Gás de cozinha já custa R$ 130 no Centro-Oeste e tendência é de alta


Na média, preço do botijão subiu 4,3% nas últimas quatro semanas; segundo presidente de associação do setor, programas sociais podem amenizar valor para a população de baixa renda

Por Denise Luna

RIO - O gás de cozinha já quase dobrou de valor desde 2019, com a mudança na política de reajustes da Petrobrás, e na última semana atingiu R$ 130 o botijão de 13 Kg em alguns municípios a região Centro-Oeste, local de difícil acesso para o insumo, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na média, o gás de cozinha subiu 4,3% nas últimas quatro semanas, sendo comercializado a R$ 88,94.

A Petrobrás elevou o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em 6% em meados de junho, o primeiro aumento da gestão do general Joaquim Silva e Luna na estatal, que não realizou reajuste do combustível em maio. 

Existem onze projetos sobre 'gás social' no Congresso, mas nenhum andou. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
continua após a publicidade

Enquanto na indústria o consumo de GLP vem registrando alta, nas residências o uso do combustível permanece estável, dividindo mercado com a lenha, segundo o presidente da associação dos distribuidores do insumo (Sindigás), Sergio Bandeira de Mello. Ainda sem dados de 2020, Bandeira de Mello lembra que a lenha já ultrapassou o GLP em 2018 e 2019, uma opção menos segura que o botijão de 13 Kg, porém a única saída para muitas famílias.

“A margem do distribuidor está diminuindo, porque há muita dificuldade de repassar os custos. Estamos diante de uma crise sanitária, com redução de emprego e renda, é bem complicado”, avalia Bandeira de Mello. Em regiões como o Centro-Oeste, explica, a situação é pior porque a logística é bem mais cara. 

Segundo ele, assim como outras commodities, o petróleo, base de ajuste do GLP, está em tendência de alta, e apenas programas sociais do governo poderiam amenizar o custo para a população de baixa renda. Algumas iniciativas já foram tomadas pelos governos do Maranhão e do Ceará, com a compra direta com distribuidores de gás de cozinha e entrega gratuita às famílias mais vulneráveis a cada três meses, um modelo que agora deve ser implantado no Rio Grande do Sul. Já em São Paulo, o vale gás de R$ 100 vai é entregue sem carimbo especifico, mas também ajuda as famílias mais pobres.

continua após a publicidade

Bandeira de Mello destaca que já existem 11 projetos no Congresso Nacional sobre o “gás social”, mas nada ainda foi para frente.  De acordo com o economista André Braz, coordenador de índices de preços do Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o gás de cozinha compromete 1% da renda familiar do brasileiro. Ele avalia que à medida que a vacinação for avançando, e a economia sendo reaquecida no mundo inteiro, a tendência é que o petróleo continue em um viés de alta, impactando ainda maiso preço do produto. A valorização do real, porém, pode ajudar a blindar os aumentos, mas nunca fazer o preço do gás de cozinha cair.

Para ele não existe uma ameaça real da lenha substituir o gás de cozinha, porque quem utiliza a lenha já não está podendo comprar o gás ao preço atual. Ele prevê que, à medida em que a economia for melhorando, gerando mais emprego e renda, o uso do GLP também retornará aos lares que hoje usam lenha para cozinhar.

“As revisões pra cima de previsão do PIB (Produto Interno Bruto) indicam melhora do mercado de trabalho, e com certeza as famílias vão preferir o gás de cozinha do que lenha, que é muito mais seguro”, afirmou.

RIO - O gás de cozinha já quase dobrou de valor desde 2019, com a mudança na política de reajustes da Petrobrás, e na última semana atingiu R$ 130 o botijão de 13 Kg em alguns municípios a região Centro-Oeste, local de difícil acesso para o insumo, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na média, o gás de cozinha subiu 4,3% nas últimas quatro semanas, sendo comercializado a R$ 88,94.

A Petrobrás elevou o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em 6% em meados de junho, o primeiro aumento da gestão do general Joaquim Silva e Luna na estatal, que não realizou reajuste do combustível em maio. 

