Investigação sobre delatores da J&F ameaça acordo de leniência da empresa com o MPF


Uma cláusula estabelece que o documento poderá ser rescindido caso a colaboração premiada firmada por executivos e dirigentes do grupo seja anulada pelo STF

Por Eduardo Laguna

A possibilidade de rescisão do agora investigado acordo de delação premiada de executivos da J&F também coloca sob ameaça o acordo de leniência fechado há exatos três meses pelo grupo controlador do frigorífico JBS com o Ministério Público Federal (MPF).

Em sua penúltima cláusula, o documento firmado pela companhia com os procuradores do MPF estabelece um vinculo entre os dois acordos e expressa com clareza que a leniência poderá ser rescindida integralmente caso o acordo de colaboração premiada firmado por executivos e dirigentes do grupo seja anulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Procurador-geral da RepúblicaRodrigo Janotdeterminoua investigação da delação feita por Joesley Batista (foto)e por outrosex-executivos da J&F Foto: AYRTON VIGNOLA/ESTADÃO
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Homologado há duas semanas pela Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, o acordo de leniência exime a empresa de punições por crimes descobertos em quatro operações da Polícia Federal - Greenfield, Sépsis, Cui Bono e Carne Fraca -, permitindo com que o grupo exerça suas atividades empresariais sem restrições.

+Família Batista, dona da Friboi, vende Eldorado por R$ 15 bilhões

Essa imunidade libera a J&F, por exemplo, para contratar empréstimos de bancos públicos e receber incentivos fiscais. Para fechar o acordo, o grupo dos irmãos Joesley e Wesley Batista vai pagar nos próximos 25 anos uma multa de R$ 10,3 bilhões.

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Por enquanto, nenhuma investigação sobre a leniência foi aberta pelo Ministério Público, embora a anulação do acordo também esteja prevista no caso de sonegação dolosa de informações relevantes, motivo que levou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a determinar a investigação da delação feita por Joesley e pelos ex-executivos da J&F Ricardo Saud e Francisco de Assis Silva.

Do açougue aos bilhões, conheça a trajetória da JBS

1 | 3

Efeitos da delação da JBS

Foto: JF Diorio/Estadão
2 | 3

O início

Foto: Divulgação
3 | 3

Processo de internacionalização avança

Foto: Embrapa

A possibilidade de rescisão do agora investigado acordo de delação premiada de executivos da J&F também coloca sob ameaça o acordo de leniência fechado há exatos três meses pelo grupo controlador do frigorífico JBS com o Ministério Público Federal (MPF).

Em sua penúltima cláusula, o documento firmado pela companhia com os procuradores do MPF estabelece um vinculo entre os dois acordos e expressa com clareza que a leniência poderá ser rescindida integralmente caso o acordo de colaboração premiada firmado por executivos e dirigentes do grupo seja anulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Procurador-geral da RepúblicaRodrigo Janotdeterminoua investigação da delação feita por Joesley Batista (foto)e por outrosex-executivos da J&F Foto: AYRTON VIGNOLA/ESTADÃO

Homologado há duas semanas pela Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, o acordo de leniência exime a empresa de punições por crimes descobertos em quatro operações da Polícia Federal - Greenfield, Sépsis, Cui Bono e Carne Fraca -, permitindo com que o grupo exerça suas atividades empresariais sem restrições.

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Essa imunidade libera a J&F, por exemplo, para contratar empréstimos de bancos públicos e receber incentivos fiscais. Para fechar o acordo, o grupo dos irmãos Joesley e Wesley Batista vai pagar nos próximos 25 anos uma multa de R$ 10,3 bilhões.

Por enquanto, nenhuma investigação sobre a leniência foi aberta pelo Ministério Público, embora a anulação do acordo também esteja prevista no caso de sonegação dolosa de informações relevantes, motivo que levou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a determinar a investigação da delação feita por Joesley e pelos ex-executivos da J&F Ricardo Saud e Francisco de Assis Silva.

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Foto: Embrapa

A possibilidade de rescisão do agora investigado acordo de delação premiada de executivos da J&F também coloca sob ameaça o acordo de leniência fechado há exatos três meses pelo grupo controlador do frigorífico JBS com o Ministério Público Federal (MPF).

Em sua penúltima cláusula, o documento firmado pela companhia com os procuradores do MPF estabelece um vinculo entre os dois acordos e expressa com clareza que a leniência poderá ser rescindida integralmente caso o acordo de colaboração premiada firmado por executivos e dirigentes do grupo seja anulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Procurador-geral da RepúblicaRodrigo Janotdeterminoua investigação da delação feita por Joesley Batista (foto)e por outrosex-executivos da J&F Foto: AYRTON VIGNOLA/ESTADÃO

Homologado há duas semanas pela Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, o acordo de leniência exime a empresa de punições por crimes descobertos em quatro operações da Polícia Federal - Greenfield, Sépsis, Cui Bono e Carne Fraca -, permitindo com que o grupo exerça suas atividades empresariais sem restrições.

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Por enquanto, nenhuma investigação sobre a leniência foi aberta pelo Ministério Público, embora a anulação do acordo também esteja prevista no caso de sonegação dolosa de informações relevantes, motivo que levou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a determinar a investigação da delação feita por Joesley e pelos ex-executivos da J&F Ricardo Saud e Francisco de Assis Silva.

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Em sua penúltima cláusula, o documento firmado pela companhia com os procuradores do MPF estabelece um vinculo entre os dois acordos e expressa com clareza que a leniência poderá ser rescindida integralmente caso o acordo de colaboração premiada firmado por executivos e dirigentes do grupo seja anulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Procurador-geral da RepúblicaRodrigo Janotdeterminoua investigação da delação feita por Joesley Batista (foto)e por outrosex-executivos da J&F Foto: AYRTON VIGNOLA/ESTADÃO

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Por enquanto, nenhuma investigação sobre a leniência foi aberta pelo Ministério Público, embora a anulação do acordo também esteja prevista no caso de sonegação dolosa de informações relevantes, motivo que levou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a determinar a investigação da delação feita por Joesley e pelos ex-executivos da J&F Ricardo Saud e Francisco de Assis Silva.

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