Mercado espera avanço menor do PIB em 2018, de 2,18%


Há um mês, projeção era de 2,70%, segundo o boletim Focus; economistas também veem inflação maior, de 3,65%

Por Fabrício de Castro

html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } BRASÍLIA - Em meio à desconfiança na retomada da atividade, os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2018. O Relatório de Mercado Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira, 04, mostrou que a projeção de crescimento este ano passou de 2,37% para 2,18%. Foi a quinta semana consecutiva de baixa nas estimativas.

Na quarta-feira passada, dia 30, o IBGE informou que o PIB cresceu 0,4% no primeiro trimestre deste ano ante o quarto trimestre do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre de 2017, houve alta de 1,2%.

Em junho, juros do rotativo caem para 292% e do cheque especial para 305%. Foto: Dida Sampaio/Estadão
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A greve dos caminhoneiros, que provocou desabastecimento e paralisou a atividade em vários setores nas últimas semanas, foi apenas o fator negativo mais recente para o PIB brasileiro. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já havia divulgado um crescimento de apenas 0,4% do PIB no primeiro trimestre deste ano, ante o quart trimestre de 2017. Com o número sobre a mesa, muitos profissionais passaram a estimar um PIB mais próximo de 2% este ano.

O Sistema de Expectativas de Mercado do Focus mostrou nesta segunda-feira, 04, que, entre as instituições que abastecem o relatório com projeções, pelo menos uma delas já trabalha com uma alta de apenas 1,20% do PIB em 2018. Se confirmado, o resultado será decepcionante, já que o governo chegou a citar no ano passado um crescimento de 3% ou mais este ano. Atualmente, a estimativa do Banco Central é de avanço de 2,6%, enquanto o Ministério da Fazenda trabalha com 2,5%.

+ Impacto da greve no PIB deste ano será de R$ 15 bi, calcula FGV

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O Focus mostrou ainda que o horizonte para o PIB não é muito melhor nos próximos anos. Os economistas projetam um crescimento de 3% para a economia em 2019, mas de apenas 2,50% em 2020, 2021 e 2022.

Com a atividade em marcha lenta, as projeções também indicam uma inflação controlada nos próximos anos. A estimativa do mercado para o IPCA – o índice oficial de inflação – em 2018 passou de 3,60% para 3,65%. Apesar da alta, o porcentual projetado ainda está abaixo do centro da meta de inflação perseguida pelo BC este ano, de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 3,0% e 6,0%). No caso de 2019, os economistas projetam um IPCA de 4,01%.  

Há duas semanas, um novo fator começou a pesar sobre as projeções de preços: a greve dos caminhoneiros, que provocou desabastecimento em todo o País, com influência sobre os preços e a atividade.Juros. O relatório Focus mostrou ainda que o mercado financeiro espera que a Selic (a taxa básica da economia), atualmente em 6,50% ao ano, permaneça neste patamar até junho de 2019, quando o BC daria início a um novo ciclo de alta dos juros. A projeção é de que a Selic suba de 6,50% para 6,75% em junho do próximo ano. Depois disso, a taxa passaria para 7,00% em julho, 7,25% em agosto, 7,50% em setembro, 7,75% em outubro e 8,00% em novembro de 2019.

html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } BRASÍLIA - Em meio à desconfiança na retomada da atividade, os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2018. O Relatório de Mercado Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira, 04, mostrou que a projeção de crescimento este ano passou de 2,37% para 2,18%. Foi a quinta semana consecutiva de baixa nas estimativas.

Na quarta-feira passada, dia 30, o IBGE informou que o PIB cresceu 0,4% no primeiro trimestre deste ano ante o quarto trimestre do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre de 2017, houve alta de 1,2%.

Em junho, juros do rotativo caem para 292% e do cheque especial para 305%. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A greve dos caminhoneiros, que provocou desabastecimento e paralisou a atividade em vários setores nas últimas semanas, foi apenas o fator negativo mais recente para o PIB brasileiro. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já havia divulgado um crescimento de apenas 0,4% do PIB no primeiro trimestre deste ano, ante o quart trimestre de 2017. Com o número sobre a mesa, muitos profissionais passaram a estimar um PIB mais próximo de 2% este ano.

O Sistema de Expectativas de Mercado do Focus mostrou nesta segunda-feira, 04, que, entre as instituições que abastecem o relatório com projeções, pelo menos uma delas já trabalha com uma alta de apenas 1,20% do PIB em 2018. Se confirmado, o resultado será decepcionante, já que o governo chegou a citar no ano passado um crescimento de 3% ou mais este ano. Atualmente, a estimativa do Banco Central é de avanço de 2,6%, enquanto o Ministério da Fazenda trabalha com 2,5%.

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O Focus mostrou ainda que o horizonte para o PIB não é muito melhor nos próximos anos. Os economistas projetam um crescimento de 3% para a economia em 2019, mas de apenas 2,50% em 2020, 2021 e 2022.

Com a atividade em marcha lenta, as projeções também indicam uma inflação controlada nos próximos anos. A estimativa do mercado para o IPCA – o índice oficial de inflação – em 2018 passou de 3,60% para 3,65%. Apesar da alta, o porcentual projetado ainda está abaixo do centro da meta de inflação perseguida pelo BC este ano, de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 3,0% e 6,0%). No caso de 2019, os economistas projetam um IPCA de 4,01%.  

