Governo prevê volta gradual do crescimento


Segundo Dias dos Reis, processo retornará aos níveis do começo do ano logo após as eleições

Por Agencia Estado

O governo acredita que, passadas as eleições, a economia brasileira retomará o ritmo de crescimento registrado no início do ano, antes que a escalada do dólar começasse. "Vínhamos num processo de crescimento que foi estancado pela crise iniciada em abril", disse ao Estado o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme Dias dos Reis. "Quando passar a eleição e as pessoas perceberem que o mundo não acabou, esse processo será retomado." No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou uma taxa de crescimento de 0,9% ante os últimos três meses de 2001. Foi uma expansão razoável em relação a um trimestre em que a economia teve um bom desempenho. Por isso, na época, acreditou-se que a atividade econômica estava numa boa trilha, que a levaria a crescer perto de 4% no ano. Porém, já em abril a economia começou a sofrer mais fortemente os efeitos da crise argentina, das dúvidas quanto ao crescimento dos Estados Unidos e as incertezas sobre as eleições. O nervosismo no mercado brasileiro estancou os investimentos, que são uma espécie de locomotiva do crescimento econômico. Segundo o secretário-adjunto de Política Econômica, Roberto Iglesias, os empreendimentos, especialmente os para expansão das empresas, estão paralisados desde abril. Projetos foram adiados principalmente por pequenas e médias empresas, seja por causa das incertezas quanto aos rumos da política econômica, seja pela queda na demanda. Os economistas do governo acreditam, porém, que o fim do processo eleitoral marcará a retomada gradual desses investimentos. "Esse é o cenário econômico básico para 2003", disse Reis. "Eleito o presidente, a equipe de governo será anunciada e as pessoas vão constatar que as coisas básicas da economia não serão mudadas. Com isso, tende a haver o retorno de decisões postergadas de investimento e consumo", avaliou. No entanto, a taxa de crescimento do PIB em 2002 deverá ser modesta, ficando próxima de 1,5% (o Banco Central estima 1,4%). Isso não é considerado um mau resultado, dadas as circunstâncias. Neste ano, a economia dos 12 países da zona do euro deverão crescer apenas 0,9%, enquanto os Estados Unidos crescerão 2,2% e a economia mundial, 2,8%, segundo estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI). No front interno, a velocidade e a intensidade da retomada dos investimentos e do consumo serão ditadas pela credibilidade que o futuro presidente da República conseguir amealhar. Reis acha que seria importante a reafirmação dos "dois grandes eixos" da política macroeconômica brasileira: a manutenção do ajuste fiscal e a continuidade na melhoria das contas externas. Segundo o secretário, o desempenho da economia internacional "sempre pode atrapalhar, mas aí é uma incógnita." Ele se refere à possibilidade de uma guerra no Iraque, que poderá não só elevar ainda mais os preços do petróleo, provocando impacto na inflação brasileira, como também lançar novas dúvidas sobre a retomada do crescimento mundial. Reis acredita que, no último trimestre deste ano, o ritmo de atividade econômica estará "empatado" com o verificado em igual período de 2001. Décimo terceiro Esse desempenho só será possível graças à liberação de R$ 9 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O dinheiro extra deve garantir o aumento das vendas no varejo e da produção de bens de consumo não-duráveis, como alimentos. As pessoas também o utilizaram para quitar dívidas. Normalmente, a quitação de dívidas é feita com o dinheiro do décimo terceiro salário. Como muita gente já pagou o que devia com o dinheiro do FGTS, é de se esperar que, no final do ano, sobre um pouco mais de dinheiro para o consumo. "O décimo terceiro terá condições de puxar um pouco a demanda", avaliou o secretário. No entanto, não deverá ser um impulso forte o suficiente para mudar as projeções de crescimento da economia neste ano. Até mesmo o processo eleitoral tem ajudado a aquecer a atividade econômica. A eleição injeta recursos na economia por meio do aumento das encomendas das indústrias de papel e plástico, da contratação de cabos eleitorais e do crescimento dos serviços das agências de publicidade, por exemplo. O nervosismo com o desfecho das eleições também deu sua contribuição à atividade econômica. Setores que vinham mal, como o automotivo e o de construção civil, começam a mostrar alguma reação. José Guilherme Reis disse que muitas pessoas, inseguras de manter seu dinheiro no banco, decidiram adquirir ativos reais, como imóveis e carros. As montadoras também foram beneficiadas pela decisão do governo de reduzir as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis.

