‘Interferência’ vira foco de tensão na Petrobrás


Após decisão da ANP de mudar prazos do reajuste de combustíveis, alguns conselheiros já não acreditam na blindagem política

Por Fernanda Nunes, Denise Luna e Monica Scaramuzzo

A decisão do governo de tirar da Petrobrás e jogar para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a missão de definir o prazo de reajuste dos preços dos combustíveis levou um clima de preocupação ao conselho de administração da Petrobrás, que se reúne nesta quinta-feira, 07. Alguns membros já não acreditam mais na capacidade da petroleira de se blindar contra novas intervenções em sua política de preços.

+ ‘Reajustes periódicos podem ser uma boa solução’, diz ex-presidente da EPE

 Segundo um dos conselheiros, que falou sob a condição de anonimato, a circunstância da saída do presidente da estatal, Pedro Parente, começa a ficar mais clara, uma vez que o conselho não foi consultado e a demissão foi comunicada diretamente ao presidente da República.

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+ ‘Vivemos numa sociedade em que os preços são livres’, diz ex-diretor da ANP

Ivan Monteiro pediu aos funcionários que mantenham visão de 'longo prazo' Foto: Fabio Motta/Estadão

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A estratégia do governo de mexer nos prazos dos reajustes foi anunciada quatro dias após a saída de Parente. A Petrobrás não participou da decisão, que teve como mentor o ministro das Minas e Energia, Moreira Franco, e o diretor-geral da ANP, Décio Oddone. Com a medida, o governo teve como pano de fundo o objetivo de tirar do Planalto as cobranças sobre a política de preços e levar a questão para um órgão técnico. 

+ Governo vai controlar prazo de reajuste dos combustíveis

Passado o anúncio, a preocupação agora é convencer os investidores e o setor de petróleo de que não houve intervenção na estatal e que faz parte das atribuições da ANP regular o mercado. “Havia um vácuo nesse processo e não podíamos nos omitir. O Brasil ficou refém dos reajustes diários, misturou a política de preços do governo com a da Petrobrás”, disse Oddone ao Estadão/Broadcast. Ele admitiu, porém, que o “ideal seria o mercado não ter nenhuma regra”. 

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+ Preço médio da gasolina cai 1,35% nesta quarta-feira, diesel segue em R$ 2,0316

Nesta quarta-feira, 06, a diretoria da ANP passou o dia reunida com representantes do setor. No encontro, porém, pouco foi dito sobre o que trará a nova regulamentação, já que nem mesmo o governo tem uma proposta clara para apresentar. A regra será construída coletivamente e só deve ser divulgada no fim de julho. 

+ Ministro diz que redução de R$ 0,46 do diesel não é 'imediata'

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Nesta primeira reunião, o debate foi concentrado na gasolina, porque o governo entende que o problema do diesel já foi resolvido com a subvenção de R$ 0,46 no litro. O tema será tratado em audiência pública, aberta entre 11 de junho a 2 de julho, quando a agência reguladora ouvirá as propostas de todos os agentes públicos, inclusive da Petrobrás. A nova regra deve passar a valer entre o fim de julho e o início de agosto.

+ Ivan Monteiro diz saber de responsabilidade na solução da crise de combustíveis

Foco. Enquanto aguarda o posicionamento do governo sobre a política de reajuste dos preços nas refinarias, a diretoria da Petrobrás repete publicamente o ‘mantra’ de que o importante é ter a liberdade para repassar aos seus clientes as oscilações externas da cotação do petróleo e as variações cambiais. 

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O novo presidente da estatal, Ivan Monteiro, distribuiu nesta quarta-feira, 06, uma carta aos funcionários, sua primeira comunicação no cargo. No texto, pediu aos empregados que não percam o foco na recuperação e que mantenham visão de longo prazo, “neste momento de intenso escrutínio” na empresa. A mensagem foi de continuidade do trabalho do antecessor Pedro Parente. Mas, o executivo se mostrou ciente da responsabilidade da estatal em contribuir com uma solução para a crise atual. 

