Inteligência artificial é tendência na evolução da governança de empresas, aponta pesquisa


Para especialista, crise do novo coronavírus vai acelerar a incorporação de tecnologias digitais nas companhias

Por Luisa Laval

Cada vez mais, empresas vão utilizar inteligência artificial (IA) e outras ferramentas digitais nos processos de governança corporativa. É o que aponta a pesquisa Tech Trends 2020, da Deloitte Brasil, que projeta tendências tecnológicas que impactarão os negócios nos próximos dois anos em todo o mundo.

Embora o uso de sistemas baseados em deep learning sejam capazes de melhorar a precisão de virtualmente qualquer tarefa de classificação, é fundamental lembrar que sua precisão é altamente dependente da qualidade e do tipo de dados que utilizam durante a fase de aprendizado Foto: Jens Schlueter/EPA, via Shutterstock

No contexto global, em que se aprimoram ferramentas de transparência e velocidade dentro das cadeias produtivas, robôs podem ser utilizados para otimizar processos e identificar possíveis brechas para desvios de conduta. “A IA, combinada com o analytics (ferramentas de análise de dados), cria sistemas de prevenção ética que, ao ser aplicada aos ecossistemas de redes internas, permite identificar brechas onde você poderia ter um desvio de ética ou poderia ter um erro, alguma coisa que trouxesse um distanciamento maior da confiança, do entendimento entre diferentes stakeholders (partes interessadas e envolvidas na organização da empresa, tanto internas quanto externas)”, afirma o sócio de Tecnologia, Estratégia e Arquitetura da Deloitte, Fabio Pereira.

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À primeira vista, o uso de IA está relacionado a processos de automação, ligados à robótica. Porém, recentemente, ocorre a automação inteligente, na qual o robô tem a visão de todo o processo e participando das decisões. Por meio do processamento de dados, a IA pode coletar uma informação no sistema e aplicar equações dar informações adicionais para que um gestor tome uma decisão. Diversos processos tradicionais, hoje, já podem ser automatizados com o uso de inteligência artificial.

O consultor cita como exemplo de uso de IA nos negócios a interação entre departamentos dentro de uma mesma empresa: “Algumas empresas de mercado começam a incorporar nas soluções desenvolvidas elementos de IA. Soluções de workflow (fluxo de trabalho), por exemplo: elas existem para facilitar a interação de diversas pessoas entre diversos departamentos, trafegando documentos, fazendo alçadas de aprovação. Os gestores pegam grandes massas de dados que estão disponíveis e fazem cruzamentos dessas informações. A partir daí, eles conseguem tirar insights e basear suas decisões. Dessa forma, houve um padrão dentro do processo de governança, e isso vira realidade para a empresa.”

Tecnologia e Ética

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A pesquisa aponta que o uso de novas tecnologias nos processos de governança tem grande potencial de aprimorar a conduta ética da empresa. Por meio de ferramentas como a IA ou analytics, é possível fortalecer a transparência e demonstrar postura íntegra ao mercado.

“A tendência é que, nos próximos um ou dois anos, isso fique muito mais forte e passe de uma ação passiva de controle e apontamento para uma ação ativa, indicando cada vez mais caminhos que possam trazer mais confiança em relação a caminhos tradicionais que a empresa está tomando. Isso vai trazer uma melhoria contínua da governança”, diz o consultor da Deloitte.

O grande desafio apontado pela empresa de auditoria e consultoria é garantir que as diversas dimensões da tecnologia, dos processos e das pessoas de uma organização estejam trabalhando em conjunto para manter o alto nível de confiança esperado pelas diversas partes interessadas. “Isso sai de uma questão meramente cultural e passa a ser um objetivo crítico, ou seja, algo relevante do negócio. Toda a cadeia de governança da empresa é influenciada, e isso impacta nos seus resultados”, afirma Pereira.

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Crise do novo coronavírus

A pesquisa foi concluída antes da pandemia do novo coronavírus e, portanto, não menciona seus possíveis impactos nos processos de governança das empresas. Mesmo assim, o sócio da Deloitte acredita que a crise vai potencializar os processos de implantação de IA nas corporações, pois reforça a necessidade de modernização dos processos.

