Governo terá de cortar R$ 4,7 bilhões para não romper teto de gastos em 2017


Serão reduzidos os valores destinados a pessoal, emendas parlamentares e Previdência Social

Por Anne Warth e Eduardo Rodrigues
Contingenciamento do Orçamento não está descartado, afirma Dyogo, doPlanejamento Foto: ANDRE DUSEK/ESTADAO

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que o governo terá que fazer um corte de R$ 4,695 bilhões para não romper o teto de gastos deste ano, que será de R$ 1,301 trilhão. Serão reduzidos os valores destinados a três itens: pessoal, emendas parlamentares e Previdência Social. Uma portaria com os novos valores será publicada na quarta-feira, 1º, no Diário Oficial da União.

O Tesouro Nacional anunciou que as despesas sujeitas ao teto de gastos totalizaram R$ 1,214 trilhão em 2016, valor que, corrigido por uma inflação de 7,2%, resultou em um limite para esses gastos de até R$ 1,301 trilhão em 2017.

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O ministro disse que a dotação de gastos com pessoal será reduzida em R$ 1,085 bilhão. Segundo ele, foram revistas as projeções que impactarem reajustes, por exemplo. "Os concursos estão vedados, suspensos, neste ano de 2017. Temos um estoque de concursos autorizados até 2015 e que estavam em execução. Alguns desses terão posse ao longo deste ano", afirmou.

"Mas são saldos de concursos anteriores", acrescentou, mencionando exceções como substituição de terceirizados e concursos motivados por decisões judiciais.

As dotações incluídas por emendas parlamentares discricionárias (ou seja não obrigatórias), sofrerão uma redução de R$ 1,809 bilhão. Segundo Dyogo, esse corte será aplicado de forma linear, correspondente a 20% do total previsto para a rubrica. A execução das emendas, destacou o ministro, vai depender da disponibilidade orçamentária. "Não acredito que esse bloqueio vai gerar nenhum ruído excessivo com o Congresso", afirmou.

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Já as despesas com a Previdência Social serão reduzidas em R$ 1,801 bilhão. Segundo o ministro, essa revisão foi feita com base na revisão das projeções para o INPC que estavam embutidas na Lei Orçamentária Anual (LOA), que eram de 7,5%. "Como o INPC veio em 6,6%, isso reduz a despesa da Previdência", afirmou.

Os cortes nesses três itens perfazem R$ 4,695 bilhões, informou o ministro. "Assim, a LOA estará adequada ao limite do teto de gasto previsto no Orçamento e permitirá que possamos dar continuidade na execução do Orçamento dentro desses limites", afirmou.

Segundo ele, essa revisão só ocorrerá agora, porque a LOA deste ano foi aprovada com base em previsões de gastos, enquanto o limite para o crescimento do gasto público deve ser aplicado sobre a despesa efetiva do ano, que somente foi conhecida ontem.

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Para 2018, por exemplo, o projeto de lei orçamentária já será enviado pelo governo ao Congresso com base na despesa efetiva, garantiu o ministro. Já o limite será dado pelo índice oficial de inflação, o IPCA, acumulado em 12 meses até junho (divulgado em julho).

"Isso é um caso específico, que só ocorrerá neste ano em virtude dessa inovação na política fiscal e orçamentária", afirmou.

Contingenciamento. Dyogo disse ainda que a adequação ao teto de gastos não deve ser confundida com o contingenciamento do Orçamento. Essa possibilidade não pode ser descartada. "O contingenciamento dependerá da performance da arrecadação, pois há a meta fiscal a ser cumprida", disse.

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Um eventual corte no Orçamento deve ser divulgado no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do primeiro bimestre, até o dia 22 de março.

O ministro também confirmou que o governo está discutindo uma revisão nas regras do Fies, programa de financiamento estudantil. Ele não deu detalhes sobre essas eventuais mudanças.

Contingenciamento do Orçamento não está descartado, afirma Dyogo, doPlanejamento Foto: ANDRE DUSEK/ESTADAO

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que o governo terá que fazer um corte de R$ 4,695 bilhões para não romper o teto de gastos deste ano, que será de R$ 1,301 trilhão. Serão reduzidos os valores destinados a três itens: pessoal, emendas parlamentares e Previdência Social. Uma portaria com os novos valores será publicada na quarta-feira, 1º, no Diário Oficial da União.

O Tesouro Nacional anunciou que as despesas sujeitas ao teto de gastos totalizaram R$ 1,214 trilhão em 2016, valor que, corrigido por uma inflação de 7,2%, resultou em um limite para esses gastos de até R$ 1,301 trilhão em 2017.

O ministro disse que a dotação de gastos com pessoal será reduzida em R$ 1,085 bilhão. Segundo ele, foram revistas as projeções que impactarem reajustes, por exemplo. "Os concursos estão vedados, suspensos, neste ano de 2017. Temos um estoque de concursos autorizados até 2015 e que estavam em execução. Alguns desses terão posse ao longo deste ano", afirmou.

