Credores desbloqueiam € 8,5 bi para Grécia em reunião do Eurogrupo


Segundo Lagarde, do FMI, está sendo observada forte recuperação da zona do euro, de forma ampla, sendo possível revisar para cima projeções para 2017 e 2018

Por Karin Sato e Caio Rinaldi

A Grécia e seus credores chegaram a um acordo em reunião do Eurogrupo nesta quinta-feira. Os termos, assinados em Luxemburgo entre os ministros das finanças da zona do euro, desbloqueiam € 8,5 bilhões da Grécia e levantam uma decisão final sobre o alívio nos débitos do país até agosto do próximo ano.

As dificuldades da Grécia, entretanto, continuam a ser uma mancha negra na zona do euro, reforçando a possível incapacidade do bloco de erradicar os dilemas que ameaçam a integridade da moeda única.

Governo de Tsipras promulgou medidas de austeridade impopulares Foto: Alkis Konstantinidis /Reuters
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O governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras promulgou medidas de austeridade impopulares. Os efeitos delas se estendem muito além do fim do próximo ano do atual programa de resgate, com o objetivo de conquistar a confiança dos credores para a liberação de novos pagamentos e reestruturação da dívida do país. Atenas apostava que o alívio na dívida abriria espaço para que o Banco Central Europeu (BCE) incluísse a dívida grega em seu programa de compra de bônus, dando assim mais impulso e confiança aos investidores gregos e estrangeiros.

Na contramão, os credores recomendaram nesta quinta-feira algumas medidas limitadas para o potencial alívio na dívida e deixando as discussões para o final de 2017, após as eleições na Alemanha. Isso significa que a adesão das dívidas da Grécia ao programa de compra de títulos do BC Europeu poderiam chegar tarde demais.

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Antes da divulgação do acordo, fontes já afirmavam no mercado que o Fundo Monetário Internacional (FMI) não irá contribuir com o resgate da Grécia. 

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Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde Foto: Rodrigo Abd/AP
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"A recuperação da zona do euro ainda tem um caminho pela frente, mas estamos passando por uma reativação de crédito e vendo uma predominante recuperação do mercado doméstico", disse Lagarde. Segundo ela, os próximos passos incluem um unificação bancária, com sistema de depósitos compulsórios; mercado de capitais comum e uma autoridade fiscal comum. A diretora-gerente do FMI também disse que é necessário reduzir a diferença de competitividade entre os países. "Países com déficit devem aprofundar reformas, estimular investimentos", acrescentou.

A Grécia e seus credores chegaram a um acordo em reunião do Eurogrupo nesta quinta-feira. Os termos, assinados em Luxemburgo entre os ministros das finanças da zona do euro, desbloqueiam € 8,5 bilhões da Grécia e levantam uma decisão final sobre o alívio nos débitos do país até agosto do próximo ano.

As dificuldades da Grécia, entretanto, continuam a ser uma mancha negra na zona do euro, reforçando a possível incapacidade do bloco de erradicar os dilemas que ameaçam a integridade da moeda única.

Governo de Tsipras promulgou medidas de austeridade impopulares Foto: Alkis Konstantinidis /Reuters

O governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras promulgou medidas de austeridade impopulares. Os efeitos delas se estendem muito além do fim do próximo ano do atual programa de resgate, com o objetivo de conquistar a confiança dos credores para a liberação de novos pagamentos e reestruturação da dívida do país. Atenas apostava que o alívio na dívida abriria espaço para que o Banco Central Europeu (BCE) incluísse a dívida grega em seu programa de compra de bônus, dando assim mais impulso e confiança aos investidores gregos e estrangeiros.

Na contramão, os credores recomendaram nesta quinta-feira algumas medidas limitadas para o potencial alívio na dívida e deixando as discussões para o final de 2017, após as eleições na Alemanha. Isso significa que a adesão das dívidas da Grécia ao programa de compra de títulos do BC Europeu poderiam chegar tarde demais.

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Antes da divulgação do acordo, fontes já afirmavam no mercado que o Fundo Monetário Internacional (FMI) não irá contribuir com o resgate da Grécia. 