“É uma pandemia sem precedentes. A forma e a velocidade com que ela veio e a velocidade com que o mundo tomou uma postura, ou seja, não ficou passivo, eu acredito que essas tecnologias vão ser bastante aceleradas. Muita gente que estava com projeto de pesquisa já está utilizando IA e mais tecnologia de supercomputação, distribuindo suas pesquisas de vacina”, diz o consultor.

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O especialista afirma que, cada vez mais, gestores terão de aprender a lidar com riscos e oportunidades diante da velocidade das negociações e concorrência. “As empresas vão ter mais apetite para investir e tomar risco e experimentar uma tecnologia nova, em acelerar uma startup que está pesquisando essas tecnologias e colocando em prática, em adotar modelos mais modernos, ainda não testados, mas que podem ser muito úteis. As pessoas sabem que os desafios estão vindo de forma rápida, de uma maneira que não permite a gente ter um pensamento tradicional, de não assumir riscos. Então, vai exigir que a gente faça uma gestão de riscos muito melhor, e essa gestão de riscos vai exigir que a gente experimente e acelere tecnologias”, conclui Pereira.

Cada vez mais, empresas vão utilizar inteligência artificial (IA) e outras ferramentas digitais nos processos de governança corporativa. É o que aponta a pesquisa Tech Trends 2020, da Deloitte Brasil, que projeta tendências tecnológicas que impactarão os negócios nos próximos dois anos em todo o mundo.

Embora o uso de sistemas baseados em deep learning sejam capazes de melhorar a precisão de virtualmente qualquer tarefa de classificação, é fundamental lembrar que sua precisão é altamente dependente da qualidade e do tipo de dados que utilizam durante a fase de aprendizado Foto: Jens Schlueter/EPA, via Shutterstock

No contexto global, em que se aprimoram ferramentas de transparência e velocidade dentro das cadeias produtivas, robôs podem ser utilizados para otimizar processos e identificar possíveis brechas para desvios de conduta. “A IA, combinada com o analytics (ferramentas de análise de dados), cria sistemas de prevenção ética que, ao ser aplicada aos ecossistemas de redes internas, permite identificar brechas onde você poderia ter um desvio de ética ou poderia ter um erro, alguma coisa que trouxesse um distanciamento maior da confiança, do entendimento entre diferentes stakeholders (partes interessadas e envolvidas na organização da empresa, tanto internas quanto externas)”, afirma o sócio de Tecnologia, Estratégia e Arquitetura da Deloitte, Fabio Pereira.

À primeira vista, o uso de IA está relacionado a processos de automação, ligados à robótica. Porém, recentemente, ocorre a automação inteligente, na qual o robô tem a visão de todo o processo e participando das decisões. Por meio do processamento de dados, a IA pode coletar uma informação no sistema e aplicar equações dar informações adicionais para que um gestor tome uma decisão. Diversos processos tradicionais, hoje, já podem ser automatizados com o uso de inteligência artificial.

O consultor cita como exemplo de uso de IA nos negócios a interação entre departamentos dentro de uma mesma empresa: “Algumas empresas de mercado começam a incorporar nas soluções desenvolvidas elementos de IA. Soluções de workflow (fluxo de trabalho), por exemplo: elas existem para facilitar a interação de diversas pessoas entre diversos departamentos, trafegando documentos, fazendo alçadas de aprovação. Os gestores pegam grandes massas de dados que estão disponíveis e fazem cruzamentos dessas informações. A partir daí, eles conseguem tirar insights e basear suas decisões. Dessa forma, houve um padrão dentro do processo de governança, e isso vira realidade para a empresa.”

Tecnologia e Ética

A pesquisa aponta que o uso de novas tecnologias nos processos de governança tem grande potencial de aprimorar a conduta ética da empresa. Por meio de ferramentas como a IA ou analytics, é possível fortalecer a transparência e demonstrar postura íntegra ao mercado.

