Cultura receberá R$ 31 milhões do Magazine Luiza, que assumirá a Estante Virtual


Venda faz parte da recuperação judicial da Cultura; valor de avaliação foi de R$ 42,5 milhões, mas pagamento à rede de livrarias já descontará dívidas da Estante Virtual

Por Ana Luiza de Carvalho e Fernando Scheller

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O negócio deve ser finalizado entre 5 e 10 dias Foto: Divulgação

Com dívidas de R$ 285 milhões, a Livraria Cultura pediu recuperação judicial em outubro de 2018. A maior parte da dívida é com fornecedores e bancos. O plano de recuperação judicial foi aprovado e homologado em abril de 2019. Desde setembro do ano passado, a venda da Estante Virtual é negociada, após ter sido aprovada por credores. 

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Segundo a advogada Fabiana Solano, do escritório Felsberg & Associados, responsável pela recuperação judicial da Cultura, o dinheiro da venda deverá ser usado para capitalizar o negócio e para normalizar os estoques as lojas. Várias editoras têm se negado a fornecer livros à empresa caso não recebam pagamento à vista. "A venda da Estante Virtual é um passo muito importante para a reestruturação e para a melhora dos resultados das lojas físicas", disse a advogada. "Consideramos que foi uma boa venda."

O setor de livrarias enfrenta um momento de reorganização. Enquanto gigantes como a varejista virtual Amazon e redes regionais, como a Leitura, ganham espaço, as duas principais forças do segmento vivem momentos difíceis. Tanto a Saraiva quanto a Cultura estão em recuperação judicial. A situação da Cultura, que tem um menor número de lojas, é especialmente difícil, segundo fontes do setor. 

Histórico

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A compra da Estante Virtual, em dezembro de 2017, foi uma tentativa da Cultura de tentar diversificar seu portfólio em um momento em que já enfrentava crise. O acordo foi fechado graças à injeção de capital que a rede da família Herz recebeu ao "comprar" as lojas da francesa Fnac no Brasil. Isso porque, conforme foi revelado mais tarde, a Fnac injetou R$ 130 milhões na Cultura ao repassar suas unidades. Em pouco tempo, porém, todas as lojas acabaram fechadas. 

A crise da Cultura é antiga e vem desde 2014. Depois de atingir R$ 440 milhões naquele ano, a empresa viu sua receita cair 17% nos últimos dois anos, atingindo R$ 380 milhões em 2016. Em 2017, passou a atrasar pagamentos a editoras, mesmo de livros em consignação. No ano seguinte, entrou na recuperação judicial que enfrenta até hoje.

Procurado, o Magazine Luiza não se pronunciou sobre a operação.

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O negócio deve ser finalizado entre 5 e 10 dias Foto: Divulgação

Com dívidas de R$ 285 milhões, a Livraria Cultura pediu recuperação judicial em outubro de 2018. A maior parte da dívida é com fornecedores e bancos. O plano de recuperação judicial foi aprovado e homologado em abril de 2019. Desde setembro do ano passado, a venda da Estante Virtual é negociada, após ter sido aprovada por credores. 

Segundo a advogada Fabiana Solano, do escritório Felsberg & Associados, responsável pela recuperação judicial da Cultura, o dinheiro da venda deverá ser usado para capitalizar o negócio e para normalizar os estoques as lojas. Várias editoras têm se negado a fornecer livros à empresa caso não recebam pagamento à vista. "A venda da Estante Virtual é um passo muito importante para a reestruturação e para a melhora dos resultados das lojas físicas", disse a advogada. "Consideramos que foi uma boa venda."

O setor de livrarias enfrenta um momento de reorganização. Enquanto gigantes como a varejista virtual Amazon e redes regionais, como a Leitura, ganham espaço, as duas principais forças do segmento vivem momentos difíceis. Tanto a Saraiva quanto a Cultura estão em recuperação judicial. A situação da Cultura, que tem um menor número de lojas, é especialmente difícil, segundo fontes do setor. 

Histórico

A compra da Estante Virtual, em dezembro de 2017, foi uma tentativa da Cultura de tentar diversificar seu portfólio em um momento em que já enfrentava crise. O acordo foi fechado graças à injeção de capital que a rede da família Herz recebeu ao "comprar" as lojas da francesa Fnac no Brasil. Isso porque, conforme foi revelado mais tarde, a Fnac injetou R$ 130 milhões na Cultura ao repassar suas unidades. Em pouco tempo, porém, todas as lojas acabaram fechadas. 

A crise da Cultura é antiga e vem desde 2014. Depois de atingir R$ 440 milhões naquele ano, a empresa viu sua receita cair 17% nos últimos dois anos, atingindo R$ 380 milhões em 2016. Em 2017, passou a atrasar pagamentos a editoras, mesmo de livros em consignação. No ano seguinte, entrou na recuperação judicial que enfrenta até hoje.

