As Bolsas asiáticas fecharam o primeiro pregão da semana com fortes baixas. O destaque é a Bolsa de Tóquio que chegou a se recuperar durante a jornada, mas recuou e encerrou em -6,36%, com os exportadores e os bancos preocupados com uma recessão global. G7 está preocupado com a 'excessiva volatilidade' do iene Bolsa do Japão abre em baixa e se recupera no meio da jornada Consultor responde a dúvidas sobre crise Como o mundo reage à crise Entenda a disparada do dólar e seus efeitos Especialistas dão dicas de como agir no meio da crise A cronologia da crise financeira Dicionário da crise O índice Nikkei fechou em 7.162,90 pontos, o menor valor em 26 anos, apesar de um comunicado do G7 (grupo dos países mais desenvolvidos do mundo). Nesta segunda-feira, o grupo formado por Estados Unidos, Japão, França, Reino Unido, Itália, Canadá e França divulgou uma nota expressando sua preocupação com a "excessiva volatilidade" na taxa de câmbio da divisa japonesa e reafirmando seu respaldo a um sistema financeiro "forte e estável". A negociação nesta segunda-feira foi extremamente volátil no mercado japonês, com o Nikkei apresentando um ganho de 3% para cair mais de 6% durante a tarde. O primeiro-ministro japonês, Taro Aso, anunciou nesta segunda-feira, 27, que seu governo buscará um maior controle da venda de ações a curto prazo, depois que a bolsa japonesa perdeu ao redor da metade de seu valor desde o início do ano. Segundo a agência japonesa Kyodo, Aso também tratará de injetar mais fundos para capitalizar as instituições financeiras japonesas. O governante japonês deseja estabilizar o Bolsa de Valores e fortalecer o sistema financeiro japonês, afetado pela crise creditícia global. Os outros mercados asiáticos também despencaram, com exceção de Seul que ganhou 0,82%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng desabou -8,61%. Banngcoc perdeu -6,96%, Sydney -1,65%; Jacarta -6,93%, Xangai -6,32% e Manila -12,27%.
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