“A tendência é que, nos próximos um ou dois anos, isso fique muito mais forte e passe de uma ação passiva de controle e apontamento para uma ação ativa, indicando cada vez mais caminhos que possam trazer mais confiança em relação a caminhos tradicionais que a empresa está tomando. Isso vai trazer uma melhoria contínua da governança”, diz o consultor da Deloitte.

O grande desafio apontado pela empresa de auditoria e consultoria é garantir que as diversas dimensões da tecnologia, dos processos e das pessoas de uma organização estejam trabalhando em conjunto para manter o alto nível de confiança esperado pelas diversas partes interessadas. “Isso sai de uma questão meramente cultural e passa a ser um objetivo crítico, ou seja, algo relevante do negócio. Toda a cadeia de governança da empresa é influenciada, e isso impacta nos seus resultados”, afirma Pereira.

Crise do novo coronavírus

A pesquisa foi concluída antes da pandemia do novo coronavírus e, portanto, não menciona seus possíveis impactos nos processos de governança das empresas. Mesmo assim, o sócio da Deloitte acredita que a crise vai potencializar os processos de implantação de IA nas corporações, pois reforça a necessidade de modernização dos processos.

“É uma pandemia sem precedentes. A forma e a velocidade com que ela veio e a velocidade com que o mundo tomou uma postura, ou seja, não ficou passivo, eu acredito que essas tecnologias vão ser bastante aceleradas. Muita gente que estava com projeto de pesquisa já está utilizando IA e mais tecnologia de supercomputação, distribuindo suas pesquisas de vacina”, diz o consultor.

O especialista afirma que, cada vez mais, gestores terão de aprender a lidar com riscos e oportunidades diante da velocidade das negociações e concorrência. “As empresas vão ter mais apetite para investir e tomar risco e experimentar uma tecnologia nova, em acelerar uma startup que está pesquisando essas tecnologias e colocando em prática, em adotar modelos mais modernos, ainda não testados, mas que podem ser muito úteis. As pessoas sabem que os desafios estão vindo de forma rápida, de uma maneira que não permite a gente ter um pensamento tradicional, de não assumir riscos. Então, vai exigir que a gente faça uma gestão de riscos muito melhor, e essa gestão de riscos vai exigir que a gente experimente e acelere tecnologias”, conclui Pereira.

Cada vez mais, empresas vão utilizar inteligência artificial (IA) e outras ferramentas digitais nos processos de governança corporativa. É o que aponta a pesquisa Tech Trends 2020, da Deloitte Brasil, que projeta tendências tecnológicas que impactarão os negócios nos próximos dois anos em todo o mundo.

Embora o uso de sistemas baseados em deep learning sejam capazes de melhorar a precisão de virtualmente qualquer tarefa de classificação, é fundamental lembrar que sua precisão é altamente dependente da qualidade e do tipo de dados que utilizam durante a fase de aprendizado Foto: Jens Schlueter/EPA, via Shutterstock

No contexto global, em que se aprimoram ferramentas de transparência e velocidade dentro das cadeias produtivas, robôs podem ser utilizados para otimizar processos e identificar possíveis brechas para desvios de conduta. “A IA, combinada com o analytics (ferramentas de análise de dados), cria sistemas de prevenção ética que, ao ser aplicada aos ecossistemas de redes internas, permite identificar brechas onde você poderia ter um desvio de ética ou poderia ter um erro, alguma coisa que trouxesse um distanciamento maior da confiança, do entendimento entre diferentes stakeholders (partes interessadas e envolvidas na organização da empresa, tanto internas quanto externas)”, afirma o sócio de Tecnologia, Estratégia e Arquitetura da Deloitte, Fabio Pereira.

À primeira vista, o uso de IA está relacionado a processos de automação, ligados à robótica. Porém, recentemente, ocorre a automação inteligente, na qual o robô tem a visão de todo o processo e participando das decisões. Por meio do processamento de dados, a IA pode coletar uma informação no sistema e aplicar equações dar informações adicionais para que um gestor tome uma decisão. Diversos processos tradicionais, hoje, já podem ser automatizados com o uso de inteligência artificial.

