Healthtechs buscam quem não se enquadra nos planos coletivos


Startups do setor de saúde utilizam tecnologia para reduzir custos a clientes

Por Fernanda Guimarães

Enquanto as grandes operadoras não verticalizadas – ou seja, que não contam com redes próprias de atendimento – abandonaram o mercado de planos de saúde individual, deixando de comercializar essas carteiras, novas empresas, as chamadas healthtechs (startups do setor de saúde), vão atraindo pessoas que não se encaixam em planos coletivos. Essas empresas têm se utilizado da tecnologia para reduzir custos e otimizar os serviços.

Dentre as novatas estão a Qsaúde, do empresário do setor José Seripieri Junior – fundador da Qualicorp – e a startup Alice, cuja aposta é no atendimento digital e foco em prevenção, com ida ao hospital apenas quando é mesmo necessário. A Alice se tornou no fim do ano passado uma das apostas do conglomerado japonês Softbank, que fez um investimento na startup. Outra empresa que acaba de anunciar a venda de planos individuais é a Dr. Consulta, que também quer levar um pedaço desse mercado.

“Nossa aposta na Qsaúde foi ficar de mãos dadas com o cliente, e não ser apenas uma repassadora de clientes. Somos uma gestora de saúde”, afirma Seripieri. Segundo o empresário, um dos problemas que hoje se vê no setor é que as seguradoras não verticalizadas acabam sendo apenas uma gestora financeira.

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A Qsaúde foi aberta no fim de 2020, em meio à pandemia, e já administra cerca de 10 mil vidas. Segundo Seripieri, a estratégia, além da postura ativa na gestão da saúde do cliente (uma das apostas é no médico de família, para atuar na prevenção das doenças), é ter uma rede de qualidade ao atendimento (os hospitais paulistanos Albert Einstein e Oswaldo Cruz, considerados de ponta, estão dentro do plano). Por outro lado, é a empresa que define o melhor profissional para atender o cliente, ou seja, não se trata de um cardápio à livre escolha do beneficiário. “O modelo de atendimento é o de controle assistido”, explica.

A Alice nasceu em meio à pandemia oferecendo um plano de saúde que mescla atendimento digital com presencial Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Jovens

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Já a Alice, que também abriu as portas em 2020, já tem 7,5 mil clientes – e grande parte um público bastante jovem entre 18 e 35 anos. “Até hoje, cerca de 25% das pessoas que compraram Alice não tinham plano, o que mostra um pouco da oportunidade de mercado que existe. Além disso, o setor de saúde no Brasil ficou, por muitos anos, sem inovação, com planos funcionando mais como um seguro para quando a pessoa está doente, sem promover saúde de fato”, afirma a diretora da Alice, Daniela Bertocchi.

“Começamos com o produto individual, um mercado quase inexplorado no Brasil. Em geral, para se ter um plano de saúde antes da gente, as pessoas precisavam abrir uma conta PJ ou se associar a uma entidade de classe”, diz.

No caso da Dr. Consulta, a oferta de planos individuais foi iniciada em dezembro, em uma parceria com a startup da área de saúde cuidar.me – depois de a Dr. Consulta ter comprado uma fatia minoritária na empresa. 

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“É uma parceria inteligente. Nessa associação, estamos criando um plano semi-verticalizado. Estamos verticalizados na parte estratégica, onde a gente tem as informações do paciente nas nossas clínicas. E temos também o outro lado, onde a gente pode utilizar a estrutura de parceria de hospitais, em uma integração de sistemas com a cuidar.me.”, disse Renato Velloso, presidente do Dr.Consulta, em entrevista ao Estadão em dezembro.  /  COLABOROU BRUNA ARIMATHEA

Enquanto as grandes operadoras não verticalizadas – ou seja, que não contam com redes próprias de atendimento – abandonaram o mercado de planos de saúde individual, deixando de comercializar essas carteiras, novas empresas, as chamadas healthtechs (startups do setor de saúde), vão atraindo pessoas que não se encaixam em planos coletivos. Essas empresas têm se utilizado da tecnologia para reduzir custos e otimizar os serviços.

Dentre as novatas estão a Qsaúde, do empresário do setor José Seripieri Junior – fundador da Qualicorp – e a startup Alice, cuja aposta é no atendimento digital e foco em prevenção, com ida ao hospital apenas quando é mesmo necessário. A Alice se tornou no fim do ano passado uma das apostas do conglomerado japonês Softbank, que fez um investimento na startup. Outra empresa que acaba de anunciar a venda de planos individuais é a Dr. Consulta, que também quer levar um pedaço desse mercado.

