Investidor ignora perdas da Gol e vê recuperação


Pressionada pela alta do dólar, companhia aérea divulga 11º prejuízo líquido consecutivo, mas traz margem operacional maior por sete trimestres

Por Luciana Collet

Apesar de registrar prejuízo líquido pelo 11º trimestre consecutivo, o balanço da Gol, divulgado na terça-feira à noite, animou os investidores. As ações da empresa subiram 6,23% no pregão de ontem, a terceira maior alta do Ibovespa. O bom desempenho operacional da companhia e a possível liberação do capital estrangeiro para companhias aéreas brasileiras, que está em análise no Congresso, impulsionaram a ação. O prejuízo líquido da Gol somou R$ 245,1 milhões no terceiro trimestre de 2014, montante 24,4% maior que a perda de R$ 197 milhões registrada em igual período do ano passado. Desde 2012, a companhia acumula perdas de R$ 2,7 bilhões. O prejuízo se deve ao resultado financeiro negativo de R$ 435 milhões - 60% dessa perda é atrelada à alta do dólar. A moeda americana se valorizou em cerca de 10% entre setembro de 2013 e o mesmo mês de 2014 e afetou o balanço de empresas com dívida em dólar. A perda, no entanto, é contábil e não tem efeito imediato no caixa. O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, ressaltou que, pela primeira vez em três anos, a Gol conseguiu gerar caixa no terceiro trimestre, mesmo durante a baixa temporada. "Essa geração de caixa positiva é um marco para a empresa nos últimos três anos", disse ontem, em teleconferência de apresentação do resultado trimestral. Os analistas viram com bons olhos o aumento do lucro operacional (Ebit) da empresa no período, que somou R$ 152 milhões, contra R$ 37 milhões no terceiro trimestre de 2013. Foi o sétimo trimestre consecutivo de expansão da margem da Gol. A Gol iniciou em 2012 um processo de reestruturação para recuperar sua rentabilidade. A empresa enfrentava um excesso de oferta no mercado que inviabilizava repassar ao preço das passagens aéreas o aumento de custos do setor, o que acarretava prejuízos bilionários para a companhia. Desde então, a Gol vem cortando a oferta em busca de eficiência, tentando voar com aviões mais cheios. Entre julho e setembro, a Gol cortou 4,2% da oferta de passagens aéreas para voos domésticos, na comparação com o mesmo período do ano passado. Kakinoff salientou que o cenário macroeconômico seguirá exigindo "disciplina de capacidade", mas evitou dizer se isso exigirá novos cortes na oferta. Congresso. O presidente da Gol disse também que a liberação do capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras é um tema defendido há muito tempo pela Gol. Hoje a legislação limita a 20% a presença de estrangeiros no capital votante das empresas aéreas, mas o Congresso colocou anteontem na pauta de votação uma proposta de exclusão desse teto. Se a proposta for adiante, diz Kakinoff, a Gol passará a contar com "muitas possibilidades", mas isso demandará discussões internas. O executivo salientou, porém, que não há acordos previamente acertados com as companhias aéreas internacionais que já detém fatias minoritárias na Gol, como a americana Delta Airlines e a Air France-KLM. / Colaboraram Marina Gazzoni e Beth Moreira

