Inadimplência de pessoa física deve se manter estável


As projeções foram feitas e apresentadas por especialistas da Acrefi e da Serasa

Por Agencia Estado

A inadimplência deverá se manter estável este ano, apesar do crescimento da tomada de crédito por pessoas físicas. Por outro lado, entre pessoas jurídicas deverá haver um pequeno crescimento da inadimplência, resultado da expansão do crédito tomado por micro e pequenas empresas. As projeções são de especialistas da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e da Serasa, feitas no seminário Gestão da Inadimplência, realizado nesta quinta-feira, 15, pelas duas instituições na sede da Serasa, em São Paulo. Esse cenário ainda não considera, entretanto, conseqüências mais graves que possam ser provocadas pelos ajustes a serem feitos no mercado financeiro global, principalmente por conta dos riscos de quebra de financiadoras imobiliárias nos Estados Unidos. "Acreditamos em uma ampliação da oferta de crédito pelo setor bancário para micros e pequenas empresas, um mercado bastante virgem e inexplorado", afirmou o diretor de Produtos da Serasa, Laércio de Oliveira Pinto. A projeção da Serasa é de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficará em torno de 3,5% este ano, com a taxa básica de juros, a Selic (atualmente em 12,75% ao ano), posicionando-se na casa de 11% ao ano no final do ano. O crédito para pessoas físicas deve crescer 25% e para empresas, 18%. Nesse cenário, a inadimplência de pessoas físicas ficaria em 10,7%, no volume de operações deste ano em comparação a 2006, pouco oscilando quando comparado aos 10,3% verificados no ano passado ante 2005. Para pessoas jurídicas, a Serasa estima uma inadimplência de 8,58% no volume de transações, entre 2006 e 2007, ao passo que, no ano passado ante o anterior, o coeficiente ficou em 5,4%. "O crescimento da inadimplência de pessoas jurídicas, concentrado em micro e pequenas empresas, resultará desta maior concessão de crédito oferecido pelos bancos para este segmento. Os bancos tinham dificuldades para emprestar para pessoas jurídicas de pequeno porte porque não as conheciam, mas a ampliação de oferta de informações tem permitido aos bancos correr o risco e ofertarem crédito para este grupo", comentou o diretor da Serasa. Também foi colocado sob perspectiva otimista o crédito imobiliário a ser disponibilizado para pessoas físicas. Com a criação do empréstimo consignado em folha de pagamento para o financiamento de imóveis, os especialistas projetam um crescimento de 40% no volume financeiro a ser entregue aos tomadores deste ano. Na avaliação do professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e conselheiro econômico da Acrefi, Istvan Kasznar, o principal fator a prejudicar as operações de crédito e, conseqüentemente, a gerar inadimplência, são as elevadas taxas de juros cobradas hoje dos tomadores. Para ele, o cerne do problema está no tamanho do Estado brasileiro, que exige uma carga tributária da ordem de 40% do PIB e, ao mesmo tempo, a manutenção de juros altos para estimular investidores a rolarem a dívida mobiliária da União da ordem de R$ 1 trilhão. "Pelas aparências, a carga fiscal só tende a crescer e o governo não dá nenhuma indicação de que os gastos serão reduzidos. Há inúmeros cabides de emprego, e criação de novas estatais e autarquias", pontuou, ao qualificar o Estado brasileiro como "perdulário". Ao mesmo tempo, Kasznar explicou que a necessidade do Banco Central em promover apertos monetários geram, de 16 a 22 meses após a adoção de cada medida, efeitos que aumentam a inadimplência e até falência das empresas. "O Banco Central, por meio de políticas restritivas, tende a diminuir a capacidade de pagamento das empresas e a dificultar a obtenção de crédito", analisou Kasznar. Nesse cenário, ele entende ser difícil expandir a oferta de crédito para além dos 33% do PIB, deste momento.