“Nossa aposta na Qsaúde foi ficar de mãos dadas com o cliente, e não ser apenas uma repassadora de clientes. Somos uma gestora de saúde”, afirma Seripieri. Segundo o empresário, um dos problemas que hoje se vê no setor é que as seguradoras não verticalizadas acabam sendo apenas uma gestora financeira.

A Qsaúde foi aberta no fim de 2020, em meio à pandemia, e já administra cerca de 10 mil vidas. Segundo Seripieri, a estratégia, além da postura ativa na gestão da saúde do cliente (uma das apostas é no médico de família, para atuar na prevenção das doenças), é ter uma rede de qualidade ao atendimento (os hospitais paulistanos Albert Einstein e Oswaldo Cruz, considerados de ponta, estão dentro do plano). Por outro lado, é a empresa que define o melhor profissional para atender o cliente, ou seja, não se trata de um cardápio à livre escolha do beneficiário. “O modelo de atendimento é o de controle assistido”, explica.

A Alice nasceu em meio à pandemia oferecendo um plano de saúde que mescla atendimento digital com presencial Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Jovens

Já a Alice, que também abriu as portas em 2020, já tem 7,5 mil clientes – e grande parte um público bastante jovem entre 18 e 35 anos. “Até hoje, cerca de 25% das pessoas que compraram Alice não tinham plano, o que mostra um pouco da oportunidade de mercado que existe. Além disso, o setor de saúde no Brasil ficou, por muitos anos, sem inovação, com planos funcionando mais como um seguro para quando a pessoa está doente, sem promover saúde de fato”, afirma a diretora da Alice, Daniela Bertocchi.

“Começamos com o produto individual, um mercado quase inexplorado no Brasil. Em geral, para se ter um plano de saúde antes da gente, as pessoas precisavam abrir uma conta PJ ou se associar a uma entidade de classe”, diz.

No caso da Dr. Consulta, a oferta de planos individuais foi iniciada em dezembro, em uma parceria com a startup da área de saúde cuidar.me – depois de a Dr. Consulta ter comprado uma fatia minoritária na empresa. 

“É uma parceria inteligente. Nessa associação, estamos criando um plano semi-verticalizado. Estamos verticalizados na parte estratégica, onde a gente tem as informações do paciente nas nossas clínicas. E temos também o outro lado, onde a gente pode utilizar a estrutura de parceria de hospitais, em uma integração de sistemas com a cuidar.me.”, disse Renato Velloso, presidente do Dr.Consulta, em entrevista ao Estadão em dezembro.  /  COLABOROU BRUNA ARIMATHEA

Enquanto as grandes operadoras não verticalizadas – ou seja, que não contam com redes próprias de atendimento – abandonaram o mercado de planos de saúde individual, deixando de comercializar essas carteiras, novas empresas, as chamadas healthtechs (startups do setor de saúde), vão atraindo pessoas que não se encaixam em planos coletivos. Essas empresas têm se utilizado da tecnologia para reduzir custos e otimizar os serviços.

Dentre as novatas estão a Qsaúde, do empresário do setor José Seripieri Junior – fundador da Qualicorp – e a startup Alice, cuja aposta é no atendimento digital e foco em prevenção, com ida ao hospital apenas quando é mesmo necessário. A Alice se tornou no fim do ano passado uma das apostas do conglomerado japonês Softbank, que fez um investimento na startup. Outra empresa que acaba de anunciar a venda de planos individuais é a Dr. Consulta, que também quer levar um pedaço desse mercado.

“Nossa aposta na Qsaúde foi ficar de mãos dadas com o cliente, e não ser apenas uma repassadora de clientes. Somos uma gestora de saúde”, afirma Seripieri. Segundo o empresário, um dos problemas que hoje se vê no setor é que as seguradoras não verticalizadas acabam sendo apenas uma gestora financeira.

A Qsaúde foi aberta no fim de 2020, em meio à pandemia, e já administra cerca de 10 mil vidas. Segundo Seripieri, a estratégia, além da postura ativa na gestão da saúde do cliente (uma das apostas é no médico de família, para atuar na prevenção das doenças), é ter uma rede de qualidade ao atendimento (os hospitais paulistanos Albert Einstein e Oswaldo Cruz, considerados de ponta, estão dentro do plano). Por outro lado, é a empresa que define o melhor profissional para atender o cliente, ou seja, não se trata de um cardápio à livre escolha do beneficiário. “O modelo de atendimento é o de controle assistido”, explica.

A Alice nasceu em meio à pandemia oferecendo um plano de saúde que mescla atendimento digital com presencial Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Jovens

Já a Alice, que também abriu as portas em 2020, já tem 7,5 mil clientes – e grande parte um público bastante jovem entre 18 e 35 anos. “Até hoje, cerca de 25% das pessoas que compraram Alice não tinham plano, o que mostra um pouco da oportunidade de mercado que existe. Além disso, o setor de saúde no Brasil ficou, por muitos anos, sem inovação, com planos funcionando mais como um seguro para quando a pessoa está doente, sem promover saúde de fato”, afirma a diretora da Alice, Daniela Bertocchi.

