Presidente do Conselho de Administração do Bradesco

Opinião|O legado do Rui


Rui Barbosa foi um dos primeiros a lutar por pautas para a redução das desigualdades

Por Luiz Carlos Trabuco Cappi

Registrado em espaços nobres da mídia, o centenário da morte de Rui Barbosa, ocorrida em 1.º de março de 1923, despertou reflexões em torno do legado de um dos brasileiros mais admirados da história. Sinônimo de inteligência, sagacidade e integridade, cuja cultura e propósitos foram reconhecidos mundialmente, o jurista, diplomata e político foi um dos construtores da moderna democracia brasileira.

Seu empenho em levar o Brasil à abolição da escravatura seguiu-se de um combate permanente pela justiça social, em especial pela integração das famílias negras libertadas à dinâmica econômica do País. As pautas que a sociedade debate hoje para a redução das desigualdades tiveram nele um de seus primeiros e maiores mentores.

Uma das imagens mais emblemáticas do Brasil de Rui Barbosa é uma foto reproduzida pelo Estadão em reportagem sobre o legado do jurista, cem anos depois. Ela mostra o jurista em trajes sociais elegantes ao lado de representantes da elite da época. Em segundo plano, perfilam-se jovens negros, todos também de terno e gravata. No detalhe, percebe-se, porém, que estão todos descalços. É um retrato pronto e acabado, sem retoques, do abismo social.

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Foto reproduzida pelo 'Estadão' em reportagem sobre o legado do jurista no centenário de sua morte  Foto: Fundação Casa de Rui Barbosa

Naquele período, o Brasil vivia segundo as regras da Constituição de 1891, escrita com a ajuda fundamental do jurista e considerada, ainda hoje, a Carta mais simples e direta que o País já teve. O texto assegurava isonomia legal entre todos os cidadãos, incentivava o investimento em escolas públicas e garantia um instrumento jurídico avançado para aqueles tempos, o habeas corpus.

Cem anos depois da morte de Rui Barbosa, a questão social brasileira continua no centro do debate. Desde lá, entre marchas e contramarchas, ampliou-se a compreensão de que o crescimento econômico do País está conectado à proteção e incentivo à inclusão social das camadas mais vulneráveis. Ninguém mais acredita ou defende ser possível prosperarmos como nação em um território cindido por extremos de riqueza e pobreza.

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Trata-se de um dos desafios mais complexos para esta geração, dado que as estatísticas de pobreza se agravam ano a ano.

As discussões atuais sobre responsabilidade fiscal e social ou a respeito da calibragem da taxa de juros têm, neste sentido, um aspecto bastante positivo, pois estimulam e convocam a participação de todos os setores da sociedade para o debate. Diariamente, autoridades, legisladores e agentes econômicos de todos os portes demonstram que é apenas na democracia, na busca de soluções pragmáticas, que encontraremos o caminho para atingir, ainda que muito tempo depois, o Brasil justo e próspero indicado por Rui.

Registrado em espaços nobres da mídia, o centenário da morte de Rui Barbosa, ocorrida em 1.º de março de 1923, despertou reflexões em torno do legado de um dos brasileiros mais admirados da história. Sinônimo de inteligência, sagacidade e integridade, cuja cultura e propósitos foram reconhecidos mundialmente, o jurista, diplomata e político foi um dos construtores da moderna democracia brasileira.

Seu empenho em levar o Brasil à abolição da escravatura seguiu-se de um combate permanente pela justiça social, em especial pela integração das famílias negras libertadas à dinâmica econômica do País. As pautas que a sociedade debate hoje para a redução das desigualdades tiveram nele um de seus primeiros e maiores mentores.

Uma das imagens mais emblemáticas do Brasil de Rui Barbosa é uma foto reproduzida pelo Estadão em reportagem sobre o legado do jurista, cem anos depois. Ela mostra o jurista em trajes sociais elegantes ao lado de representantes da elite da época. Em segundo plano, perfilam-se jovens negros, todos também de terno e gravata. No detalhe, percebe-se, porém, que estão todos descalços. É um retrato pronto e acabado, sem retoques, do abismo social.

Foto reproduzida pelo 'Estadão' em reportagem sobre o legado do jurista no centenário de sua morte  Foto: Fundação Casa de Rui Barbosa

Naquele período, o Brasil vivia segundo as regras da Constituição de 1891, escrita com a ajuda fundamental do jurista e considerada, ainda hoje, a Carta mais simples e direta que o País já teve. O texto assegurava isonomia legal entre todos os cidadãos, incentivava o investimento em escolas públicas e garantia um instrumento jurídico avançado para aqueles tempos, o habeas corpus.

Cem anos depois da morte de Rui Barbosa, a questão social brasileira continua no centro do debate. Desde lá, entre marchas e contramarchas, ampliou-se a compreensão de que o crescimento econômico do País está conectado à proteção e incentivo à inclusão social das camadas mais vulneráveis. Ninguém mais acredita ou defende ser possível prosperarmos como nação em um território cindido por extremos de riqueza e pobreza.

Trata-se de um dos desafios mais complexos para esta geração, dado que as estatísticas de pobreza se agravam ano a ano.

As discussões atuais sobre responsabilidade fiscal e social ou a respeito da calibragem da taxa de juros têm, neste sentido, um aspecto bastante positivo, pois estimulam e convocam a participação de todos os setores da sociedade para o debate. Diariamente, autoridades, legisladores e agentes econômicos de todos os portes demonstram que é apenas na democracia, na busca de soluções pragmáticas, que encontraremos o caminho para atingir, ainda que muito tempo depois, o Brasil justo e próspero indicado por Rui.

