Lucro da JBS cai 80% no segundo trimestre


Operação Carne Fraca e câmbio afetaram resultados; grupo está em crise após delação de seus donos

Por Camila Turtelli e Monica Scaramuzzo

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No olho do furacão, após as delações de maio, a JBS, dona da Friboi, que pertence aos irmãos Batista, anunciou lucro líquido de R$ 309,8 milhões no segundo trimestre, queda de 79,8% em relação a igual período de 2016, quando os ganhos ficaram em R$ 1,536 bilhão. As vendas líquidas totalizaram R$ 41,674 bilhões, recuo de 4,6% ante o segundo trimestre de 2016.

Já o Ebitda (geração de caixa) ajustado ficou em R$ 3,757 bilhões, alta de 29,9% sobre abril a junho do ano passado.

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Como uma consequência da Operação Carne Fraca da Polícia Federal, a JBS paralisou as atividades de 10 unidades de abates de bovinos no fim de março. 

A desvalorização do dólar no período ajuda a explicar o baixo desempenho dos resultados, já que a maior parte da receita da companhia tem origem no exterior. Além disso, o balanço teve forte impacto da Operação Carne Fraca. A investigação que apura corrupção no ministério da Agricultura provocou a parada das atividades de 10 unidades de abates de bovinos no fim de março. Durante o trimestre, a JBS suspendeu a compra de gado com pagamento à vista.

A demonstração de resultados não foi auditada, como a empresa já havia anunciado na semana passada. Segundo a JBS, a conclusão do trabalho de auditoria independente está condicionada aos resultados da apuração do acordo de leniência fechado pela companhia e por seus controladores com o Ministério Público Federal (MPF).

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Saiba quais empresas fazem parte do J&F, grupo que controla a JBS

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Banco Original

Foto: Banco Original/Divulgação
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Eldorado Brasil

Foto: Eldorado Brasil/Divulgação
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Canal Rural

Foto: Canal Rural/Divulgação

Escândalos. No dia 17 de maio, as primeiras delações dos irmãos Batista provocaram uma reviravolta nos negócios da família. O grupo fechou acordo de leniência e se comprometeu a pagar multa de R$ 10,3 bilhões ao MPF.

A J&F colocou à venda uma série de ativos. Além das operações de carne da América do Sul para o Minerva, a companhia negociou a Alpargatas, por R$ 3,5 bilhões, para o Cambuhy e Itaúsa; e a Vigor, por R$ 5,7 bilhões, para a mexicana Lala. Agora, negocia a empresa de celulose Eldorado, que chegou a ter exclusividade com a chilena Arauco; e a Âmbar, de energia, que está sendo avaliada pela gestora canadense Brookfield. O grupo também está recebendo propostas para vender o frigorífico Moy Park, da Irlanda, avaliado em R$ 1 bilhão. Grupos europeus e chineses estão olhando os ativos.

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++ Dona da Sadia e da Perdigão, BRF vai lançar nova marca

Com valor de mercado de R$ 23,4 bilhões, a JBS viu suas ações recuarem fortemente após as delações, mas os preços mostraram recuperação. Ontem, os papéis ordinários encerraram a R$ 8,60, com alta de 2,4%.

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Apesar dos resultados mais fracos, o presidente global da JBS, Wesley Batista, afirmou que a companhia teve um bom resultado operacional no período. 

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No olho do furacão, após as delações de maio, a JBS, dona da Friboi, que pertence aos irmãos Batista, anunciou lucro líquido de R$ 309,8 milhões no segundo trimestre, queda de 79,8% em relação a igual período de 2016, quando os ganhos ficaram em R$ 1,536 bilhão. As vendas líquidas totalizaram R$ 41,674 bilhões, recuo de 4,6% ante o segundo trimestre de 2016.

Já o Ebitda (geração de caixa) ajustado ficou em R$ 3,757 bilhões, alta de 29,9% sobre abril a junho do ano passado.

Como uma consequência da Operação Carne Fraca da Polícia Federal, a JBS paralisou as atividades de 10 unidades de abates de bovinos no fim de março. 

