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PSDB pressiona Temer e consegue um "agrado" do governo


Críticas feitas por tucanos levaram ao presidente em exercício anunciar, em jantar, que partido aliado terá uma maior participação do governo

Por Ricardo Brito e Adriana Fernandes

A escalada das críticas feitas por tucanos nas últimas semanas à gestão econômica do presidente em exercício, Michel Temer, e do ministro da Fazenda dele, Henrique Meirelles, surtiu efeito na noite desta quarta-feira (17). Em jantar no Palácio do Jaburu, o anfitrião Temer garantiu aos parlamentares do PSDB que o partido terá uma participação maior na "formulação" do governo após a provável aprovação do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff.

O presidente em exercício escalou o líder do governo no Senado, o tucano e amigo pessoal Aloysio Nunes Ferreira (SP), para ser o ponta de lança principalmente discussões sobre assuntos econômicos que serão remetidas ao Congresso. Nas palavras de um participante do encontro, virão aí assuntos "mais profundos" para irem à votação - leia-se PEC do Teto dos Gastos e Reforma da Previdência.

Não está claro, entretanto, como se dará a presença de Aloysio Nunes. Ainda assim, dois tucanos consideraram a conversa "muito boa".

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Apesar de quatro horas e meia de encontro, a disputa de 2018 não entrou diretamente no cardápio. Mesmo com a desconfiança que a frouxidão fiscal seria um indicativo de que Temer ou Meirelles querem ser candidatos presidenciais daqui a dois anos, o assunto não foi abordado de forma direta. Nas palavras de um tucano, o que se desenha é que "quem tiver melhor, será candidato" - o próprio presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), já disse que Temer teria, sim, legitimidade para aspirar a um novo mandato presidencial, embora considere que esse assunto ainda não deve estar na ordem do dia, e sim as reformas.

Por ora, PMDB e PSDB selaram um armistício. Essa contenda parecia a repetição da disputa PMDB e antigo PFL (hoje DEM) no governo FHC ou do PT com o PMDB principalmente no início do segundo mandato Dilma.

A expectativa é que Temer faça um pronunciamento a Nação em cadeia de rádio e TV após a ida dele, já como presidente efetivo, na reunião do G-20 na China no início de setembro. Os tucanos esperam que essa fala seja o momento da virada para uma gestão comprometida com reformas e ajuste das contas públicas. Estão dispostos a endossar esse tipo de governo. Do contrário, as cobranças voltarão - e um afastamento dele poderá entrar no radar.

A escalada das críticas feitas por tucanos nas últimas semanas à gestão econômica do presidente em exercício, Michel Temer, e do ministro da Fazenda dele, Henrique Meirelles, surtiu efeito na noite desta quarta-feira (17). Em jantar no Palácio do Jaburu, o anfitrião Temer garantiu aos parlamentares do PSDB que o partido terá uma participação maior na "formulação" do governo após a provável aprovação do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff.

O presidente em exercício escalou o líder do governo no Senado, o tucano e amigo pessoal Aloysio Nunes Ferreira (SP), para ser o ponta de lança principalmente discussões sobre assuntos econômicos que serão remetidas ao Congresso. Nas palavras de um participante do encontro, virão aí assuntos "mais profundos" para irem à votação - leia-se PEC do Teto dos Gastos e Reforma da Previdência.

Não está claro, entretanto, como se dará a presença de Aloysio Nunes. Ainda assim, dois tucanos consideraram a conversa "muito boa".

Apesar de quatro horas e meia de encontro, a disputa de 2018 não entrou diretamente no cardápio. Mesmo com a desconfiança que a frouxidão fiscal seria um indicativo de que Temer ou Meirelles querem ser candidatos presidenciais daqui a dois anos, o assunto não foi abordado de forma direta. Nas palavras de um tucano, o que se desenha é que "quem tiver melhor, será candidato" - o próprio presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), já disse que Temer teria, sim, legitimidade para aspirar a um novo mandato presidencial, embora considere que esse assunto ainda não deve estar na ordem do dia, e sim as reformas.

Por ora, PMDB e PSDB selaram um armistício. Essa contenda parecia a repetição da disputa PMDB e antigo PFL (hoje DEM) no governo FHC ou do PT com o PMDB principalmente no início do segundo mandato Dilma.

A expectativa é que Temer faça um pronunciamento a Nação em cadeia de rádio e TV após a ida dele, já como presidente efetivo, na reunião do G-20 na China no início de setembro. Os tucanos esperam que essa fala seja o momento da virada para uma gestão comprometida com reformas e ajuste das contas públicas. Estão dispostos a endossar esse tipo de governo. Do contrário, as cobranças voltarão - e um afastamento dele poderá entrar no radar.

