Louis Dreyfus Commodities prepara capitalização no Brasil


Empresa estuda formas de levantar recursos, como emissão de ações ou venda de participação na operação de cana

Por Redação

A LDC-SEV Bioenergia prepara uma operação de capitalização para os próximos meses, de acordo com o presidente do conselho deliberativo da Louis Dreyfus Commodities, Kenneth Geld. O executivo - que também é responsável pelo Brasil no comitê executivo global da multinacional - não descarta a possibilidade de uma eventual emissão de papéis ou mesmo a busca de um parceiro para a operação de cana-de-açúcar."Os instrumentos que serão utilizados para esta capitalização ainda estão em estudo", disse em entrevista à Agência Estado. Mais detalhes o executivo não abre, justificando que a LDC-SEV está em período de silêncio em função de negociações que serão anunciadas em breve. Fontes disseram à Agência Estado que a LDC-SEV já contratou os bancos Bradesco e Credit Suisse para buscarem interessados em entrar no capital da empresa. As dívidas no curto prazo da companhia se aproximariam de R$ 3 bilhões, segundo apurou a reportagem. Geld lembra que está para se encerrar o período de dois anos que os acionistas minoritários teriam para optar em sair (ou não) do capital social da empresa. Estes minoritários - que representam cerca de 35% da estrutura acionária da LDC-SEV - vieram da Santelisa Vale (SEV), absorvida pela Louis Dreyfus Bioenergia em 2009. Na operação, a LDC assumiu a dívida da SEV em troca da fatia majoritária. Acionistas ouvidos pela reportagem em condição de anonimato revelaram estar alinhados com a multinacional francesa na busca de uma solução para os problemas que a operação de açúcar e etanol enfrenta.Rumores sobre a situação financeira da Louis Dreyfus Commodities surgiram no mercado há cerca de dois anos. A Louis Dreyfus estaria menos capitalizada em função da crise ter atingido o setor sucroalcooleiro após a compra da Santelisa Vale.Além da elevada dívida que a Louis Dreyfus herdou da Santelisa Vale, a quebra da safra de cana-de-açúcar afetou a receita da LDC-SEV em 2011/2012. De uma capacidade instalada de 40 milhões de toneladas anuais, a moagem da última safra foi de apenas 29 milhões de toneladas.Segundo Geld, o setor sucroenergético concentra a maior parte dos ativos da empresa no Brasil, seguido por citros e soja. Em termos de faturamento, contudo, a soja ainda é soberana. Por motivos estratégicos, a empresa não divulga o porcentual que cada commodity ocupa em sua receita. Em 2011, a Louis Dreyfus Commodities faturou US$ 60 bilhões globalmente, dos quais cerca de R$ 12,4 bilhões vieram do Brasil, uma fatia em torno de 12% do total. Segunda maior processadora de cana-de-açúcar do Brasil, a produção do grupo é de 2,5 milhões de toneladas de açúcar e 1,5 bilhão de litros de etanol. Em função do tamanho da operação, fontes acreditam que possíveis parceiros viriam do setor petrolífero, como Petrobrás, Total, Shell ou BP. / EDUARDO MAGOSSI E GUSTAVO PORTO

