Greve já causou prejuízo de R$ 3 bi ao setor de proteína animal, diz entidade


Associação disse que paralisação de caminhoneiros levou ao sacrifício de 64 milhões de aves adultas

Por Rafael Moraes Moura, Fernando Nakagawa, Julia Lindner e Tania Monteiro
Com caminhões parados, produtos não chegam às prateleiras Foto: AFP PHOTO / DOUGLAS MAGNO

BRASÍLIA - O diretor-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, disse neste domingo, 27, que a paralisação dos caminhoneiros em rodovias de todo o País já provocou um prejuízo de R$ 3 bilhões ao setor e levou ao sacrifício de 64 milhões de aves adultas e pintinhos. De acordo com Santin, o sistema não “está à beira do colapso, mas está entrando em caos”.

“Há mais de 64 milhões de aves e pintinhos que já foram sacrificados e há no campo hoje mais de 1 bilhão de aves que se não receberem comida nos próximos cinco dias, vão morrer”, disse Santin, ao chegar ao Palácio do Planalto.

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++ Perguntas e respostas sobre a greve dos caminhoneiros

O diretor-executivo da ABPA - entidade que representa 150 empresas do setor - foi ao Planalto para entregar uma carta alertando para as graves consequências da paralisação dos caminhoneiros para os produtores de aves e suínos.De acordo com ele, a situação é mais delicada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e em parte do Paraná.

“Precisamos é salvar essas aves e esses suínos e prevenir um problema ambiental e de saúde pública. Se essas aves e suínos começarem a morrer, já está havendo canibalização no campo, isso vai ser um desastre para o País”, alertou o diretor-executivo da ABPA.

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++ No WhatsApp, caminhoneiros dizem que greve está longe do fim

Sofrimento. Santin fez um apelo para que os caminhoneiros deixem passar a comida destinada aos animais. “Esse setor não pode esperar mais três dias, precisamos levar esses alimentos. Não é justo o sofrimento desses animais, que depois vai penalizar a mesa dos brasileiros”, comentou Santin.

“Não somos mais especiais que os outros (setores), mas as mesas dos caminhoneiros também vão sofrer essas consequências. Vai faltar comida, já está faltando”, disse o diretor-executivo da associação.

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Carta. Em carta aberta ao povo brasileiro, a ABPA afirmou que “por falta de condições de transporte pelas rodovias brasileiras, milhares de toneladas de alimentos estão ameaçadas de perderem prazo de validade, enquanto o consumidor já enfrenta a escassez de produtos”. A associação destacou que a regularização do abastecimento de alimentos, após o final da greve, poderá levar até dois meses.

“Os reflexos sociais, ambientais e econômicos são incalculáveis.Hoje, a ABPA registrou 167 plantas frigoríficas de aves e suínos paradas.Mais de 234 mil trabalhadores estão com atividades suspensas”, disse a entidade.

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De acordo com a ABPA, o desabastecimento de alimentos para o consumidor “também já é fato, uma vez que milhares de toneladas de carnes e outros produtos deixaram de ser transportados para os centros de distribuição desde o dia 21 de maio, data do início da greve”. “Outras milhares de toneladas não foram produzidas pelas fábricas, que foram obrigadas a paralisar a produção por não terem mais onde estocar produtos”, comunicou a ABPA.

Para a entidade, uma intervenção rápida do governo brasileiro é urgente “para evitar a continuidade da mortandade de milhões de animais, o desabastecimento dos brasileiros, problemas de saúde pública, danos ao meio ambiente e possível fechamento de agroindústrias e cooperativas, que empregam centenas de milhares de brasileiros e movimentam a economia nacional e o comércio internacional do país”. 

Greve dos Caminhoneiros AO VIVO Acompanhe aqui outras notícias sobre a greve dos caminhoneiros minuto a minuto.

Com caminhões parados, produtos não chegam às prateleiras Foto: AFP PHOTO / DOUGLAS MAGNO

BRASÍLIA - O diretor-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, disse neste domingo, 27, que a paralisação dos caminhoneiros em rodovias de todo o País já provocou um prejuízo de R$ 3 bilhões ao setor e levou ao sacrifício de 64 milhões de aves adultas e pintinhos. De acordo com Santin, o sistema não “está à beira do colapso, mas está entrando em caos”.

