Meirelles quer Eduardo Guardia como seu substituto no Ministério da Fazenda


Substituição enfrenta resistência entre alguns deputados federais do MDB, partido do presidente Michel Temer

Por Adriana Fernandes, Julia Lindner e Igor Gadelha

PORTO ALEGRE E BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quer Eduardo Guardia como seu sucessor no cargo, apurou o Estadão/Broadcast. Guardia é o número 2 do Ministério da Fazenda e a avaliação do ministro é de que o melhor nome para dar continuidade ao seu trabalho. Meirelles, que vai deixar o cargo no início da próxima semana para se candidatar nas próximas eleições, indicou o nome do seu auxiliar para o comando do Ministério da Fazenda ao presidente Michel Temer.

Meirellesdeixará o cargo nos próximos dias para tentar se viabilizar como candidato à Presidência da República. Foto: EFE/Laurent Gillieron

A indicação de Guardia, segundo fontes, faz parte das costuras políticas para a migração de Meirelles ao MDB. O ministro também sugeriu o nome do secretário de Acompanhamento Fiscal, Mansueto Almeida, para o Ministério do Planejamento, já que o ministro Dyogo Oliveira, como mostrou o Estadão/Broadcast, é cotado para a Presidência do BNDES. Para um interlocutor do ministro, seria um “desprestígio” de Meirelles o presidente Michel Temer não aceitar a indicação de Guardia. Na Fazenda, é elevado o risco de uma saída generalizada dos secretários caso a indicação de Temer não seja a de continuidade.

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O Estadão/Broadcast informou nesta segunda-feira, 26, que o presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR), desistiu de atuar pela escolha de Dyogo Oliveira como sucessor de Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda. Segundo fontes, a decisão faz parte da negociação para que Meirelles se filie ao partido. Por causa disso, Jucá deve se manter distante ao longo da semana - ele está em Roraima e só retornará a Brasília no próximo sábado, 31.

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Nesta segunda-feira, Temer confirmou ao Broadcast Político que Meirelles, deixará o cargo nos próximos dias para tentar se viabilizar como candidato à Presidência da República. "Já era a intenção dele. Acertamos nesses últimos dias", afirmou Temer à reportagem em rápida conversa por telefone. O presidente disse ainda não ter decidido quem substituirá Meirelles.

Para tentar viabilizar seu projeto eleitoral, o ministro da Fazenda deve deixar o PSD, sua atual sigla, e se filiar ao MDB, mesmo com o partido tendo o próprio Temer como candidato declarado à reeleição. A ideia é que o ministro fique como "plano B", para caso Temer não consiga viabilizar sua candidatura e desista de entrar no páreo. Caso Temer não recue, o MDB quer que o ministro seja candidato a vice-presidente na chapa do emedebista.

Bastidores. A substituição de Meirelles no comando do Ministério da Fazenda pelo secretário-executivo Eduardo Guardia enfrenta resistência entre alguns deputados federais do MDB, partido do presidente Michel Temer.

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A resistência seria causada por divergências que parlamentares tiveram com Guardia durante a negociação de projetos econômicos na Câmara, entre eles, os vários Refis que passaram pela Casa. Caciques emedebistas, inclusive, já avisaram a Temer que não aceitam que o secretário-executivo substitua Meirelles, que deixará o cargo para tentar viabilizar uma candidatura à Presidência da República. 

PORTO ALEGRE E BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quer Eduardo Guardia como seu sucessor no cargo, apurou o Estadão/Broadcast. Guardia é o número 2 do Ministério da Fazenda e a avaliação do ministro é de que o melhor nome para dar continuidade ao seu trabalho. Meirelles, que vai deixar o cargo no início da próxima semana para se candidatar nas próximas eleições, indicou o nome do seu auxiliar para o comando do Ministério da Fazenda ao presidente Michel Temer.