A LDC-SEV Bioenergia prepara uma operação de capitalização para os próximos meses, de acordo com o presidente do conselho deliberativo da Louis Dreyfus Commodities, Kenneth Geld. O executivo - que também é responsável pelo Brasil no comitê executivo global da multinacional - não descarta a possibilidade de uma eventual emissão de papéis ou mesmo a busca de um parceiro para a operação de cana-de-açúcar."Os instrumentos que serão utilizados para esta capitalização ainda estão em estudo", disse em entrevista à Agência Estado. Mais detalhes o executivo não abre, justificando que a LDC-SEV está em período de silêncio em função de negociações que serão anunciadas em breve. Fontes disseram à Agência Estado que a LDC-SEV já contratou os bancos Bradesco e Credit Suisse para buscarem interessados em entrar no capital da empresa. As dívidas no curto prazo da companhia se aproximariam de R$ 3 bilhões, segundo apurou a reportagem. Geld lembra que está para se encerrar o período de dois anos que os acionistas minoritários teriam para optar em sair (ou não) do capital social da empresa. Estes minoritários - que representam cerca de 35% da estrutura acionária da LDC-SEV - vieram da Santelisa Vale (SEV), absorvida pela Louis Dreyfus Bioenergia em 2009. Na operação, a LDC assumiu a dívida da SEV em troca da fatia majoritária. Acionistas ouvidos pela reportagem em condição de anonimato revelaram estar alinhados com a multinacional francesa na busca de uma solução para os problemas que a operação de açúcar e etanol enfrenta.Rumores sobre a situação financeira da Louis Dreyfus Commodities surgiram no mercado há cerca de dois anos. A Louis Dreyfus estaria menos capitalizada em função da crise ter atingido o setor sucroalcooleiro após a compra da Santelisa Vale.Além da elevada dívida que a Louis Dreyfus herdou da Santelisa Vale, a quebra da safra de cana-de-açúcar afetou a receita da LDC-SEV em 2011/2012. De uma capacidade instalada de 40 milhões de toneladas anuais, a moagem da última safra foi de apenas 29 milhões de toneladas.Segundo Geld, o setor sucroenergético concentra a maior parte dos ativos da empresa no Brasil, seguido por citros e soja. Em termos de faturamento, contudo, a soja ainda é soberana. Por motivos estratégicos, a empresa não divulga o porcentual que cada commodity ocupa em sua receita. Em 2011, a Louis Dreyfus Commodities faturou US$ 60 bilhões globalmente, dos quais cerca de R$ 12,4 bilhões vieram do Brasil, uma fatia em torno de 12% do total. Segunda maior processadora de cana-de-açúcar do Brasil, a produção do grupo é de 2,5 milhões de toneladas de açúcar e 1,5 bilhão de litros de etanol. Em função do tamanho da operação, fontes acreditam que possíveis parceiros viriam do setor petrolífero, como Petrobrás, Total, Shell ou BP. / EDUARDO MAGOSSI E GUSTAVO PORTO

A LDC-SEV Bioenergia prepara uma operação de capitalização para os próximos meses, de acordo com o presidente do conselho deliberativo da Louis Dreyfus Commodities, Kenneth Geld. O executivo - que também é responsável pelo Brasil no comitê executivo global da multinacional - não descarta a possibilidade de uma eventual emissão de papéis ou mesmo a busca de um parceiro para a operação de cana-de-açúcar."Os instrumentos que serão utilizados para esta capitalização ainda estão em estudo", disse em entrevista à Agência Estado. Mais detalhes o executivo não abre, justificando que a LDC-SEV está em período de silêncio em função de negociações que serão anunciadas em breve. Fontes disseram à Agência Estado que a LDC-SEV já contratou os bancos Bradesco e Credit Suisse para buscarem interessados em entrar no capital da empresa. As dívidas no curto prazo da companhia se aproximariam de R$ 3 bilhões, segundo apurou a reportagem. Geld lembra que está para se encerrar o período de dois anos que os acionistas minoritários teriam para optar em sair (ou não) do capital social da empresa. Estes minoritários - que representam cerca de 35% da estrutura acionária da LDC-SEV - vieram da Santelisa Vale (SEV), absorvida pela Louis Dreyfus Bioenergia em 2009. Na operação, a LDC assumiu a dívida da SEV em troca da fatia majoritária. Acionistas ouvidos pela reportagem em condição de anonimato revelaram estar alinhados com a multinacional francesa na busca de uma solução para os problemas que a operação de açúcar e etanol enfrenta.Rumores sobre a situação financeira da Louis Dreyfus Commodities surgiram no mercado há cerca de dois anos. A Louis Dreyfus estaria menos capitalizada em função da crise ter atingido o setor sucroalcooleiro após a compra da Santelisa Vale.Além da elevada dívida que a Louis Dreyfus herdou da Santelisa Vale, a quebra da safra de cana-de-açúcar afetou a receita da LDC-SEV em 2011/2012. De uma capacidade instalada de 40 milhões de toneladas anuais, a moagem da última safra foi de apenas 29 milhões de toneladas.Segundo Geld, o setor sucroenergético concentra a maior parte dos ativos da empresa no Brasil, seguido por citros e soja. Em termos de faturamento, contudo, a soja ainda é soberana. Por motivos estratégicos, a empresa não divulga o porcentual que cada commodity ocupa em sua receita. Em 2011, a Louis Dreyfus Commodities faturou US$ 60 bilhões globalmente, dos quais cerca de R$ 12,4 bilhões vieram do Brasil, uma fatia em torno de 12% do total. Segunda maior processadora de cana-de-açúcar do Brasil, a produção do grupo é de 2,5 milhões de toneladas de açúcar e 1,5 bilhão de litros de etanol. Em função do tamanho da operação, fontes acreditam que possíveis parceiros viriam do setor petrolífero, como Petrobrás, Total, Shell ou BP. / EDUARDO MAGOSSI E GUSTAVO PORTO