“Há mais de 64 milhões de aves e pintinhos que já foram sacrificados e há no campo hoje mais de 1 bilhão de aves que se não receberem comida nos próximos cinco dias, vão morrer”, disse Santin, ao chegar ao Palácio do Planalto.

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O diretor-executivo da ABPA - entidade que representa 150 empresas do setor - foi ao Planalto para entregar uma carta alertando para as graves consequências da paralisação dos caminhoneiros para os produtores de aves e suínos.De acordo com ele, a situação é mais delicada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e em parte do Paraná.

“Precisamos é salvar essas aves e esses suínos e prevenir um problema ambiental e de saúde pública. Se essas aves e suínos começarem a morrer, já está havendo canibalização no campo, isso vai ser um desastre para o País”, alertou o diretor-executivo da ABPA.

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Sofrimento. Santin fez um apelo para que os caminhoneiros deixem passar a comida destinada aos animais. “Esse setor não pode esperar mais três dias, precisamos levar esses alimentos. Não é justo o sofrimento desses animais, que depois vai penalizar a mesa dos brasileiros”, comentou Santin.

“Não somos mais especiais que os outros (setores), mas as mesas dos caminhoneiros também vão sofrer essas consequências. Vai faltar comida, já está faltando”, disse o diretor-executivo da associação.

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Carta. Em carta aberta ao povo brasileiro, a ABPA afirmou que “por falta de condições de transporte pelas rodovias brasileiras, milhares de toneladas de alimentos estão ameaçadas de perderem prazo de validade, enquanto o consumidor já enfrenta a escassez de produtos”. A associação destacou que a regularização do abastecimento de alimentos, após o final da greve, poderá levar até dois meses.

“Os reflexos sociais, ambientais e econômicos são incalculáveis.Hoje, a ABPA registrou 167 plantas frigoríficas de aves e suínos paradas.Mais de 234 mil trabalhadores estão com atividades suspensas”, disse a entidade.

De acordo com a ABPA, o desabastecimento de alimentos para o consumidor “também já é fato, uma vez que milhares de toneladas de carnes e outros produtos deixaram de ser transportados para os centros de distribuição desde o dia 21 de maio, data do início da greve”. “Outras milhares de toneladas não foram produzidas pelas fábricas, que foram obrigadas a paralisar a produção por não terem mais onde estocar produtos”, comunicou a ABPA.

Para a entidade, uma intervenção rápida do governo brasileiro é urgente “para evitar a continuidade da mortandade de milhões de animais, o desabastecimento dos brasileiros, problemas de saúde pública, danos ao meio ambiente e possível fechamento de agroindústrias e cooperativas, que empregam centenas de milhares de brasileiros e movimentam a economia nacional e o comércio internacional do país”. 

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BRASÍLIA - O diretor-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, disse neste domingo, 27, que a paralisação dos caminhoneiros em rodovias de todo o País já provocou um prejuízo de R$ 3 bilhões ao setor e levou ao sacrifício de 64 milhões de aves adultas e pintinhos. De acordo com Santin, o sistema não “está à beira do colapso, mas está entrando em caos”.

“Há mais de 64 milhões de aves e pintinhos que já foram sacrificados e há no campo hoje mais de 1 bilhão de aves que se não receberem comida nos próximos cinco dias, vão morrer”, disse Santin, ao chegar ao Palácio do Planalto.

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O diretor-executivo da ABPA - entidade que representa 150 empresas do setor - foi ao Planalto para entregar uma carta alertando para as graves consequências da paralisação dos caminhoneiros para os produtores de aves e suínos.De acordo com ele, a situação é mais delicada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e em parte do Paraná.

“Precisamos é salvar essas aves e esses suínos e prevenir um problema ambiental e de saúde pública. Se essas aves e suínos começarem a morrer, já está havendo canibalização no campo, isso vai ser um desastre para o País”, alertou o diretor-executivo da ABPA.

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Sofrimento. Santin fez um apelo para que os caminhoneiros deixem passar a comida destinada aos animais. “Esse setor não pode esperar mais três dias, precisamos levar esses alimentos. Não é justo o sofrimento desses animais, que depois vai penalizar a mesa dos brasileiros”, comentou Santin.

