LCA prevê Ibovespa acima dos 64 mil pontos este ano


Por Renata Pedini

Embora tenha visto os ganhos acumulados nos primeiros três meses deste ano serem anulados ao longo do segundo trimestre, em meio à deterioração da economia mundial, a Bovespa ainda pode encerrar 2012 com valorização, em torno de 14% - a primeira em três anos. A estimativa é da LCA Consultores, que projeta o Ibovespa acima dos 64 mil pontos no fim deste ano, com base no fechamento do pregão desta terça-feira, ao redor dos 53.800 pontos.O modelo estrutural da LCA tenta apontar qual seria um nível coerente do Ibovespa. Com base nas simulações feitas considerando certas variáveis, a consultoria acredita que a Bolsa estaria cerca de 5% abaixo do nível indicado por esse arcabouço econométrico.Em relatórios divulgados nesta terça e quarta-feira, a LCA explica que a projeção para o Ibovespa no fim de 2012 leva em consideração as revisões para baixo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e do juro básico da economia (Selic) e para cima da taxa de câmbio, além dos índices CRB e VIX. E também uma versão do Q de Tobin para o Brasil.O Q de Tobin, explica a LCA, "é a razão entre o valor de mercado do capital e seu custo de reposição. Ou seja, ele compara as opções de comprar uma empresa (adquirir capital pronto) e a opção de acumular capital, investindo do ponto de vista macroeconômico do termo". No Brasil, o Q de Tobin é calculado comparando o patrimônio líquido das companhias abertas com seu valor de mercado.A consultoria lembra que a Bolsa encerrou o primeiro trimestre deste ano com um Q de Tobin em 1,22, significativamente abaixo da média histórica de 1,45. A LCA explica que uma queda do Q pode ser vista como uma medida de como a crise financeira deixou "barata" a opção de adquirir capital já existente, em comparação com o "acúmulo" de capital. "A alta recente desta métrica não esgotou este gap até o momento", avalia, referindo-se ao avanço do Q de Tobin a partir de meados do ano passado até março deste ano.Para a LCA, essa defasagem permite traçar um cenário mais animador para o Ibovespa no longo prazo. "A Bolsa está bastante abaixo de sua tendência de longo prazo", avalia a consultoria, que acredita em uma retomada dos 70 mil pontos em 2013, fechando o próximo ano no nível histórico de alta, aos 74,3 mil pontos.No primeiro trimestre deste ano, a Bolsa brasileira registrou valorização de 13,67%, embalada, principalmente, pelos ganhos apurados em janeiro. Já nos três meses seguintes, a perda supera 16% no acumulado até esta terça-feira, penalizada, sobretudo, pela performance destruidora em maio. Em 2011, a Bolsa caiu 18% e, no ano anterior, ficou praticamente no "zero a zero", com ligeira alta de 1%.Olhando mais para atrás, a LCA lembra que, em 2002 e 2003, o mercado acionário estava exageradamente pessimista quanto "à perspectiva de rentabilidade das companhias e o Q estava muito baixo"."À medida que o cenário foi melhorando, o que inclui aceleração do crescimento e queda do juro real e da inflação, o Q foi subindo, até que a expectativa pelo grau de investimento inflou os preços, ou seja, o ''bull market'' brasileiro não retrocedia enquanto os primeiros sinais de estresse no mercado de crédito dos EUA derrubavam as ações de praticamente todos os mercados acionários", diz a consultoria.Curto prazoJá o CRB, compilação dos preços de commodities, "segue pressionado pela queda das expectativas de crescimento global", o que é negativo para a Bolsa brasileira. A consultoria acrescenta que, "enquanto a crise da Europa não chegar bem mais perto de uma solução, o VIX continuará alto, tolhendo o desempenho do Ibovespa".O VIX, lembra a consultoria, mede a volatilidade implícita das opções de ações do mercado norte-americano, mas seu nível tem grande aderência ao desempenho do Ibovespa.Por outro lado, diz a LCA, "a queda do juro real ex-ante é um dos maiores estímulos ao desempenho da Bolsa no Brasil no curto prazo".