"Mas são saldos de concursos anteriores", acrescentou, mencionando exceções como substituição de terceirizados e concursos motivados por decisões judiciais.

As dotações incluídas por emendas parlamentares discricionárias (ou seja não obrigatórias), sofrerão uma redução de R$ 1,809 bilhão. Segundo Dyogo, esse corte será aplicado de forma linear, correspondente a 20% do total previsto para a rubrica. A execução das emendas, destacou o ministro, vai depender da disponibilidade orçamentária. "Não acredito que esse bloqueio vai gerar nenhum ruído excessivo com o Congresso", afirmou.

Já as despesas com a Previdência Social serão reduzidas em R$ 1,801 bilhão. Segundo o ministro, essa revisão foi feita com base na revisão das projeções para o INPC que estavam embutidas na Lei Orçamentária Anual (LOA), que eram de 7,5%. "Como o INPC veio em 6,6%, isso reduz a despesa da Previdência", afirmou.

Os cortes nesses três itens perfazem R$ 4,695 bilhões, informou o ministro. "Assim, a LOA estará adequada ao limite do teto de gasto previsto no Orçamento e permitirá que possamos dar continuidade na execução do Orçamento dentro desses limites", afirmou.

Segundo ele, essa revisão só ocorrerá agora, porque a LOA deste ano foi aprovada com base em previsões de gastos, enquanto o limite para o crescimento do gasto público deve ser aplicado sobre a despesa efetiva do ano, que somente foi conhecida ontem.

Para 2018, por exemplo, o projeto de lei orçamentária já será enviado pelo governo ao Congresso com base na despesa efetiva, garantiu o ministro. Já o limite será dado pelo índice oficial de inflação, o IPCA, acumulado em 12 meses até junho (divulgado em julho).

"Isso é um caso específico, que só ocorrerá neste ano em virtude dessa inovação na política fiscal e orçamentária", afirmou.

Contingenciamento. Dyogo disse ainda que a adequação ao teto de gastos não deve ser confundida com o contingenciamento do Orçamento. Essa possibilidade não pode ser descartada. "O contingenciamento dependerá da performance da arrecadação, pois há a meta fiscal a ser cumprida", disse.

Um eventual corte no Orçamento deve ser divulgado no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do primeiro bimestre, até o dia 22 de março.

O ministro também confirmou que o governo está discutindo uma revisão nas regras do Fies, programa de financiamento estudantil. Ele não deu detalhes sobre essas eventuais mudanças.

Contingenciamento do Orçamento não está descartado, afirma Dyogo, doPlanejamento Foto: ANDRE DUSEK/ESTADAO

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que o governo terá que fazer um corte de R$ 4,695 bilhões para não romper o teto de gastos deste ano, que será de R$ 1,301 trilhão. Serão reduzidos os valores destinados a três itens: pessoal, emendas parlamentares e Previdência Social. Uma portaria com os novos valores será publicada na quarta-feira, 1º, no Diário Oficial da União.

O Tesouro Nacional anunciou que as despesas sujeitas ao teto de gastos totalizaram R$ 1,214 trilhão em 2016, valor que, corrigido por uma inflação de 7,2%, resultou em um limite para esses gastos de até R$ 1,301 trilhão em 2017.

O ministro disse que a dotação de gastos com pessoal será reduzida em R$ 1,085 bilhão. Segundo ele, foram revistas as projeções que impactarem reajustes, por exemplo. "Os concursos estão vedados, suspensos, neste ano de 2017. Temos um estoque de concursos autorizados até 2015 e que estavam em execução. Alguns desses terão posse ao longo deste ano", afirmou.

"Mas são saldos de concursos anteriores", acrescentou, mencionando exceções como substituição de terceirizados e concursos motivados por decisões judiciais.

As dotações incluídas por emendas parlamentares discricionárias (ou seja não obrigatórias), sofrerão uma redução de R$ 1,809 bilhão. Segundo Dyogo, esse corte será aplicado de forma linear, correspondente a 20% do total previsto para a rubrica. A execução das emendas, destacou o ministro, vai depender da disponibilidade orçamentária. "Não acredito que esse bloqueio vai gerar nenhum ruído excessivo com o Congresso", afirmou.

Já as despesas com a Previdência Social serão reduzidas em R$ 1,801 bilhão. Segundo o ministro, essa revisão foi feita com base na revisão das projeções para o INPC que estavam embutidas na Lei Orçamentária Anual (LOA), que eram de 7,5%. "Como o INPC veio em 6,6%, isso reduz a despesa da Previdência", afirmou.

Os cortes nesses três itens perfazem R$ 4,695 bilhões, informou o ministro. "Assim, a LOA estará adequada ao limite do teto de gasto previsto no Orçamento e permitirá que possamos dar continuidade na execução do Orçamento dentro desses limites", afirmou.

