Mais de 10 mil produtores participam de protesto em MT


A manifestação já dura quatro dias, e conta com adesão de 14 municípios do Mato Grosso. Agricultores querem chamar a atenção sobre o problema do setor

Por Agencia Estado

Pelo menos 10 mil produtores agrícolas de Mato Grosso aderiram ao protesto denominado `Grito do Ipiranga´, em 14 municípios. A manifestação nas principais rodovias federais, por onde escoa toda a produção agrícola do Estado, entrou no quarto dia com o apoio da população local. O comércio e prefeituras fecharam as portas em solidariedade aos produtores. A agropecuária é a base da economia do Estado. Os agricultores queimaram máquinas, distribuíram leite e espalharam uma carga de soja no asfalto em Sorriso e Lucas do Rio Verde, na BR-163, que liga Cuiabá a Santarém (PA). Em 11 trechos da rodovia, foram montadas barreiras no Estado para impedir o escoamento da produção para os portos de Itacoatira (AM) e Paranaguá (PR). O protesto, que tem o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e sindicatos rurais, é contra a política econômica, pagamento de preço mínimo pelos produtos agrícolas e falta de renda no campo. `Tratoraço´ As manifestações com `tratoraço´ e piquetes nas BR-163 e 364 ocorrem em Comodoro, Diamantino, Ipiranga do Norte, Campos de Júlio, Sapezal, Sinop e Itanhangá, entre outros municípios. "Muito pouco foi feito até agora para que o produtor pudesse recuperar a sua rentabilidade. Hoje, toda a população nas cidades sente o que nós tentamos evitar", disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira, que está percorrendo algumas regiões que realizam o protesto. Maior produtor de soja, algodão e com o maior rebanho bovino do País - 26,8 milhões de cabeça de gado - em Mato Grosso pelo menos 2.100 produtores estão devendo R$5 bilhões aos bancos com empréstimos contraídos para financiar a produção 2003/2004. De acordo com a Famato, estima-se que R$6 bilhões deixaram de circular na economia local entre 2005 e 2006 em conseqüência da crise do agronegócio. A arrecadação do Estado caiu, em média 40% nos primeiros meses do ano, segundo a Secretaria de Fazenda do Estado. O agronegócio é responsável por 70% do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso. Medida paliativa Para o presidente da Famato, o pacote de ajuda anunciado no começo do mês é considerado uma medida paliativa, já que é esperado que a valorização do real frente ao dólar não sofrerá qualquer intervenção até a realização das eleições. "Esse protesto é um movimento legítimo nascido da base e ele não é isolado porque desde 2004 isso já era previsível", disse Pereira. De acordo ele, a soja produzida no médio-norte de Mato Grosso a R$ 22,15, está sendo entregue no porto Paranaguá a R$ 15,00 a saca de 60 quilos. Da região ao porto, são 2.700 quilômetros ao preço de US$ 100 o transporte de uma tonelada da oleaginosa. "Nós não queremos nada de graça. Queremos condições de garantir o escoamento da produção e garantia de preço mínimo", disse o presidente do sindicato rural de Lucas do Rio Verde, Helmute Lawish. Desocupação Na última terça-feira, O juiz federal Julier Sebastião da Silva determinou que os produtores rurais desocupem a BR-163, que liga Mato Grosso ao Pará. Ele acolheu ação da União contra o protesto dos agricultores. O Grito do Ipiranga começou semana passada no município de Ipiranga do Norte.Produtores de mais de 20 municípios já aderiram ao protesto.