Embora tenha visto os ganhos acumulados nos primeiros três meses deste ano serem anulados ao longo do segundo trimestre, em meio à deterioração da economia mundial, a Bovespa ainda pode encerrar 2012 com valorização, em torno de 14% - a primeira em três anos. A estimativa é da LCA Consultores, que projeta o Ibovespa acima dos 64 mil pontos no fim deste ano, com base no fechamento do pregão desta terça-feira, ao redor dos 53.800 pontos.O modelo estrutural da LCA tenta apontar qual seria um nível coerente do Ibovespa. Com base nas simulações feitas considerando certas variáveis, a consultoria acredita que a Bolsa estaria cerca de 5% abaixo do nível indicado por esse arcabouço econométrico.Em relatórios divulgados nesta terça e quarta-feira, a LCA explica que a projeção para o Ibovespa no fim de 2012 leva em consideração as revisões para baixo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e do juro básico da economia (Selic) e para cima da taxa de câmbio, além dos índices CRB e VIX. E também uma versão do Q de Tobin para o Brasil.O Q de Tobin, explica a LCA, "é a razão entre o valor de mercado do capital e seu custo de reposição. Ou seja, ele compara as opções de comprar uma empresa (adquirir capital pronto) e a opção de acumular capital, investindo do ponto de vista macroeconômico do termo". No Brasil, o Q de Tobin é calculado comparando o patrimônio líquido das companhias abertas com seu valor de mercado.A consultoria lembra que a Bolsa encerrou o primeiro trimestre deste ano com um Q de Tobin em 1,22, significativamente abaixo da média histórica de 1,45. A LCA explica que uma queda do Q pode ser vista como uma medida de como a crise financeira deixou "barata" a opção de adquirir capital já existente, em comparação com o "acúmulo" de capital. "A alta recente desta métrica não esgotou este gap até o momento", avalia, referindo-se ao avanço do Q de Tobin a partir de meados do ano passado até março deste ano.Para a LCA, essa defasagem permite traçar um cenário mais animador para o Ibovespa no longo prazo. "A Bolsa está bastante abaixo de sua tendência de longo prazo", avalia a consultoria, que acredita em uma retomada dos 70 mil pontos em 2013, fechando o próximo ano no nível histórico de alta, aos 74,3 mil pontos.No primeiro trimestre deste ano, a Bolsa brasileira registrou valorização de 13,67%, embalada, principalmente, pelos ganhos apurados em janeiro. Já nos três meses seguintes, a perda supera 16% no acumulado até esta terça-feira, penalizada, sobretudo, pela performance destruidora em maio. Em 2011, a Bolsa caiu 18% e, no ano anterior, ficou praticamente no "zero a zero", com ligeira alta de 1%.Olhando mais para atrás, a LCA lembra que, em 2002 e 2003, o mercado acionário estava exageradamente pessimista quanto "à perspectiva de rentabilidade das companhias e o Q estava muito baixo"."À medida que o cenário foi melhorando, o que inclui aceleração do crescimento e queda do juro real e da inflação, o Q foi subindo, até que a expectativa pelo grau de investimento inflou os preços, ou seja, o ''bull market'' brasileiro não retrocedia enquanto os primeiros sinais de estresse no mercado de crédito dos EUA derrubavam as ações de praticamente todos os mercados acionários", diz a consultoria.Curto prazoJá o CRB, compilação dos preços de commodities, "segue pressionado pela queda das expectativas de crescimento global", o que é negativo para a Bolsa brasileira. A consultoria acrescenta que, "enquanto a crise da Europa não chegar bem mais perto de uma solução, o VIX continuará alto, tolhendo o desempenho do Ibovespa".O VIX, lembra a consultoria, mede a volatilidade implícita das opções de ações do mercado norte-americano, mas seu nível tem grande aderência ao desempenho do Ibovespa.Por outro lado, diz a LCA, "a queda do juro real ex-ante é um dos maiores estímulos ao desempenho da Bolsa no Brasil no curto prazo".

