Juros ao consumidor e inadimplência recuam em julho


Por Agencia Estado

O mês de julho foi marcado por mais um movimento generalizado de queda nas taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras nas operações de crédito. De acordo com os dados apurados pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, todas as operações de financiamento oferecidas pelos bancos às pessoas físicas registraram quedas. O cheque especial por exemplo, atingiu o menor patamar apurado pelo Depec desde dezembro de 1999: taxa anualizada de 140,1%. No caso das operações de crédito pessoal, a taxa média praticada no mês passado foi de 71,7%, uma queda de 0,2 ponto porcentual em relação ao registrado em junho. Vale destacar que, apesar da queda, os juros ainda estão muito elevados. Para se ter uma idéia, a inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 6,81%, tomando por base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o chefe do Depec, essa redução da taxa do crédito pessoal está bastante influenciada pelas operações de financiamento com desconto em folha de pagamento, o chamado crédito com consignação. "De junho para julho, o volume das operações de crédito em consignação aumentaram 13,5%, para R$ 8,231 bilhões", disse Lopes. Como essas operações têm um juros mais baixos, a média geral do crédito pessoal tende a cair. Empresas No caso das empresas, mesmo considerando que a taxa média geral ficou estável em 29,7% ao ano, houve alguns movimentos de queda em modalidades específicas. É o caso das operações de desconto de promissórias, que foram feitas no mês passado com uma taxa média de 47,5% ao ano, queda de 1,8 ponto porcentual em relação à junho. Inadimplência As taxas de inadimplência no mercado de crédito brasileiro caíram mais uma vez em julho. No mês passado, apenas 3,4% dos empréstimos concedidos pelos bancos às empresas apresentavam atraso superior a 15 dias. Esse nível de inadimplência é o mesmo de junho, e é também o menor da série histórica do BC, iniciada em junho de 2000. No caso das pessoas físicas, o nível de inadimplência caiu de 13% para 12,7%, o menor patamar registrado pelo Depec desde junho de 2001. No âmbito geral, a taxa de inadimplência está em 7,1%. Para o chefe do Depec, Altamir Lopes, este é um outro dado favorável do quadro de movimentação de crédito no País. Os prazos das operações também foi destacado por Lopes. "Os financiamentos têm apresentado prazos bastante dilatados", comentou. O prazo médio dos empréstimos concedidos pelos bancos às empresas atingiu em julho 196 dias, o maior período já registrado pelo Depec desde agosto de 2001. No caso das pessoas físicas, apesar do prazo de 285 dias não ser recorde, Lopes considerou que ele é expressivo. Cenário do crédito   Juros Pessoa Física (% ao ano) Volume de crédito (R$ bilhões)   Período Cheque especial Crédito Pessoal Pessoa Física Pessoa Jurídica Janeiro/2003 171,5 95,3 77,8 135,2 Fevereiro/ 2003 173,1 98,9 79,0 135,9 Março/ 2003 177,9 100,6 79,6 135,9 Abril/ 2003 178,5 98,7 81,3 133,3 Maio/ 2003 177,6 98,1 82,0 132,8 Junho/ 2003 177,0 96,6 82,3 132,2 Julho/ 2003 173,9 91,7 82,5 130,1 Agosto/ 2003 163,9 87,5 83,5 130,4 Setembro/ 2003 152,2 83,9 84,8 131,1 Outubro/ 2003 147,4 83,3 86,3 131,8 Novembro/ 2003 146,5 82,0 87,5 134,5 Dezembro/ 2003 144,6 80,3 88,1 136,1 Janeiro/ 2004 143,5 79,1 89,7 135,0 Fevereiro/ 2004 142,9 76,6 91,6 137,4 Março/ 2004 142,0 76,5 93,8 138,8 Abril/ 2004 140,2 75,3 96,0 143,9 Maio/2004 140,5 72,7 98,2 149,9 Junho/ 2004 140,3 71,9 100,0 151,7 Julho/ 2004 140,1 71,7 101,8 152,9 Fonte: Banco Central

