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Opinião|A experiência do tempo


Por Claudia Miranda Gonçalves

Por Andréa Nery

Escrevo estas palavras na situação, que era quase inevitável, de ser mais uma entre milhares de gente com um teste positivo para Covid-19.

Com sintomas leves, mas claramente presentes, me encontro ainda mais limitada dentro de meu espaço, distante do convívio, dos abraços e das decisões diárias que parecem dar sentido ao tempo.

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Daqui parece que tudo é um pouco mais lento, como se o tempo estivesse suspenso: aguardo a próxima refeição, a próxima ligação, minha próxima escolha.

Me vendo impedida de ação e limitada é como se não pudesse viver. Mas a verdade é que não, o tempo não fica suspenso, e a vida sim, continua.

Através do movimento do planeta em torno do sol calculamos os segundos, minutos, horas, dias, ... mensuramos o tempo, mas daqui deste quarto esta ideia parece uma bobagem.

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Vivo o tempo no meu tempo! Ele tem "duração" que eu decido.

Me lembrei de quanto esperei para ver pela primeira vez o rosto de meus filhos, e agora, comemorando seus aniversários, quanto levou pra se tornarem adultos... o primeiro demorou uma eternidade e o outro passou voando!

A experiência do tempo é isso, não importa se as horas são as mesmas, o que importa é a qualidade e a intensidade com que fazemos a escolha de vive-lo.

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Minhas decisões e caminhos é que dirão quanto fiquei aqui. E enquanto escrevo, reflito sobre o que tenho feito de cada dia, todo dia.

Se no começo corri para as redes sociais como forma de me manter conectada com o mundo, e com isso "negar" meu isolamento, foi rápido descobrir que a experiência do tempo seria melhor se abandonasse este padrão e me propusesse a um mergulho mais profundo em mim mesma.

Se achei que a casa precisaria de mim para seguir seu ritmo e tentei estar presente para além das paredes do quarto, o cansaço logo me mostrou que posso receber e ser cuidada com a confiança naqueles que hoje podem olhar por mim.

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Aceitar novos caminhos tem trazido muitas oportunidades, surpresas e risadas que levaremos como marcas para os dias mais a frente. A experiência do tempo!

Com atenção redobrada à respiração, observo e reconheço momentos de angústia e ansiedade, de calma e coerência e procuro aceitar o que está vivo em mim para poder decidir para agora o que faz mais sentido.

A falta do paladar e olfato tem desafiado minhas lembranças e memórias e fica claro à consciência de que o tempo não voltará e que não há como me apegar a nada, pois não é possível segurar o tempo, o único que poderei me apropriar no final é a experiência que for capaz de construir.

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Enquanto somos capazes de decidir e estamos conscientes das nossas escolhas somos capazes de dar sentido ao nosso tempo, um tempo que passa e acaba e pode ficar desapercebido se aguardamos o momento ideal, o que está por vir, o amanhã...

A vida acontece todo dia, inclusive quando estou aqui, e por isso sigo vivendo sem esperar pelo fim deste período, buscando sentido e fazendo o melhor possível por agora.

Começo a ter certeza que quando a porta do quarto se abrir além de ter enfrentado as batalhas biológicas, também terei explorado novos caminhos e descoberto novos lugares em mim que antes nem sabia existir.

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A experiência do tempo é como fazemos nossa vida acontecer, o que somos capazes de construir. Sem certeza do momento exato de nossa finitude, é no aqui e agora que criamos as marcas que vão dizer se valeu a pena.

Enquanto houver tempo, haverá tempo para ser muito feliz!

Por Andréa Nery

Escrevo estas palavras na situação, que era quase inevitável, de ser mais uma entre milhares de gente com um teste positivo para Covid-19.

Com sintomas leves, mas claramente presentes, me encontro ainda mais limitada dentro de meu espaço, distante do convívio, dos abraços e das decisões diárias que parecem dar sentido ao tempo.

Daqui parece que tudo é um pouco mais lento, como se o tempo estivesse suspenso: aguardo a próxima refeição, a próxima ligação, minha próxima escolha.

Me vendo impedida de ação e limitada é como se não pudesse viver. Mas a verdade é que não, o tempo não fica suspenso, e a vida sim, continua.

Através do movimento do planeta em torno do sol calculamos os segundos, minutos, horas, dias, ... mensuramos o tempo, mas daqui deste quarto esta ideia parece uma bobagem.

Vivo o tempo no meu tempo! Ele tem "duração" que eu decido.

Me lembrei de quanto esperei para ver pela primeira vez o rosto de meus filhos, e agora, comemorando seus aniversários, quanto levou pra se tornarem adultos... o primeiro demorou uma eternidade e o outro passou voando!

