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Avalizado pelo mercado, Temer não tem plataforma econômica clara


Na véspera de desembarcar do governo, PMDB ainda engatinha na apresentação ao País do programa que deseja adotar caso assuma a Presidência com o vice

Por Ricardo Brito e Adriana Fernandes
(Michel Temer e Renan Calheiros-Dida Sampaio/Estadão) Foto: Estadão

O PMDB já decidiu desembarcar do governo petista de Dilma Rousseff na convenção marcada para esta terça-feira (29). Só não se sabe ainda qual será a modulação da retirada de apoio à Dilma, se unânime ou por maioria. A despeito das razões objetivas e políticas para o afastamento do governo, o partido ainda engatinha na apresentação ao País do programa que deseja adotar caso assuma, com Michel Temer, a Presidência da República.

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Do que se apresentou até agora, por meio de documentos ou de declarações e conversas entre integrantes da cúpula peemedebista, a legenda tem acenado com uma genérica agenda de medidas seguindo a cartilha econômica liberal: reformas da Previdência e tributária, além de uma política de revisão de subsídios, para a população e empresariado.

Consta ainda uma dita intervenção no Sistema Único de Saúde (SUS), sem explicitar o que isto significa. Em agosto passado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a propor a cobrança do SUS quando lançou sua Agenda Brasil, medida duramente criticada e logo em seguida abandonada. A abrangência dos programas sociais deverá ser revista para focar nos 10% mais pobres da população. O financiamento estudantil, Fies, seguirá regras mais rígidas.

Por ora, o eventual governo do PMDB tem se fiado principalmente na trégua que o mercado e o empresariado daria para uma gestão Temer. Também se baliza na montagem de um ministério de "notáveis", com uma série de candidatos para comandar a área econômica, e numa aliança PMDB-PSDB para um eventual governo de coalizão.

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No máximo, o que se tem é o documento "Uma Ponte para o Futuro", sintetizado pelo aliado do vice, Moreira Franco, que defende - sem se aprofundar - a retirada da indexação de gastos públicos e a desvinculação das receitas do orçamento da União.

Nada ainda se falou sobre a reforma fiscal a fim de melhorar a situação de queda acentuada das receitas e aumento da dívida bruta brasileira. O que fazer também para reanimar a economia tampouco está claro.

O desafio é gigante, mas as soluções postas na mesa até agora não mostram como enfrentá-las. Não tem fórmula mágica. Muitas das medidas de ajuste fiscal, como alta de impostos, hoje criticadas pelo partido, têm tudo para serem levadas adiante.

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Escreva para nós: lupa@estadao.com

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O PMDB já decidiu desembarcar do governo petista de Dilma Rousseff na convenção marcada para esta terça-feira (29). Só não se sabe ainda qual será a modulação da retirada de apoio à Dilma, se unânime ou por maioria. A despeito das razões objetivas e políticas para o afastamento do governo, o partido ainda engatinha na apresentação ao País do programa que deseja adotar caso assuma, com Michel Temer, a Presidência da República.

Do que se apresentou até agora, por meio de documentos ou de declarações e conversas entre integrantes da cúpula peemedebista, a legenda tem acenado com uma genérica agenda de medidas seguindo a cartilha econômica liberal: reformas da Previdência e tributária, além de uma política de revisão de subsídios, para a população e empresariado.

Consta ainda uma dita intervenção no Sistema Único de Saúde (SUS), sem explicitar o que isto significa. Em agosto passado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a propor a cobrança do SUS quando lançou sua Agenda Brasil, medida duramente criticada e logo em seguida abandonada. A abrangência dos programas sociais deverá ser revista para focar nos 10% mais pobres da população. O financiamento estudantil, Fies, seguirá regras mais rígidas.

Por ora, o eventual governo do PMDB tem se fiado principalmente na trégua que o mercado e o empresariado daria para uma gestão Temer. Também se baliza na montagem de um ministério de "notáveis", com uma série de candidatos para comandar a área econômica, e numa aliança PMDB-PSDB para um eventual governo de coalizão.

No máximo, o que se tem é o documento "Uma Ponte para o Futuro", sintetizado pelo aliado do vice, Moreira Franco, que defende - sem se aprofundar - a retirada da indexação de gastos públicos e a desvinculação das receitas do orçamento da União.

Nada ainda se falou sobre a reforma fiscal a fim de melhorar a situação de queda acentuada das receitas e aumento da dívida bruta brasileira. O que fazer também para reanimar a economia tampouco está claro.