A decisão do governo de tirar da Petrobrás e jogar para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a missão de definir o prazo de reajuste dos preços dos combustíveis levou um clima de preocupação ao conselho de administração da Petrobrás, que se reúne nesta quinta-feira, 07. Alguns membros já não acreditam mais na capacidade da petroleira de se blindar contra novas intervenções em sua política de preços.

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 Segundo um dos conselheiros, que falou sob a condição de anonimato, a circunstância da saída do presidente da estatal, Pedro Parente, começa a ficar mais clara, uma vez que o conselho não foi consultado e a demissão foi comunicada diretamente ao presidente da República.

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Ivan Monteiro pediu aos funcionários que mantenham visão de 'longo prazo' Foto: Fabio Motta/Estadão

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A estratégia do governo de mexer nos prazos dos reajustes foi anunciada quatro dias após a saída de Parente. A Petrobrás não participou da decisão, que teve como mentor o ministro das Minas e Energia, Moreira Franco, e o diretor-geral da ANP, Décio Oddone. Com a medida, o governo teve como pano de fundo o objetivo de tirar do Planalto as cobranças sobre a política de preços e levar a questão para um órgão técnico. 

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Passado o anúncio, a preocupação agora é convencer os investidores e o setor de petróleo de que não houve intervenção na estatal e que faz parte das atribuições da ANP regular o mercado. “Havia um vácuo nesse processo e não podíamos nos omitir. O Brasil ficou refém dos reajustes diários, misturou a política de preços do governo com a da Petrobrás”, disse Oddone ao Estadão/Broadcast. Ele admitiu, porém, que o “ideal seria o mercado não ter nenhuma regra”. 

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Nesta quarta-feira, 06, a diretoria da ANP passou o dia reunida com representantes do setor. No encontro, porém, pouco foi dito sobre o que trará a nova regulamentação, já que nem mesmo o governo tem uma proposta clara para apresentar. A regra será construída coletivamente e só deve ser divulgada no fim de julho. 

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Nesta primeira reunião, o debate foi concentrado na gasolina, porque o governo entende que o problema do diesel já foi resolvido com a subvenção de R$ 0,46 no litro. O tema será tratado em audiência pública, aberta entre 11 de junho a 2 de julho, quando a agência reguladora ouvirá as propostas de todos os agentes públicos, inclusive da Petrobrás. A nova regra deve passar a valer entre o fim de julho e o início de agosto.

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Foco. Enquanto aguarda o posicionamento do governo sobre a política de reajuste dos preços nas refinarias, a diretoria da Petrobrás repete publicamente o ‘mantra’ de que o importante é ter a liberdade para repassar aos seus clientes as oscilações externas da cotação do petróleo e as variações cambiais. 

O novo presidente da estatal, Ivan Monteiro, distribuiu nesta quarta-feira, 06, uma carta aos funcionários, sua primeira comunicação no cargo. No texto, pediu aos empregados que não percam o foco na recuperação e que mantenham visão de longo prazo, “neste momento de intenso escrutínio” na empresa. A mensagem foi de continuidade do trabalho do antecessor Pedro Parente. Mas, o executivo se mostrou ciente da responsabilidade da estatal em contribuir com uma solução para a crise atual. 

A decisão do governo de tirar da Petrobrás e jogar para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a missão de definir o prazo de reajuste dos preços dos combustíveis levou um clima de preocupação ao conselho de administração da Petrobrás, que se reúne nesta quinta-feira, 07. Alguns membros já não acreditam mais na capacidade da petroleira de se blindar contra novas intervenções em sua política de preços.

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Ivan Monteiro pediu aos funcionários que mantenham visão de 'longo prazo' Foto: Fabio Motta/Estadão

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A estratégia do governo de mexer nos prazos dos reajustes foi anunciada quatro dias após a saída de Parente. A Petrobrás não participou da decisão, que teve como mentor o ministro das Minas e Energia, Moreira Franco, e o diretor-geral da ANP, Décio Oddone. Com a medida, o governo teve como pano de fundo o objetivo de tirar do Planalto as cobranças sobre a política de preços e levar a questão para um órgão técnico. 