Procurado, o Magazine Luiza não se pronunciou sobre a operação.

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O negócio deve ser finalizado entre 5 e 10 dias Foto: Divulgação

Com dívidas de R$ 285 milhões, a Livraria Cultura pediu recuperação judicial em outubro de 2018. A maior parte da dívida é com fornecedores e bancos. O plano de recuperação judicial foi aprovado e homologado em abril de 2019. Desde setembro do ano passado, a venda da Estante Virtual é negociada, após ter sido aprovada por credores. 

Segundo a advogada Fabiana Solano, do escritório Felsberg & Associados, responsável pela recuperação judicial da Cultura, o dinheiro da venda deverá ser usado para capitalizar o negócio e para normalizar os estoques as lojas. Várias editoras têm se negado a fornecer livros à empresa caso não recebam pagamento à vista. "A venda da Estante Virtual é um passo muito importante para a reestruturação e para a melhora dos resultados das lojas físicas", disse a advogada. "Consideramos que foi uma boa venda."

O setor de livrarias enfrenta um momento de reorganização. Enquanto gigantes como a varejista virtual Amazon e redes regionais, como a Leitura, ganham espaço, as duas principais forças do segmento vivem momentos difíceis. Tanto a Saraiva quanto a Cultura estão em recuperação judicial. A situação da Cultura, que tem um menor número de lojas, é especialmente difícil, segundo fontes do setor. 

Histórico

A compra da Estante Virtual, em dezembro de 2017, foi uma tentativa da Cultura de tentar diversificar seu portfólio em um momento em que já enfrentava crise. O acordo foi fechado graças à injeção de capital que a rede da família Herz recebeu ao "comprar" as lojas da francesa Fnac no Brasil. Isso porque, conforme foi revelado mais tarde, a Fnac injetou R$ 130 milhões na Cultura ao repassar suas unidades. Em pouco tempo, porém, todas as lojas acabaram fechadas. 

A crise da Cultura é antiga e vem desde 2014. Depois de atingir R$ 440 milhões naquele ano, a empresa viu sua receita cair 17% nos últimos dois anos, atingindo R$ 380 milhões em 2016. Em 2017, passou a atrasar pagamentos a editoras, mesmo de livros em consignação. No ano seguinte, entrou na recuperação judicial que enfrenta até hoje.

Procurado, o Magazine Luiza não se pronunciou sobre a operação.

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O negócio deve ser finalizado entre 5 e 10 dias Foto: Divulgação

Com dívidas de R$ 285 milhões, a Livraria Cultura pediu recuperação judicial em outubro de 2018. A maior parte da dívida é com fornecedores e bancos. O plano de recuperação judicial foi aprovado e homologado em abril de 2019. Desde setembro do ano passado, a venda da Estante Virtual é negociada, após ter sido aprovada por credores. 

Segundo a advogada Fabiana Solano, do escritório Felsberg & Associados, responsável pela recuperação judicial da Cultura, o dinheiro da venda deverá ser usado para capitalizar o negócio e para normalizar os estoques as lojas. Várias editoras têm se negado a fornecer livros à empresa caso não recebam pagamento à vista. "A venda da Estante Virtual é um passo muito importante para a reestruturação e para a melhora dos resultados das lojas físicas", disse a advogada. "Consideramos que foi uma boa venda."

O setor de livrarias enfrenta um momento de reorganização. Enquanto gigantes como a varejista virtual Amazon e redes regionais, como a Leitura, ganham espaço, as duas principais forças do segmento vivem momentos difíceis. Tanto a Saraiva quanto a Cultura estão em recuperação judicial. A situação da Cultura, que tem um menor número de lojas, é especialmente difícil, segundo fontes do setor. 

Histórico

A compra da Estante Virtual, em dezembro de 2017, foi uma tentativa da Cultura de tentar diversificar seu portfólio em um momento em que já enfrentava crise. O acordo foi fechado graças à injeção de capital que a rede da família Herz recebeu ao "comprar" as lojas da francesa Fnac no Brasil. Isso porque, conforme foi revelado mais tarde, a Fnac injetou R$ 130 milhões na Cultura ao repassar suas unidades. Em pouco tempo, porém, todas as lojas acabaram fechadas. 

A crise da Cultura é antiga e vem desde 2014. Depois de atingir R$ 440 milhões naquele ano, a empresa viu sua receita cair 17% nos últimos dois anos, atingindo R$ 380 milhões em 2016. Em 2017, passou a atrasar pagamentos a editoras, mesmo de livros em consignação. No ano seguinte, entrou na recuperação judicial que enfrenta até hoje.

Procurado, o Magazine Luiza não se pronunciou sobre a operação.

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