O consultor cita como exemplo de uso de IA nos negócios a interação entre departamentos dentro de uma mesma empresa: “Algumas empresas de mercado começam a incorporar nas soluções desenvolvidas elementos de IA. Soluções de workflow (fluxo de trabalho), por exemplo: elas existem para facilitar a interação de diversas pessoas entre diversos departamentos, trafegando documentos, fazendo alçadas de aprovação. Os gestores pegam grandes massas de dados que estão disponíveis e fazem cruzamentos dessas informações. A partir daí, eles conseguem tirar insights e basear suas decisões. Dessa forma, houve um padrão dentro do processo de governança, e isso vira realidade para a empresa.”

Tecnologia e Ética

A pesquisa aponta que o uso de novas tecnologias nos processos de governança tem grande potencial de aprimorar a conduta ética da empresa. Por meio de ferramentas como a IA ou analytics, é possível fortalecer a transparência e demonstrar postura íntegra ao mercado.

“A tendência é que, nos próximos um ou dois anos, isso fique muito mais forte e passe de uma ação passiva de controle e apontamento para uma ação ativa, indicando cada vez mais caminhos que possam trazer mais confiança em relação a caminhos tradicionais que a empresa está tomando. Isso vai trazer uma melhoria contínua da governança”, diz o consultor da Deloitte.

O grande desafio apontado pela empresa de auditoria e consultoria é garantir que as diversas dimensões da tecnologia, dos processos e das pessoas de uma organização estejam trabalhando em conjunto para manter o alto nível de confiança esperado pelas diversas partes interessadas. “Isso sai de uma questão meramente cultural e passa a ser um objetivo crítico, ou seja, algo relevante do negócio. Toda a cadeia de governança da empresa é influenciada, e isso impacta nos seus resultados”, afirma Pereira.

Crise do novo coronavírus

A pesquisa foi concluída antes da pandemia do novo coronavírus e, portanto, não menciona seus possíveis impactos nos processos de governança das empresas. Mesmo assim, o sócio da Deloitte acredita que a crise vai potencializar os processos de implantação de IA nas corporações, pois reforça a necessidade de modernização dos processos.

“É uma pandemia sem precedentes. A forma e a velocidade com que ela veio e a velocidade com que o mundo tomou uma postura, ou seja, não ficou passivo, eu acredito que essas tecnologias vão ser bastante aceleradas. Muita gente que estava com projeto de pesquisa já está utilizando IA e mais tecnologia de supercomputação, distribuindo suas pesquisas de vacina”, diz o consultor.

O especialista afirma que, cada vez mais, gestores terão de aprender a lidar com riscos e oportunidades diante da velocidade das negociações e concorrência. “As empresas vão ter mais apetite para investir e tomar risco e experimentar uma tecnologia nova, em acelerar uma startup que está pesquisando essas tecnologias e colocando em prática, em adotar modelos mais modernos, ainda não testados, mas que podem ser muito úteis. As pessoas sabem que os desafios estão vindo de forma rápida, de uma maneira que não permite a gente ter um pensamento tradicional, de não assumir riscos. Então, vai exigir que a gente faça uma gestão de riscos muito melhor, e essa gestão de riscos vai exigir que a gente experimente e acelere tecnologias”, conclui Pereira.

Cada vez mais, empresas vão utilizar inteligência artificial (IA) e outras ferramentas digitais nos processos de governança corporativa. É o que aponta a pesquisa Tech Trends 2020, da Deloitte Brasil, que projeta tendências tecnológicas que impactarão os negócios nos próximos dois anos em todo o mundo.

Embora o uso de sistemas baseados em deep learning sejam capazes de melhorar a precisão de virtualmente qualquer tarefa de classificação, é fundamental lembrar que sua precisão é altamente dependente da qualidade e do tipo de dados que utilizam durante a fase de aprendizado Foto: Jens Schlueter/EPA, via Shutterstock

No contexto global, em que se aprimoram ferramentas de transparência e velocidade dentro das cadeias produtivas, robôs podem ser utilizados para otimizar processos e identificar possíveis brechas para desvios de conduta. “A IA, combinada com o analytics (ferramentas de análise de dados), cria sistemas de prevenção ética que, ao ser aplicada aos ecossistemas de redes internas, permite identificar brechas onde você poderia ter um desvio de ética ou poderia ter um erro, alguma coisa que trouxesse um distanciamento maior da confiança, do entendimento entre diferentes stakeholders (partes interessadas e envolvidas na organização da empresa, tanto internas quanto externas)”, afirma o sócio de Tecnologia, Estratégia e Arquitetura da Deloitte, Fabio Pereira.