Apesar de registrar prejuízo líquido pelo 11º trimestre consecutivo, o balanço da Gol, divulgado na terça-feira à noite, animou os investidores. As ações da empresa subiram 6,23% no pregão de ontem, a terceira maior alta do Ibovespa. O bom desempenho operacional da companhia e a possível liberação do capital estrangeiro para companhias aéreas brasileiras, que está em análise no Congresso, impulsionaram a ação. O prejuízo líquido da Gol somou R$ 245,1 milhões no terceiro trimestre de 2014, montante 24,4% maior que a perda de R$ 197 milhões registrada em igual período do ano passado. Desde 2012, a companhia acumula perdas de R$ 2,7 bilhões. O prejuízo se deve ao resultado financeiro negativo de R$ 435 milhões - 60% dessa perda é atrelada à alta do dólar. A moeda americana se valorizou em cerca de 10% entre setembro de 2013 e o mesmo mês de 2014 e afetou o balanço de empresas com dívida em dólar. A perda, no entanto, é contábil e não tem efeito imediato no caixa. O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, ressaltou que, pela primeira vez em três anos, a Gol conseguiu gerar caixa no terceiro trimestre, mesmo durante a baixa temporada. "Essa geração de caixa positiva é um marco para a empresa nos últimos três anos", disse ontem, em teleconferência de apresentação do resultado trimestral. Os analistas viram com bons olhos o aumento do lucro operacional (Ebit) da empresa no período, que somou R$ 152 milhões, contra R$ 37 milhões no terceiro trimestre de 2013. Foi o sétimo trimestre consecutivo de expansão da margem da Gol. A Gol iniciou em 2012 um processo de reestruturação para recuperar sua rentabilidade. A empresa enfrentava um excesso de oferta no mercado que inviabilizava repassar ao preço das passagens aéreas o aumento de custos do setor, o que acarretava prejuízos bilionários para a companhia. Desde então, a Gol vem cortando a oferta em busca de eficiência, tentando voar com aviões mais cheios. Entre julho e setembro, a Gol cortou 4,2% da oferta de passagens aéreas para voos domésticos, na comparação com o mesmo período do ano passado. Kakinoff salientou que o cenário macroeconômico seguirá exigindo "disciplina de capacidade", mas evitou dizer se isso exigirá novos cortes na oferta. Congresso. O presidente da Gol disse também que a liberação do capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras é um tema defendido há muito tempo pela Gol. Hoje a legislação limita a 20% a presença de estrangeiros no capital votante das empresas aéreas, mas o Congresso colocou anteontem na pauta de votação uma proposta de exclusão desse teto. Se a proposta for adiante, diz Kakinoff, a Gol passará a contar com "muitas possibilidades", mas isso demandará discussões internas. O executivo salientou, porém, que não há acordos previamente acertados com as companhias aéreas internacionais que já detém fatias minoritárias na Gol, como a americana Delta Airlines e a Air France-KLM. / Colaboraram Marina Gazzoni e Beth Moreira

Apesar de registrar prejuízo líquido pelo 11º trimestre consecutivo, o balanço da Gol, divulgado na terça-feira à noite, animou os investidores. As ações da empresa subiram 6,23% no pregão de ontem, a terceira maior alta do Ibovespa. O bom desempenho operacional da companhia e a possível liberação do capital estrangeiro para companhias aéreas brasileiras, que está em análise no Congresso, impulsionaram a ação. O prejuízo líquido da Gol somou R$ 245,1 milhões no terceiro trimestre de 2014, montante 24,4% maior que a perda de R$ 197 milhões registrada em igual período do ano passado. Desde 2012, a companhia acumula perdas de R$ 2,7 bilhões. O prejuízo se deve ao resultado financeiro negativo de R$ 435 milhões - 60% dessa perda é atrelada à alta do dólar. A moeda americana se valorizou em cerca de 10% entre setembro de 2013 e o mesmo mês de 2014 e afetou o balanço de empresas com dívida em dólar. A perda, no entanto, é contábil e não tem efeito imediato no caixa. O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, ressaltou que, pela primeira vez em três anos, a Gol conseguiu gerar caixa no terceiro trimestre, mesmo durante a baixa temporada. "Essa geração de caixa positiva é um marco para a empresa nos últimos três anos", disse ontem, em teleconferência de apresentação do resultado trimestral. Os analistas viram com bons olhos o aumento do lucro operacional (Ebit) da empresa no período, que somou R$ 152 milhões, contra R$ 37 milhões no terceiro trimestre de 2013. Foi o sétimo trimestre consecutivo de expansão da margem da Gol. A Gol iniciou em 2012 um processo de reestruturação para recuperar sua rentabilidade. A empresa enfrentava um excesso de oferta no mercado que inviabilizava repassar ao preço das passagens aéreas o aumento de custos do setor, o que acarretava prejuízos bilionários para a companhia. Desde então, a Gol vem cortando a oferta em busca de eficiência, tentando voar com aviões mais cheios. Entre julho e setembro, a Gol cortou 4,2% da oferta de passagens aéreas para voos domésticos, na comparação com o mesmo período do ano passado. Kakinoff salientou que o cenário macroeconômico seguirá exigindo "disciplina de capacidade", mas evitou dizer se isso exigirá novos cortes na oferta. Congresso. O presidente da Gol disse também que a liberação do capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras é um tema defendido há muito tempo pela Gol. Hoje a legislação limita a 20% a presença de estrangeiros no capital votante das empresas aéreas, mas o Congresso colocou anteontem na pauta de votação uma proposta de exclusão desse teto. Se a proposta for adiante, diz Kakinoff, a Gol passará a contar com "muitas possibilidades", mas isso demandará discussões internas. O executivo salientou, porém, que não há acordos previamente acertados com as companhias aéreas internacionais que já detém fatias minoritárias na Gol, como a americana Delta Airlines e a Air France-KLM. / Colaboraram Marina Gazzoni e Beth Moreira