Existem onze projetos sobre 'gás social' no Congresso, mas nenhum andou. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Enquanto na indústria o consumo de GLP vem registrando alta, nas residências o uso do combustível permanece estável, dividindo mercado com a lenha, segundo o presidente da associação dos distribuidores do insumo (Sindigás), Sergio Bandeira de Mello. Ainda sem dados de 2020, Bandeira de Mello lembra que a lenha já ultrapassou o GLP em 2018 e 2019, uma opção menos segura que o botijão de 13 Kg, porém a única saída para muitas famílias.

“A margem do distribuidor está diminuindo, porque há muita dificuldade de repassar os custos. Estamos diante de uma crise sanitária, com redução de emprego e renda, é bem complicado”, avalia Bandeira de Mello. Em regiões como o Centro-Oeste, explica, a situação é pior porque a logística é bem mais cara. 

Segundo ele, assim como outras commodities, o petróleo, base de ajuste do GLP, está em tendência de alta, e apenas programas sociais do governo poderiam amenizar o custo para a população de baixa renda. Algumas iniciativas já foram tomadas pelos governos do Maranhão e do Ceará, com a compra direta com distribuidores de gás de cozinha e entrega gratuita às famílias mais vulneráveis a cada três meses, um modelo que agora deve ser implantado no Rio Grande do Sul. Já em São Paulo, o vale gás de R$ 100 vai é entregue sem carimbo especifico, mas também ajuda as famílias mais pobres.

Bandeira de Mello destaca que já existem 11 projetos no Congresso Nacional sobre o “gás social”, mas nada ainda foi para frente.  De acordo com o economista André Braz, coordenador de índices de preços do Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o gás de cozinha compromete 1% da renda familiar do brasileiro. Ele avalia que à medida que a vacinação for avançando, e a economia sendo reaquecida no mundo inteiro, a tendência é que o petróleo continue em um viés de alta, impactando ainda maiso preço do produto. A valorização do real, porém, pode ajudar a blindar os aumentos, mas nunca fazer o preço do gás de cozinha cair.

Para ele não existe uma ameaça real da lenha substituir o gás de cozinha, porque quem utiliza a lenha já não está podendo comprar o gás ao preço atual. Ele prevê que, à medida em que a economia for melhorando, gerando mais emprego e renda, o uso do GLP também retornará aos lares que hoje usam lenha para cozinhar.

“As revisões pra cima de previsão do PIB (Produto Interno Bruto) indicam melhora do mercado de trabalho, e com certeza as famílias vão preferir o gás de cozinha do que lenha, que é muito mais seguro”, afirmou.

RIO - O gás de cozinha já quase dobrou de valor desde 2019, com a mudança na política de reajustes da Petrobrás, e na última semana atingiu R$ 130 o botijão de 13 Kg em alguns municípios a região Centro-Oeste, local de difícil acesso para o insumo, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na média, o gás de cozinha subiu 4,3% nas últimas quatro semanas, sendo comercializado a R$ 88,94.

A Petrobrás elevou o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em 6% em meados de junho, o primeiro aumento da gestão do general Joaquim Silva e Luna na estatal, que não realizou reajuste do combustível em maio. 

Existem onze projetos sobre 'gás social' no Congresso, mas nenhum andou. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Enquanto na indústria o consumo de GLP vem registrando alta, nas residências o uso do combustível permanece estável, dividindo mercado com a lenha, segundo o presidente da associação dos distribuidores do insumo (Sindigás), Sergio Bandeira de Mello. Ainda sem dados de 2020, Bandeira de Mello lembra que a lenha já ultrapassou o GLP em 2018 e 2019, uma opção menos segura que o botijão de 13 Kg, porém a única saída para muitas famílias.

“A margem do distribuidor está diminuindo, porque há muita dificuldade de repassar os custos. Estamos diante de uma crise sanitária, com redução de emprego e renda, é bem complicado”, avalia Bandeira de Mello. Em regiões como o Centro-Oeste, explica, a situação é pior porque a logística é bem mais cara. 

Segundo ele, assim como outras commodities, o petróleo, base de ajuste do GLP, está em tendência de alta, e apenas programas sociais do governo poderiam amenizar o custo para a população de baixa renda. Algumas iniciativas já foram tomadas pelos governos do Maranhão e do Ceará, com a compra direta com distribuidores de gás de cozinha e entrega gratuita às famílias mais vulneráveis a cada três meses, um modelo que agora deve ser implantado no Rio Grande do Sul. Já em São Paulo, o vale gás de R$ 100 vai é entregue sem carimbo especifico, mas também ajuda as famílias mais pobres.