A desvalorização do dólar no período ajuda a explicar o baixo desempenho dos resultados, já que a maior parte da receita da companhia tem origem no exterior. Além disso, o balanço teve forte impacto da Operação Carne Fraca. A investigação que apura corrupção no ministério da Agricultura provocou a parada das atividades de 10 unidades de abates de bovinos no fim de março. Durante o trimestre, a JBS suspendeu a compra de gado com pagamento à vista.

A demonstração de resultados não foi auditada, como a empresa já havia anunciado na semana passada. Segundo a JBS, a conclusão do trabalho de auditoria independente está condicionada aos resultados da apuração do acordo de leniência fechado pela companhia e por seus controladores com o Ministério Público Federal (MPF).

Saiba quais empresas fazem parte do J&F, grupo que controla a JBS

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Banco Original

Foto: Banco Original/Divulgação
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Eldorado Brasil

Foto: Eldorado Brasil/Divulgação
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Canal Rural

Foto: Canal Rural/Divulgação

Escândalos. No dia 17 de maio, as primeiras delações dos irmãos Batista provocaram uma reviravolta nos negócios da família. O grupo fechou acordo de leniência e se comprometeu a pagar multa de R$ 10,3 bilhões ao MPF.

A J&F colocou à venda uma série de ativos. Além das operações de carne da América do Sul para o Minerva, a companhia negociou a Alpargatas, por R$ 3,5 bilhões, para o Cambuhy e Itaúsa; e a Vigor, por R$ 5,7 bilhões, para a mexicana Lala. Agora, negocia a empresa de celulose Eldorado, que chegou a ter exclusividade com a chilena Arauco; e a Âmbar, de energia, que está sendo avaliada pela gestora canadense Brookfield. O grupo também está recebendo propostas para vender o frigorífico Moy Park, da Irlanda, avaliado em R$ 1 bilhão. Grupos europeus e chineses estão olhando os ativos.

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Com valor de mercado de R$ 23,4 bilhões, a JBS viu suas ações recuarem fortemente após as delações, mas os preços mostraram recuperação. Ontem, os papéis ordinários encerraram a R$ 8,60, com alta de 2,4%.

Apesar dos resultados mais fracos, o presidente global da JBS, Wesley Batista, afirmou que a companhia teve um bom resultado operacional no período. 

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No olho do furacão, após as delações de maio, a JBS, dona da Friboi, que pertence aos irmãos Batista, anunciou lucro líquido de R$ 309,8 milhões no segundo trimestre, queda de 79,8% em relação a igual período de 2016, quando os ganhos ficaram em R$ 1,536 bilhão. As vendas líquidas totalizaram R$ 41,674 bilhões, recuo de 4,6% ante o segundo trimestre de 2016.

Já o Ebitda (geração de caixa) ajustado ficou em R$ 3,757 bilhões, alta de 29,9% sobre abril a junho do ano passado.

Como uma consequência da Operação Carne Fraca da Polícia Federal, a JBS paralisou as atividades de 10 unidades de abates de bovinos no fim de março. 

A desvalorização do dólar no período ajuda a explicar o baixo desempenho dos resultados, já que a maior parte da receita da companhia tem origem no exterior. Além disso, o balanço teve forte impacto da Operação Carne Fraca. A investigação que apura corrupção no ministério da Agricultura provocou a parada das atividades de 10 unidades de abates de bovinos no fim de março. Durante o trimestre, a JBS suspendeu a compra de gado com pagamento à vista.

A demonstração de resultados não foi auditada, como a empresa já havia anunciado na semana passada. Segundo a JBS, a conclusão do trabalho de auditoria independente está condicionada aos resultados da apuração do acordo de leniência fechado pela companhia e por seus controladores com o Ministério Público Federal (MPF).

Saiba quais empresas fazem parte do J&F, grupo que controla a JBS

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Banco Original

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Eldorado Brasil

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Canal Rural

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Escândalos. No dia 17 de maio, as primeiras delações dos irmãos Batista provocaram uma reviravolta nos negócios da família. O grupo fechou acordo de leniência e se comprometeu a pagar multa de R$ 10,3 bilhões ao MPF.