“Não somos mais especiais que os outros (setores), mas as mesas dos caminhoneiros também vão sofrer essas consequências. Vai faltar comida, já está faltando”, disse o diretor-executivo da associação.

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Carta. Em carta aberta ao povo brasileiro, a ABPA afirmou que “por falta de condições de transporte pelas rodovias brasileiras, milhares de toneladas de alimentos estão ameaçadas de perderem prazo de validade, enquanto o consumidor já enfrenta a escassez de produtos”. A associação destacou que a regularização do abastecimento de alimentos, após o final da greve, poderá levar até dois meses.

“Os reflexos sociais, ambientais e econômicos são incalculáveis.Hoje, a ABPA registrou 167 plantas frigoríficas de aves e suínos paradas.Mais de 234 mil trabalhadores estão com atividades suspensas”, disse a entidade.

De acordo com a ABPA, o desabastecimento de alimentos para o consumidor “também já é fato, uma vez que milhares de toneladas de carnes e outros produtos deixaram de ser transportados para os centros de distribuição desde o dia 21 de maio, data do início da greve”. “Outras milhares de toneladas não foram produzidas pelas fábricas, que foram obrigadas a paralisar a produção por não terem mais onde estocar produtos”, comunicou a ABPA.

Para a entidade, uma intervenção rápida do governo brasileiro é urgente “para evitar a continuidade da mortandade de milhões de animais, o desabastecimento dos brasileiros, problemas de saúde pública, danos ao meio ambiente e possível fechamento de agroindústrias e cooperativas, que empregam centenas de milhares de brasileiros e movimentam a economia nacional e o comércio internacional do país”. 

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“Há mais de 64 milhões de aves e pintinhos que já foram sacrificados e há no campo hoje mais de 1 bilhão de aves que se não receberem comida nos próximos cinco dias, vão morrer”, disse Santin, ao chegar ao Palácio do Planalto.

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O diretor-executivo da ABPA - entidade que representa 150 empresas do setor - foi ao Planalto para entregar uma carta alertando para as graves consequências da paralisação dos caminhoneiros para os produtores de aves e suínos.De acordo com ele, a situação é mais delicada nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e em parte do Paraná.

“Precisamos é salvar essas aves e esses suínos e prevenir um problema ambiental e de saúde pública. Se essas aves e suínos começarem a morrer, já está havendo canibalização no campo, isso vai ser um desastre para o País”, alertou o diretor-executivo da ABPA.

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Sofrimento. Santin fez um apelo para que os caminhoneiros deixem passar a comida destinada aos animais. “Esse setor não pode esperar mais três dias, precisamos levar esses alimentos. Não é justo o sofrimento desses animais, que depois vai penalizar a mesa dos brasileiros”, comentou Santin.

“Não somos mais especiais que os outros (setores), mas as mesas dos caminhoneiros também vão sofrer essas consequências. Vai faltar comida, já está faltando”, disse o diretor-executivo da associação.

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Carta. Em carta aberta ao povo brasileiro, a ABPA afirmou que “por falta de condições de transporte pelas rodovias brasileiras, milhares de toneladas de alimentos estão ameaçadas de perderem prazo de validade, enquanto o consumidor já enfrenta a escassez de produtos”. A associação destacou que a regularização do abastecimento de alimentos, após o final da greve, poderá levar até dois meses.

“Os reflexos sociais, ambientais e econômicos são incalculáveis.Hoje, a ABPA registrou 167 plantas frigoríficas de aves e suínos paradas.Mais de 234 mil trabalhadores estão com atividades suspensas”, disse a entidade.

De acordo com a ABPA, o desabastecimento de alimentos para o consumidor “também já é fato, uma vez que milhares de toneladas de carnes e outros produtos deixaram de ser transportados para os centros de distribuição desde o dia 21 de maio, data do início da greve”. “Outras milhares de toneladas não foram produzidas pelas fábricas, que foram obrigadas a paralisar a produção por não terem mais onde estocar produtos”, comunicou a ABPA.

Para a entidade, uma intervenção rápida do governo brasileiro é urgente “para evitar a continuidade da mortandade de milhões de animais, o desabastecimento dos brasileiros, problemas de saúde pública, danos ao meio ambiente e possível fechamento de agroindústrias e cooperativas, que empregam centenas de milhares de brasileiros e movimentam a economia nacional e o comércio internacional do país”. 

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