Registrado em espaços nobres da mídia, o centenário da morte de Rui Barbosa, ocorrida em 1.º de março de 1923, despertou reflexões em torno do legado de um dos brasileiros mais admirados da história. Sinônimo de inteligência, sagacidade e integridade, cuja cultura e propósitos foram reconhecidos mundialmente, o jurista, diplomata e político foi um dos construtores da moderna democracia brasileira.

Seu empenho em levar o Brasil à abolição da escravatura seguiu-se de um combate permanente pela justiça social, em especial pela integração das famílias negras libertadas à dinâmica econômica do País. As pautas que a sociedade debate hoje para a redução das desigualdades tiveram nele um de seus primeiros e maiores mentores.

Uma das imagens mais emblemáticas do Brasil de Rui Barbosa é uma foto reproduzida pelo Estadão em reportagem sobre o legado do jurista, cem anos depois. Ela mostra o jurista em trajes sociais elegantes ao lado de representantes da elite da época. Em segundo plano, perfilam-se jovens negros, todos também de terno e gravata. No detalhe, percebe-se, porém, que estão todos descalços. É um retrato pronto e acabado, sem retoques, do abismo social.

Foto reproduzida pelo 'Estadão' em reportagem sobre o legado do jurista no centenário de sua morte  Foto: Fundação Casa de Rui Barbosa

Naquele período, o Brasil vivia segundo as regras da Constituição de 1891, escrita com a ajuda fundamental do jurista e considerada, ainda hoje, a Carta mais simples e direta que o País já teve. O texto assegurava isonomia legal entre todos os cidadãos, incentivava o investimento em escolas públicas e garantia um instrumento jurídico avançado para aqueles tempos, o habeas corpus.

Cem anos depois da morte de Rui Barbosa, a questão social brasileira continua no centro do debate. Desde lá, entre marchas e contramarchas, ampliou-se a compreensão de que o crescimento econômico do País está conectado à proteção e incentivo à inclusão social das camadas mais vulneráveis. Ninguém mais acredita ou defende ser possível prosperarmos como nação em um território cindido por extremos de riqueza e pobreza.

Trata-se de um dos desafios mais complexos para esta geração, dado que as estatísticas de pobreza se agravam ano a ano.

As discussões atuais sobre responsabilidade fiscal e social ou a respeito da calibragem da taxa de juros têm, neste sentido, um aspecto bastante positivo, pois estimulam e convocam a participação de todos os setores da sociedade para o debate. Diariamente, autoridades, legisladores e agentes econômicos de todos os portes demonstram que é apenas na democracia, na busca de soluções pragmáticas, que encontraremos o caminho para atingir, ainda que muito tempo depois, o Brasil justo e próspero indicado por Rui.

Registrado em espaços nobres da mídia, o centenário da morte de Rui Barbosa, ocorrida em 1.º de março de 1923, despertou reflexões em torno do legado de um dos brasileiros mais admirados da história. Sinônimo de inteligência, sagacidade e integridade, cuja cultura e propósitos foram reconhecidos mundialmente, o jurista, diplomata e político foi um dos construtores da moderna democracia brasileira.

Seu empenho em levar o Brasil à abolição da escravatura seguiu-se de um combate permanente pela justiça social, em especial pela integração das famílias negras libertadas à dinâmica econômica do País. As pautas que a sociedade debate hoje para a redução das desigualdades tiveram nele um de seus primeiros e maiores mentores.

Uma das imagens mais emblemáticas do Brasil de Rui Barbosa é uma foto reproduzida pelo Estadão em reportagem sobre o legado do jurista, cem anos depois. Ela mostra o jurista em trajes sociais elegantes ao lado de representantes da elite da época. Em segundo plano, perfilam-se jovens negros, todos também de terno e gravata. No detalhe, percebe-se, porém, que estão todos descalços. É um retrato pronto e acabado, sem retoques, do abismo social.

Foto reproduzida pelo 'Estadão' em reportagem sobre o legado do jurista no centenário de sua morte  Foto: Fundação Casa de Rui Barbosa

Naquele período, o Brasil vivia segundo as regras da Constituição de 1891, escrita com a ajuda fundamental do jurista e considerada, ainda hoje, a Carta mais simples e direta que o País já teve. O texto assegurava isonomia legal entre todos os cidadãos, incentivava o investimento em escolas públicas e garantia um instrumento jurídico avançado para aqueles tempos, o habeas corpus.

Cem anos depois da morte de Rui Barbosa, a questão social brasileira continua no centro do debate. Desde lá, entre marchas e contramarchas, ampliou-se a compreensão de que o crescimento econômico do País está conectado à proteção e incentivo à inclusão social das camadas mais vulneráveis. Ninguém mais acredita ou defende ser possível prosperarmos como nação em um território cindido por extremos de riqueza e pobreza.

Trata-se de um dos desafios mais complexos para esta geração, dado que as estatísticas de pobreza se agravam ano a ano.

As discussões atuais sobre responsabilidade fiscal e social ou a respeito da calibragem da taxa de juros têm, neste sentido, um aspecto bastante positivo, pois estimulam e convocam a participação de todos os setores da sociedade para o debate. Diariamente, autoridades, legisladores e agentes econômicos de todos os portes demonstram que é apenas na democracia, na busca de soluções pragmáticas, que encontraremos o caminho para atingir, ainda que muito tempo depois, o Brasil justo e próspero indicado por Rui.

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