A J&F colocou à venda uma série de ativos. Além das operações de carne da América do Sul para o Minerva, a companhia negociou a Alpargatas, por R$ 3,5 bilhões, para o Cambuhy e Itaúsa; e a Vigor, por R$ 5,7 bilhões, para a mexicana Lala. Agora, negocia a empresa de celulose Eldorado, que chegou a ter exclusividade com a chilena Arauco; e a Âmbar, de energia, que está sendo avaliada pela gestora canadense Brookfield. O grupo também está recebendo propostas para vender o frigorífico Moy Park, da Irlanda, avaliado em R$ 1 bilhão. Grupos europeus e chineses estão olhando os ativos.

++ Dona da Sadia e da Perdigão, BRF vai lançar nova marca

Com valor de mercado de R$ 23,4 bilhões, a JBS viu suas ações recuarem fortemente após as delações, mas os preços mostraram recuperação. Ontem, os papéis ordinários encerraram a R$ 8,60, com alta de 2,4%.

Apesar dos resultados mais fracos, o presidente global da JBS, Wesley Batista, afirmou que a companhia teve um bom resultado operacional no período. 

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No olho do furacão, após as delações de maio, a JBS, dona da Friboi, que pertence aos irmãos Batista, anunciou lucro líquido de R$ 309,8 milhões no segundo trimestre, queda de 79,8% em relação a igual período de 2016, quando os ganhos ficaram em R$ 1,536 bilhão. As vendas líquidas totalizaram R$ 41,674 bilhões, recuo de 4,6% ante o segundo trimestre de 2016.

Já o Ebitda (geração de caixa) ajustado ficou em R$ 3,757 bilhões, alta de 29,9% sobre abril a junho do ano passado.

Como uma consequência da Operação Carne Fraca da Polícia Federal, a JBS paralisou as atividades de 10 unidades de abates de bovinos no fim de março. 

A desvalorização do dólar no período ajuda a explicar o baixo desempenho dos resultados, já que a maior parte da receita da companhia tem origem no exterior. Além disso, o balanço teve forte impacto da Operação Carne Fraca. A investigação que apura corrupção no ministério da Agricultura provocou a parada das atividades de 10 unidades de abates de bovinos no fim de março. Durante o trimestre, a JBS suspendeu a compra de gado com pagamento à vista.

A demonstração de resultados não foi auditada, como a empresa já havia anunciado na semana passada. Segundo a JBS, a conclusão do trabalho de auditoria independente está condicionada aos resultados da apuração do acordo de leniência fechado pela companhia e por seus controladores com o Ministério Público Federal (MPF).

Saiba quais empresas fazem parte do J&F, grupo que controla a JBS

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Banco Original

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Escândalos. No dia 17 de maio, as primeiras delações dos irmãos Batista provocaram uma reviravolta nos negócios da família. O grupo fechou acordo de leniência e se comprometeu a pagar multa de R$ 10,3 bilhões ao MPF.

A J&F colocou à venda uma série de ativos. Além das operações de carne da América do Sul para o Minerva, a companhia negociou a Alpargatas, por R$ 3,5 bilhões, para o Cambuhy e Itaúsa; e a Vigor, por R$ 5,7 bilhões, para a mexicana Lala. Agora, negocia a empresa de celulose Eldorado, que chegou a ter exclusividade com a chilena Arauco; e a Âmbar, de energia, que está sendo avaliada pela gestora canadense Brookfield. O grupo também está recebendo propostas para vender o frigorífico Moy Park, da Irlanda, avaliado em R$ 1 bilhão. Grupos europeus e chineses estão olhando os ativos.

++ Dona da Sadia e da Perdigão, BRF vai lançar nova marca

Com valor de mercado de R$ 23,4 bilhões, a JBS viu suas ações recuarem fortemente após as delações, mas os preços mostraram recuperação. Ontem, os papéis ordinários encerraram a R$ 8,60, com alta de 2,4%.

Apesar dos resultados mais fracos, o presidente global da JBS, Wesley Batista, afirmou que a companhia teve um bom resultado operacional no período. 

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