Embora tenha visto os ganhos acumulados nos primeiros três meses deste ano serem anulados ao longo do segundo trimestre, em meio à deterioração da economia mundial, a Bovespa ainda pode encerrar 2012 com valorização, em torno de 14% - a primeira em três anos. A estimativa é da LCA Consultores, que projeta o Ibovespa acima dos 64 mil pontos no fim deste ano, com base no fechamento do pregão desta terça-feira, ao redor dos 53.800 pontos.O modelo estrutural da LCA tenta apontar qual seria um nível coerente do Ibovespa. Com base nas simulações feitas considerando certas variáveis, a consultoria acredita que a Bolsa estaria cerca de 5% abaixo do nível indicado por esse arcabouço econométrico.Em relatórios divulgados nesta terça e quarta-feira, a LCA explica que a projeção para o Ibovespa no fim de 2012 leva em consideração as revisões para baixo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e do juro básico da economia (Selic) e para cima da taxa de câmbio, além dos índices CRB e VIX. E também uma versão do Q de Tobin para o Brasil.O Q de Tobin, explica a LCA, "é a razão entre o valor de mercado do capital e seu custo de reposição. Ou seja, ele compara as opções de comprar uma empresa (adquirir capital pronto) e a opção de acumular capital, investindo do ponto de vista macroeconômico do termo". No Brasil, o Q de Tobin é calculado comparando o patrimônio líquido das companhias abertas com seu valor de mercado.A consultoria lembra que a Bolsa encerrou o primeiro trimestre deste ano com um Q de Tobin em 1,22, significativamente abaixo da média histórica de 1,45. A LCA explica que uma queda do Q pode ser vista como uma medida de como a crise financeira deixou "barata" a opção de adquirir capital já existente, em comparação com o "acúmulo" de capital. "A alta recente desta métrica não esgotou este gap até o momento", avalia, referindo-se ao avanço do Q de Tobin a partir de meados do ano passado até março deste ano.Para a LCA, essa defasagem permite traçar um cenário mais animador para o Ibovespa no longo prazo. "A Bolsa está bastante abaixo de sua tendência de longo prazo", avalia a consultoria, que acredita em uma retomada dos 70 mil pontos em 2013, fechando o próximo ano no nível histórico de alta, aos 74,3 mil pontos.No primeiro trimestre deste ano, a Bolsa brasileira registrou valorização de 13,67%, embalada, principalmente, pelos ganhos apurados em janeiro. Já nos três meses seguintes, a perda supera 16% no acumulado até esta terça-feira, penalizada, sobretudo, pela performance destruidora em maio. Em 2011, a Bolsa caiu 18% e, no ano anterior, ficou praticamente no "zero a zero", com ligeira alta de 1%.Olhando mais para atrás, a LCA lembra que, em 2002 e 2003, o mercado acionário estava exageradamente pessimista quanto "à perspectiva de rentabilidade das companhias e o Q estava muito baixo"."À medida que o cenário foi melhorando, o que inclui aceleração do crescimento e queda do juro real e da inflação, o Q foi subindo, até que a expectativa pelo grau de investimento inflou os preços, ou seja, o ''bull market'' brasileiro não retrocedia enquanto os primeiros sinais de estresse no mercado de crédito dos EUA derrubavam as ações de praticamente todos os mercados acionários", diz a consultoria.Curto prazoJá o CRB, compilação dos preços de commodities, "segue pressionado pela queda das expectativas de crescimento global", o que é negativo para a Bolsa brasileira. A consultoria acrescenta que, "enquanto a crise da Europa não chegar bem mais perto de uma solução, o VIX continuará alto, tolhendo o desempenho do Ibovespa".O VIX, lembra a consultoria, mede a volatilidade implícita das opções de ações do mercado norte-americano, mas seu nível tem grande aderência ao desempenho do Ibovespa.Por outro lado, diz a LCA, "a queda do juro real ex-ante é um dos maiores estímulos ao desempenho da Bolsa no Brasil no curto prazo".

