Riscos da euforia


Por Redação

A crise da qual o mundo parece estar emergindo é mais um exemplo, entre tantos outros ao longo da história, do estrago que o comportamento irracional de investidores pode fazer. É um tipo de dano que o Brasil ainda não sentiu. Em geral, as crises, por aqui, foram detonadas por movimentos na direção contrária: fuga de dinheiro do País.

Agora, porém, tudo indica que o risco é outro, como alertou na manhã desta quinta-feira o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega - uma pessoa que, em condições normais, deveria estar soltando rojões. "É tão alto o nosso conceito que preocupa. O povo está louco para vir para cá fazer investimentos", disse o ministro.

Uma das primeiras áreas em que esse risco pode se materializar é o mercado acionário. Depois de Visanet e Santander, analistas estão prevendo uma chuva de aberturas de capital (os famosos IPOs, da sigla em inglês) nos próximos meses. Não custa dar uma olhada no que ocorreu nesse segmento há não muito tempo.

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Em 2007, uma onda de IPOs varreu o País. Foram 64 operações do tipo, um recorde. Hoje é consenso entre analistas que várias das companhias que foram ao mercado naquela época não tinham condições de fazê-lo. Puxada pelos estrangeiros, a demanda pelos papéis foi altíssima e, evidentemente, jogou os preços lá em cima. Obviamente, quem ficou com o mico na mão foi aquele que normalmente paga o pato - o investidor comum.

Ainda está fresco o exemplo da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F, que abriu o capital em novembro de 2007). A procura pelos papéis da bolsa, que então não havia se fundido à Bovespa, foi mais de dez vezes maior do que a oferta. No IPO, a ação saiu a R$ 20. No pior da crise, chegou a ser cotada a menos de R$ 5. Hoje, está em R$ 13. Ou seja, mesmo com a forte recuperação dos meses mais recentes, ainda registra uma queda 35%.

O próprio comportamento da ação do Santander no pregão de estreia serve de alerta para o investidor comum: o papel caiu quase 4%, em um indício de que muitos investidores profissionais estavam com o dedo no gatilho para tentar obter rápido um naco de lucro na operação. Foram tantos que o papel acabou deslizando e a estratégia naufragou.

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Pelo andar da carruagem - e da liquidez internacional - muitos outros lances desse tipo devem acontecer em futuro próximo. Mais do que nunca, a euforia embute crescentes riscos.

A crise da qual o mundo parece estar emergindo é mais um exemplo, entre tantos outros ao longo da história, do estrago que o comportamento irracional de investidores pode fazer. É um tipo de dano que o Brasil ainda não sentiu. Em geral, as crises, por aqui, foram detonadas por movimentos na direção contrária: fuga de dinheiro do País.

Agora, porém, tudo indica que o risco é outro, como alertou na manhã desta quinta-feira o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega - uma pessoa que, em condições normais, deveria estar soltando rojões. "É tão alto o nosso conceito que preocupa. O povo está louco para vir para cá fazer investimentos", disse o ministro.

Uma das primeiras áreas em que esse risco pode se materializar é o mercado acionário. Depois de Visanet e Santander, analistas estão prevendo uma chuva de aberturas de capital (os famosos IPOs, da sigla em inglês) nos próximos meses. Não custa dar uma olhada no que ocorreu nesse segmento há não muito tempo.

Em 2007, uma onda de IPOs varreu o País. Foram 64 operações do tipo, um recorde. Hoje é consenso entre analistas que várias das companhias que foram ao mercado naquela época não tinham condições de fazê-lo. Puxada pelos estrangeiros, a demanda pelos papéis foi altíssima e, evidentemente, jogou os preços lá em cima. Obviamente, quem ficou com o mico na mão foi aquele que normalmente paga o pato - o investidor comum.

Ainda está fresco o exemplo da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F, que abriu o capital em novembro de 2007). A procura pelos papéis da bolsa, que então não havia se fundido à Bovespa, foi mais de dez vezes maior do que a oferta. No IPO, a ação saiu a R$ 20. No pior da crise, chegou a ser cotada a menos de R$ 5. Hoje, está em R$ 13. Ou seja, mesmo com a forte recuperação dos meses mais recentes, ainda registra uma queda 35%.

O próprio comportamento da ação do Santander no pregão de estreia serve de alerta para o investidor comum: o papel caiu quase 4%, em um indício de que muitos investidores profissionais estavam com o dedo no gatilho para tentar obter rápido um naco de lucro na operação. Foram tantos que o papel acabou deslizando e a estratégia naufragou.

Pelo andar da carruagem - e da liquidez internacional - muitos outros lances desse tipo devem acontecer em futuro próximo. Mais do que nunca, a euforia embute crescentes riscos.

