Governo publica portaria mais rigorosa sobre trabalho escravo


Nova portaria foi assinada por Ronaldo Nogueira antes de deixar formalmente o cargo de ministro; novo texto substitui portaria editada em outubro com regras que dificultavam o combate à escravidão e favorecia empregadores

Por Luci Ribeiro

BRASÍLIA - Antes de deixar formalmente o cargo de ministro do Trabalho, o deputado federal Ronaldo Nogueira decidiu publicar uma nova portaria sobre a definição de trabalho escravo. Depois de pedir demissão na terça-feira, a exoneração de Nogueira foi oficializada hoje no Diário Oficial da União (DOU). Antes disso, ele quis reescrever um episódio polêmico que marcou sua passagem pelo governo de Michel Temer. 

Ronaldo Nogueiraantes de pedir demissão Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

+ Ruralistas comemoraram decreto que dificultava comprovar trabalho escravo

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A nova portaria foi assinada ontem por Nogueira e está no Diário Oficial de hoje. O texto substitui uma outra portaria editada em outubro com regras que dificultavam o combate ao trabalho escravo e favoreciam os empregadores que poderiam entrar para a chamada "lista suja" das empresas que mantêm trabalhadores em condição análogas à escravidão. O texto foi barrado pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber em decisão liminar e Nogueira foi obrigado a suspender as regras, que foram alvo de muitas críticas de entidades sindicais e de defesa dos direitos humanos.

Personalidades se manifestam a respeito do decreto sobre trabalho escravo

1 | 15

Ministério do Trabalho muda regras e dificulta fiscalização do trabalho escravo

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
2 | 15

Alinne Moraes

Foto: https://www.instagram.com/alinnemoraes/
3 | 15

Sarah Oliveira

Foto: https://twitter.com/OliveiraSarah
4 | 15

Caetano Veloso, cantor

Foto: Márcio Fernandes/Estadão
5 | 15

Letícia Sabatella

Foto: https://www.instagram.com/leticia_sabatella/
6 | 15

Mateus Solano

Foto: https://twitter.com/mateusolano
7 | 15

Camila Pitanga

Foto: https://twitter.com/CamilaPitanga
8 | 15

Serginho Groisman

Foto: https://twitter.com/oserginho
9 | 15

Xico Sá

Foto: https://twitter.com/xicosa
10 | 15

Marina Person

Foto: SILVANA GARZARO/ESTADAO
11 | 15

Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República

Foto: Denise Andrade/ESTADÃO
12 | 15

Raquel Dodge, Procuradora-Geral da República

Foto: Dida Sampaio/Estadão
13 | 15

João Doria Junior, prefeito de São Paulo

Foto: Werther Santana/Estadão
14 | 15

Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal

Foto: Carlos Moura/STF
15 | 15

Dilma Rousseff

Foto: https://twitter.com/dilmabr

  Ao contrário da norma de outubro, a portaria de hoje torna bem mais rigorosos os conceitos de jornada exaustiva e de condição degradante de trabalho. Além disso, a portaria atualizada elimina a exigência de autorização do ministro do Trabalho para divulgação da "lista suja". 

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+ENTENDA a portaria que alterava as regras de combate ao trabalho escravo

Nogueira pediu demissão do cargo para poder se candidatar na eleição de 2018. O nome de seu substituto ainda não foi definido. Um dos cotados é o também deputado federal Pedro Fernandes (PTB-MA), mas o presidente Temer só deve bater o martelo sobre assunto na próxima semana. 

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Quase 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho foram modificadas pelo governo na Reforma Trabalhista. Veja em um minuto o que mudou.

BRASÍLIA - Antes de deixar formalmente o cargo de ministro do Trabalho, o deputado federal Ronaldo Nogueira decidiu publicar uma nova portaria sobre a definição de trabalho escravo. Depois de pedir demissão na terça-feira, a exoneração de Nogueira foi oficializada hoje no Diário Oficial da União (DOU). Antes disso, ele quis reescrever um episódio polêmico que marcou sua passagem pelo governo de Michel Temer. 

