Governo precisa tirar entraves do modelo de concessões, diz consultor


Segundo o especialista em contas públicas Raul Velloso, o governo não pode fazer 'populismo tarifário' se quiser ter resposta do setor privado na próxima rodada de concessões

Por Vinicius Neder
O consultor e especialista em contas públicas Raul Velloso Foto: Divulgação

RIO - O ajuste fiscal comandado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pode cumprir suas metas, mas não afasta o risco de perda do grau de investimento do Brasil junto às agências de classificação de risco, na avaliação do consultor e especialista em contas públicas, Raul Velloso. A única saída será atrair investimentos privados em infraestrutura, mas, para isso, o governo precisará tirar o foco da modicidade tarifárias nas próximas rodadas de concessões. 

Para Velloso, ou o governo tira os entraves do modelo de concessões ou "tudo será propaganda" na nova rodada de leilões que está para ser lançada. "O setor privado não faz filantropia, busca o lucro competitivo. Se o governo misturar distribuição de renda, ou populismo tarifário (com as concessões), não vamos ter a resposta do setor privado, não vamos ter a resposta na alta dos investimentos, não vamos ter a resposta na alta da arrecadação e vamos perder o grau de investimento", vaticinou Velloso, em palestra nesta terça-feira no XXVII Fórum Nacional, no Rio.

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O problema do ajuste fiscal, segundo Velloso, é que ele é de curto prazo, empurra os problemas para o ano seguinte. Por isso, é preciso buscar estratégias para impulsionar o crescimento e a arrecadação do governo. "Estamos numa crise que aparece como crise fiscal e na realidade é uma crise de falta de capacidade de produção ou de produto potencial", afirmou o consultor.

O consultor e especialista em contas públicas Raul Velloso Foto: Divulgação

RIO - O ajuste fiscal comandado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pode cumprir suas metas, mas não afasta o risco de perda do grau de investimento do Brasil junto às agências de classificação de risco, na avaliação do consultor e especialista em contas públicas, Raul Velloso. A única saída será atrair investimentos privados em infraestrutura, mas, para isso, o governo precisará tirar o foco da modicidade tarifárias nas próximas rodadas de concessões. 

Para Velloso, ou o governo tira os entraves do modelo de concessões ou "tudo será propaganda" na nova rodada de leilões que está para ser lançada. "O setor privado não faz filantropia, busca o lucro competitivo. Se o governo misturar distribuição de renda, ou populismo tarifário (com as concessões), não vamos ter a resposta do setor privado, não vamos ter a resposta na alta dos investimentos, não vamos ter a resposta na alta da arrecadação e vamos perder o grau de investimento", vaticinou Velloso, em palestra nesta terça-feira no XXVII Fórum Nacional, no Rio.

O problema do ajuste fiscal, segundo Velloso, é que ele é de curto prazo, empurra os problemas para o ano seguinte. Por isso, é preciso buscar estratégias para impulsionar o crescimento e a arrecadação do governo. "Estamos numa crise que aparece como crise fiscal e na realidade é uma crise de falta de capacidade de produção ou de produto potencial", afirmou o consultor.

O consultor e especialista em contas públicas Raul Velloso Foto: Divulgação

RIO - O ajuste fiscal comandado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pode cumprir suas metas, mas não afasta o risco de perda do grau de investimento do Brasil junto às agências de classificação de risco, na avaliação do consultor e especialista em contas públicas, Raul Velloso. A única saída será atrair investimentos privados em infraestrutura, mas, para isso, o governo precisará tirar o foco da modicidade tarifárias nas próximas rodadas de concessões. 

Para Velloso, ou o governo tira os entraves do modelo de concessões ou "tudo será propaganda" na nova rodada de leilões que está para ser lançada. "O setor privado não faz filantropia, busca o lucro competitivo. Se o governo misturar distribuição de renda, ou populismo tarifário (com as concessões), não vamos ter a resposta do setor privado, não vamos ter a resposta na alta dos investimentos, não vamos ter a resposta na alta da arrecadação e vamos perder o grau de investimento", vaticinou Velloso, em palestra nesta terça-feira no XXVII Fórum Nacional, no Rio.

O problema do ajuste fiscal, segundo Velloso, é que ele é de curto prazo, empurra os problemas para o ano seguinte. Por isso, é preciso buscar estratégias para impulsionar o crescimento e a arrecadação do governo. "Estamos numa crise que aparece como crise fiscal e na realidade é uma crise de falta de capacidade de produção ou de produto potencial", afirmou o consultor.

O consultor e especialista em contas públicas Raul Velloso Foto: Divulgação

RIO - O ajuste fiscal comandado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pode cumprir suas metas, mas não afasta o risco de perda do grau de investimento do Brasil junto às agências de classificação de risco, na avaliação do consultor e especialista em contas públicas, Raul Velloso. A única saída será atrair investimentos privados em infraestrutura, mas, para isso, o governo precisará tirar o foco da modicidade tarifárias nas próximas rodadas de concessões. 

Para Velloso, ou o governo tira os entraves do modelo de concessões ou "tudo será propaganda" na nova rodada de leilões que está para ser lançada. "O setor privado não faz filantropia, busca o lucro competitivo. Se o governo misturar distribuição de renda, ou populismo tarifário (com as concessões), não vamos ter a resposta do setor privado, não vamos ter a resposta na alta dos investimentos, não vamos ter a resposta na alta da arrecadação e vamos perder o grau de investimento", vaticinou Velloso, em palestra nesta terça-feira no XXVII Fórum Nacional, no Rio.

O problema do ajuste fiscal, segundo Velloso, é que ele é de curto prazo, empurra os problemas para o ano seguinte. Por isso, é preciso buscar estratégias para impulsionar o crescimento e a arrecadação do governo. "Estamos numa crise que aparece como crise fiscal e na realidade é uma crise de falta de capacidade de produção ou de produto potencial", afirmou o consultor.

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