Apesar de registrar prejuízo líquido pelo 11º trimestre consecutivo, o balanço da Gol, divulgado na terça-feira à noite, animou os investidores. As ações da empresa subiram 6,23% no pregão de ontem, a terceira maior alta do Ibovespa. O bom desempenho operacional da companhia e a possível liberação do capital estrangeiro para companhias aéreas brasileiras, que está em análise no Congresso, impulsionaram a ação. O prejuízo líquido da Gol somou R$ 245,1 milhões no terceiro trimestre de 2014, montante 24,4% maior que a perda de R$ 197 milhões registrada em igual período do ano passado. Desde 2012, a companhia acumula perdas de R$ 2,7 bilhões. O prejuízo se deve ao resultado financeiro negativo de R$ 435 milhões - 60% dessa perda é atrelada à alta do dólar. A moeda americana se valorizou em cerca de 10% entre setembro de 2013 e o mesmo mês de 2014 e afetou o balanço de empresas com dívida em dólar. A perda, no entanto, é contábil e não tem efeito imediato no caixa. O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, ressaltou que, pela primeira vez em três anos, a Gol conseguiu gerar caixa no terceiro trimestre, mesmo durante a baixa temporada. "Essa geração de caixa positiva é um marco para a empresa nos últimos três anos", disse ontem, em teleconferência de apresentação do resultado trimestral. Os analistas viram com bons olhos o aumento do lucro operacional (Ebit) da empresa no período, que somou R$ 152 milhões, contra R$ 37 milhões no terceiro trimestre de 2013. Foi o sétimo trimestre consecutivo de expansão da margem da Gol. A Gol iniciou em 2012 um processo de reestruturação para recuperar sua rentabilidade. A empresa enfrentava um excesso de oferta no mercado que inviabilizava repassar ao preço das passagens aéreas o aumento de custos do setor, o que acarretava prejuízos bilionários para a companhia. Desde então, a Gol vem cortando a oferta em busca de eficiência, tentando voar com aviões mais cheios. Entre julho e setembro, a Gol cortou 4,2% da oferta de passagens aéreas para voos domésticos, na comparação com o mesmo período do ano passado. Kakinoff salientou que o cenário macroeconômico seguirá exigindo "disciplina de capacidade", mas evitou dizer se isso exigirá novos cortes na oferta. Congresso. O presidente da Gol disse também que a liberação do capital estrangeiro nas empresas aéreas brasileiras é um tema defendido há muito tempo pela Gol. Hoje a legislação limita a 20% a presença de estrangeiros no capital votante das empresas aéreas, mas o Congresso colocou anteontem na pauta de votação uma proposta de exclusão desse teto. Se a proposta for adiante, diz Kakinoff, a Gol passará a contar com "muitas possibilidades", mas isso demandará discussões internas. O executivo salientou, porém, que não há acordos previamente acertados com as companhias aéreas internacionais que já detém fatias minoritárias na Gol, como a americana Delta Airlines e a Air France-KLM. / Colaboraram Marina Gazzoni e Beth Moreira

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