A escalada das críticas feitas por tucanos nas últimas semanas à gestão econômica do presidente em exercício, Michel Temer, e do ministro da Fazenda dele, Henrique Meirelles, surtiu efeito na noite desta quarta-feira (17). Em jantar no Palácio do Jaburu, o anfitrião Temer garantiu aos parlamentares do PSDB que o partido terá uma participação maior na "formulação" do governo após a provável aprovação do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff.

O presidente em exercício escalou o líder do governo no Senado, o tucano e amigo pessoal Aloysio Nunes Ferreira (SP), para ser o ponta de lança principalmente discussões sobre assuntos econômicos que serão remetidas ao Congresso. Nas palavras de um participante do encontro, virão aí assuntos "mais profundos" para irem à votação - leia-se PEC do Teto dos Gastos e Reforma da Previdência.

Não está claro, entretanto, como se dará a presença de Aloysio Nunes. Ainda assim, dois tucanos consideraram a conversa "muito boa".

Apesar de quatro horas e meia de encontro, a disputa de 2018 não entrou diretamente no cardápio. Mesmo com a desconfiança que a frouxidão fiscal seria um indicativo de que Temer ou Meirelles querem ser candidatos presidenciais daqui a dois anos, o assunto não foi abordado de forma direta. Nas palavras de um tucano, o que se desenha é que "quem tiver melhor, será candidato" - o próprio presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), já disse que Temer teria, sim, legitimidade para aspirar a um novo mandato presidencial, embora considere que esse assunto ainda não deve estar na ordem do dia, e sim as reformas.

Por ora, PMDB e PSDB selaram um armistício. Essa contenda parecia a repetição da disputa PMDB e antigo PFL (hoje DEM) no governo FHC ou do PT com o PMDB principalmente no início do segundo mandato Dilma.

A expectativa é que Temer faça um pronunciamento a Nação em cadeia de rádio e TV após a ida dele, já como presidente efetivo, na reunião do G-20 na China no início de setembro. Os tucanos esperam que essa fala seja o momento da virada para uma gestão comprometida com reformas e ajuste das contas públicas. Estão dispostos a endossar esse tipo de governo. Do contrário, as cobranças voltarão - e um afastamento dele poderá entrar no radar.

A escalada das críticas feitas por tucanos nas últimas semanas à gestão econômica do presidente em exercício, Michel Temer, e do ministro da Fazenda dele, Henrique Meirelles, surtiu efeito na noite desta quarta-feira (17). Em jantar no Palácio do Jaburu, o anfitrião Temer garantiu aos parlamentares do PSDB que o partido terá uma participação maior na "formulação" do governo após a provável aprovação do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff.

O presidente em exercício escalou o líder do governo no Senado, o tucano e amigo pessoal Aloysio Nunes Ferreira (SP), para ser o ponta de lança principalmente discussões sobre assuntos econômicos que serão remetidas ao Congresso. Nas palavras de um participante do encontro, virão aí assuntos "mais profundos" para irem à votação - leia-se PEC do Teto dos Gastos e Reforma da Previdência.

Não está claro, entretanto, como se dará a presença de Aloysio Nunes. Ainda assim, dois tucanos consideraram a conversa "muito boa".

Apesar de quatro horas e meia de encontro, a disputa de 2018 não entrou diretamente no cardápio. Mesmo com a desconfiança que a frouxidão fiscal seria um indicativo de que Temer ou Meirelles querem ser candidatos presidenciais daqui a dois anos, o assunto não foi abordado de forma direta. Nas palavras de um tucano, o que se desenha é que "quem tiver melhor, será candidato" - o próprio presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), já disse que Temer teria, sim, legitimidade para aspirar a um novo mandato presidencial, embora considere que esse assunto ainda não deve estar na ordem do dia, e sim as reformas.

Por ora, PMDB e PSDB selaram um armistício. Essa contenda parecia a repetição da disputa PMDB e antigo PFL (hoje DEM) no governo FHC ou do PT com o PMDB principalmente no início do segundo mandato Dilma.

A expectativa é que Temer faça um pronunciamento a Nação em cadeia de rádio e TV após a ida dele, já como presidente efetivo, na reunião do G-20 na China no início de setembro. Os tucanos esperam que essa fala seja o momento da virada para uma gestão comprometida com reformas e ajuste das contas públicas. Estão dispostos a endossar esse tipo de governo. Do contrário, as cobranças voltarão - e um afastamento dele poderá entrar no radar.

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