À primeira vista, o uso de IA está relacionado a processos de automação, ligados à robótica. Porém, recentemente, ocorre a automação inteligente, na qual o robô tem a visão de todo o processo e participando das decisões. Por meio do processamento de dados, a IA pode coletar uma informação no sistema e aplicar equações dar informações adicionais para que um gestor tome uma decisão. Diversos processos tradicionais, hoje, já podem ser automatizados com o uso de inteligência artificial.

O consultor cita como exemplo de uso de IA nos negócios a interação entre departamentos dentro de uma mesma empresa: “Algumas empresas de mercado começam a incorporar nas soluções desenvolvidas elementos de IA. Soluções de workflow (fluxo de trabalho), por exemplo: elas existem para facilitar a interação de diversas pessoas entre diversos departamentos, trafegando documentos, fazendo alçadas de aprovação. Os gestores pegam grandes massas de dados que estão disponíveis e fazem cruzamentos dessas informações. A partir daí, eles conseguem tirar insights e basear suas decisões. Dessa forma, houve um padrão dentro do processo de governança, e isso vira realidade para a empresa.”

Tecnologia e Ética

A pesquisa aponta que o uso de novas tecnologias nos processos de governança tem grande potencial de aprimorar a conduta ética da empresa. Por meio de ferramentas como a IA ou analytics, é possível fortalecer a transparência e demonstrar postura íntegra ao mercado.

“A tendência é que, nos próximos um ou dois anos, isso fique muito mais forte e passe de uma ação passiva de controle e apontamento para uma ação ativa, indicando cada vez mais caminhos que possam trazer mais confiança em relação a caminhos tradicionais que a empresa está tomando. Isso vai trazer uma melhoria contínua da governança”, diz o consultor da Deloitte.

O grande desafio apontado pela empresa de auditoria e consultoria é garantir que as diversas dimensões da tecnologia, dos processos e das pessoas de uma organização estejam trabalhando em conjunto para manter o alto nível de confiança esperado pelas diversas partes interessadas. “Isso sai de uma questão meramente cultural e passa a ser um objetivo crítico, ou seja, algo relevante do negócio. Toda a cadeia de governança da empresa é influenciada, e isso impacta nos seus resultados”, afirma Pereira.

Crise do novo coronavírus

A pesquisa foi concluída antes da pandemia do novo coronavírus e, portanto, não menciona seus possíveis impactos nos processos de governança das empresas. Mesmo assim, o sócio da Deloitte acredita que a crise vai potencializar os processos de implantação de IA nas corporações, pois reforça a necessidade de modernização dos processos.

“É uma pandemia sem precedentes. A forma e a velocidade com que ela veio e a velocidade com que o mundo tomou uma postura, ou seja, não ficou passivo, eu acredito que essas tecnologias vão ser bastante aceleradas. Muita gente que estava com projeto de pesquisa já está utilizando IA e mais tecnologia de supercomputação, distribuindo suas pesquisas de vacina”, diz o consultor.

O especialista afirma que, cada vez mais, gestores terão de aprender a lidar com riscos e oportunidades diante da velocidade das negociações e concorrência. “As empresas vão ter mais apetite para investir e tomar risco e experimentar uma tecnologia nova, em acelerar uma startup que está pesquisando essas tecnologias e colocando em prática, em adotar modelos mais modernos, ainda não testados, mas que podem ser muito úteis. As pessoas sabem que os desafios estão vindo de forma rápida, de uma maneira que não permite a gente ter um pensamento tradicional, de não assumir riscos. Então, vai exigir que a gente faça uma gestão de riscos muito melhor, e essa gestão de riscos vai exigir que a gente experimente e acelere tecnologias”, conclui Pereira.

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