O mês de julho foi marcado por mais um movimento generalizado de queda nas taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras nas operações de crédito. De acordo com os dados apurados pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, todas as operações de financiamento oferecidas pelos bancos às pessoas físicas registraram quedas. O cheque especial por exemplo, atingiu o menor patamar apurado pelo Depec desde dezembro de 1999: taxa anualizada de 140,1%. No caso das operações de crédito pessoal, a taxa média praticada no mês passado foi de 71,7%, uma queda de 0,2 ponto porcentual em relação ao registrado em junho. Vale destacar que, apesar da queda, os juros ainda estão muito elevados. Para se ter uma idéia, a inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 6,81%, tomando por base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o chefe do Depec, essa redução da taxa do crédito pessoal está bastante influenciada pelas operações de financiamento com desconto em folha de pagamento, o chamado crédito com consignação. "De junho para julho, o volume das operações de crédito em consignação aumentaram 13,5%, para R$ 8,231 bilhões", disse Lopes. Como essas operações têm um juros mais baixos, a média geral do crédito pessoal tende a cair. Empresas No caso das empresas, mesmo considerando que a taxa média geral ficou estável em 29,7% ao ano, houve alguns movimentos de queda em modalidades específicas. É o caso das operações de desconto de promissórias, que foram feitas no mês passado com uma taxa média de 47,5% ao ano, queda de 1,8 ponto porcentual em relação à junho. Inadimplência As taxas de inadimplência no mercado de crédito brasileiro caíram mais uma vez em julho. No mês passado, apenas 3,4% dos empréstimos concedidos pelos bancos às empresas apresentavam atraso superior a 15 dias. Esse nível de inadimplência é o mesmo de junho, e é também o menor da série histórica do BC, iniciada em junho de 2000. No caso das pessoas físicas, o nível de inadimplência caiu de 13% para 12,7%, o menor patamar registrado pelo Depec desde junho de 2001. No âmbito geral, a taxa de inadimplência está em 7,1%. Para o chefe do Depec, Altamir Lopes, este é um outro dado favorável do quadro de movimentação de crédito no País. Os prazos das operações também foi destacado por Lopes. "Os financiamentos têm apresentado prazos bastante dilatados", comentou. O prazo médio dos empréstimos concedidos pelos bancos às empresas atingiu em julho 196 dias, o maior período já registrado pelo Depec desde agosto de 2001. No caso das pessoas físicas, apesar do prazo de 285 dias não ser recorde, Lopes considerou que ele é expressivo. Cenário do crédito   Juros Pessoa Física (% ao ano) Volume de crédito (R$ bilhões)   Período Cheque especial Crédito Pessoal Pessoa Física Pessoa Jurídica Janeiro/2003 171,5 95,3 77,8 135,2 Fevereiro/ 2003 173,1 98,9 79,0 135,9 Março/ 2003 177,9 100,6 79,6 135,9 Abril/ 2003 178,5 98,7 81,3 133,3 Maio/ 2003 177,6 98,1 82,0 132,8 Junho/ 2003 177,0 96,6 82,3 132,2 Julho/ 2003 173,9 91,7 82,5 130,1 Agosto/ 2003 163,9 87,5 83,5 130,4 Setembro/ 2003 152,2 83,9 84,8 131,1 Outubro/ 2003 147,4 83,3 86,3 131,8 Novembro/ 2003 146,5 82,0 87,5 134,5 Dezembro/ 2003 144,6 80,3 88,1 136,1 Janeiro/ 2004 143,5 79,1 89,7 135,0 Fevereiro/ 2004 142,9 76,6 91,6 137,4 Março/ 2004 142,0 76,5 93,8 138,8 Abril/ 2004 140,2 75,3 96,0 143,9 Maio/2004 140,5 72,7 98,2 149,9 Junho/ 2004 140,3 71,9 100,0 151,7 Julho/ 2004 140,1 71,7 101,8 152,9 Fonte: Banco Central

