IGP-M recua 0,67% em junho, a terceira deflação mensal seguida


No acumulado em 12 meses, o índice teve retração de 0,78%; é a primeira queda paraesse período desde 2010

Por Thaís Barcellos

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis, registrou a terceira deflação mensal consecutiva ao ter queda de 0,67% em junho após recuo de 0,93% em maio, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado de junho, o IGP-M entrou no campo deflacionário também no acumulado em 12 meses, que teve retração de 0,78%. Essa é a primeira queda em 12 meses do indicador desde janeiro de 2010. No ano, o recuo já acumula 1,95%.

Queda da inflação facilita negociação de descontos Foto: Felipe Rau/Estadão
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Segundo o superintendente adjunto para Inflação do IBRE/FGV, Salomão Quadros, a deflação em 12 meses do (IGP-M) deve se manter até ao menos setembro. Depois disso, ele avalia que as taxas mensais deste ano vão se sobrepor às de 2016 e, por isso, o IGP-M deve fechar o ano em alta, mas bem próxima de zero.

“Acumular deflação em 12 meses é uma raridade. O principal motivo para o recuo atual do indicador em 12 meses é a safra agrícola recorde, que expandiu muito a oferta de alimentos, mas há também um efeito da recessão”, explica Quadros.

+ GOVERNO REVISTA META DE INFLAÇÃO E FIXA 4,25% EM 2019

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Quadros esperava uma taxa mensal mais alta para o indicador em junho, sinalizando uma saída mais rápida da deflação, que já se repete há 3 meses. Mas, segundo ele, os problemas envolvendo a carne brasileira provocaram excesso de oferta, o que provocou a queda dos preços no atacado. Em maio, o boi gordo teve alta 0,33% e caiu 3,01% no IGP-M de junho.

Outro fator que ajudou a manter o IGP-M no terreno negativo neste mês foi o alívio no preço da soja, que está volátil neste período que antecede o início da colheita nos EUA.

Para julho, Quadros ainda espera uma taxa negativa mensal do IGP-M, mas diz que deve ser mais residual, especialmente pela influência da aceleração de preços do minério de ferro (-18,20% para -11,19%) que deve sair da deflação no curto prazo.

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Aluguéis. Usado como base para o reajuste de aluguéis, a queda do IGP-M em 12 meses em junho, em tese, deveria baixar os valores pagos pelos locatários, mas Quadros afasta essa possibilidade. “Por uma questão de bom senso, os preços não devem cair, já que eles não sobem tanto também quando o IGP-M está com o acumulado alto. Além disso, o IGP-M só está quantificando numericamente a fraqueza já observada no mercado de aluguéis devido à crise econômica.”

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis, registrou a terceira deflação mensal consecutiva ao ter queda de 0,67% em junho após recuo de 0,93% em maio, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado de junho, o IGP-M entrou no campo deflacionário também no acumulado em 12 meses, que teve retração de 0,78%. Essa é a primeira queda em 12 meses do indicador desde janeiro de 2010. No ano, o recuo já acumula 1,95%.

Queda da inflação facilita negociação de descontos Foto: Felipe Rau/Estadão

Segundo o superintendente adjunto para Inflação do IBRE/FGV, Salomão Quadros, a deflação em 12 meses do (IGP-M) deve se manter até ao menos setembro. Depois disso, ele avalia que as taxas mensais deste ano vão se sobrepor às de 2016 e, por isso, o IGP-M deve fechar o ano em alta, mas bem próxima de zero.

“Acumular deflação em 12 meses é uma raridade. O principal motivo para o recuo atual do indicador em 12 meses é a safra agrícola recorde, que expandiu muito a oferta de alimentos, mas há também um efeito da recessão”, explica Quadros.

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Quadros esperava uma taxa mensal mais alta para o indicador em junho, sinalizando uma saída mais rápida da deflação, que já se repete há 3 meses. Mas, segundo ele, os problemas envolvendo a carne brasileira provocaram excesso de oferta, o que provocou a queda dos preços no atacado. Em maio, o boi gordo teve alta 0,33% e caiu 3,01% no IGP-M de junho.

Outro fator que ajudou a manter o IGP-M no terreno negativo neste mês foi o alívio no preço da soja, que está volátil neste período que antecede o início da colheita nos EUA.

Para julho, Quadros ainda espera uma taxa negativa mensal do IGP-M, mas diz que deve ser mais residual, especialmente pela influência da aceleração de preços do minério de ferro (-18,20% para -11,19%) que deve sair da deflação no curto prazo.

Aluguéis. Usado como base para o reajuste de aluguéis, a queda do IGP-M em 12 meses em junho, em tese, deveria baixar os valores pagos pelos locatários, mas Quadros afasta essa possibilidade. “Por uma questão de bom senso, os preços não devem cair, já que eles não sobem tanto também quando o IGP-M está com o acumulado alto. Além disso, o IGP-M só está quantificando numericamente a fraqueza já observada no mercado de aluguéis devido à crise econômica.”