Meirellesdeixará o cargo nos próximos dias para tentar se viabilizar como candidato à Presidência da República. Foto: EFE/Laurent Gillieron

A indicação de Guardia, segundo fontes, faz parte das costuras políticas para a migração de Meirelles ao MDB. O ministro também sugeriu o nome do secretário de Acompanhamento Fiscal, Mansueto Almeida, para o Ministério do Planejamento, já que o ministro Dyogo Oliveira, como mostrou o Estadão/Broadcast, é cotado para a Presidência do BNDES. Para um interlocutor do ministro, seria um “desprestígio” de Meirelles o presidente Michel Temer não aceitar a indicação de Guardia. Na Fazenda, é elevado o risco de uma saída generalizada dos secretários caso a indicação de Temer não seja a de continuidade.

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O Estadão/Broadcast informou nesta segunda-feira, 26, que o presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR), desistiu de atuar pela escolha de Dyogo Oliveira como sucessor de Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda. Segundo fontes, a decisão faz parte da negociação para que Meirelles se filie ao partido. Por causa disso, Jucá deve se manter distante ao longo da semana - ele está em Roraima e só retornará a Brasília no próximo sábado, 31.

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Nesta segunda-feira, Temer confirmou ao Broadcast Político que Meirelles, deixará o cargo nos próximos dias para tentar se viabilizar como candidato à Presidência da República. "Já era a intenção dele. Acertamos nesses últimos dias", afirmou Temer à reportagem em rápida conversa por telefone. O presidente disse ainda não ter decidido quem substituirá Meirelles.

Para tentar viabilizar seu projeto eleitoral, o ministro da Fazenda deve deixar o PSD, sua atual sigla, e se filiar ao MDB, mesmo com o partido tendo o próprio Temer como candidato declarado à reeleição. A ideia é que o ministro fique como "plano B", para caso Temer não consiga viabilizar sua candidatura e desista de entrar no páreo. Caso Temer não recue, o MDB quer que o ministro seja candidato a vice-presidente na chapa do emedebista.

Bastidores. A substituição de Meirelles no comando do Ministério da Fazenda pelo secretário-executivo Eduardo Guardia enfrenta resistência entre alguns deputados federais do MDB, partido do presidente Michel Temer.

A resistência seria causada por divergências que parlamentares tiveram com Guardia durante a negociação de projetos econômicos na Câmara, entre eles, os vários Refis que passaram pela Casa. Caciques emedebistas, inclusive, já avisaram a Temer que não aceitam que o secretário-executivo substitua Meirelles, que deixará o cargo para tentar viabilizar uma candidatura à Presidência da República. 

PORTO ALEGRE E BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quer Eduardo Guardia como seu sucessor no cargo, apurou o Estadão/Broadcast. Guardia é o número 2 do Ministério da Fazenda e a avaliação do ministro é de que o melhor nome para dar continuidade ao seu trabalho. Meirelles, que vai deixar o cargo no início da próxima semana para se candidatar nas próximas eleições, indicou o nome do seu auxiliar para o comando do Ministério da Fazenda ao presidente Michel Temer.

Meirellesdeixará o cargo nos próximos dias para tentar se viabilizar como candidato à Presidência da República. Foto: EFE/Laurent Gillieron

A indicação de Guardia, segundo fontes, faz parte das costuras políticas para a migração de Meirelles ao MDB. O ministro também sugeriu o nome do secretário de Acompanhamento Fiscal, Mansueto Almeida, para o Ministério do Planejamento, já que o ministro Dyogo Oliveira, como mostrou o Estadão/Broadcast, é cotado para a Presidência do BNDES. Para um interlocutor do ministro, seria um “desprestígio” de Meirelles o presidente Michel Temer não aceitar a indicação de Guardia. Na Fazenda, é elevado o risco de uma saída generalizada dos secretários caso a indicação de Temer não seja a de continuidade.

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O Estadão/Broadcast informou nesta segunda-feira, 26, que o presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR), desistiu de atuar pela escolha de Dyogo Oliveira como sucessor de Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda. Segundo fontes, a decisão faz parte da negociação para que Meirelles se filie ao partido. Por causa disso, Jucá deve se manter distante ao longo da semana - ele está em Roraima e só retornará a Brasília no próximo sábado, 31.

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Nesta segunda-feira, Temer confirmou ao Broadcast Político que Meirelles, deixará o cargo nos próximos dias para tentar se viabilizar como candidato à Presidência da República. "Já era a intenção dele. Acertamos nesses últimos dias", afirmou Temer à reportagem em rápida conversa por telefone. O presidente disse ainda não ter decidido quem substituirá Meirelles.