Pelo menos 10 mil produtores agrícolas de Mato Grosso aderiram ao protesto denominado `Grito do Ipiranga´, em 14 municípios. A manifestação nas principais rodovias federais, por onde escoa toda a produção agrícola do Estado, entrou no quarto dia com o apoio da população local. O comércio e prefeituras fecharam as portas em solidariedade aos produtores. A agropecuária é a base da economia do Estado. Os agricultores queimaram máquinas, distribuíram leite e espalharam uma carga de soja no asfalto em Sorriso e Lucas do Rio Verde, na BR-163, que liga Cuiabá a Santarém (PA). Em 11 trechos da rodovia, foram montadas barreiras no Estado para impedir o escoamento da produção para os portos de Itacoatira (AM) e Paranaguá (PR). O protesto, que tem o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e sindicatos rurais, é contra a política econômica, pagamento de preço mínimo pelos produtos agrícolas e falta de renda no campo. `Tratoraço´ As manifestações com `tratoraço´ e piquetes nas BR-163 e 364 ocorrem em Comodoro, Diamantino, Ipiranga do Norte, Campos de Júlio, Sapezal, Sinop e Itanhangá, entre outros municípios. "Muito pouco foi feito até agora para que o produtor pudesse recuperar a sua rentabilidade. Hoje, toda a população nas cidades sente o que nós tentamos evitar", disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira, que está percorrendo algumas regiões que realizam o protesto. Maior produtor de soja, algodão e com o maior rebanho bovino do País - 26,8 milhões de cabeça de gado - em Mato Grosso pelo menos 2.100 produtores estão devendo R$5 bilhões aos bancos com empréstimos contraídos para financiar a produção 2003/2004. De acordo com a Famato, estima-se que R$6 bilhões deixaram de circular na economia local entre 2005 e 2006 em conseqüência da crise do agronegócio. A arrecadação do Estado caiu, em média 40% nos primeiros meses do ano, segundo a Secretaria de Fazenda do Estado. O agronegócio é responsável por 70% do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso. Medida paliativa Para o presidente da Famato, o pacote de ajuda anunciado no começo do mês é considerado uma medida paliativa, já que é esperado que a valorização do real frente ao dólar não sofrerá qualquer intervenção até a realização das eleições. "Esse protesto é um movimento legítimo nascido da base e ele não é isolado porque desde 2004 isso já era previsível", disse Pereira. De acordo ele, a soja produzida no médio-norte de Mato Grosso a R$ 22,15, está sendo entregue no porto Paranaguá a R$ 15,00 a saca de 60 quilos. Da região ao porto, são 2.700 quilômetros ao preço de US$ 100 o transporte de uma tonelada da oleaginosa. "Nós não queremos nada de graça. Queremos condições de garantir o escoamento da produção e garantia de preço mínimo", disse o presidente do sindicato rural de Lucas do Rio Verde, Helmute Lawish. Desocupação Na última terça-feira, O juiz federal Julier Sebastião da Silva determinou que os produtores rurais desocupem a BR-163, que liga Mato Grosso ao Pará. Ele acolheu ação da União contra o protesto dos agricultores. O Grito do Ipiranga começou semana passada no município de Ipiranga do Norte.Produtores de mais de 20 municípios já aderiram ao protesto.

Pelo menos 10 mil produtores agrícolas de Mato Grosso aderiram ao protesto denominado `Grito do Ipiranga´, em 14 municípios. A manifestação nas principais rodovias federais, por onde escoa toda a produção agrícola do Estado, entrou no quarto dia com o apoio da população local. O comércio e prefeituras fecharam as portas em solidariedade aos produtores. A agropecuária é a base da economia do Estado. Os agricultores queimaram máquinas, distribuíram leite e espalharam uma carga de soja no asfalto em Sorriso e Lucas do Rio Verde, na BR-163, que liga Cuiabá a Santarém (PA). Em 11 trechos da rodovia, foram montadas barreiras no Estado para impedir o escoamento da produção para os portos de Itacoatira (AM) e Paranaguá (PR). O protesto, que tem o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e sindicatos rurais, é contra a política econômica, pagamento de preço mínimo pelos produtos agrícolas e falta de renda no campo. `Tratoraço´ As manifestações com `tratoraço´ e piquetes nas BR-163 e 364 ocorrem em Comodoro, Diamantino, Ipiranga do Norte, Campos de Júlio, Sapezal, Sinop e Itanhangá, entre outros municípios. "Muito pouco foi feito até agora para que o produtor pudesse recuperar a sua rentabilidade. Hoje, toda a população nas cidades sente o que nós tentamos evitar", disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira, que está percorrendo algumas regiões que realizam o protesto. Maior produtor de soja, algodão e com o maior rebanho bovino do País - 26,8 milhões de cabeça de gado - em Mato Grosso pelo menos 2.100 produtores estão devendo R$5 bilhões aos bancos com empréstimos contraídos para financiar a produção 2003/2004. De acordo com a Famato, estima-se que R$6 bilhões deixaram de circular na economia local entre 2005 e 2006 em conseqüência da crise do agronegócio. A arrecadação do Estado caiu, em média 40% nos primeiros meses do ano, segundo a Secretaria de Fazenda do Estado. O agronegócio é responsável por 70% do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso. Medida paliativa Para o presidente da Famato, o pacote de ajuda anunciado no começo do mês é considerado uma medida paliativa, já que é esperado que a valorização do real frente ao dólar não sofrerá qualquer intervenção até a realização das eleições. "Esse protesto é um movimento legítimo nascido da base e ele não é isolado porque desde 2004 isso já era previsível", disse Pereira. De acordo ele, a soja produzida no médio-norte de Mato Grosso a R$ 22,15, está sendo entregue no porto Paranaguá a R$ 15,00 a saca de 60 quilos. Da região ao porto, são 2.700 quilômetros ao preço de US$ 100 o transporte de uma tonelada da oleaginosa. "Nós não queremos nada de graça. Queremos condições de garantir o escoamento da produção e garantia de preço mínimo", disse o presidente do sindicato rural de Lucas do Rio Verde, Helmute Lawish. Desocupação Na última terça-feira, O juiz federal Julier Sebastião da Silva determinou que os produtores rurais desocupem a BR-163, que liga Mato Grosso ao Pará. Ele acolheu ação da União contra o protesto dos agricultores. O Grito do Ipiranga começou semana passada no município de Ipiranga do Norte.Produtores de mais de 20 municípios já aderiram ao protesto.