Segundo ele, essa revisão só ocorrerá agora, porque a LOA deste ano foi aprovada com base em previsões de gastos, enquanto o limite para o crescimento do gasto público deve ser aplicado sobre a despesa efetiva do ano, que somente foi conhecida ontem.

Para 2018, por exemplo, o projeto de lei orçamentária já será enviado pelo governo ao Congresso com base na despesa efetiva, garantiu o ministro. Já o limite será dado pelo índice oficial de inflação, o IPCA, acumulado em 12 meses até junho (divulgado em julho).

"Isso é um caso específico, que só ocorrerá neste ano em virtude dessa inovação na política fiscal e orçamentária", afirmou.

Contingenciamento. Dyogo disse ainda que a adequação ao teto de gastos não deve ser confundida com o contingenciamento do Orçamento. Essa possibilidade não pode ser descartada. "O contingenciamento dependerá da performance da arrecadação, pois há a meta fiscal a ser cumprida", disse.

Um eventual corte no Orçamento deve ser divulgado no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do primeiro bimestre, até o dia 22 de março.

O ministro também confirmou que o governo está discutindo uma revisão nas regras do Fies, programa de financiamento estudantil. Ele não deu detalhes sobre essas eventuais mudanças.

Contingenciamento do Orçamento não está descartado, afirma Dyogo, doPlanejamento Foto: ANDRE DUSEK/ESTADAO

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que o governo terá que fazer um corte de R$ 4,695 bilhões para não romper o teto de gastos deste ano, que será de R$ 1,301 trilhão. Serão reduzidos os valores destinados a três itens: pessoal, emendas parlamentares e Previdência Social. Uma portaria com os novos valores será publicada na quarta-feira, 1º, no Diário Oficial da União.

O Tesouro Nacional anunciou que as despesas sujeitas ao teto de gastos totalizaram R$ 1,214 trilhão em 2016, valor que, corrigido por uma inflação de 7,2%, resultou em um limite para esses gastos de até R$ 1,301 trilhão em 2017.

O ministro disse que a dotação de gastos com pessoal será reduzida em R$ 1,085 bilhão. Segundo ele, foram revistas as projeções que impactarem reajustes, por exemplo. "Os concursos estão vedados, suspensos, neste ano de 2017. Temos um estoque de concursos autorizados até 2015 e que estavam em execução. Alguns desses terão posse ao longo deste ano", afirmou.

"Mas são saldos de concursos anteriores", acrescentou, mencionando exceções como substituição de terceirizados e concursos motivados por decisões judiciais.

As dotações incluídas por emendas parlamentares discricionárias (ou seja não obrigatórias), sofrerão uma redução de R$ 1,809 bilhão. Segundo Dyogo, esse corte será aplicado de forma linear, correspondente a 20% do total previsto para a rubrica. A execução das emendas, destacou o ministro, vai depender da disponibilidade orçamentária. "Não acredito que esse bloqueio vai gerar nenhum ruído excessivo com o Congresso", afirmou.

Já as despesas com a Previdência Social serão reduzidas em R$ 1,801 bilhão. Segundo o ministro, essa revisão foi feita com base na revisão das projeções para o INPC que estavam embutidas na Lei Orçamentária Anual (LOA), que eram de 7,5%. "Como o INPC veio em 6,6%, isso reduz a despesa da Previdência", afirmou.

Os cortes nesses três itens perfazem R$ 4,695 bilhões, informou o ministro. "Assim, a LOA estará adequada ao limite do teto de gasto previsto no Orçamento e permitirá que possamos dar continuidade na execução do Orçamento dentro desses limites", afirmou.

Segundo ele, essa revisão só ocorrerá agora, porque a LOA deste ano foi aprovada com base em previsões de gastos, enquanto o limite para o crescimento do gasto público deve ser aplicado sobre a despesa efetiva do ano, que somente foi conhecida ontem.

Para 2018, por exemplo, o projeto de lei orçamentária já será enviado pelo governo ao Congresso com base na despesa efetiva, garantiu o ministro. Já o limite será dado pelo índice oficial de inflação, o IPCA, acumulado em 12 meses até junho (divulgado em julho).

"Isso é um caso específico, que só ocorrerá neste ano em virtude dessa inovação na política fiscal e orçamentária", afirmou.

Contingenciamento. Dyogo disse ainda que a adequação ao teto de gastos não deve ser confundida com o contingenciamento do Orçamento. Essa possibilidade não pode ser descartada. "O contingenciamento dependerá da performance da arrecadação, pois há a meta fiscal a ser cumprida", disse.

Um eventual corte no Orçamento deve ser divulgado no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do primeiro bimestre, até o dia 22 de março.

O ministro também confirmou que o governo está discutindo uma revisão nas regras do Fies, programa de financiamento estudantil. Ele não deu detalhes sobre essas eventuais mudanças.

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