O governo acredita que, passadas as eleições, a economia brasileira retomará o ritmo de crescimento registrado no início do ano, antes que a escalada do dólar começasse. "Vínhamos num processo de crescimento que foi estancado pela crise iniciada em abril", disse ao Estado o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme Dias dos Reis. "Quando passar a eleição e as pessoas perceberem que o mundo não acabou, esse processo será retomado." No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou uma taxa de crescimento de 0,9% ante os últimos três meses de 2001. Foi uma expansão razoável em relação a um trimestre em que a economia teve um bom desempenho. Por isso, na época, acreditou-se que a atividade econômica estava numa boa trilha, que a levaria a crescer perto de 4% no ano. Porém, já em abril a economia começou a sofrer mais fortemente os efeitos da crise argentina, das dúvidas quanto ao crescimento dos Estados Unidos e as incertezas sobre as eleições. O nervosismo no mercado brasileiro estancou os investimentos, que são uma espécie de locomotiva do crescimento econômico. Segundo o secretário-adjunto de Política Econômica, Roberto Iglesias, os empreendimentos, especialmente os para expansão das empresas, estão paralisados desde abril. Projetos foram adiados principalmente por pequenas e médias empresas, seja por causa das incertezas quanto aos rumos da política econômica, seja pela queda na demanda. Os economistas do governo acreditam, porém, que o fim do processo eleitoral marcará a retomada gradual desses investimentos. "Esse é o cenário econômico básico para 2003", disse Reis. "Eleito o presidente, a equipe de governo será anunciada e as pessoas vão constatar que as coisas básicas da economia não serão mudadas. Com isso, tende a haver o retorno de decisões postergadas de investimento e consumo", avaliou. No entanto, a taxa de crescimento do PIB em 2002 deverá ser modesta, ficando próxima de 1,5% (o Banco Central estima 1,4%). Isso não é considerado um mau resultado, dadas as circunstâncias. Neste ano, a economia dos 12 países da zona do euro deverão crescer apenas 0,9%, enquanto os Estados Unidos crescerão 2,2% e a economia mundial, 2,8%, segundo estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI). No front interno, a velocidade e a intensidade da retomada dos investimentos e do consumo serão ditadas pela credibilidade que o futuro presidente da República conseguir amealhar. Reis acha que seria importante a reafirmação dos "dois grandes eixos" da política macroeconômica brasileira: a manutenção do ajuste fiscal e a continuidade na melhoria das contas externas. Segundo o secretário, o desempenho da economia internacional "sempre pode atrapalhar, mas aí é uma incógnita." Ele se refere à possibilidade de uma guerra no Iraque, que poderá não só elevar ainda mais os preços do petróleo, provocando impacto na inflação brasileira, como também lançar novas dúvidas sobre a retomada do crescimento mundial. Reis acredita que, no último trimestre deste ano, o ritmo de atividade econômica estará "empatado" com o verificado em igual período de 2001. Décimo terceiro Esse desempenho só será possível graças à liberação de R$ 9 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O dinheiro extra deve garantir o aumento das vendas no varejo e da produção de bens de consumo não-duráveis, como alimentos. As pessoas também o utilizaram para quitar dívidas. Normalmente, a quitação de dívidas é feita com o dinheiro do décimo terceiro salário. Como muita gente já pagou o que devia com o dinheiro do FGTS, é de se esperar que, no final do ano, sobre um pouco mais de dinheiro para o consumo. "O décimo terceiro terá condições de puxar um pouco a demanda", avaliou o secretário. No entanto, não deverá ser um impulso forte o suficiente para mudar as projeções de crescimento da economia neste ano. Até mesmo o processo eleitoral tem ajudado a aquecer a atividade econômica. A eleição injeta recursos na economia por meio do aumento das encomendas das indústrias de papel e plástico, da contratação de cabos eleitorais e do crescimento dos serviços das agências de publicidade, por exemplo. O nervosismo com o desfecho das eleições também deu sua contribuição à atividade econômica. Setores que vinham mal, como o automotivo e o de construção civil, começam a mostrar alguma reação. José Guilherme Reis disse que muitas pessoas, inseguras de manter seu dinheiro no banco, decidiram adquirir ativos reais, como imóveis e carros. As montadoras também foram beneficiadas pela decisão do governo de reduzir as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis.

