''Garantias por algum tempo''


Na fila do seguro-desemprego, reunião de demitidos da mesma empresa

Por Ana Paula Lacerda e SÃO PAULO

Ontem, cerca de 30 funcionários da Sabó se reuniram na Rua Martins Fontes, 109, no centro da capital. Apesar de serem quase todos colegas da linha de produção da fabricante de autopeças, não era uma reunião muito animada. Pouco se falava, muito se olhava para números anotados em documentos. Estavam todos na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), órgão onde é possível requerer seguro-desemprego e outros direitos do trabalhador. Em janeiro, a Sabó fechou um acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes que prevê diminuição de 20% da jornada e de 12% dos salários por 3 meses, para garantir estabilidade por esse período, mais 45 dias. "Esgotamos as alternativas até essa saída, que não nos agrada muito", disse Miguel Torres, presidente do sindicato, sobre o episódio. Em outros casos, o contrato foi suspenso e o funcionário receberá o valor equivalente ao do seguro-desemprego por até cinco meses e fará curso no Senai, pago pela empresa. A Sabó não pôde confirmar detalhes sobre valores até o fim da tarde de ontem. "Pelo menos por um tempo, temos garantias", diz a auxiliar de produção Cláudia Peres, que chegou cedo, vinda do Poupatempo na Sé. No caminho, encontrou a colega Ariana Lima e a avisou do novo destino. E na sala de espera da DRT, mais conhecidos: Josinete, Roseane, Sérgio, Flávio, Maria, praticamente todas as pessoas que se encontravam na DRT pela manhã. "É menos pior que perder o emprego", suspirou a auxiliar Vanessa de Souza, cujo olhar variava entre o chão e o filho Lucas. "Mas a sensação é horrível, ter de mudar a vida toda." No dia que soube da suspensão de contrato, foi contar ao marido Raul Chaves, também funcionário da empresa. E, para preocupação de ambos, ele também fora suspenso. Estavam juntos na fila do seguro-desemprego. A renda de Vanessa caiu de R$ 920 para R$ 670. A de Raul teve redução similar. O casal cortou o telefone e mudou de casa, para poder bancar o aluguel. "Agora temos de economizar luz, água, lavar roupa com sabão mais barato. Estamos procurando trabalhos temporários." Ela agora espera uma vaga na escola municipal para o filho. "Só não queria ter de economizar com ele."

Ontem, cerca de 30 funcionários da Sabó se reuniram na Rua Martins Fontes, 109, no centro da capital. Apesar de serem quase todos colegas da linha de produção da fabricante de autopeças, não era uma reunião muito animada. Pouco se falava, muito se olhava para números anotados em documentos. Estavam todos na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), órgão onde é possível requerer seguro-desemprego e outros direitos do trabalhador. Em janeiro, a Sabó fechou um acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes que prevê diminuição de 20% da jornada e de 12% dos salários por 3 meses, para garantir estabilidade por esse período, mais 45 dias. "Esgotamos as alternativas até essa saída, que não nos agrada muito", disse Miguel Torres, presidente do sindicato, sobre o episódio. Em outros casos, o contrato foi suspenso e o funcionário receberá o valor equivalente ao do seguro-desemprego por até cinco meses e fará curso no Senai, pago pela empresa. A Sabó não pôde confirmar detalhes sobre valores até o fim da tarde de ontem. "Pelo menos por um tempo, temos garantias", diz a auxiliar de produção Cláudia Peres, que chegou cedo, vinda do Poupatempo na Sé. No caminho, encontrou a colega Ariana Lima e a avisou do novo destino. E na sala de espera da DRT, mais conhecidos: Josinete, Roseane, Sérgio, Flávio, Maria, praticamente todas as pessoas que se encontravam na DRT pela manhã. "É menos pior que perder o emprego", suspirou a auxiliar Vanessa de Souza, cujo olhar variava entre o chão e o filho Lucas. "Mas a sensação é horrível, ter de mudar a vida toda." No dia que soube da suspensão de contrato, foi contar ao marido Raul Chaves, também funcionário da empresa. E, para preocupação de ambos, ele também fora suspenso. Estavam juntos na fila do seguro-desemprego. A renda de Vanessa caiu de R$ 920 para R$ 670. A de Raul teve redução similar. O casal cortou o telefone e mudou de casa, para poder bancar o aluguel. "Agora temos de economizar luz, água, lavar roupa com sabão mais barato. Estamos procurando trabalhos temporários." Ela agora espera uma vaga na escola municipal para o filho. "Só não queria ter de economizar com ele."