Ronaldo Nogueiraantes de pedir demissão Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A nova portaria foi assinada ontem por Nogueira e está no Diário Oficial de hoje. O texto substitui uma outra portaria editada em outubro com regras que dificultavam o combate ao trabalho escravo e favoreciam os empregadores que poderiam entrar para a chamada "lista suja" das empresas que mantêm trabalhadores em condição análogas à escravidão. O texto foi barrado pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber em decisão liminar e Nogueira foi obrigado a suspender as regras, que foram alvo de muitas críticas de entidades sindicais e de defesa dos direitos humanos.

Personalidades se manifestam a respeito do decreto sobre trabalho escravo

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Alinne Moraes

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Sarah Oliveira

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Caetano Veloso, cantor

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Letícia Sabatella

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Mateus Solano

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Serginho Groisman

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Xico Sá

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Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República

Foto: Denise Andrade/ESTADÃO
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Raquel Dodge, Procuradora-Geral da República

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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João Doria Junior, prefeito de São Paulo

Foto: Werther Santana/Estadão
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Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal

Foto: Carlos Moura/STF
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Dilma Rousseff

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  Ao contrário da norma de outubro, a portaria de hoje torna bem mais rigorosos os conceitos de jornada exaustiva e de condição degradante de trabalho. Além disso, a portaria atualizada elimina a exigência de autorização do ministro do Trabalho para divulgação da "lista suja". 

+ENTENDA a portaria que alterava as regras de combate ao trabalho escravo

Nogueira pediu demissão do cargo para poder se candidatar na eleição de 2018. O nome de seu substituto ainda não foi definido. Um dos cotados é o também deputado federal Pedro Fernandes (PTB-MA), mas o presidente Temer só deve bater o martelo sobre assunto na próxima semana. 

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BRASÍLIA - Antes de deixar formalmente o cargo de ministro do Trabalho, o deputado federal Ronaldo Nogueira decidiu publicar uma nova portaria sobre a definição de trabalho escravo. Depois de pedir demissão na terça-feira, a exoneração de Nogueira foi oficializada hoje no Diário Oficial da União (DOU). Antes disso, ele quis reescrever um episódio polêmico que marcou sua passagem pelo governo de Michel Temer. 

Ronaldo Nogueiraantes de pedir demissão Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Personalidades se manifestam a respeito do decreto sobre trabalho escravo

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Ministério do Trabalho muda regras e dificulta fiscalização do trabalho escravo

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Foto: Carlos Moura/STF
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Dilma Rousseff

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Nogueira pediu demissão do cargo para poder se candidatar na eleição de 2018. O nome de seu substituto ainda não foi definido. Um dos cotados é o também deputado federal Pedro Fernandes (PTB-MA), mas o presidente Temer só deve bater o martelo sobre assunto na próxima semana. 

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Quase 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho foram modificadas pelo governo na Reforma Trabalhista. Veja em um minuto o que mudou.

BRASÍLIA - Antes de deixar formalmente o cargo de ministro do Trabalho, o deputado federal Ronaldo Nogueira decidiu publicar uma nova portaria sobre a definição de trabalho escravo. Depois de pedir demissão na terça-feira, a exoneração de Nogueira foi oficializada hoje no Diário Oficial da União (DOU). Antes disso, ele quis reescrever um episódio polêmico que marcou sua passagem pelo governo de Michel Temer. 

Ronaldo Nogueiraantes de pedir demissão Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A nova portaria foi assinada ontem por Nogueira e está no Diário Oficial de hoje. O texto substitui uma outra portaria editada em outubro com regras que dificultavam o combate ao trabalho escravo e favoreciam os empregadores que poderiam entrar para a chamada "lista suja" das empresas que mantêm trabalhadores em condição análogas à escravidão. O texto foi barrado pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber em decisão liminar e Nogueira foi obrigado a suspender as regras, que foram alvo de muitas críticas de entidades sindicais e de defesa dos direitos humanos.

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Xico Sá

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Nogueira pediu demissão do cargo para poder se candidatar na eleição de 2018. O nome de seu substituto ainda não foi definido. Um dos cotados é o também deputado federal Pedro Fernandes (PTB-MA), mas o presidente Temer só deve bater o martelo sobre assunto na próxima semana. 

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