O governo acredita que, passadas as eleições, a economia brasileira retomará o ritmo de crescimento registrado no início do ano, antes que a escalada do dólar começasse. "Vínhamos num processo de crescimento que foi estancado pela crise iniciada em abril", disse ao Estado o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme Dias dos Reis. "Quando passar a eleição e as pessoas perceberem que o mundo não acabou, esse processo será retomado." No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou uma taxa de crescimento de 0,9% ante os últimos três meses de 2001. Foi uma expansão razoável em relação a um trimestre em que a economia teve um bom desempenho. Por isso, na época, acreditou-se que a atividade econômica estava numa boa trilha, que a levaria a crescer perto de 4% no ano. Porém, já em abril a economia começou a sofrer mais fortemente os efeitos da crise argentina, das dúvidas quanto ao crescimento dos Estados Unidos e as incertezas sobre as eleições. O nervosismo no mercado brasileiro estancou os investimentos, que são uma espécie de locomotiva do crescimento econômico. Segundo o secretário-adjunto de Política Econômica, Roberto Iglesias, os empreendimentos, especialmente os para expansão das empresas, estão paralisados desde abril. Projetos foram adiados principalmente por pequenas e médias empresas, seja por causa das incertezas quanto aos rumos da política econômica, seja pela queda na demanda. Os economistas do governo acreditam, porém, que o fim do processo eleitoral marcará a retomada gradual desses investimentos. "Esse é o cenário econômico básico para 2003", disse Reis. "Eleito o presidente, a equipe de governo será anunciada e as pessoas vão constatar que as coisas básicas da economia não serão mudadas. Com isso, tende a haver o retorno de decisões postergadas de investimento e consumo", avaliou. No entanto, a taxa de crescimento do PIB em 2002 deverá ser modesta, ficando próxima de 1,5% (o Banco Central estima 1,4%). Isso não é considerado um mau resultado, dadas as circunstâncias. Neste ano, a economia dos 12 países da zona do euro deverão crescer apenas 0,9%, enquanto os Estados Unidos crescerão 2,2% e a economia mundial, 2,8%, segundo estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI). No front interno, a velocidade e a intensidade da retomada dos investimentos e do consumo serão ditadas pela credibilidade que o futuro presidente da República conseguir amealhar. Reis acha que seria importante a reafirmação dos "dois grandes eixos" da política macroeconômica brasileira: a manutenção do ajuste fiscal e a continuidade na melhoria das contas externas. Segundo o secretário, o desempenho da economia internacional "sempre pode atrapalhar, mas aí é uma incógnita." Ele se refere à possibilidade de uma guerra no Iraque, que poderá não só elevar ainda mais os preços do petróleo, provocando impacto na inflação brasileira, como também lançar novas dúvidas sobre a retomada do crescimento mundial. Reis acredita que, no último trimestre deste ano, o ritmo de atividade econômica estará "empatado" com o verificado em igual período de 2001. Décimo terceiro Esse desempenho só será possível graças à liberação de R$ 9 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O dinheiro extra deve garantir o aumento das vendas no varejo e da produção de bens de consumo não-duráveis, como alimentos. As pessoas também o utilizaram para quitar dívidas. Normalmente, a quitação de dívidas é feita com o dinheiro do décimo terceiro salário. Como muita gente já pagou o que devia com o dinheiro do FGTS, é de se esperar que, no final do ano, sobre um pouco mais de dinheiro para o consumo. "O décimo terceiro terá condições de puxar um pouco a demanda", avaliou o secretário. No entanto, não deverá ser um impulso forte o suficiente para mudar as projeções de crescimento da economia neste ano. Até mesmo o processo eleitoral tem ajudado a aquecer a atividade econômica. A eleição injeta recursos na economia por meio do aumento das encomendas das indústrias de papel e plástico, da contratação de cabos eleitorais e do crescimento dos serviços das agências de publicidade, por exemplo. O nervosismo com o desfecho das eleições também deu sua contribuição à atividade econômica. Setores que vinham mal, como o automotivo e o de construção civil, começam a mostrar alguma reação. José Guilherme Reis disse que muitas pessoas, inseguras de manter seu dinheiro no banco, decidiram adquirir ativos reais, como imóveis e carros. As montadoras também foram beneficiadas pela decisão do governo de reduzir as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis.