Bandeira de Mello destaca que já existem 11 projetos no Congresso Nacional sobre o “gás social”, mas nada ainda foi para frente.  De acordo com o economista André Braz, coordenador de índices de preços do Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o gás de cozinha compromete 1% da renda familiar do brasileiro. Ele avalia que à medida que a vacinação for avançando, e a economia sendo reaquecida no mundo inteiro, a tendência é que o petróleo continue em um viés de alta, impactando ainda maiso preço do produto. A valorização do real, porém, pode ajudar a blindar os aumentos, mas nunca fazer o preço do gás de cozinha cair.

Para ele não existe uma ameaça real da lenha substituir o gás de cozinha, porque quem utiliza a lenha já não está podendo comprar o gás ao preço atual. Ele prevê que, à medida em que a economia for melhorando, gerando mais emprego e renda, o uso do GLP também retornará aos lares que hoje usam lenha para cozinhar.

“As revisões pra cima de previsão do PIB (Produto Interno Bruto) indicam melhora do mercado de trabalho, e com certeza as famílias vão preferir o gás de cozinha do que lenha, que é muito mais seguro”, afirmou.

RIO - O gás de cozinha já quase dobrou de valor desde 2019, com a mudança na política de reajustes da Petrobrás, e na última semana atingiu R$ 130 o botijão de 13 Kg em alguns municípios a região Centro-Oeste, local de difícil acesso para o insumo, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na média, o gás de cozinha subiu 4,3% nas últimas quatro semanas, sendo comercializado a R$ 88,94.

A Petrobrás elevou o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em 6% em meados de junho, o primeiro aumento da gestão do general Joaquim Silva e Luna na estatal, que não realizou reajuste do combustível em maio. 

Existem onze projetos sobre 'gás social' no Congresso, mas nenhum andou. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Enquanto na indústria o consumo de GLP vem registrando alta, nas residências o uso do combustível permanece estável, dividindo mercado com a lenha, segundo o presidente da associação dos distribuidores do insumo (Sindigás), Sergio Bandeira de Mello. Ainda sem dados de 2020, Bandeira de Mello lembra que a lenha já ultrapassou o GLP em 2018 e 2019, uma opção menos segura que o botijão de 13 Kg, porém a única saída para muitas famílias.

“A margem do distribuidor está diminuindo, porque há muita dificuldade de repassar os custos. Estamos diante de uma crise sanitária, com redução de emprego e renda, é bem complicado”, avalia Bandeira de Mello. Em regiões como o Centro-Oeste, explica, a situação é pior porque a logística é bem mais cara. 

Segundo ele, assim como outras commodities, o petróleo, base de ajuste do GLP, está em tendência de alta, e apenas programas sociais do governo poderiam amenizar o custo para a população de baixa renda. Algumas iniciativas já foram tomadas pelos governos do Maranhão e do Ceará, com a compra direta com distribuidores de gás de cozinha e entrega gratuita às famílias mais vulneráveis a cada três meses, um modelo que agora deve ser implantado no Rio Grande do Sul. Já em São Paulo, o vale gás de R$ 100 vai é entregue sem carimbo especifico, mas também ajuda as famílias mais pobres.

Bandeira de Mello destaca que já existem 11 projetos no Congresso Nacional sobre o “gás social”, mas nada ainda foi para frente.  De acordo com o economista André Braz, coordenador de índices de preços do Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o gás de cozinha compromete 1% da renda familiar do brasileiro. Ele avalia que à medida que a vacinação for avançando, e a economia sendo reaquecida no mundo inteiro, a tendência é que o petróleo continue em um viés de alta, impactando ainda maiso preço do produto. A valorização do real, porém, pode ajudar a blindar os aumentos, mas nunca fazer o preço do gás de cozinha cair.

Para ele não existe uma ameaça real da lenha substituir o gás de cozinha, porque quem utiliza a lenha já não está podendo comprar o gás ao preço atual. Ele prevê que, à medida em que a economia for melhorando, gerando mais emprego e renda, o uso do GLP também retornará aos lares que hoje usam lenha para cozinhar.

“As revisões pra cima de previsão do PIB (Produto Interno Bruto) indicam melhora do mercado de trabalho, e com certeza as famílias vão preferir o gás de cozinha do que lenha, que é muito mais seguro”, afirmou.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.