Indústria de veículos reduz empregos


Setor fechou mais de 10 mil vagas este ano e encerrou o mês de novembro com 146,2 mil trabalhadores, menor número desde dezembro de 2011

Pelo 13º mês seguido a indústria automobilística reduziu seu quadro de pessoal. O setor encerrou novembro com 146,2 mil trabalhadores, 846 a menos que no mês anterior. É o menor contingente desde dezembro de 2011, quando o setor empregava 144,6 mil pessoas. Só este ano foram fechadas 10,8 mil vagas.

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A redução da mão de obra é resultado da desaceleração da produção, que, neste ano, acumula queda de 15,5% em relação a 2013, para 2,942 milhões de veículos. É o mais baixo volume para o período desde 2009, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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As vendas acumuladas no ano, de 3,127 milhões de unidades, também são as piores para o período em cinco anos. Paralelamente, as exportações caíram 40,6%, para 310,7 mil unidades, puxadas por uma baixa de 45% nas vendas para a Argentina, maior cliente brasileiro.

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O presidente da Anfavea, Luiz Moan, ressalta que 2014 foi um ano "extremamente difícil", com ciclo de baixa. "Tivemos menos dias úteis por causa da Copa, teve eleições, a confiança do consumidor ficou comprometida e o crédito foi restrito." Ele ressalta tratar-se de um cenário que não se repetirá em 2015, por isso enxerga o próximo ano com mais otimismo.

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Estoques.

Mesmo com a produção menor, os estoques nas fábricas e nas revendas aumentaram em relação a outubro, passando de 413,4 mil unidades (equivalentes a 40 dias de vendas) para 414,3 mil (42 dias). "É um nível absolutamente inadequado", afirma Moan.

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Ele ressalta que as empresas trabalham em duas variáveis para reduzir estoques: fazendo promoções para aumentar as vendas e reduzindo a produção com medidas como férias coletivas e lay-off (suspensão dos contratos de trabalho). Atualmente, há cerca de 4 mil trabalhadores das montadoras em lay-off e as férias coletivas de fim de ano serão mais longas que em anos anteriores em várias empresas.

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Ao longo do ano, vários programas de demissão voluntária (PDVs) foram abertos. Moan afirma que a maioria dos cortes no setor ocorreu por meio desses programas, lay-offs, por saídas voluntárias, aposentadorias e acordos com os sindicatos.

Segundo ele, em maio de 2012, quando o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi reduzido, houve um acerto com o governo de que os empregos seriam mantidos, com exceção dessas variáveis.

Na época, o setor empregava 147 mil funcionários e, desde então, desligou 13,6 mil pessoas por meio desses expedientes. Significa que, se não tivesse ocorrido contratações ao longo desse período, o setor empregaria hoje 133,4 mil pessoas.

Previsão.

A Anfavea só fará as projeções para 2015 no início de janeiro, mas a aposta de Moan é que o ano será melhor. "Se mantivermos a média diária de vendas que tivemos no segundo semestre, certamente o ano será melhor". Mantida a média, de mais de 14 mil carros por dia, o setor poderá fechar o próximo ano com vendas entre 3,5 milhões e 3,7 milhões de unidades.

Já neste ano, as vendas devem ficar abaixo da expectativa da Anfavea, que manteve sua projeção de uma queda de 5,4% ante 2013, para cerca de 3,5 milhões de unidades. "Apesar de mantermos a projeção, ela tem um forte viés de baixa", admite Moan.

Ele aposta num dezembro mais forte em razão do pagamento do 13.º salário, da antecipação de compras por causa do aumento do IPI previsto para janeiro e da melhora do crédito após a nova legislação que facilita a retomada de carros de inadimplentes.

Pelo 13º mês seguido a indústria automobilística reduziu seu quadro de pessoal. O setor encerrou novembro com 146,2 mil trabalhadores, 846 a menos que no mês anterior. É o menor contingente desde dezembro de 2011, quando o setor empregava 144,6 mil pessoas. Só este ano foram fechadas 10,8 mil vagas.

A redução da mão de obra é resultado da desaceleração da produção, que, neste ano, acumula queda de 15,5% em relação a 2013, para 2,942 milhões de veículos. É o mais baixo volume para o período desde 2009, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

As vendas acumuladas no ano, de 3,127 milhões de unidades, também são as piores para o período em cinco anos. Paralelamente, as exportações caíram 40,6%, para 310,7 mil unidades, puxadas por uma baixa de 45% nas vendas para a Argentina, maior cliente brasileiro.