Pelo menos 10 mil produtores agrícolas de Mato Grosso aderiram ao protesto denominado `Grito do Ipiranga´, em 14 municípios. A manifestação nas principais rodovias federais, por onde escoa toda a produção agrícola do Estado, entrou no quarto dia com o apoio da população local. O comércio e prefeituras fecharam as portas em solidariedade aos produtores. A agropecuária é a base da economia do Estado. Os agricultores queimaram máquinas, distribuíram leite e espalharam uma carga de soja no asfalto em Sorriso e Lucas do Rio Verde, na BR-163, que liga Cuiabá a Santarém (PA). Em 11 trechos da rodovia, foram montadas barreiras no Estado para impedir o escoamento da produção para os portos de Itacoatira (AM) e Paranaguá (PR). O protesto, que tem o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e sindicatos rurais, é contra a política econômica, pagamento de preço mínimo pelos produtos agrícolas e falta de renda no campo. `Tratoraço´ As manifestações com `tratoraço´ e piquetes nas BR-163 e 364 ocorrem em Comodoro, Diamantino, Ipiranga do Norte, Campos de Júlio, Sapezal, Sinop e Itanhangá, entre outros municípios. "Muito pouco foi feito até agora para que o produtor pudesse recuperar a sua rentabilidade. Hoje, toda a população nas cidades sente o que nós tentamos evitar", disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira, que está percorrendo algumas regiões que realizam o protesto. Maior produtor de soja, algodão e com o maior rebanho bovino do País - 26,8 milhões de cabeça de gado - em Mato Grosso pelo menos 2.100 produtores estão devendo R$5 bilhões aos bancos com empréstimos contraídos para financiar a produção 2003/2004. De acordo com a Famato, estima-se que R$6 bilhões deixaram de circular na economia local entre 2005 e 2006 em conseqüência da crise do agronegócio. A arrecadação do Estado caiu, em média 40% nos primeiros meses do ano, segundo a Secretaria de Fazenda do Estado. O agronegócio é responsável por 70% do Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso. Medida paliativa Para o presidente da Famato, o pacote de ajuda anunciado no começo do mês é considerado uma medida paliativa, já que é esperado que a valorização do real frente ao dólar não sofrerá qualquer intervenção até a realização das eleições. "Esse protesto é um movimento legítimo nascido da base e ele não é isolado porque desde 2004 isso já era previsível", disse Pereira. De acordo ele, a soja produzida no médio-norte de Mato Grosso a R$ 22,15, está sendo entregue no porto Paranaguá a R$ 15,00 a saca de 60 quilos. Da região ao porto, são 2.700 quilômetros ao preço de US$ 100 o transporte de uma tonelada da oleaginosa. "Nós não queremos nada de graça. Queremos condições de garantir o escoamento da produção e garantia de preço mínimo", disse o presidente do sindicato rural de Lucas do Rio Verde, Helmute Lawish. Desocupação Na última terça-feira, O juiz federal Julier Sebastião da Silva determinou que os produtores rurais desocupem a BR-163, que liga Mato Grosso ao Pará. Ele acolheu ação da União contra o protesto dos agricultores. O Grito do Ipiranga começou semana passada no município de Ipiranga do Norte.Produtores de mais de 20 municípios já aderiram ao protesto.

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