A experiência do tempo é isso, não importa se as horas são as mesmas, o que importa é a qualidade e a intensidade com que fazemos a escolha de vive-lo.

Minhas decisões e caminhos é que dirão quanto fiquei aqui. E enquanto escrevo, reflito sobre o que tenho feito de cada dia, todo dia.

Se no começo corri para as redes sociais como forma de me manter conectada com o mundo, e com isso "negar" meu isolamento, foi rápido descobrir que a experiência do tempo seria melhor se abandonasse este padrão e me propusesse a um mergulho mais profundo em mim mesma.

Se achei que a casa precisaria de mim para seguir seu ritmo e tentei estar presente para além das paredes do quarto, o cansaço logo me mostrou que posso receber e ser cuidada com a confiança naqueles que hoje podem olhar por mim.

Aceitar novos caminhos tem trazido muitas oportunidades, surpresas e risadas que levaremos como marcas para os dias mais a frente. A experiência do tempo!

Com atenção redobrada à respiração, observo e reconheço momentos de angústia e ansiedade, de calma e coerência e procuro aceitar o que está vivo em mim para poder decidir para agora o que faz mais sentido.

A falta do paladar e olfato tem desafiado minhas lembranças e memórias e fica claro à consciência de que o tempo não voltará e que não há como me apegar a nada, pois não é possível segurar o tempo, o único que poderei me apropriar no final é a experiência que for capaz de construir.

Enquanto somos capazes de decidir e estamos conscientes das nossas escolhas somos capazes de dar sentido ao nosso tempo, um tempo que passa e acaba e pode ficar desapercebido se aguardamos o momento ideal, o que está por vir, o amanhã...

A vida acontece todo dia, inclusive quando estou aqui, e por isso sigo vivendo sem esperar pelo fim deste período, buscando sentido e fazendo o melhor possível por agora.

Começo a ter certeza que quando a porta do quarto se abrir além de ter enfrentado as batalhas biológicas, também terei explorado novos caminhos e descoberto novos lugares em mim que antes nem sabia existir.

A experiência do tempo é como fazemos nossa vida acontecer, o que somos capazes de construir. Sem certeza do momento exato de nossa finitude, é no aqui e agora que criamos as marcas que vão dizer se valeu a pena.

Enquanto houver tempo, haverá tempo para ser muito feliz!

Por Andréa Nery

Escrevo estas palavras na situação, que era quase inevitável, de ser mais uma entre milhares de gente com um teste positivo para Covid-19.

Com sintomas leves, mas claramente presentes, me encontro ainda mais limitada dentro de meu espaço, distante do convívio, dos abraços e das decisões diárias que parecem dar sentido ao tempo.

Daqui parece que tudo é um pouco mais lento, como se o tempo estivesse suspenso: aguardo a próxima refeição, a próxima ligação, minha próxima escolha.

Me vendo impedida de ação e limitada é como se não pudesse viver. Mas a verdade é que não, o tempo não fica suspenso, e a vida sim, continua.

Através do movimento do planeta em torno do sol calculamos os segundos, minutos, horas, dias, ... mensuramos o tempo, mas daqui deste quarto esta ideia parece uma bobagem.

Vivo o tempo no meu tempo! Ele tem "duração" que eu decido.

Me lembrei de quanto esperei para ver pela primeira vez o rosto de meus filhos, e agora, comemorando seus aniversários, quanto levou pra se tornarem adultos... o primeiro demorou uma eternidade e o outro passou voando!

A experiência do tempo é isso, não importa se as horas são as mesmas, o que importa é a qualidade e a intensidade com que fazemos a escolha de vive-lo.

Minhas decisões e caminhos é que dirão quanto fiquei aqui. E enquanto escrevo, reflito sobre o que tenho feito de cada dia, todo dia.

Se no começo corri para as redes sociais como forma de me manter conectada com o mundo, e com isso "negar" meu isolamento, foi rápido descobrir que a experiência do tempo seria melhor se abandonasse este padrão e me propusesse a um mergulho mais profundo em mim mesma.

Se achei que a casa precisaria de mim para seguir seu ritmo e tentei estar presente para além das paredes do quarto, o cansaço logo me mostrou que posso receber e ser cuidada com a confiança naqueles que hoje podem olhar por mim.

Aceitar novos caminhos tem trazido muitas oportunidades, surpresas e risadas que levaremos como marcas para os dias mais a frente. A experiência do tempo!

Com atenção redobrada à respiração, observo e reconheço momentos de angústia e ansiedade, de calma e coerência e procuro aceitar o que está vivo em mim para poder decidir para agora o que faz mais sentido.