Embora tenha visto os ganhos acumulados nos primeiros três meses deste ano serem anulados ao longo do segundo trimestre, em meio à deterioração da economia mundial, a Bovespa ainda pode encerrar 2012 com valorização, em torno de 14% - a primeira em três anos. A estimativa é da LCA Consultores, que projeta o Ibovespa acima dos 64 mil pontos no fim deste ano, com base no fechamento do pregão desta terça-feira, ao redor dos 53.800 pontos.O modelo estrutural da LCA tenta apontar qual seria um nível coerente do Ibovespa. Com base nas simulações feitas considerando certas variáveis, a consultoria acredita que a Bolsa estaria cerca de 5% abaixo do nível indicado por esse arcabouço econométrico.Em relatórios divulgados nesta terça e quarta-feira, a LCA explica que a projeção para o Ibovespa no fim de 2012 leva em consideração as revisões para baixo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e do juro básico da economia (Selic) e para cima da taxa de câmbio, além dos índices CRB e VIX. E também uma versão do Q de Tobin para o Brasil.O Q de Tobin, explica a LCA, "é a razão entre o valor de mercado do capital e seu custo de reposição. Ou seja, ele compara as opções de comprar uma empresa (adquirir capital pronto) e a opção de acumular capital, investindo do ponto de vista macroeconômico do termo". No Brasil, o Q de Tobin é calculado comparando o patrimônio líquido das companhias abertas com seu valor de mercado.A consultoria lembra que a Bolsa encerrou o primeiro trimestre deste ano com um Q de Tobin em 1,22, significativamente abaixo da média histórica de 1,45. A LCA explica que uma queda do Q pode ser vista como uma medida de como a crise financeira deixou "barata" a opção de adquirir capital já existente, em comparação com o "acúmulo" de capital. "A alta recente desta métrica não esgotou este gap até o momento", avalia, referindo-se ao avanço do Q de Tobin a partir de meados do ano passado até março deste ano.Para a LCA, essa defasagem permite traçar um cenário mais animador para o Ibovespa no longo prazo. "A Bolsa está bastante abaixo de sua tendência de longo prazo", avalia a consultoria, que acredita em uma retomada dos 70 mil pontos em 2013, fechando o próximo ano no nível histórico de alta, aos 74,3 mil pontos.No primeiro trimestre deste ano, a Bolsa brasileira registrou valorização de 13,67%, embalada, principalmente, pelos ganhos apurados em janeiro. Já nos três meses seguintes, a perda supera 16% no acumulado até esta terça-feira, penalizada, sobretudo, pela performance destruidora em maio. Em 2011, a Bolsa caiu 18% e, no ano anterior, ficou praticamente no "zero a zero", com ligeira alta de 1%.Olhando mais para atrás, a LCA lembra que, em 2002 e 2003, o mercado acionário estava exageradamente pessimista quanto "à perspectiva de rentabilidade das companhias e o Q estava muito baixo"."À medida que o cenário foi melhorando, o que inclui aceleração do crescimento e queda do juro real e da inflação, o Q foi subindo, até que a expectativa pelo grau de investimento inflou os preços, ou seja, o ''bull market'' brasileiro não retrocedia enquanto os primeiros sinais de estresse no mercado de crédito dos EUA derrubavam as ações de praticamente todos os mercados acionários", diz a consultoria.Curto prazoJá o CRB, compilação dos preços de commodities, "segue pressionado pela queda das expectativas de crescimento global", o que é negativo para a Bolsa brasileira. A consultoria acrescenta que, "enquanto a crise da Europa não chegar bem mais perto de uma solução, o VIX continuará alto, tolhendo o desempenho do Ibovespa".O VIX, lembra a consultoria, mede a volatilidade implícita das opções de ações do mercado norte-americano, mas seu nível tem grande aderência ao desempenho do Ibovespa.Por outro lado, diz a LCA, "a queda do juro real ex-ante é um dos maiores estímulos ao desempenho da Bolsa no Brasil no curto prazo".

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