O mês de julho foi marcado por mais um movimento generalizado de queda nas taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras nas operações de crédito. De acordo com os dados apurados pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, todas as operações de financiamento oferecidas pelos bancos às pessoas físicas registraram quedas. O cheque especial por exemplo, atingiu o menor patamar apurado pelo Depec desde dezembro de 1999: taxa anualizada de 140,1%. No caso das operações de crédito pessoal, a taxa média praticada no mês passado foi de 71,7%, uma queda de 0,2 ponto porcentual em relação ao registrado em junho. Vale destacar que, apesar da queda, os juros ainda estão muito elevados. Para se ter uma idéia, a inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 6,81%, tomando por base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o chefe do Depec, essa redução da taxa do crédito pessoal está bastante influenciada pelas operações de financiamento com desconto em folha de pagamento, o chamado crédito com consignação. "De junho para julho, o volume das operações de crédito em consignação aumentaram 13,5%, para R$ 8,231 bilhões", disse Lopes. Como essas operações têm um juros mais baixos, a média geral do crédito pessoal tende a cair. Empresas No caso das empresas, mesmo considerando que a taxa média geral ficou estável em 29,7% ao ano, houve alguns movimentos de queda em modalidades específicas. É o caso das operações de desconto de promissórias, que foram feitas no mês passado com uma taxa média de 47,5% ao ano, queda de 1,8 ponto porcentual em relação à junho. Inadimplência As taxas de inadimplência no mercado de crédito brasileiro caíram mais uma vez em julho. No mês passado, apenas 3,4% dos empréstimos concedidos pelos bancos às empresas apresentavam atraso superior a 15 dias. Esse nível de inadimplência é o mesmo de junho, e é também o menor da série histórica do BC, iniciada em junho de 2000. No caso das pessoas físicas, o nível de inadimplência caiu de 13% para 12,7%, o menor patamar registrado pelo Depec desde junho de 2001. No âmbito geral, a taxa de inadimplência está em 7,1%. Para o chefe do Depec, Altamir Lopes, este é um outro dado favorável do quadro de movimentação de crédito no País. Os prazos das operações também foi destacado por Lopes. "Os financiamentos têm apresentado prazos bastante dilatados", comentou. O prazo médio dos empréstimos concedidos pelos bancos às empresas atingiu em julho 196 dias, o maior período já registrado pelo Depec desde agosto de 2001. No caso das pessoas físicas, apesar do prazo de 285 dias não ser recorde, Lopes considerou que ele é expressivo. Cenário do crédito   Juros Pessoa Física (% ao ano) Volume de crédito (R$ bilhões)   Período Cheque especial Crédito Pessoal Pessoa Física Pessoa Jurídica Janeiro/2003 171,5 95,3 77,8 135,2 Fevereiro/ 2003 173,1 98,9 79,0 135,9 Março/ 2003 177,9 100,6 79,6 135,9 Abril/ 2003 178,5 98,7 81,3 133,3 Maio/ 2003 177,6 98,1 82,0 132,8 Junho/ 2003 177,0 96,6 82,3 132,2 Julho/ 2003 173,9 91,7 82,5 130,1 Agosto/ 2003 163,9 87,5 83,5 130,4 Setembro/ 2003 152,2 83,9 84,8 131,1 Outubro/ 2003 147,4 83,3 86,3 131,8 Novembro/ 2003 146,5 82,0 87,5 134,5 Dezembro/ 2003 144,6 80,3 88,1 136,1 Janeiro/ 2004 143,5 79,1 89,7 135,0 Fevereiro/ 2004 142,9 76,6 91,6 137,4 Março/ 2004 142,0 76,5 93,8 138,8 Abril/ 2004 140,2 75,3 96,0 143,9 Maio/2004 140,5 72,7 98,2 149,9 Junho/ 2004 140,3 71,9 100,0 151,7 Julho/ 2004 140,1 71,7 101,8 152,9 Fonte: Banco Central