A LDC-SEV Bioenergia prepara uma operação de capitalização para os próximos meses, de acordo com o presidente do conselho deliberativo da Louis Dreyfus Commodities, Kenneth Geld. O executivo - que também é responsável pelo Brasil no comitê executivo global da multinacional - não descarta a possibilidade de uma eventual emissão de papéis ou mesmo a busca de um parceiro para a operação de cana-de-açúcar."Os instrumentos que serão utilizados para esta capitalização ainda estão em estudo", disse em entrevista à Agência Estado. Mais detalhes o executivo não abre, justificando que a LDC-SEV está em período de silêncio em função de negociações que serão anunciadas em breve. Fontes disseram à Agência Estado que a LDC-SEV já contratou os bancos Bradesco e Credit Suisse para buscarem interessados em entrar no capital da empresa. As dívidas no curto prazo da companhia se aproximariam de R$ 3 bilhões, segundo apurou a reportagem. Geld lembra que está para se encerrar o período de dois anos que os acionistas minoritários teriam para optar em sair (ou não) do capital social da empresa. Estes minoritários - que representam cerca de 35% da estrutura acionária da LDC-SEV - vieram da Santelisa Vale (SEV), absorvida pela Louis Dreyfus Bioenergia em 2009. Na operação, a LDC assumiu a dívida da SEV em troca da fatia majoritária. Acionistas ouvidos pela reportagem em condição de anonimato revelaram estar alinhados com a multinacional francesa na busca de uma solução para os problemas que a operação de açúcar e etanol enfrenta.Rumores sobre a situação financeira da Louis Dreyfus Commodities surgiram no mercado há cerca de dois anos. A Louis Dreyfus estaria menos capitalizada em função da crise ter atingido o setor sucroalcooleiro após a compra da Santelisa Vale.Além da elevada dívida que a Louis Dreyfus herdou da Santelisa Vale, a quebra da safra de cana-de-açúcar afetou a receita da LDC-SEV em 2011/2012. De uma capacidade instalada de 40 milhões de toneladas anuais, a moagem da última safra foi de apenas 29 milhões de toneladas.Segundo Geld, o setor sucroenergético concentra a maior parte dos ativos da empresa no Brasil, seguido por citros e soja. Em termos de faturamento, contudo, a soja ainda é soberana. Por motivos estratégicos, a empresa não divulga o porcentual que cada commodity ocupa em sua receita. Em 2011, a Louis Dreyfus Commodities faturou US$ 60 bilhões globalmente, dos quais cerca de R$ 12,4 bilhões vieram do Brasil, uma fatia em torno de 12% do total. Segunda maior processadora de cana-de-açúcar do Brasil, a produção do grupo é de 2,5 milhões de toneladas de açúcar e 1,5 bilhão de litros de etanol. Em função do tamanho da operação, fontes acreditam que possíveis parceiros viriam do setor petrolífero, como Petrobrás, Total, Shell ou BP. / EDUARDO MAGOSSI E GUSTAVO PORTO

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