A inadimplência deverá se manter estável este ano, apesar do crescimento da tomada de crédito por pessoas físicas. Por outro lado, entre pessoas jurídicas deverá haver um pequeno crescimento da inadimplência, resultado da expansão do crédito tomado por micro e pequenas empresas. As projeções são de especialistas da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e da Serasa, feitas no seminário Gestão da Inadimplência, realizado nesta quinta-feira, 15, pelas duas instituições na sede da Serasa, em São Paulo. Esse cenário ainda não considera, entretanto, conseqüências mais graves que possam ser provocadas pelos ajustes a serem feitos no mercado financeiro global, principalmente por conta dos riscos de quebra de financiadoras imobiliárias nos Estados Unidos. "Acreditamos em uma ampliação da oferta de crédito pelo setor bancário para micros e pequenas empresas, um mercado bastante virgem e inexplorado", afirmou o diretor de Produtos da Serasa, Laércio de Oliveira Pinto. A projeção da Serasa é de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficará em torno de 3,5% este ano, com a taxa básica de juros, a Selic (atualmente em 12,75% ao ano), posicionando-se na casa de 11% ao ano no final do ano. O crédito para pessoas físicas deve crescer 25% e para empresas, 18%. Nesse cenário, a inadimplência de pessoas físicas ficaria em 10,7%, no volume de operações deste ano em comparação a 2006, pouco oscilando quando comparado aos 10,3% verificados no ano passado ante 2005. Para pessoas jurídicas, a Serasa estima uma inadimplência de 8,58% no volume de transações, entre 2006 e 2007, ao passo que, no ano passado ante o anterior, o coeficiente ficou em 5,4%. "O crescimento da inadimplência de pessoas jurídicas, concentrado em micro e pequenas empresas, resultará desta maior concessão de crédito oferecido pelos bancos para este segmento. Os bancos tinham dificuldades para emprestar para pessoas jurídicas de pequeno porte porque não as conheciam, mas a ampliação de oferta de informações tem permitido aos bancos correr o risco e ofertarem crédito para este grupo", comentou o diretor da Serasa. Também foi colocado sob perspectiva otimista o crédito imobiliário a ser disponibilizado para pessoas físicas. Com a criação do empréstimo consignado em folha de pagamento para o financiamento de imóveis, os especialistas projetam um crescimento de 40% no volume financeiro a ser entregue aos tomadores deste ano. Na avaliação do professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e conselheiro econômico da Acrefi, Istvan Kasznar, o principal fator a prejudicar as operações de crédito e, conseqüentemente, a gerar inadimplência, são as elevadas taxas de juros cobradas hoje dos tomadores. Para ele, o cerne do problema está no tamanho do Estado brasileiro, que exige uma carga tributária da ordem de 40% do PIB e, ao mesmo tempo, a manutenção de juros altos para estimular investidores a rolarem a dívida mobiliária da União da ordem de R$ 1 trilhão. "Pelas aparências, a carga fiscal só tende a crescer e o governo não dá nenhuma indicação de que os gastos serão reduzidos. Há inúmeros cabides de emprego, e criação de novas estatais e autarquias", pontuou, ao qualificar o Estado brasileiro como "perdulário". Ao mesmo tempo, Kasznar explicou que a necessidade do Banco Central em promover apertos monetários geram, de 16 a 22 meses após a adoção de cada medida, efeitos que aumentam a inadimplência e até falência das empresas. "O Banco Central, por meio de políticas restritivas, tende a diminuir a capacidade de pagamento das empresas e a dificultar a obtenção de crédito", analisou Kasznar. Nesse cenário, ele entende ser difícil expandir a oferta de crédito para além dos 33% do PIB, deste momento.

A inadimplência deverá se manter estável este ano, apesar do crescimento da tomada de crédito por pessoas físicas. Por outro lado, entre pessoas jurídicas deverá haver um pequeno crescimento da inadimplência, resultado da expansão do crédito tomado por micro e pequenas empresas. As projeções são de especialistas da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e da Serasa, feitas no seminário Gestão da Inadimplência, realizado nesta quinta-feira, 15, pelas duas instituições na sede da Serasa, em São Paulo. Esse cenário ainda não considera, entretanto, conseqüências mais graves que possam ser provocadas pelos ajustes a serem feitos no mercado financeiro global, principalmente por conta dos riscos de quebra de financiadoras imobiliárias nos Estados Unidos. "Acreditamos em uma ampliação da oferta de crédito pelo setor bancário para micros e pequenas empresas, um mercado bastante virgem e inexplorado", afirmou o diretor de Produtos da Serasa, Laércio de Oliveira Pinto. A projeção da Serasa é de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficará em torno de 3,5% este ano, com a taxa básica de juros, a Selic (atualmente em 12,75% ao ano), posicionando-se na casa de 11% ao ano no final do ano. O crédito para pessoas físicas deve crescer 25% e para empresas, 18%. Nesse cenário, a inadimplência de pessoas físicas ficaria em 10,7%, no volume de operações deste ano em comparação a 2006, pouco oscilando quando comparado aos 10,3% verificados no ano passado ante 2005. Para pessoas jurídicas, a Serasa estima uma inadimplência de 8,58% no volume de transações, entre 2006 e 2007, ao passo que, no ano passado ante o anterior, o coeficiente ficou em 5,4%. "O crescimento da inadimplência de pessoas jurídicas, concentrado em micro e pequenas empresas, resultará desta maior concessão de crédito oferecido pelos bancos para este segmento. Os bancos tinham dificuldades para emprestar para pessoas jurídicas de pequeno porte porque não as conheciam, mas a ampliação de oferta de informações tem permitido aos bancos correr o risco e ofertarem crédito para este grupo", comentou o diretor da Serasa. Também foi colocado sob perspectiva otimista o crédito imobiliário a ser disponibilizado para pessoas físicas. Com a criação do empréstimo consignado em folha de pagamento para o financiamento de imóveis, os especialistas projetam um crescimento de 40% no volume financeiro a ser entregue aos tomadores deste ano. Na avaliação do professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e conselheiro econômico da Acrefi, Istvan Kasznar, o principal fator a prejudicar as operações de crédito e, conseqüentemente, a gerar inadimplência, são as elevadas taxas de juros cobradas hoje dos tomadores. Para ele, o cerne do problema está no tamanho do Estado brasileiro, que exige uma carga tributária da ordem de 40% do PIB e, ao mesmo tempo, a manutenção de juros altos para estimular investidores a rolarem a dívida mobiliária da União da ordem de R$ 1 trilhão. "Pelas aparências, a carga fiscal só tende a crescer e o governo não dá nenhuma indicação de que os gastos serão reduzidos. Há inúmeros cabides de emprego, e criação de novas estatais e autarquias", pontuou, ao qualificar o Estado brasileiro como "perdulário". Ao mesmo tempo, Kasznar explicou que a necessidade do Banco Central em promover apertos monetários geram, de 16 a 22 meses após a adoção de cada medida, efeitos que aumentam a inadimplência e até falência das empresas. "O Banco Central, por meio de políticas restritivas, tende a diminuir a capacidade de pagamento das empresas e a dificultar a obtenção de crédito", analisou Kasznar. Nesse cenário, ele entende ser difícil expandir a oferta de crédito para além dos 33% do PIB, deste momento.

