Mantega nega pacote cambial, admite fim da cobertura


Por ISABEL VERSIANI

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se disse preocupado com o que classificou de "derretimento" do câmbio nesta terça-feira, e indicou que o governo poderá acabar com a obrigação da cobertura cambial pelas empresas como forma de conter a valorização do real. "É possível que possamos acabar com a cobertura cambial", afirmou Mantega a jornalistas. Ele lembrou que projeto de lei em estágio final de tramitação no Congresso propondo a criação de zonas de processamento de exportações já autoriza as empresas a manter suas receitas de exportação no exterior --atualmente, apenas 30 por cento dos recursos podem deixar de voltar ao país. O jornal Valor Econômico publicou nesta terça-feira que o governo estuda um conjunto de medidas para frear a queda do dólar frente ao real, entre elas a volta da cobrança de Imposto de Renda sobre ganhos obtidos por investidores estrangeiros na aplicação de títulos públicos. Questionado sobre a volta da tributação, Mantega afirmou que o assunto "por enquanto" é apenas especulação. "Quando houver alguma medida nesse sentido, eu serei o primeiro a anunciar a vocês", respondeu a jornalistas após reunião com membros do PMDB. Ele negou haver "um pacote cambial em curso". Durante a reunião, Mantega havia afirmado que a desvalorização do real "preocupa" o governo e é problema a ser "enfrentado". "Uma valorização é natural, nosso câmbio é flutuante, porém nós a todo o momento estamos estudando medidas para estimular exportações e atenuar alguma valorização cambial", acrescentou o ministro a jornalistas. Para o ex-diretor de Assuntos Internacionais do BC, Alexandre Schwartsman, as medidas, caso adotadas, terão pouco efeito prático sobre a cotação cambial. "Medidas para enfraquecer o câmbio com a inflação pendendo em equilíbrio delicado e os preços das commodities subindo fortemente não me parecem a melhor recomendação de política econômica", criticou o economista do banco ABN Amro em relatório. As notícias sobre um possível pacote cambial contiveram a queda do dólar no meio do dia, mas a moeda norte-americana acabou fechando esta terça-feira com queda de 1,35 por cento, acompanhando a melhora do mercado global. No ano, o real acumula valorização de 5,5 por cento frente ao dólar. (Com reportagem adicional de Silvio Cascione) (Edição de Alexandre Caverni)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se disse preocupado com o que classificou de "derretimento" do câmbio nesta terça-feira, e indicou que o governo poderá acabar com a obrigação da cobertura cambial pelas empresas como forma de conter a valorização do real. "É possível que possamos acabar com a cobertura cambial", afirmou Mantega a jornalistas. Ele lembrou que projeto de lei em estágio final de tramitação no Congresso propondo a criação de zonas de processamento de exportações já autoriza as empresas a manter suas receitas de exportação no exterior --atualmente, apenas 30 por cento dos recursos podem deixar de voltar ao país. O jornal Valor Econômico publicou nesta terça-feira que o governo estuda um conjunto de medidas para frear a queda do dólar frente ao real, entre elas a volta da cobrança de Imposto de Renda sobre ganhos obtidos por investidores estrangeiros na aplicação de títulos públicos. Questionado sobre a volta da tributação, Mantega afirmou que o assunto "por enquanto" é apenas especulação. "Quando houver alguma medida nesse sentido, eu serei o primeiro a anunciar a vocês", respondeu a jornalistas após reunião com membros do PMDB. Ele negou haver "um pacote cambial em curso". Durante a reunião, Mantega havia afirmado que a desvalorização do real "preocupa" o governo e é problema a ser "enfrentado". "Uma valorização é natural, nosso câmbio é flutuante, porém nós a todo o momento estamos estudando medidas para estimular exportações e atenuar alguma valorização cambial", acrescentou o ministro a jornalistas. Para o ex-diretor de Assuntos Internacionais do BC, Alexandre Schwartsman, as medidas, caso adotadas, terão pouco efeito prático sobre a cotação cambial. "Medidas para enfraquecer o câmbio com a inflação pendendo em equilíbrio delicado e os preços das commodities subindo fortemente não me parecem a melhor recomendação de política econômica", criticou o economista do banco ABN Amro em relatório. As notícias sobre um possível pacote cambial contiveram a queda do dólar no meio do dia, mas a moeda norte-americana acabou fechando esta terça-feira com queda de 1,35 por cento, acompanhando a melhora do mercado global. No ano, o real acumula valorização de 5,5 por cento frente ao dólar. (Com reportagem adicional de Silvio Cascione) (Edição de Alexandre