O mês de julho foi marcado por mais um movimento generalizado de queda nas taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras nas operações de crédito. De acordo com os dados apurados pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, todas as operações de financiamento oferecidas pelos bancos às pessoas físicas registraram quedas. O cheque especial por exemplo, atingiu o menor patamar apurado pelo Depec desde dezembro de 1999: taxa anualizada de 140,1%. No caso das operações de crédito pessoal, a taxa média praticada no mês passado foi de 71,7%, uma queda de 0,2 ponto porcentual em relação ao registrado em junho. Vale destacar que, apesar da queda, os juros ainda estão muito elevados. Para se ter uma idéia, a inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 6,81%, tomando por base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o chefe do Depec, essa redução da taxa do crédito pessoal está bastante influenciada pelas operações de financiamento com desconto em folha de pagamento, o chamado crédito com consignação. "De junho para julho, o volume das operações de crédito em consignação aumentaram 13,5%, para R$ 8,231 bilhões", disse Lopes. Como essas operações têm um juros mais baixos, a média geral do crédito pessoal tende a cair. Empresas No caso das empresas, mesmo considerando que a taxa média geral ficou estável em 29,7% ao ano, houve alguns movimentos de queda em modalidades específicas. É o caso das operações de desconto de promissórias, que foram feitas no mês passado com uma taxa média de 47,5% ao ano, queda de 1,8 ponto porcentual em relação à junho. Inadimplência As taxas de inadimplência no mercado de crédito brasileiro caíram mais uma vez em julho. No mês passado, apenas 3,4% dos empréstimos concedidos pelos bancos às empresas apresentavam atraso superior a 15 dias. Esse nível de inadimplência é o mesmo de junho, e é também o menor da série histórica do BC, iniciada em junho de 2000. No caso das pessoas físicas, o nível de inadimplência caiu de 13% para 12,7%, o menor patamar registrado pelo Depec desde junho de 2001. No âmbito geral, a taxa de inadimplência está em 7,1%. Para o chefe do Depec, Altamir Lopes, este é um outro dado favorável do quadro de movimentação de crédito no País. Os prazos das operações também foi destacado por Lopes. "Os financiamentos têm apresentado prazos bastante dilatados", comentou. O prazo médio dos empréstimos concedidos pelos bancos às empresas atingiu em julho 196 dias, o maior período já registrado pelo Depec desde agosto de 2001. No caso das pessoas físicas, apesar do prazo de 285 dias não ser recorde, Lopes considerou que ele é expressivo. Cenário do crédito   Juros Pessoa Física (% ao ano) Volume de crédito (R$ bilhões)   Período Cheque especial Crédito Pessoal Pessoa Física Pessoa Jurídica Janeiro/2003 171,5 95,3 77,8 135,2 Fevereiro/ 2003 173,1 98,9 79,0 135,9 Março/ 2003 177,9 100,6 79,6 135,9 Abril/ 2003 178,5 98,7 81,3 133,3 Maio/ 2003 177,6 98,1 82,0 132,8 Junho/ 2003 177,0 96,6 82,3 132,2 Julho/ 2003 173,9 91,7 82,5 130,1 Agosto/ 2003 163,9 87,5 83,5 130,4 Setembro/ 2003 152,2 83,9 84,8 131,1 Outubro/ 2003 147,4 83,3 86,3 131,8 Novembro/ 2003 146,5 82,0 87,5 134,5 Dezembro/ 2003 144,6 80,3 88,1 136,1 Janeiro/ 2004 143,5 79,1 89,7 135,0 Fevereiro/ 2004 142,9 76,6 91,6 137,4 Março/ 2004 142,0 76,5 93,8 138,8 Abril/ 2004 140,2 75,3 96,0 143,9 Maio/2004 140,5 72,7 98,2 149,9 Junho/ 2004 140,3 71,9 100,0 151,7 Julho/ 2004 140,1 71,7 101,8 152,9 Fonte: Banco Central

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