A inadimplência deverá se manter estável este ano, apesar do crescimento da tomada de crédito por pessoas físicas. Por outro lado, entre pessoas jurídicas deverá haver um pequeno crescimento da inadimplência, resultado da expansão do crédito tomado por micro e pequenas empresas. As projeções são de especialistas da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e da Serasa, feitas no seminário Gestão da Inadimplência, realizado nesta quinta-feira, 15, pelas duas instituições na sede da Serasa, em São Paulo. Esse cenário ainda não considera, entretanto, conseqüências mais graves que possam ser provocadas pelos ajustes a serem feitos no mercado financeiro global, principalmente por conta dos riscos de quebra de financiadoras imobiliárias nos Estados Unidos. "Acreditamos em uma ampliação da oferta de crédito pelo setor bancário para micros e pequenas empresas, um mercado bastante virgem e inexplorado", afirmou o diretor de Produtos da Serasa, Laércio de Oliveira Pinto. A projeção da Serasa é de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficará em torno de 3,5% este ano, com a taxa básica de juros, a Selic (atualmente em 12,75% ao ano), posicionando-se na casa de 11% ao ano no final do ano. O crédito para pessoas físicas deve crescer 25% e para empresas, 18%. Nesse cenário, a inadimplência de pessoas físicas ficaria em 10,7%, no volume de operações deste ano em comparação a 2006, pouco oscilando quando comparado aos 10,3% verificados no ano passado ante 2005. Para pessoas jurídicas, a Serasa estima uma inadimplência de 8,58% no volume de transações, entre 2006 e 2007, ao passo que, no ano passado ante o anterior, o coeficiente ficou em 5,4%. "O crescimento da inadimplência de pessoas jurídicas, concentrado em micro e pequenas empresas, resultará desta maior concessão de crédito oferecido pelos bancos para este segmento. Os bancos tinham dificuldades para emprestar para pessoas jurídicas de pequeno porte porque não as conheciam, mas a ampliação de oferta de informações tem permitido aos bancos correr o risco e ofertarem crédito para este grupo", comentou o diretor da Serasa. Também foi colocado sob perspectiva otimista o crédito imobiliário a ser disponibilizado para pessoas físicas. Com a criação do empréstimo consignado em folha de pagamento para o financiamento de imóveis, os especialistas projetam um crescimento de 40% no volume financeiro a ser entregue aos tomadores deste ano. Na avaliação do professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e conselheiro econômico da Acrefi, Istvan Kasznar, o principal fator a prejudicar as operações de crédito e, conseqüentemente, a gerar inadimplência, são as elevadas taxas de juros cobradas hoje dos tomadores. Para ele, o cerne do problema está no tamanho do Estado brasileiro, que exige uma carga tributária da ordem de 40% do PIB e, ao mesmo tempo, a manutenção de juros altos para estimular investidores a rolarem a dívida mobiliária da União da ordem de R$ 1 trilhão. "Pelas aparências, a carga fiscal só tende a crescer e o governo não dá nenhuma indicação de que os gastos serão reduzidos. Há inúmeros cabides de emprego, e criação de novas estatais e autarquias", pontuou, ao qualificar o Estado brasileiro como "perdulário". Ao mesmo tempo, Kasznar explicou que a necessidade do Banco Central em promover apertos monetários geram, de 16 a 22 meses após a adoção de cada medida, efeitos que aumentam a inadimplência e até falência das empresas. "O Banco Central, por meio de políticas restritivas, tende a diminuir a capacidade de pagamento das empresas e a dificultar a obtenção de crédito", analisou Kasznar. Nesse cenário, ele entende ser difícil expandir a oferta de crédito para além dos 33% do PIB, deste momento.

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