Inflação para camada de baixa renda é menor


Segundo pesquisa da FGV, inflação para famílias de menor poder aquisitivo entre 2004 e 2006 foi de 11,97%, ante 13,83% apurados na média da população

Por Agencia Estado

A inflação para famílias de baixa renda no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife foi aproximadamente 15% menor do que a oscilação de preços medida entre as classes média e alta no período entre 2004 e 2006. O dado foi revelado em pesquisa inédita realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada nesta quinta-feira, 8. A pesquisa teve como base de dados a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada entre 2002 e 2003. Com base nos dados coletados na ocasião, a FGV juntou informações sobre os gastos das famílias de baixa renda (de 1 a 2,5 salários mínimos) em cada uma das classes que compõem o Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Segundo a FGV, a inflação da população com baixa renda foi de 11,97% ante 13,83% apurados na média das três classes (alta, média e baixa), com rendimento variando entre um e 33 salários mínimos. A maior diferença entre a forma de gastar das duas camadas sociais analisadas é referente à alimentação. A baixa renda destina 39,62% do seu salário para alimentos, enquanto apenas 27,49% da média da renda geral tem a mesma finalidade. Em compensação, o segmento educação, leitura e recreação recebe apenas 2,46% da renda classe baixa ante 8,74% da média geral. Para saúde e cuidados pessoais, a baixa renda destina 7,98% de seu orçamento, ante 10,36% da média. Se analisados os dados ano a ano, existem peculiaridades, como o fato destacado pelo economista da FGV Salomão Quadros, de que a população de baixa renda foi beneficiada em 2006 pelo dólar baixo, que reduziu os preços dos alimentos, e pela política de tabelamentos de remédios por parte do governo. Em compensação, a classe mais baixa acaba gastando menos com educação e saúde, não por opção, mas por falta de acesso ao serviço. "Não há um subsídio, ou um benefício. As classes mais pobres simplesmente não têm acesso a muitos desses serviços que subiram acima da inflação. Isso é bom por um lado, porque a inflação fica mais baixa, mas também denota um claro problema social", avaliou Quadros. Ainda segundo ele, a inflação da classe mais baixa poderia ter sido ainda menor, se não houvesse o peso da tarifa de ônibus urbano no orçamento de classe social. De acordo com os dados da FGV, o ônibus urbano é o item isolado que tem o maior peso no orçamento da população de baixa renda, com 10,56% ante 3,6% na média. Em 2004, por exemplo, um ano de eleições, em que foi opcional das prefeituras manter as tarifas do transporte público sem reajustes, o setor de transportes aumentou em apenas 3,34% para a classe baixa. No mesmo ano, subiu 8,69% na média geral, por conta de reajustes da gasolina.

A inflação para famílias de baixa renda no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife foi aproximadamente 15% menor do que a oscilação de preços medida entre as classes média e alta no período entre 2004 e 2006. O dado foi revelado em pesquisa inédita realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada nesta quinta-feira, 8. A pesquisa teve como base de dados a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada entre 2002 e 2003. Com base nos dados coletados na ocasião, a FGV juntou informações sobre os gastos das famílias de baixa renda (de 1 a 2,5 salários mínimos) em cada uma das classes que compõem o Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Segundo a FGV, a inflação da população com baixa renda foi de 11,97% ante 13,83% apurados na média das três classes (alta, média e baixa), com rendimento variando entre um e 33 salários mínimos. A maior diferença entre a forma de gastar das duas camadas sociais analisadas é referente à alimentação. A baixa renda destina 39,62% do seu salário para alimentos, enquanto apenas 27,49% da média da renda geral tem a mesma finalidade. Em compensação, o segmento educação, leitura e recreação recebe apenas 2,46% da renda classe baixa ante 8,74% da média geral. Para saúde e cuidados pessoais, a baixa renda destina 7,98% de seu orçamento, ante 10,36% da média. Se analisados os dados ano a ano, existem peculiaridades, como o fato destacado pelo economista da FGV Salomão Quadros, de que a população de baixa renda foi beneficiada em 2006 pelo dólar baixo, que reduziu os preços dos alimentos, e pela política de tabelamentos de remédios por parte do governo. Em compensação, a classe mais baixa acaba gastando menos com educação e saúde, não por opção, mas por falta de acesso ao serviço. "Não há um subsídio, ou um benefício. As classes mais pobres simplesmente não têm acesso a muitos desses serviços que subiram acima da inflação. Isso é bom por um lado, porque a inflação fica mais baixa, mas também denota um claro problema social", avaliou Quadros. Ainda segundo ele, a inflação da classe mais baixa poderia ter sido ainda menor, se não houvesse o peso da tarifa de ônibus urbano no orçamento de classe social. De acordo com os dados da FGV, o ônibus urbano é o item isolado que tem o maior peso no orçamento da população de baixa renda, com 10,56% ante 3,6% na média. Em 2004, por exemplo, um ano de eleições, em que foi opcional das prefeituras manter as tarifas do transporte público sem reajustes, o setor de transportes aumentou em apenas 3,34% para a classe baixa. No mesmo ano, subiu 8,69% na média geral, por conta de reajustes da gasolina.

