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A ilusão da troca do ministro da Fazenda


Parlamentares e integrantes da equipe econômica admitem que tarefa de retomar o crescimento seria mais complexa do que eventual saída de Joaquim Levy

Por Ricardo Brito e Adriana Fernandes
Lula (Dida Sampaio/Estadão) Foto: Estadão

Muito em função das cobranças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de olho no seu futuro político e de seu partido, cristalizou-se uma percepção geral, e rasa, de que a troca do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles ou por quem quer que seja poderia alterar radicalmente os rumos da economia do País, levando a uma rápida retomada do crescimento.

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Para parlamentares experientes, mesmo petistas, e integrantes da equipe econômica, nada mais errado.

O governo e o Congresso já estão cientes de que há um rombo nas contas públicas para pagar já em 2015 de R$ 120 bilhões (se for feito de uma vez), mas os próprios parlamentares dão mostras de que não querem aprovar até o fim do ano o ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff, que mal cobre metade do rombo. O principal eixo da proposta, os R$ 32 bilhões da CPMF, dificilmente avançará este ano na Câmara, apesar das conversas diárias de Levy com parlamentares. Esses problemas vão continuar com ou sem Levy.

Um integrante da cúpula do PMDB tem lembrado em conversas reservadas que grandes construtoras, importantes empregadores do País, foram atingidas na Operação Lava Jato e já começaram a demitir funcionários em massa. A Petrobras, por sua vez, não reage ao tombo da operação e só reduz de tamanho.

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Uma liderança petista admite não ser possível mexer agora na Fazenda em meio ao ajuste fiscal, sob pena de agravar ainda mais o quadro de recessão na economia. E disse que outra opção aventada para a pasta, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, passaria um sinal para o mercado de que seria um novo Guido Mantega, marcado pela política desenvolvimentista.

No fundo, parlamentares da base e também da oposição apontam a falta de confiança como problema de fundo. "Quem vai investir pesado se não sabe se a presidente vai estar no cargo daqui a três ou seis meses?", questiona um senador do PT.

Escreva para nós: lupa@estadao.com

Lula (Dida Sampaio/Estadão) Foto: Estadão

Muito em função das cobranças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de olho no seu futuro político e de seu partido, cristalizou-se uma percepção geral, e rasa, de que a troca do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles ou por quem quer que seja poderia alterar radicalmente os rumos da economia do País, levando a uma rápida retomada do crescimento.

Para parlamentares experientes, mesmo petistas, e integrantes da equipe econômica, nada mais errado.

O governo e o Congresso já estão cientes de que há um rombo nas contas públicas para pagar já em 2015 de R$ 120 bilhões (se for feito de uma vez), mas os próprios parlamentares dão mostras de que não querem aprovar até o fim do ano o ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff, que mal cobre metade do rombo. O principal eixo da proposta, os R$ 32 bilhões da CPMF, dificilmente avançará este ano na Câmara, apesar das conversas diárias de Levy com parlamentares. Esses problemas vão continuar com ou sem Levy.

Um integrante da cúpula do PMDB tem lembrado em conversas reservadas que grandes construtoras, importantes empregadores do País, foram atingidas na Operação Lava Jato e já começaram a demitir funcionários em massa. A Petrobras, por sua vez, não reage ao tombo da operação e só reduz de tamanho.

Uma liderança petista admite não ser possível mexer agora na Fazenda em meio ao ajuste fiscal, sob pena de agravar ainda mais o quadro de recessão na economia. E disse que outra opção aventada para a pasta, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, passaria um sinal para o mercado de que seria um novo Guido Mantega, marcado pela política desenvolvimentista.

No fundo, parlamentares da base e também da oposição apontam a falta de confiança como problema de fundo. "Quem vai investir pesado se não sabe se a presidente vai estar no cargo daqui a três ou seis meses?", questiona um senador do PT.

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Muito em função das cobranças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de olho no seu futuro político e de seu partido, cristalizou-se uma percepção geral, e rasa, de que a troca do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles ou por quem quer que seja poderia alterar radicalmente os rumos da economia do País, levando a uma rápida retomada do crescimento.

Para parlamentares experientes, mesmo petistas, e integrantes da equipe econômica, nada mais errado.

O governo e o Congresso já estão cientes de que há um rombo nas contas públicas para pagar já em 2015 de R$ 120 bilhões (se for feito de uma vez), mas os próprios parlamentares dão mostras de que não querem aprovar até o fim do ano o ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff, que mal cobre metade do rombo. O principal eixo da proposta, os R$ 32 bilhões da CPMF, dificilmente avançará este ano na Câmara, apesar das conversas diárias de Levy com parlamentares. Esses problemas vão continuar com ou sem Levy.

Um integrante da cúpula do PMDB tem lembrado em conversas reservadas que grandes construtoras, importantes empregadores do País, foram atingidas na Operação Lava Jato e já começaram a demitir funcionários em massa. A Petrobras, por sua vez, não reage ao tombo da operação e só reduz de tamanho.

Uma liderança petista admite não ser possível mexer agora na Fazenda em meio ao ajuste fiscal, sob pena de agravar ainda mais o quadro de recessão na economia. E disse que outra opção aventada para a pasta, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, passaria um sinal para o mercado de que seria um novo Guido Mantega, marcado pela política desenvolvimentista.

No fundo, parlamentares da base e também da oposição apontam a falta de confiança como problema de fundo. "Quem vai investir pesado se não sabe se a presidente vai estar no cargo daqui a três ou seis meses?", questiona um senador do PT.

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Lula (Dida Sampaio/Estadão) Foto: Estadão

Muito em função das cobranças do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de olho no seu futuro político e de seu partido, cristalizou-se uma percepção geral, e rasa, de que a troca do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles ou por quem quer que seja poderia alterar radicalmente os rumos da economia do País, levando a uma rápida retomada do crescimento.

Para parlamentares experientes, mesmo petistas, e integrantes da equipe econômica, nada mais errado.

O governo e o Congresso já estão cientes de que há um rombo nas contas públicas para pagar já em 2015 de R$ 120 bilhões (se for feito de uma vez), mas os próprios parlamentares dão mostras de que não querem aprovar até o fim do ano o ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff, que mal cobre metade do rombo. O principal eixo da proposta, os R$ 32 bilhões da CPMF, dificilmente avançará este ano na Câmara, apesar das conversas diárias de Levy com parlamentares. Esses problemas vão continuar com ou sem Levy.

Um integrante da cúpula do PMDB tem lembrado em conversas reservadas que grandes construtoras, importantes empregadores do País, foram atingidas na Operação Lava Jato e já começaram a demitir funcionários em massa. A Petrobras, por sua vez, não reage ao tombo da operação e só reduz de tamanho.

Uma liderança petista admite não ser possível mexer agora na Fazenda em meio ao ajuste fiscal, sob pena de agravar ainda mais o quadro de recessão na economia. E disse que outra opção aventada para a pasta, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, passaria um sinal para o mercado de que seria um novo Guido Mantega, marcado pela política desenvolvimentista.

No fundo, parlamentares da base e também da oposição apontam a falta de confiança como problema de fundo. "Quem vai investir pesado se não sabe se a presidente vai estar no cargo daqui a três ou seis meses?", questiona um senador do PT.

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