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis, registrou a terceira deflação mensal consecutiva ao ter queda de 0,67% em junho após recuo de 0,93% em maio, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado de junho, o IGP-M entrou no campo deflacionário também no acumulado em 12 meses, que teve retração de 0,78%. Essa é a primeira queda em 12 meses do indicador desde janeiro de 2010. No ano, o recuo já acumula 1,95%.

Queda da inflação facilita negociação de descontos Foto: Felipe Rau/Estadão

Segundo o superintendente adjunto para Inflação do IBRE/FGV, Salomão Quadros, a deflação em 12 meses do (IGP-M) deve se manter até ao menos setembro. Depois disso, ele avalia que as taxas mensais deste ano vão se sobrepor às de 2016 e, por isso, o IGP-M deve fechar o ano em alta, mas bem próxima de zero.

“Acumular deflação em 12 meses é uma raridade. O principal motivo para o recuo atual do indicador em 12 meses é a safra agrícola recorde, que expandiu muito a oferta de alimentos, mas há também um efeito da recessão”, explica Quadros.

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Quadros esperava uma taxa mensal mais alta para o indicador em junho, sinalizando uma saída mais rápida da deflação, que já se repete há 3 meses. Mas, segundo ele, os problemas envolvendo a carne brasileira provocaram excesso de oferta, o que provocou a queda dos preços no atacado. Em maio, o boi gordo teve alta 0,33% e caiu 3,01% no IGP-M de junho.

Outro fator que ajudou a manter o IGP-M no terreno negativo neste mês foi o alívio no preço da soja, que está volátil neste período que antecede o início da colheita nos EUA.

Para julho, Quadros ainda espera uma taxa negativa mensal do IGP-M, mas diz que deve ser mais residual, especialmente pela influência da aceleração de preços do minério de ferro (-18,20% para -11,19%) que deve sair da deflação no curto prazo.

Aluguéis. Usado como base para o reajuste de aluguéis, a queda do IGP-M em 12 meses em junho, em tese, deveria baixar os valores pagos pelos locatários, mas Quadros afasta essa possibilidade. “Por uma questão de bom senso, os preços não devem cair, já que eles não sobem tanto também quando o IGP-M está com o acumulado alto. Além disso, o IGP-M só está quantificando numericamente a fraqueza já observada no mercado de aluguéis devido à crise econômica.”

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis, registrou a terceira deflação mensal consecutiva ao ter queda de 0,67% em junho após recuo de 0,93% em maio, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado de junho, o IGP-M entrou no campo deflacionário também no acumulado em 12 meses, que teve retração de 0,78%. Essa é a primeira queda em 12 meses do indicador desde janeiro de 2010. No ano, o recuo já acumula 1,95%.

Queda da inflação facilita negociação de descontos Foto: Felipe Rau/Estadão

Segundo o superintendente adjunto para Inflação do IBRE/FGV, Salomão Quadros, a deflação em 12 meses do (IGP-M) deve se manter até ao menos setembro. Depois disso, ele avalia que as taxas mensais deste ano vão se sobrepor às de 2016 e, por isso, o IGP-M deve fechar o ano em alta, mas bem próxima de zero.

“Acumular deflação em 12 meses é uma raridade. O principal motivo para o recuo atual do indicador em 12 meses é a safra agrícola recorde, que expandiu muito a oferta de alimentos, mas há também um efeito da recessão”, explica Quadros.

+ GOVERNO REVISTA META DE INFLAÇÃO E FIXA 4,25% EM 2019

Quadros esperava uma taxa mensal mais alta para o indicador em junho, sinalizando uma saída mais rápida da deflação, que já se repete há 3 meses. Mas, segundo ele, os problemas envolvendo a carne brasileira provocaram excesso de oferta, o que provocou a queda dos preços no atacado. Em maio, o boi gordo teve alta 0,33% e caiu 3,01% no IGP-M de junho.

Outro fator que ajudou a manter o IGP-M no terreno negativo neste mês foi o alívio no preço da soja, que está volátil neste período que antecede o início da colheita nos EUA.

Para julho, Quadros ainda espera uma taxa negativa mensal do IGP-M, mas diz que deve ser mais residual, especialmente pela influência da aceleração de preços do minério de ferro (-18,20% para -11,19%) que deve sair da deflação no curto prazo.

Aluguéis. Usado como base para o reajuste de aluguéis, a queda do IGP-M em 12 meses em junho, em tese, deveria baixar os valores pagos pelos locatários, mas Quadros afasta essa possibilidade. “Por uma questão de bom senso, os preços não devem cair, já que eles não sobem tanto também quando o IGP-M está com o acumulado alto. Além disso, o IGP-M só está quantificando numericamente a fraqueza já observada no mercado de aluguéis devido à crise econômica.”

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