O governo acredita que, passadas as eleições, a economia brasileira retomará o ritmo de crescimento registrado no início do ano, antes que a escalada do dólar começasse. "Vínhamos num processo de crescimento que foi estancado pela crise iniciada em abril", disse ao Estado o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme Dias dos Reis. "Quando passar a eleição e as pessoas perceberem que o mundo não acabou, esse processo será retomado." No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou uma taxa de crescimento de 0,9% ante os últimos três meses de 2001. Foi uma expansão razoável em relação a um trimestre em que a economia teve um bom desempenho. Por isso, na época, acreditou-se que a atividade econômica estava numa boa trilha, que a levaria a crescer perto de 4% no ano. Porém, já em abril a economia começou a sofrer mais fortemente os efeitos da crise argentina, das dúvidas quanto ao crescimento dos Estados Unidos e as incertezas sobre as eleições. O nervosismo no mercado brasileiro estancou os investimentos, que são uma espécie de locomotiva do crescimento econômico. Segundo o secretário-adjunto de Política Econômica, Roberto Iglesias, os empreendimentos, especialmente os para expansão das empresas, estão paralisados desde abril. Projetos foram adiados principalmente por pequenas e médias empresas, seja por causa das incertezas quanto aos rumos da política econômica, seja pela queda na demanda. Os economistas do governo acreditam, porém, que o fim do processo eleitoral marcará a retomada gradual desses investimentos. "Esse é o cenário econômico básico para 2003", disse Reis. "Eleito o presidente, a equipe de governo será anunciada e as pessoas vão constatar que as coisas básicas da economia não serão mudadas. Com isso, tende a haver o retorno de decisões postergadas de investimento e consumo", avaliou. No entanto, a taxa de crescimento do PIB em 2002 deverá ser modesta, ficando próxima de 1,5% (o Banco Central estima 1,4%). Isso não é considerado um mau resultado, dadas as circunstâncias. Neste ano, a economia dos 12 países da zona do euro deverão crescer apenas 0,9%, enquanto os Estados Unidos crescerão 2,2% e a economia mundial, 2,8%, segundo estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI). No front interno, a velocidade e a intensidade da retomada dos investimentos e do consumo serão ditadas pela credibilidade que o futuro presidente da República conseguir amealhar. Reis acha que seria importante a reafirmação dos "dois grandes eixos" da política macroeconômica brasileira: a manutenção do ajuste fiscal e a continuidade na melhoria das contas externas. Segundo o secretário, o desempenho da economia internacional "sempre pode atrapalhar, mas aí é uma incógnita." Ele se refere à possibilidade de uma guerra no Iraque, que poderá não só elevar ainda mais os preços do petróleo, provocando impacto na inflação brasileira, como também lançar novas dúvidas sobre a retomada do crescimento mundial. Reis acredita que, no último trimestre deste ano, o ritmo de atividade econômica estará "empatado" com o verificado em igual período de 2001. Décimo terceiro Esse desempenho só será possível graças à liberação de R$ 9 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O dinheiro extra deve garantir o aumento das vendas no varejo e da produção de bens de consumo não-duráveis, como alimentos. As pessoas também o utilizaram para quitar dívidas. Normalmente, a quitação de dívidas é feita com o dinheiro do décimo terceiro salário. Como muita gente já pagou o que devia com o dinheiro do FGTS, é de se esperar que, no final do ano, sobre um pouco mais de dinheiro para o consumo. "O décimo terceiro terá condições de puxar um pouco a demanda", avaliou o secretário. No entanto, não deverá ser um impulso forte o suficiente para mudar as projeções de crescimento da economia neste ano. Até mesmo o processo eleitoral tem ajudado a aquecer a atividade econômica. A eleição injeta recursos na economia por meio do aumento das encomendas das indústrias de papel e plástico, da contratação de cabos eleitorais e do crescimento dos serviços das agências de publicidade, por exemplo. O nervosismo com o desfecho das eleições também deu sua contribuição à atividade econômica. Setores que vinham mal, como o automotivo e o de construção civil, começam a mostrar alguma reação. José Guilherme Reis disse que muitas pessoas, inseguras de manter seu dinheiro no banco, decidiram adquirir ativos reais, como imóveis e carros. As montadoras também foram beneficiadas pela decisão do governo de reduzir as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis.

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