A crise da qual o mundo parece estar emergindo é mais um exemplo, entre tantos outros ao longo da história, do estrago que o comportamento irracional de investidores pode fazer. É um tipo de dano que o Brasil ainda não sentiu. Em geral, as crises, por aqui, foram detonadas por movimentos na direção contrária: fuga de dinheiro do País.

Agora, porém, tudo indica que o risco é outro, como alertou na manhã desta quinta-feira o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega - uma pessoa que, em condições normais, deveria estar soltando rojões. "É tão alto o nosso conceito que preocupa. O povo está louco para vir para cá fazer investimentos", disse o ministro.

Uma das primeiras áreas em que esse risco pode se materializar é o mercado acionário. Depois de Visanet e Santander, analistas estão prevendo uma chuva de aberturas de capital (os famosos IPOs, da sigla em inglês) nos próximos meses. Não custa dar uma olhada no que ocorreu nesse segmento há não muito tempo.

Em 2007, uma onda de IPOs varreu o País. Foram 64 operações do tipo, um recorde. Hoje é consenso entre analistas que várias das companhias que foram ao mercado naquela época não tinham condições de fazê-lo. Puxada pelos estrangeiros, a demanda pelos papéis foi altíssima e, evidentemente, jogou os preços lá em cima. Obviamente, quem ficou com o mico na mão foi aquele que normalmente paga o pato - o investidor comum.

Ainda está fresco o exemplo da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F, que abriu o capital em novembro de 2007). A procura pelos papéis da bolsa, que então não havia se fundido à Bovespa, foi mais de dez vezes maior do que a oferta. No IPO, a ação saiu a R$ 20. No pior da crise, chegou a ser cotada a menos de R$ 5. Hoje, está em R$ 13. Ou seja, mesmo com a forte recuperação dos meses mais recentes, ainda registra uma queda 35%.

O próprio comportamento da ação do Santander no pregão de estreia serve de alerta para o investidor comum: o papel caiu quase 4%, em um indício de que muitos investidores profissionais estavam com o dedo no gatilho para tentar obter rápido um naco de lucro na operação. Foram tantos que o papel acabou deslizando e a estratégia naufragou.

Pelo andar da carruagem - e da liquidez internacional - muitos outros lances desse tipo devem acontecer em futuro próximo. Mais do que nunca, a euforia embute crescentes riscos.

A crise da qual o mundo parece estar emergindo é mais um exemplo, entre tantos outros ao longo da história, do estrago que o comportamento irracional de investidores pode fazer. É um tipo de dano que o Brasil ainda não sentiu. Em geral, as crises, por aqui, foram detonadas por movimentos na direção contrária: fuga de dinheiro do País.

Agora, porém, tudo indica que o risco é outro, como alertou na manhã desta quinta-feira o próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega - uma pessoa que, em condições normais, deveria estar soltando rojões. "É tão alto o nosso conceito que preocupa. O povo está louco para vir para cá fazer investimentos", disse o ministro.

Uma das primeiras áreas em que esse risco pode se materializar é o mercado acionário. Depois de Visanet e Santander, analistas estão prevendo uma chuva de aberturas de capital (os famosos IPOs, da sigla em inglês) nos próximos meses. Não custa dar uma olhada no que ocorreu nesse segmento há não muito tempo.

Em 2007, uma onda de IPOs varreu o País. Foram 64 operações do tipo, um recorde. Hoje é consenso entre analistas que várias das companhias que foram ao mercado naquela época não tinham condições de fazê-lo. Puxada pelos estrangeiros, a demanda pelos papéis foi altíssima e, evidentemente, jogou os preços lá em cima. Obviamente, quem ficou com o mico na mão foi aquele que normalmente paga o pato - o investidor comum.

Ainda está fresco o exemplo da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F, que abriu o capital em novembro de 2007). A procura pelos papéis da bolsa, que então não havia se fundido à Bovespa, foi mais de dez vezes maior do que a oferta. No IPO, a ação saiu a R$ 20. No pior da crise, chegou a ser cotada a menos de R$ 5. Hoje, está em R$ 13. Ou seja, mesmo com a forte recuperação dos meses mais recentes, ainda registra uma queda 35%.

O próprio comportamento da ação do Santander no pregão de estreia serve de alerta para o investidor comum: o papel caiu quase 4%, em um indício de que muitos investidores profissionais estavam com o dedo no gatilho para tentar obter rápido um naco de lucro na operação. Foram tantos que o papel acabou deslizando e a estratégia naufragou.

Pelo andar da carruagem - e da liquidez internacional - muitos outros lances desse tipo devem acontecer em futuro próximo. Mais do que nunca, a euforia embute crescentes riscos.

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