O presidente da Anfavea, Luiz Moan, ressalta que 2014 foi um ano "extremamente difícil", com ciclo de baixa. "Tivemos menos dias úteis por causa da Copa, teve eleições, a confiança do consumidor ficou comprometida e o crédito foi restrito." Ele ressalta tratar-se de um cenário que não se repetirá em 2015, por isso enxerga o próximo ano com mais otimismo.

Estoques.

Mesmo com a produção menor, os estoques nas fábricas e nas revendas aumentaram em relação a outubro, passando de 413,4 mil unidades (equivalentes a 40 dias de vendas) para 414,3 mil (42 dias). "É um nível absolutamente inadequado", afirma Moan.

Ele ressalta que as empresas trabalham em duas variáveis para reduzir estoques: fazendo promoções para aumentar as vendas e reduzindo a produção com medidas como férias coletivas e lay-off (suspensão dos contratos de trabalho). Atualmente, há cerca de 4 mil trabalhadores das montadoras em lay-off e as férias coletivas de fim de ano serão mais longas que em anos anteriores em várias empresas.

Ao longo do ano, vários programas de demissão voluntária (PDVs) foram abertos. Moan afirma que a maioria dos cortes no setor ocorreu por meio desses programas, lay-offs, por saídas voluntárias, aposentadorias e acordos com os sindicatos.

Segundo ele, em maio de 2012, quando o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi reduzido, houve um acerto com o governo de que os empregos seriam mantidos, com exceção dessas variáveis.

Na época, o setor empregava 147 mil funcionários e, desde então, desligou 13,6 mil pessoas por meio desses expedientes. Significa que, se não tivesse ocorrido contratações ao longo desse período, o setor empregaria hoje 133,4 mil pessoas.

Previsão.

A Anfavea só fará as projeções para 2015 no início de janeiro, mas a aposta de Moan é que o ano será melhor. "Se mantivermos a média diária de vendas que tivemos no segundo semestre, certamente o ano será melhor". Mantida a média, de mais de 14 mil carros por dia, o setor poderá fechar o próximo ano com vendas entre 3,5 milhões e 3,7 milhões de unidades.

Já neste ano, as vendas devem ficar abaixo da expectativa da Anfavea, que manteve sua projeção de uma queda de 5,4% ante 2013, para cerca de 3,5 milhões de unidades. "Apesar de mantermos a projeção, ela tem um forte viés de baixa", admite Moan.

Ele aposta num dezembro mais forte em razão do pagamento do 13.º salário, da antecipação de compras por causa do aumento do IPI previsto para janeiro e da melhora do crédito após a nova legislação que facilita a retomada de carros de inadimplentes.

Pelo 13º mês seguido a indústria automobilística reduziu seu quadro de pessoal. O setor encerrou novembro com 146,2 mil trabalhadores, 846 a menos que no mês anterior. É o menor contingente desde dezembro de 2011, quando o setor empregava 144,6 mil pessoas. Só este ano foram fechadas 10,8 mil vagas.

A redução da mão de obra é resultado da desaceleração da produção, que, neste ano, acumula queda de 15,5% em relação a 2013, para 2,942 milhões de veículos. É o mais baixo volume para o período desde 2009, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

As vendas acumuladas no ano, de 3,127 milhões de unidades, também são as piores para o período em cinco anos. Paralelamente, as exportações caíram 40,6%, para 310,7 mil unidades, puxadas por uma baixa de 45% nas vendas para a Argentina, maior cliente brasileiro.

O presidente da Anfavea, Luiz Moan, ressalta que 2014 foi um ano "extremamente difícil", com ciclo de baixa. "Tivemos menos dias úteis por causa da Copa, teve eleições, a confiança do consumidor ficou comprometida e o crédito foi restrito." Ele ressalta tratar-se de um cenário que não se repetirá em 2015, por isso enxerga o próximo ano com mais otimismo.

Estoques.

Mesmo com a produção menor, os estoques nas fábricas e nas revendas aumentaram em relação a outubro, passando de 413,4 mil unidades (equivalentes a 40 dias de vendas) para 414,3 mil (42 dias). "É um nível absolutamente inadequado", afirma Moan.

Ele ressalta que as empresas trabalham em duas variáveis para reduzir estoques: fazendo promoções para aumentar as vendas e reduzindo a produção com medidas como férias coletivas e lay-off (suspensão dos contratos de trabalho). Atualmente, há cerca de 4 mil trabalhadores das montadoras em lay-off e as férias coletivas de fim de ano serão mais longas que em anos anteriores em várias empresas.

Ao longo do ano, vários programas de demissão voluntária (PDVs) foram abertos. Moan afirma que a maioria dos cortes no setor ocorreu por meio desses programas, lay-offs, por saídas voluntárias, aposentadorias e acordos com os sindicatos.

Segundo ele, em maio de 2012, quando o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi reduzido, houve um acerto com o governo de que os empregos seriam mantidos, com exceção dessas variáveis.