Caverni)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se disse preocupado com o que classificou de "derretimento" do câmbio nesta terça-feira, e indicou que o governo poderá acabar com a obrigação da cobertura cambial pelas empresas como forma de conter a valorização do real. "É possível que possamos acabar com a cobertura cambial", afirmou Mantega a jornalistas. Ele lembrou que projeto de lei em estágio final de tramitação no Congresso propondo a criação de zonas de processamento de exportações já autoriza as empresas a manter suas receitas de exportação no exterior --atualmente, apenas 30 por cento dos recursos podem deixar de voltar ao país. O jornal Valor Econômico publicou nesta terça-feira que o governo estuda um conjunto de medidas para frear a queda do dólar frente ao real, entre elas a volta da cobrança de Imposto de Renda sobre ganhos obtidos por investidores estrangeiros na aplicação de títulos públicos. Questionado sobre a volta da tributação, Mantega afirmou que o assunto "por enquanto" é apenas especulação. "Quando houver alguma medida nesse sentido, eu serei o primeiro a anunciar a vocês", respondeu a jornalistas após reunião com membros do PMDB. Ele negou haver "um pacote cambial em curso". Durante a reunião, Mantega havia afirmado que a desvalorização do real "preocupa" o governo e é problema a ser "enfrentado". "Uma valorização é natural, nosso câmbio é flutuante, porém nós a todo o momento estamos estudando medidas para estimular exportações e atenuar alguma valorização cambial", acrescentou o ministro a jornalistas. Para o ex-diretor de Assuntos Internacionais do BC, Alexandre Schwartsman, as medidas, caso adotadas, terão pouco efeito prático sobre a cotação cambial. "Medidas para enfraquecer o câmbio com a inflação pendendo em equilíbrio delicado e os preços das commodities subindo fortemente não me parecem a melhor recomendação de política econômica", criticou o economista do banco ABN Amro em relatório. As notícias sobre um possível pacote cambial contiveram a queda do dólar no meio do dia, mas a moeda norte-americana acabou fechando esta terça-feira com queda de 1,35 por cento, acompanhando a melhora do mercado global. No ano, o real acumula valorização de 5,5 por cento frente ao dólar. (Com reportagem adicional de Silvio Cascione) (Edição de Alexandre Caverni)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se disse preocupado com o que classificou de "derretimento" do câmbio nesta terça-feira, e indicou que o governo poderá acabar com a obrigação da cobertura cambial pelas empresas como forma de conter a valorização do real. "É possível que possamos acabar com a cobertura cambial", afirmou Mantega a jornalistas. Ele lembrou que projeto de lei em estágio final de tramitação no Congresso propondo a criação de zonas de processamento de exportações já autoriza as empresas a manter suas receitas de exportação no exterior --atualmente, apenas 30 por cento dos recursos podem deixar de voltar ao país. O jornal Valor Econômico publicou nesta terça-feira que o governo estuda um conjunto de medidas para frear a queda do dólar frente ao real, entre elas a volta da cobrança de Imposto de Renda sobre ganhos obtidos por investidores estrangeiros na aplicação de títulos públicos. Questionado sobre a volta da tributação, Mantega afirmou que o assunto "por enquanto" é apenas especulação. "Quando houver alguma medida nesse sentido, eu serei o primeiro a anunciar a vocês", respondeu a jornalistas após reunião com membros do PMDB. Ele negou haver "um pacote cambial em curso". Durante a reunião, Mantega havia afirmado que a desvalorização do real "preocupa" o governo e é problema a ser "enfrentado". "Uma valorização é natural, nosso câmbio é flutuante, porém nós a todo o momento estamos estudando medidas para estimular exportações e atenuar alguma valorização cambial", acrescentou o ministro a jornalistas. Para o ex-diretor de Assuntos Internacionais do BC, Alexandre Schwartsman, as medidas, caso adotadas, terão pouco efeito prático sobre a cotação cambial. "Medidas para enfraquecer o câmbio com a inflação pendendo em equilíbrio delicado e os preços das commodities subindo fortemente não me parecem a melhor recomendação de política econômica", criticou o economista do banco ABN Amro em relatório. As notícias sobre um possível pacote cambial contiveram a queda do dólar no meio do dia, mas a moeda norte-americana acabou fechando esta terça-feira com queda de 1,35 por cento, acompanhando a melhora do mercado global. No ano, o real acumula valorização de 5,5 por cento frente ao dólar. (Com reportagem adicional de Silvio Cascione) (Edição de Alexandre Caverni)

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