Para tentar viabilizar seu projeto eleitoral, o ministro da Fazenda deve deixar o PSD, sua atual sigla, e se filiar ao MDB, mesmo com o partido tendo o próprio Temer como candidato declarado à reeleição. A ideia é que o ministro fique como "plano B", para caso Temer não consiga viabilizar sua candidatura e desista de entrar no páreo. Caso Temer não recue, o MDB quer que o ministro seja candidato a vice-presidente na chapa do emedebista.

Bastidores. A substituição de Meirelles no comando do Ministério da Fazenda pelo secretário-executivo Eduardo Guardia enfrenta resistência entre alguns deputados federais do MDB, partido do presidente Michel Temer.

A resistência seria causada por divergências que parlamentares tiveram com Guardia durante a negociação de projetos econômicos na Câmara, entre eles, os vários Refis que passaram pela Casa. Caciques emedebistas, inclusive, já avisaram a Temer que não aceitam que o secretário-executivo substitua Meirelles, que deixará o cargo para tentar viabilizar uma candidatura à Presidência da República. 

PORTO ALEGRE E BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quer Eduardo Guardia como seu sucessor no cargo, apurou o Estadão/Broadcast. Guardia é o número 2 do Ministério da Fazenda e a avaliação do ministro é de que o melhor nome para dar continuidade ao seu trabalho. Meirelles, que vai deixar o cargo no início da próxima semana para se candidatar nas próximas eleições, indicou o nome do seu auxiliar para o comando do Ministério da Fazenda ao presidente Michel Temer.

Meirellesdeixará o cargo nos próximos dias para tentar se viabilizar como candidato à Presidência da República. Foto: EFE/Laurent Gillieron

A indicação de Guardia, segundo fontes, faz parte das costuras políticas para a migração de Meirelles ao MDB. O ministro também sugeriu o nome do secretário de Acompanhamento Fiscal, Mansueto Almeida, para o Ministério do Planejamento, já que o ministro Dyogo Oliveira, como mostrou o Estadão/Broadcast, é cotado para a Presidência do BNDES. Para um interlocutor do ministro, seria um “desprestígio” de Meirelles o presidente Michel Temer não aceitar a indicação de Guardia. Na Fazenda, é elevado o risco de uma saída generalizada dos secretários caso a indicação de Temer não seja a de continuidade.

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O Estadão/Broadcast informou nesta segunda-feira, 26, que o presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR), desistiu de atuar pela escolha de Dyogo Oliveira como sucessor de Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda. Segundo fontes, a decisão faz parte da negociação para que Meirelles se filie ao partido. Por causa disso, Jucá deve se manter distante ao longo da semana - ele está em Roraima e só retornará a Brasília no próximo sábado, 31.

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Nesta segunda-feira, Temer confirmou ao Broadcast Político que Meirelles, deixará o cargo nos próximos dias para tentar se viabilizar como candidato à Presidência da República. "Já era a intenção dele. Acertamos nesses últimos dias", afirmou Temer à reportagem em rápida conversa por telefone. O presidente disse ainda não ter decidido quem substituirá Meirelles.

Para tentar viabilizar seu projeto eleitoral, o ministro da Fazenda deve deixar o PSD, sua atual sigla, e se filiar ao MDB, mesmo com o partido tendo o próprio Temer como candidato declarado à reeleição. A ideia é que o ministro fique como "plano B", para caso Temer não consiga viabilizar sua candidatura e desista de entrar no páreo. Caso Temer não recue, o MDB quer que o ministro seja candidato a vice-presidente na chapa do emedebista.

Bastidores. A substituição de Meirelles no comando do Ministério da Fazenda pelo secretário-executivo Eduardo Guardia enfrenta resistência entre alguns deputados federais do MDB, partido do presidente Michel Temer.

A resistência seria causada por divergências que parlamentares tiveram com Guardia durante a negociação de projetos econômicos na Câmara, entre eles, os vários Refis que passaram pela Casa. Caciques emedebistas, inclusive, já avisaram a Temer que não aceitam que o secretário-executivo substitua Meirelles, que deixará o cargo para tentar viabilizar uma candidatura à Presidência da República. 

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