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Passado o anúncio, a preocupação agora é convencer os investidores e o setor de petróleo de que não houve intervenção na estatal e que faz parte das atribuições da ANP regular o mercado. “Havia um vácuo nesse processo e não podíamos nos omitir. O Brasil ficou refém dos reajustes diários, misturou a política de preços do governo com a da Petrobrás”, disse Oddone ao Estadão/Broadcast. Ele admitiu, porém, que o “ideal seria o mercado não ter nenhuma regra”. 

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Nesta quarta-feira, 06, a diretoria da ANP passou o dia reunida com representantes do setor. No encontro, porém, pouco foi dito sobre o que trará a nova regulamentação, já que nem mesmo o governo tem uma proposta clara para apresentar. A regra será construída coletivamente e só deve ser divulgada no fim de julho. 

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Nesta primeira reunião, o debate foi concentrado na gasolina, porque o governo entende que o problema do diesel já foi resolvido com a subvenção de R$ 0,46 no litro. O tema será tratado em audiência pública, aberta entre 11 de junho a 2 de julho, quando a agência reguladora ouvirá as propostas de todos os agentes públicos, inclusive da Petrobrás. A nova regra deve passar a valer entre o fim de julho e o início de agosto.

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Foco. Enquanto aguarda o posicionamento do governo sobre a política de reajuste dos preços nas refinarias, a diretoria da Petrobrás repete publicamente o ‘mantra’ de que o importante é ter a liberdade para repassar aos seus clientes as oscilações externas da cotação do petróleo e as variações cambiais. 

O novo presidente da estatal, Ivan Monteiro, distribuiu nesta quarta-feira, 06, uma carta aos funcionários, sua primeira comunicação no cargo. No texto, pediu aos empregados que não percam o foco na recuperação e que mantenham visão de longo prazo, “neste momento de intenso escrutínio” na empresa. A mensagem foi de continuidade do trabalho do antecessor Pedro Parente. Mas, o executivo se mostrou ciente da responsabilidade da estatal em contribuir com uma solução para a crise atual. 

A decisão do governo de tirar da Petrobrás e jogar para a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a missão de definir o prazo de reajuste dos preços dos combustíveis levou um clima de preocupação ao conselho de administração da Petrobrás, que se reúne nesta quinta-feira, 07. Alguns membros já não acreditam mais na capacidade da petroleira de se blindar contra novas intervenções em sua política de preços.

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 Segundo um dos conselheiros, que falou sob a condição de anonimato, a circunstância da saída do presidente da estatal, Pedro Parente, começa a ficar mais clara, uma vez que o conselho não foi consultado e a demissão foi comunicada diretamente ao presidente da República.

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Passado o anúncio, a preocupação agora é convencer os investidores e o setor de petróleo de que não houve intervenção na estatal e que faz parte das atribuições da ANP regular o mercado. “Havia um vácuo nesse processo e não podíamos nos omitir. O Brasil ficou refém dos reajustes diários, misturou a política de preços do governo com a da Petrobrás”, disse Oddone ao Estadão/Broadcast. Ele admitiu, porém, que o “ideal seria o mercado não ter nenhuma regra”. 

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Nesta quarta-feira, 06, a diretoria da ANP passou o dia reunida com representantes do setor. No encontro, porém, pouco foi dito sobre o que trará a nova regulamentação, já que nem mesmo o governo tem uma proposta clara para apresentar. A regra será construída coletivamente e só deve ser divulgada no fim de julho. 

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Nesta primeira reunião, o debate foi concentrado na gasolina, porque o governo entende que o problema do diesel já foi resolvido com a subvenção de R$ 0,46 no litro. O tema será tratado em audiência pública, aberta entre 11 de junho a 2 de julho, quando a agência reguladora ouvirá as propostas de todos os agentes públicos, inclusive da Petrobrás. A nova regra deve passar a valer entre o fim de julho e o início de agosto.

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O novo presidente da estatal, Ivan Monteiro, distribuiu nesta quarta-feira, 06, uma carta aos funcionários, sua primeira comunicação no cargo. No texto, pediu aos empregados que não percam o foco na recuperação e que mantenham visão de longo prazo, “neste momento de intenso escrutínio” na empresa. A mensagem foi de continuidade do trabalho do antecessor Pedro Parente. Mas, o executivo se mostrou ciente da responsabilidade da estatal em contribuir com uma solução para a crise atual. 

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