“Começamos com o produto individual, um mercado quase inexplorado no Brasil. Em geral, para se ter um plano de saúde antes da gente, as pessoas precisavam abrir uma conta PJ ou se associar a uma entidade de classe”, diz.

No caso da Dr. Consulta, a oferta de planos individuais foi iniciada em dezembro, em uma parceria com a startup da área de saúde cuidar.me – depois de a Dr. Consulta ter comprado uma fatia minoritária na empresa. 

“É uma parceria inteligente. Nessa associação, estamos criando um plano semi-verticalizado. Estamos verticalizados na parte estratégica, onde a gente tem as informações do paciente nas nossas clínicas. E temos também o outro lado, onde a gente pode utilizar a estrutura de parceria de hospitais, em uma integração de sistemas com a cuidar.me.”, disse Renato Velloso, presidente do Dr.Consulta, em entrevista ao Estadão em dezembro.  /  COLABOROU BRUNA ARIMATHEA

Enquanto as grandes operadoras não verticalizadas – ou seja, que não contam com redes próprias de atendimento – abandonaram o mercado de planos de saúde individual, deixando de comercializar essas carteiras, novas empresas, as chamadas healthtechs (startups do setor de saúde), vão atraindo pessoas que não se encaixam em planos coletivos. Essas empresas têm se utilizado da tecnologia para reduzir custos e otimizar os serviços.

Dentre as novatas estão a Qsaúde, do empresário do setor José Seripieri Junior – fundador da Qualicorp – e a startup Alice, cuja aposta é no atendimento digital e foco em prevenção, com ida ao hospital apenas quando é mesmo necessário. A Alice se tornou no fim do ano passado uma das apostas do conglomerado japonês Softbank, que fez um investimento na startup. Outra empresa que acaba de anunciar a venda de planos individuais é a Dr. Consulta, que também quer levar um pedaço desse mercado.

“Nossa aposta na Qsaúde foi ficar de mãos dadas com o cliente, e não ser apenas uma repassadora de clientes. Somos uma gestora de saúde”, afirma Seripieri. Segundo o empresário, um dos problemas que hoje se vê no setor é que as seguradoras não verticalizadas acabam sendo apenas uma gestora financeira.

A Qsaúde foi aberta no fim de 2020, em meio à pandemia, e já administra cerca de 10 mil vidas. Segundo Seripieri, a estratégia, além da postura ativa na gestão da saúde do cliente (uma das apostas é no médico de família, para atuar na prevenção das doenças), é ter uma rede de qualidade ao atendimento (os hospitais paulistanos Albert Einstein e Oswaldo Cruz, considerados de ponta, estão dentro do plano). Por outro lado, é a empresa que define o melhor profissional para atender o cliente, ou seja, não se trata de um cardápio à livre escolha do beneficiário. “O modelo de atendimento é o de controle assistido”, explica.

A Alice nasceu em meio à pandemia oferecendo um plano de saúde que mescla atendimento digital com presencial Foto: Daniel Teixeira/Estadão

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Já a Alice, que também abriu as portas em 2020, já tem 7,5 mil clientes – e grande parte um público bastante jovem entre 18 e 35 anos. “Até hoje, cerca de 25% das pessoas que compraram Alice não tinham plano, o que mostra um pouco da oportunidade de mercado que existe. Além disso, o setor de saúde no Brasil ficou, por muitos anos, sem inovação, com planos funcionando mais como um seguro para quando a pessoa está doente, sem promover saúde de fato”, afirma a diretora da Alice, Daniela Bertocchi.

“Começamos com o produto individual, um mercado quase inexplorado no Brasil. Em geral, para se ter um plano de saúde antes da gente, as pessoas precisavam abrir uma conta PJ ou se associar a uma entidade de classe”, diz.

No caso da Dr. Consulta, a oferta de planos individuais foi iniciada em dezembro, em uma parceria com a startup da área de saúde cuidar.me – depois de a Dr. Consulta ter comprado uma fatia minoritária na empresa. 

“É uma parceria inteligente. Nessa associação, estamos criando um plano semi-verticalizado. Estamos verticalizados na parte estratégica, onde a gente tem as informações do paciente nas nossas clínicas. E temos também o outro lado, onde a gente pode utilizar a estrutura de parceria de hospitais, em uma integração de sistemas com a cuidar.me.”, disse Renato Velloso, presidente do Dr.Consulta, em entrevista ao Estadão em dezembro.  /  COLABOROU BRUNA ARIMATHEA

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