Ontem, cerca de 30 funcionários da Sabó se reuniram na Rua Martins Fontes, 109, no centro da capital. Apesar de serem quase todos colegas da linha de produção da fabricante de autopeças, não era uma reunião muito animada. Pouco se falava, muito se olhava para números anotados em documentos. Estavam todos na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), órgão onde é possível requerer seguro-desemprego e outros direitos do trabalhador. Em janeiro, a Sabó fechou um acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes que prevê diminuição de 20% da jornada e de 12% dos salários por 3 meses, para garantir estabilidade por esse período, mais 45 dias. "Esgotamos as alternativas até essa saída, que não nos agrada muito", disse Miguel Torres, presidente do sindicato, sobre o episódio. Em outros casos, o contrato foi suspenso e o funcionário receberá o valor equivalente ao do seguro-desemprego por até cinco meses e fará curso no Senai, pago pela empresa. A Sabó não pôde confirmar detalhes sobre valores até o fim da tarde de ontem. "Pelo menos por um tempo, temos garantias", diz a auxiliar de produção Cláudia Peres, que chegou cedo, vinda do Poupatempo na Sé. No caminho, encontrou a colega Ariana Lima e a avisou do novo destino. E na sala de espera da DRT, mais conhecidos: Josinete, Roseane, Sérgio, Flávio, Maria, praticamente todas as pessoas que se encontravam na DRT pela manhã. "É menos pior que perder o emprego", suspirou a auxiliar Vanessa de Souza, cujo olhar variava entre o chão e o filho Lucas. "Mas a sensação é horrível, ter de mudar a vida toda." No dia que soube da suspensão de contrato, foi contar ao marido Raul Chaves, também funcionário da empresa. E, para preocupação de ambos, ele também fora suspenso. Estavam juntos na fila do seguro-desemprego. A renda de Vanessa caiu de R$ 920 para R$ 670. A de Raul teve redução similar. O casal cortou o telefone e mudou de casa, para poder bancar o aluguel. "Agora temos de economizar luz, água, lavar roupa com sabão mais barato. Estamos procurando trabalhos temporários." Ela agora espera uma vaga na escola municipal para o filho. "Só não queria ter de economizar com ele."

Ontem, cerca de 30 funcionários da Sabó se reuniram na Rua Martins Fontes, 109, no centro da capital. Apesar de serem quase todos colegas da linha de produção da fabricante de autopeças, não era uma reunião muito animada. Pouco se falava, muito se olhava para números anotados em documentos. Estavam todos na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), órgão onde é possível requerer seguro-desemprego e outros direitos do trabalhador. Em janeiro, a Sabó fechou um acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes que prevê diminuição de 20% da jornada e de 12% dos salários por 3 meses, para garantir estabilidade por esse período, mais 45 dias. "Esgotamos as alternativas até essa saída, que não nos agrada muito", disse Miguel Torres, presidente do sindicato, sobre o episódio. Em outros casos, o contrato foi suspenso e o funcionário receberá o valor equivalente ao do seguro-desemprego por até cinco meses e fará curso no Senai, pago pela empresa. A Sabó não pôde confirmar detalhes sobre valores até o fim da tarde de ontem. "Pelo menos por um tempo, temos garantias", diz a auxiliar de produção Cláudia Peres, que chegou cedo, vinda do Poupatempo na Sé. No caminho, encontrou a colega Ariana Lima e a avisou do novo destino. E na sala de espera da DRT, mais conhecidos: Josinete, Roseane, Sérgio, Flávio, Maria, praticamente todas as pessoas que se encontravam na DRT pela manhã. "É menos pior que perder o emprego", suspirou a auxiliar Vanessa de Souza, cujo olhar variava entre o chão e o filho Lucas. "Mas a sensação é horrível, ter de mudar a vida toda." No dia que soube da suspensão de contrato, foi contar ao marido Raul Chaves, também funcionário da empresa. E, para preocupação de ambos, ele também fora suspenso. Estavam juntos na fila do seguro-desemprego. A renda de Vanessa caiu de R$ 920 para R$ 670. A de Raul teve redução similar. O casal cortou o telefone e mudou de casa, para poder bancar o aluguel. "Agora temos de economizar luz, água, lavar roupa com sabão mais barato. Estamos procurando trabalhos temporários." Ela agora espera uma vaga na escola municipal para o filho. "Só não queria ter de economizar com ele."

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