A falta do paladar e olfato tem desafiado minhas lembranças e memórias e fica claro à consciência de que o tempo não voltará e que não há como me apegar a nada, pois não é possível segurar o tempo, o único que poderei me apropriar no final é a experiência que for capaz de construir.

Enquanto somos capazes de decidir e estamos conscientes das nossas escolhas somos capazes de dar sentido ao nosso tempo, um tempo que passa e acaba e pode ficar desapercebido se aguardamos o momento ideal, o que está por vir, o amanhã...

A vida acontece todo dia, inclusive quando estou aqui, e por isso sigo vivendo sem esperar pelo fim deste período, buscando sentido e fazendo o melhor possível por agora.

Começo a ter certeza que quando a porta do quarto se abrir além de ter enfrentado as batalhas biológicas, também terei explorado novos caminhos e descoberto novos lugares em mim que antes nem sabia existir.

A experiência do tempo é como fazemos nossa vida acontecer, o que somos capazes de construir. Sem certeza do momento exato de nossa finitude, é no aqui e agora que criamos as marcas que vão dizer se valeu a pena.

Enquanto houver tempo, haverá tempo para ser muito feliz!

Por Andréa Nery

Escrevo estas palavras na situação, que era quase inevitável, de ser mais uma entre milhares de gente com um teste positivo para Covid-19.

Com sintomas leves, mas claramente presentes, me encontro ainda mais limitada dentro de meu espaço, distante do convívio, dos abraços e das decisões diárias que parecem dar sentido ao tempo.

Daqui parece que tudo é um pouco mais lento, como se o tempo estivesse suspenso: aguardo a próxima refeição, a próxima ligação, minha próxima escolha.

Me vendo impedida de ação e limitada é como se não pudesse viver. Mas a verdade é que não, o tempo não fica suspenso, e a vida sim, continua.

Através do movimento do planeta em torno do sol calculamos os segundos, minutos, horas, dias, ... mensuramos o tempo, mas daqui deste quarto esta ideia parece uma bobagem.

Vivo o tempo no meu tempo! Ele tem "duração" que eu decido.

Me lembrei de quanto esperei para ver pela primeira vez o rosto de meus filhos, e agora, comemorando seus aniversários, quanto levou pra se tornarem adultos... o primeiro demorou uma eternidade e o outro passou voando!

A experiência do tempo é isso, não importa se as horas são as mesmas, o que importa é a qualidade e a intensidade com que fazemos a escolha de vive-lo.

Minhas decisões e caminhos é que dirão quanto fiquei aqui. E enquanto escrevo, reflito sobre o que tenho feito de cada dia, todo dia.

Se no começo corri para as redes sociais como forma de me manter conectada com o mundo, e com isso "negar" meu isolamento, foi rápido descobrir que a experiência do tempo seria melhor se abandonasse este padrão e me propusesse a um mergulho mais profundo em mim mesma.

Se achei que a casa precisaria de mim para seguir seu ritmo e tentei estar presente para além das paredes do quarto, o cansaço logo me mostrou que posso receber e ser cuidada com a confiança naqueles que hoje podem olhar por mim.

Aceitar novos caminhos tem trazido muitas oportunidades, surpresas e risadas que levaremos como marcas para os dias mais a frente. A experiência do tempo!

Com atenção redobrada à respiração, observo e reconheço momentos de angústia e ansiedade, de calma e coerência e procuro aceitar o que está vivo em mim para poder decidir para agora o que faz mais sentido.

A falta do paladar e olfato tem desafiado minhas lembranças e memórias e fica claro à consciência de que o tempo não voltará e que não há como me apegar a nada, pois não é possível segurar o tempo, o único que poderei me apropriar no final é a experiência que for capaz de construir.

Enquanto somos capazes de decidir e estamos conscientes das nossas escolhas somos capazes de dar sentido ao nosso tempo, um tempo que passa e acaba e pode ficar desapercebido se aguardamos o momento ideal, o que está por vir, o amanhã...

A vida acontece todo dia, inclusive quando estou aqui, e por isso sigo vivendo sem esperar pelo fim deste período, buscando sentido e fazendo o melhor possível por agora.

Começo a ter certeza que quando a porta do quarto se abrir além de ter enfrentado as batalhas biológicas, também terei explorado novos caminhos e descoberto novos lugares em mim que antes nem sabia existir.

A experiência do tempo é como fazemos nossa vida acontecer, o que somos capazes de construir. Sem certeza do momento exato de nossa finitude, é no aqui e agora que criamos as marcas que vão dizer se valeu a pena.

Enquanto houver tempo, haverá tempo para ser muito feliz!

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