Economia e outras histórias

Nota rebaixada só confirma deterioração da trajetória da dívida


É muito difícil encontrar argumentos para discordar da decisão da Standard & Poor’s de rebaixar, pela segunda vez em cinco meses, a nota de crédito dos títulos brasileiros. A trajetória da dívida, em relação à evolução do PIB, principal fator levado em consideração para definir o risco de um devedor, aponta, claramente, para um rápida deterioração.

Por José Paulo Kupfer
Atualização:

Agora acomodada na classificação BB, segundo degrau do grau especulativo, ao lado de países como Paraguai, Bolívia e Guatemala, a nova nota não representou mais do que a confirmação da tendência de piora da relação dívida pública/PIB. A perspectiva negativa aplicada ao novo rating brasileiro também faz sentido. Além de piorar, a situação da dívida pública expõe elementos de piora rápida.

Isso deve ocorrer como resultado de um movimento duplo e na mesma direção negativa. De um lado, o próprio crescimento da dívida; de outro, a redução do PIB.

A dívida cresce na medida em que vai se revelando muito difícil evitar novos déficits nas contas públicas. Apenas superávits primários acima de 2,5% do PIB seriam capazes de estabilizar a evolução da dívida e isto é virtualmente impossível de alcançar, nas atuais circunstâncias políticas, que combinam governo frágil e impopular com oposição não propositiva e pouco aberta a negociações.

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Também a evolução do PIB aponta não só para mais uma contração, neste ano, mas para um encolhimento mais forte do que o inicialmente previsto. Do começo do ano para cá, as projeções a evolução da economia já dobraram no sentido recessivo, passando de uma retração de 2% para 4%.

A retirada do sinal de “+” da nota brasileira pela S&P, de todo modo, não deve provocar muitas alterações no atual quadro das aplicações no País. Já eram tão evidentes as dificuldades para obter superávits primários e estancar a expansão da dívida que não havia razão alguma para que os investidores tivessem de esperar o sinal de uma agência de rating antes de redefinir suas estratégias de investimento no País.

Agora acomodada na classificação BB, segundo degrau do grau especulativo, ao lado de países como Paraguai, Bolívia e Guatemala, a nova nota não representou mais do que a confirmação da tendência de piora da relação dívida pública/PIB. A perspectiva negativa aplicada ao novo rating brasileiro também faz sentido. Além de piorar, a situação da dívida pública expõe elementos de piora rápida.

Isso deve ocorrer como resultado de um movimento duplo e na mesma direção negativa. De um lado, o próprio crescimento da dívida; de outro, a redução do PIB.

A dívida cresce na medida em que vai se revelando muito difícil evitar novos déficits nas contas públicas. Apenas superávits primários acima de 2,5% do PIB seriam capazes de estabilizar a evolução da dívida e isto é virtualmente impossível de alcançar, nas atuais circunstâncias políticas, que combinam governo frágil e impopular com oposição não propositiva e pouco aberta a negociações.

Também a evolução do PIB aponta não só para mais uma contração, neste ano, mas para um encolhimento mais forte do que o inicialmente previsto. Do começo do ano para cá, as projeções a evolução da economia já dobraram no sentido recessivo, passando de uma retração de 2% para 4%.

A retirada do sinal de “+” da nota brasileira pela S&P, de todo modo, não deve provocar muitas alterações no atual quadro das aplicações no País. Já eram tão evidentes as dificuldades para obter superávits primários e estancar a expansão da dívida que não havia razão alguma para que os investidores tivessem de esperar o sinal de uma agência de rating antes de redefinir suas estratégias de investimento no País.

Agora acomodada na classificação BB, segundo degrau do grau especulativo, ao lado de países como Paraguai, Bolívia e Guatemala, a nova nota não representou mais do que a confirmação da tendência de piora da relação dívida pública/PIB. A perspectiva negativa aplicada ao novo rating brasileiro também faz sentido. Além de piorar, a situação da dívida pública expõe elementos de piora rápida.

Isso deve ocorrer como resultado de um movimento duplo e na mesma direção negativa. De um lado, o próprio crescimento da dívida; de outro, a redução do PIB.

A dívida cresce na medida em que vai se revelando muito difícil evitar novos déficits nas contas públicas. Apenas superávits primários acima de 2,5% do PIB seriam capazes de estabilizar a evolução da dívida e isto é virtualmente impossível de alcançar, nas atuais circunstâncias políticas, que combinam governo frágil e impopular com oposição não propositiva e pouco aberta a negociações.

Também a evolução do PIB aponta não só para mais uma contração, neste ano, mas para um encolhimento mais forte do que o inicialmente previsto. Do começo do ano para cá, as projeções a evolução da economia já dobraram no sentido recessivo, passando de uma retração de 2% para 4%.

A retirada do sinal de “+” da nota brasileira pela S&P, de todo modo, não deve provocar muitas alterações no atual quadro das aplicações no País. Já eram tão evidentes as dificuldades para obter superávits primários e estancar a expansão da dívida que não havia razão alguma para que os investidores tivessem de esperar o sinal de uma agência de rating antes de redefinir suas estratégias de investimento no País.

Agora acomodada na classificação BB, segundo degrau do grau especulativo, ao lado de países como Paraguai, Bolívia e Guatemala, a nova nota não representou mais do que a confirmação da tendência de piora da relação dívida pública/PIB. A perspectiva negativa aplicada ao novo rating brasileiro também faz sentido. Além de piorar, a situação da dívida pública expõe elementos de piora rápida.

Isso deve ocorrer como resultado de um movimento duplo e na mesma direção negativa. De um lado, o próprio crescimento da dívida; de outro, a redução do PIB.

A dívida cresce na medida em que vai se revelando muito difícil evitar novos déficits nas contas públicas. Apenas superávits primários acima de 2,5% do PIB seriam capazes de estabilizar a evolução da dívida e isto é virtualmente impossível de alcançar, nas atuais circunstâncias políticas, que combinam governo frágil e impopular com oposição não propositiva e pouco aberta a negociações.

Também a evolução do PIB aponta não só para mais uma contração, neste ano, mas para um encolhimento mais forte do que o inicialmente previsto. Do começo do ano para cá, as projeções a evolução da economia já dobraram no sentido recessivo, passando de uma retração de 2% para 4%.

A retirada do sinal de “+” da nota brasileira pela S&P, de todo modo, não deve provocar muitas alterações no atual quadro das aplicações no País. Já eram tão evidentes as dificuldades para obter superávits primários e estancar a expansão da dívida que não havia razão alguma para que os investidores tivessem de esperar o sinal de uma agência de rating antes de redefinir suas estratégias de investimento no País.

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