Na época, o setor empregava 147 mil funcionários e, desde então, desligou 13,6 mil pessoas por meio desses expedientes. Significa que, se não tivesse ocorrido contratações ao longo desse período, o setor empregaria hoje 133,4 mil pessoas.

Previsão.

A Anfavea só fará as projeções para 2015 no início de janeiro, mas a aposta de Moan é que o ano será melhor. "Se mantivermos a média diária de vendas que tivemos no segundo semestre, certamente o ano será melhor". Mantida a média, de mais de 14 mil carros por dia, o setor poderá fechar o próximo ano com vendas entre 3,5 milhões e 3,7 milhões de unidades.

Já neste ano, as vendas devem ficar abaixo da expectativa da Anfavea, que manteve sua projeção de uma queda de 5,4% ante 2013, para cerca de 3,5 milhões de unidades. "Apesar de mantermos a projeção, ela tem um forte viés de baixa", admite Moan.

Ele aposta num dezembro mais forte em razão do pagamento do 13.º salário, da antecipação de compras por causa do aumento do IPI previsto para janeiro e da melhora do crédito após a nova legislação que facilita a retomada de carros de inadimplentes.

Pelo 13º mês seguido a indústria automobilística reduziu seu quadro de pessoal. O setor encerrou novembro com 146,2 mil trabalhadores, 846 a menos que no mês anterior. É o menor contingente desde dezembro de 2011, quando o setor empregava 144,6 mil pessoas. Só este ano foram fechadas 10,8 mil vagas.

A redução da mão de obra é resultado da desaceleração da produção, que, neste ano, acumula queda de 15,5% em relação a 2013, para 2,942 milhões de veículos. É o mais baixo volume para o período desde 2009, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

As vendas acumuladas no ano, de 3,127 milhões de unidades, também são as piores para o período em cinco anos. Paralelamente, as exportações caíram 40,6%, para 310,7 mil unidades, puxadas por uma baixa de 45% nas vendas para a Argentina, maior cliente brasileiro.

O presidente da Anfavea, Luiz Moan, ressalta que 2014 foi um ano "extremamente difícil", com ciclo de baixa. "Tivemos menos dias úteis por causa da Copa, teve eleições, a confiança do consumidor ficou comprometida e o crédito foi restrito." Ele ressalta tratar-se de um cenário que não se repetirá em 2015, por isso enxerga o próximo ano com mais otimismo.

Estoques.

Mesmo com a produção menor, os estoques nas fábricas e nas revendas aumentaram em relação a outubro, passando de 413,4 mil unidades (equivalentes a 40 dias de vendas) para 414,3 mil (42 dias). "É um nível absolutamente inadequado", afirma Moan.

Ele ressalta que as empresas trabalham em duas variáveis para reduzir estoques: fazendo promoções para aumentar as vendas e reduzindo a produção com medidas como férias coletivas e lay-off (suspensão dos contratos de trabalho). Atualmente, há cerca de 4 mil trabalhadores das montadoras em lay-off e as férias coletivas de fim de ano serão mais longas que em anos anteriores em várias empresas.

Ao longo do ano, vários programas de demissão voluntária (PDVs) foram abertos. Moan afirma que a maioria dos cortes no setor ocorreu por meio desses programas, lay-offs, por saídas voluntárias, aposentadorias e acordos com os sindicatos.

Segundo ele, em maio de 2012, quando o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi reduzido, houve um acerto com o governo de que os empregos seriam mantidos, com exceção dessas variáveis.

Na época, o setor empregava 147 mil funcionários e, desde então, desligou 13,6 mil pessoas por meio desses expedientes. Significa que, se não tivesse ocorrido contratações ao longo desse período, o setor empregaria hoje 133,4 mil pessoas.

Previsão.

A Anfavea só fará as projeções para 2015 no início de janeiro, mas a aposta de Moan é que o ano será melhor. "Se mantivermos a média diária de vendas que tivemos no segundo semestre, certamente o ano será melhor". Mantida a média, de mais de 14 mil carros por dia, o setor poderá fechar o próximo ano com vendas entre 3,5 milhões e 3,7 milhões de unidades.

Já neste ano, as vendas devem ficar abaixo da expectativa da Anfavea, que manteve sua projeção de uma queda de 5,4% ante 2013, para cerca de 3,5 milhões de unidades. "Apesar de mantermos a projeção, ela tem um forte viés de baixa", admite Moan.

Ele aposta num dezembro mais forte em razão do pagamento do 13.º salário, da antecipação de compras por causa do aumento do IPI previsto para janeiro e da melhora do crédito após a nova legislação que facilita a retomada de carros de inadimplentes.

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