O desafio é gigante, mas as soluções postas na mesa até agora não mostram como enfrentá-las. Não tem fórmula mágica. Muitas das medidas de ajuste fiscal, como alta de impostos, hoje criticadas pelo partido, têm tudo para serem levadas adiante.

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O PMDB já decidiu desembarcar do governo petista de Dilma Rousseff na convenção marcada para esta terça-feira (29). Só não se sabe ainda qual será a modulação da retirada de apoio à Dilma, se unânime ou por maioria. A despeito das razões objetivas e políticas para o afastamento do governo, o partido ainda engatinha na apresentação ao País do programa que deseja adotar caso assuma, com Michel Temer, a Presidência da República.

Do que se apresentou até agora, por meio de documentos ou de declarações e conversas entre integrantes da cúpula peemedebista, a legenda tem acenado com uma genérica agenda de medidas seguindo a cartilha econômica liberal: reformas da Previdência e tributária, além de uma política de revisão de subsídios, para a população e empresariado.

Consta ainda uma dita intervenção no Sistema Único de Saúde (SUS), sem explicitar o que isto significa. Em agosto passado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a propor a cobrança do SUS quando lançou sua Agenda Brasil, medida duramente criticada e logo em seguida abandonada. A abrangência dos programas sociais deverá ser revista para focar nos 10% mais pobres da população. O financiamento estudantil, Fies, seguirá regras mais rígidas.

Por ora, o eventual governo do PMDB tem se fiado principalmente na trégua que o mercado e o empresariado daria para uma gestão Temer. Também se baliza na montagem de um ministério de "notáveis", com uma série de candidatos para comandar a área econômica, e numa aliança PMDB-PSDB para um eventual governo de coalizão.

No máximo, o que se tem é o documento "Uma Ponte para o Futuro", sintetizado pelo aliado do vice, Moreira Franco, que defende - sem se aprofundar - a retirada da indexação de gastos públicos e a desvinculação das receitas do orçamento da União.

Nada ainda se falou sobre a reforma fiscal a fim de melhorar a situação de queda acentuada das receitas e aumento da dívida bruta brasileira. O que fazer também para reanimar a economia tampouco está claro.

O desafio é gigante, mas as soluções postas na mesa até agora não mostram como enfrentá-las. Não tem fórmula mágica. Muitas das medidas de ajuste fiscal, como alta de impostos, hoje criticadas pelo partido, têm tudo para serem levadas adiante.

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O PMDB já decidiu desembarcar do governo petista de Dilma Rousseff na convenção marcada para esta terça-feira (29). Só não se sabe ainda qual será a modulação da retirada de apoio à Dilma, se unânime ou por maioria. A despeito das razões objetivas e políticas para o afastamento do governo, o partido ainda engatinha na apresentação ao País do programa que deseja adotar caso assuma, com Michel Temer, a Presidência da República.

Do que se apresentou até agora, por meio de documentos ou de declarações e conversas entre integrantes da cúpula peemedebista, a legenda tem acenado com uma genérica agenda de medidas seguindo a cartilha econômica liberal: reformas da Previdência e tributária, além de uma política de revisão de subsídios, para a população e empresariado.

Consta ainda uma dita intervenção no Sistema Único de Saúde (SUS), sem explicitar o que isto significa. Em agosto passado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a propor a cobrança do SUS quando lançou sua Agenda Brasil, medida duramente criticada e logo em seguida abandonada. A abrangência dos programas sociais deverá ser revista para focar nos 10% mais pobres da população. O financiamento estudantil, Fies, seguirá regras mais rígidas.

Por ora, o eventual governo do PMDB tem se fiado principalmente na trégua que o mercado e o empresariado daria para uma gestão Temer. Também se baliza na montagem de um ministério de "notáveis", com uma série de candidatos para comandar a área econômica, e numa aliança PMDB-PSDB para um eventual governo de coalizão.

No máximo, o que se tem é o documento "Uma Ponte para o Futuro", sintetizado pelo aliado do vice, Moreira Franco, que defende - sem se aprofundar - a retirada da indexação de gastos públicos e a desvinculação das receitas do orçamento da União.

Nada ainda se falou sobre a reforma fiscal a fim de melhorar a situação de queda acentuada das receitas e aumento da dívida bruta brasileira. O que fazer também para reanimar a economia tampouco está claro.

O desafio é gigante, mas as soluções postas na mesa até agora não mostram como enfrentá-las. Não tem fórmula mágica. Muitas das medidas de ajuste fiscal, como alta de impostos, hoje criticadas pelo partido, têm tudo para serem levadas adiante.

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