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Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde Foto: Rodrigo Abd/AP

"A recuperação da zona do euro ainda tem um caminho pela frente, mas estamos passando por uma reativação de crédito e vendo uma predominante recuperação do mercado doméstico", disse Lagarde. Segundo ela, os próximos passos incluem um unificação bancária, com sistema de depósitos compulsórios; mercado de capitais comum e uma autoridade fiscal comum. A diretora-gerente do FMI também disse que é necessário reduzir a diferença de competitividade entre os países. "Países com déficit devem aprofundar reformas, estimular investimentos", acrescentou.

A Grécia e seus credores chegaram a um acordo em reunião do Eurogrupo nesta quinta-feira. Os termos, assinados em Luxemburgo entre os ministros das finanças da zona do euro, desbloqueiam € 8,5 bilhões da Grécia e levantam uma decisão final sobre o alívio nos débitos do país até agosto do próximo ano.

As dificuldades da Grécia, entretanto, continuam a ser uma mancha negra na zona do euro, reforçando a possível incapacidade do bloco de erradicar os dilemas que ameaçam a integridade da moeda única.

Governo de Tsipras promulgou medidas de austeridade impopulares Foto: Alkis Konstantinidis /Reuters

O governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras promulgou medidas de austeridade impopulares. Os efeitos delas se estendem muito além do fim do próximo ano do atual programa de resgate, com o objetivo de conquistar a confiança dos credores para a liberação de novos pagamentos e reestruturação da dívida do país. Atenas apostava que o alívio na dívida abriria espaço para que o Banco Central Europeu (BCE) incluísse a dívida grega em seu programa de compra de bônus, dando assim mais impulso e confiança aos investidores gregos e estrangeiros.

Na contramão, os credores recomendaram nesta quinta-feira algumas medidas limitadas para o potencial alívio na dívida e deixando as discussões para o final de 2017, após as eleições na Alemanha. Isso significa que a adesão das dívidas da Grécia ao programa de compra de títulos do BC Europeu poderiam chegar tarde demais.

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Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde Foto: Rodrigo Abd/AP

"A recuperação da zona do euro ainda tem um caminho pela frente, mas estamos passando por uma reativação de crédito e vendo uma predominante recuperação do mercado doméstico", disse Lagarde. Segundo ela, os próximos passos incluem um unificação bancária, com sistema de depósitos compulsórios; mercado de capitais comum e uma autoridade fiscal comum. A diretora-gerente do FMI também disse que é necessário reduzir a diferença de competitividade entre os países. "Países com déficit devem aprofundar reformas, estimular investimentos", acrescentou.

A Grécia e seus credores chegaram a um acordo em reunião do Eurogrupo nesta quinta-feira. Os termos, assinados em Luxemburgo entre os ministros das finanças da zona do euro, desbloqueiam € 8,5 bilhões da Grécia e levantam uma decisão final sobre o alívio nos débitos do país até agosto do próximo ano.

As dificuldades da Grécia, entretanto, continuam a ser uma mancha negra na zona do euro, reforçando a possível incapacidade do bloco de erradicar os dilemas que ameaçam a integridade da moeda única.

Governo de Tsipras promulgou medidas de austeridade impopulares Foto: Alkis Konstantinidis /Reuters

O governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras promulgou medidas de austeridade impopulares. Os efeitos delas se estendem muito além do fim do próximo ano do atual programa de resgate, com o objetivo de conquistar a confiança dos credores para a liberação de novos pagamentos e reestruturação da dívida do país. Atenas apostava que o alívio na dívida abriria espaço para que o Banco Central Europeu (BCE) incluísse a dívida grega em seu programa de compra de bônus, dando assim mais impulso e confiança aos investidores gregos e estrangeiros.

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Diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde Foto: Rodrigo Abd/AP

"A recuperação da zona do euro ainda tem um caminho pela frente, mas estamos passando por uma reativação de crédito e vendo uma predominante recuperação do mercado doméstico", disse Lagarde. Segundo ela, os próximos passos incluem um unificação bancária, com sistema de depósitos compulsórios; mercado de capitais comum e uma autoridade fiscal comum. A diretora-gerente do FMI também disse que é necessário reduzir a diferença de competitividade entre os países. "Países com déficit devem aprofundar reformas, estimular investimentos", acrescentou.

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