A inflação para famílias de baixa renda no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife foi aproximadamente 15% menor do que a oscilação de preços medida entre as classes média e alta no período entre 2004 e 2006. O dado foi revelado em pesquisa inédita realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada nesta quinta-feira, 8. A pesquisa teve como base de dados a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada entre 2002 e 2003. Com base nos dados coletados na ocasião, a FGV juntou informações sobre os gastos das famílias de baixa renda (de 1 a 2,5 salários mínimos) em cada uma das classes que compõem o Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Segundo a FGV, a inflação da população com baixa renda foi de 11,97% ante 13,83% apurados na média das três classes (alta, média e baixa), com rendimento variando entre um e 33 salários mínimos. A maior diferença entre a forma de gastar das duas camadas sociais analisadas é referente à alimentação. A baixa renda destina 39,62% do seu salário para alimentos, enquanto apenas 27,49% da média da renda geral tem a mesma finalidade. Em compensação, o segmento educação, leitura e recreação recebe apenas 2,46% da renda classe baixa ante 8,74% da média geral. Para saúde e cuidados pessoais, a baixa renda destina 7,98% de seu orçamento, ante 10,36% da média. Se analisados os dados ano a ano, existem peculiaridades, como o fato destacado pelo economista da FGV Salomão Quadros, de que a população de baixa renda foi beneficiada em 2006 pelo dólar baixo, que reduziu os preços dos alimentos, e pela política de tabelamentos de remédios por parte do governo. Em compensação, a classe mais baixa acaba gastando menos com educação e saúde, não por opção, mas por falta de acesso ao serviço. "Não há um subsídio, ou um benefício. As classes mais pobres simplesmente não têm acesso a muitos desses serviços que subiram acima da inflação. Isso é bom por um lado, porque a inflação fica mais baixa, mas também denota um claro problema social", avaliou Quadros. Ainda segundo ele, a inflação da classe mais baixa poderia ter sido ainda menor, se não houvesse o peso da tarifa de ônibus urbano no orçamento de classe social. De acordo com os dados da FGV, o ônibus urbano é o item isolado que tem o maior peso no orçamento da população de baixa renda, com 10,56% ante 3,6% na média. Em 2004, por exemplo, um ano de eleições, em que foi opcional das prefeituras manter as tarifas do transporte público sem reajustes, o setor de transportes aumentou em apenas 3,34% para a classe baixa. No mesmo ano, subiu 8,69% na média geral, por conta de reajustes da gasolina.

A inflação para famílias de baixa renda no Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife foi aproximadamente 15% menor do que a oscilação de preços medida entre as classes média e alta no período entre 2004 e 2006. O dado foi revelado em pesquisa inédita realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada nesta quinta-feira, 8. A pesquisa teve como base de dados a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada entre 2002 e 2003. Com base nos dados coletados na ocasião, a FGV juntou informações sobre os gastos das famílias de baixa renda (de 1 a 2,5 salários mínimos) em cada uma das classes que compõem o Índice de Preços ao Consumidor (IPC). Segundo a FGV, a inflação da população com baixa renda foi de 11,97% ante 13,83% apurados na média das três classes (alta, média e baixa), com rendimento variando entre um e 33 salários mínimos. A maior diferença entre a forma de gastar das duas camadas sociais analisadas é referente à alimentação. A baixa renda destina 39,62% do seu salário para alimentos, enquanto apenas 27,49% da média da renda geral tem a mesma finalidade. Em compensação, o segmento educação, leitura e recreação recebe apenas 2,46% da renda classe baixa ante 8,74% da média geral. Para saúde e cuidados pessoais, a baixa renda destina 7,98% de seu orçamento, ante 10,36% da média. Se analisados os dados ano a ano, existem peculiaridades, como o fato destacado pelo economista da FGV Salomão Quadros, de que a população de baixa renda foi beneficiada em 2006 pelo dólar baixo, que reduziu os preços dos alimentos, e pela política de tabelamentos de remédios por parte do governo. Em compensação, a classe mais baixa acaba gastando menos com educação e saúde, não por opção, mas por falta de acesso ao serviço. "Não há um subsídio, ou um benefício. As classes mais pobres simplesmente não têm acesso a muitos desses serviços que subiram acima da inflação. Isso é bom por um lado, porque a inflação fica mais baixa, mas também denota um claro problema social", avaliou Quadros. Ainda segundo ele, a inflação da classe mais baixa poderia ter sido ainda menor, se não houvesse o peso da tarifa de ônibus urbano no orçamento de classe social. De acordo com os dados da FGV, o ônibus urbano é o item isolado que tem o maior peso no orçamento da população de baixa renda, com 10,56% ante 3,6% na média. Em 2004, por exemplo, um ano de eleições, em que foi opcional das prefeituras manter as tarifas do transporte público sem reajustes, o setor de transportes aumentou em apenas 3,34% para a classe baixa. No mesmo ano, subiu 8,69% na média geral, por conta de reajustes da gasolina.

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