Há duas semanas, um novo fator começou a pesar sobre as projeções de preços: a greve dos caminhoneiros, que provocou desabastecimento em todo o País, com influência sobre os preços e a atividade.Juros. O relatório Focus mostrou ainda que o mercado financeiro espera que a Selic (a taxa básica da economia), atualmente em 6,50% ao ano, permaneça neste patamar até junho de 2019, quando o BC daria início a um novo ciclo de alta dos juros. A projeção é de que a Selic suba de 6,50% para 6,75% em junho do próximo ano. Depois disso, a taxa passaria para 7,00% em julho, 7,25% em agosto, 7,50% em setembro, 7,75% em outubro e 8,00% em novembro de 2019.

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Na quarta-feira passada, dia 30, o IBGE informou que o PIB cresceu 0,4% no primeiro trimestre deste ano ante o quarto trimestre do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre de 2017, houve alta de 1,2%.

Em junho, juros do rotativo caem para 292% e do cheque especial para 305%. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A greve dos caminhoneiros, que provocou desabastecimento e paralisou a atividade em vários setores nas últimas semanas, foi apenas o fator negativo mais recente para o PIB brasileiro. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já havia divulgado um crescimento de apenas 0,4% do PIB no primeiro trimestre deste ano, ante o quart trimestre de 2017. Com o número sobre a mesa, muitos profissionais passaram a estimar um PIB mais próximo de 2% este ano.

O Sistema de Expectativas de Mercado do Focus mostrou nesta segunda-feira, 04, que, entre as instituições que abastecem o relatório com projeções, pelo menos uma delas já trabalha com uma alta de apenas 1,20% do PIB em 2018. Se confirmado, o resultado será decepcionante, já que o governo chegou a citar no ano passado um crescimento de 3% ou mais este ano. Atualmente, a estimativa do Banco Central é de avanço de 2,6%, enquanto o Ministério da Fazenda trabalha com 2,5%.

+ Impacto da greve no PIB deste ano será de R$ 15 bi, calcula FGV

O Focus mostrou ainda que o horizonte para o PIB não é muito melhor nos próximos anos. Os economistas projetam um crescimento de 3% para a economia em 2019, mas de apenas 2,50% em 2020, 2021 e 2022.

Com a atividade em marcha lenta, as projeções também indicam uma inflação controlada nos próximos anos. A estimativa do mercado para o IPCA – o índice oficial de inflação – em 2018 passou de 3,60% para 3,65%. Apesar da alta, o porcentual projetado ainda está abaixo do centro da meta de inflação perseguida pelo BC este ano, de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 3,0% e 6,0%). No caso de 2019, os economistas projetam um IPCA de 4,01%.  

Há duas semanas, um novo fator começou a pesar sobre as projeções de preços: a greve dos caminhoneiros, que provocou desabastecimento em todo o País, com influência sobre os preços e a atividade.Juros. O relatório Focus mostrou ainda que o mercado financeiro espera que a Selic (a taxa básica da economia), atualmente em 6,50% ao ano, permaneça neste patamar até junho de 2019, quando o BC daria início a um novo ciclo de alta dos juros. A projeção é de que a Selic suba de 6,50% para 6,75% em junho do próximo ano. Depois disso, a taxa passaria para 7,00% em julho, 7,25% em agosto, 7,50% em setembro, 7,75% em outubro e 8,00% em novembro de 2019.

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Na quarta-feira passada, dia 30, o IBGE informou que o PIB cresceu 0,4% no primeiro trimestre deste ano ante o quarto trimestre do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre de 2017, houve alta de 1,2%.

Em junho, juros do rotativo caem para 292% e do cheque especial para 305%. Foto: Dida Sampaio/Estadão

A greve dos caminhoneiros, que provocou desabastecimento e paralisou a atividade em vários setores nas últimas semanas, foi apenas o fator negativo mais recente para o PIB brasileiro. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já havia divulgado um crescimento de apenas 0,4% do PIB no primeiro trimestre deste ano, ante o quart trimestre de 2017. Com o número sobre a mesa, muitos profissionais passaram a estimar um PIB mais próximo de 2% este ano.

O Sistema de Expectativas de Mercado do Focus mostrou nesta segunda-feira, 04, que, entre as instituições que abastecem o relatório com projeções, pelo menos uma delas já trabalha com uma alta de apenas 1,20% do PIB em 2018. Se confirmado, o resultado será decepcionante, já que o governo chegou a citar no ano passado um crescimento de 3% ou mais este ano. Atualmente, a estimativa do Banco Central é de avanço de 2,6%, enquanto o Ministério da Fazenda trabalha com 2,5%.

+ Impacto da greve no PIB deste ano será de R$ 15 bi, calcula FGV

O Focus mostrou ainda que o horizonte para o PIB não é muito melhor nos próximos anos. Os economistas projetam um crescimento de 3% para a economia em 2019, mas de apenas 2,50% em 2020, 2021 e 2022.

Com a atividade em marcha lenta, as projeções também indicam uma inflação controlada nos próximos anos. A estimativa do mercado para o IPCA – o índice oficial de inflação – em 2018 passou de 3,60% para 3,65%. Apesar da alta, o porcentual projetado ainda está abaixo do centro da meta de inflação perseguida pelo BC este ano, de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 3,0% e 6,0%). No caso de 2019, os economistas projetam um IPCA de 4,01%.  

Há duas semanas, um novo fator começou a pesar sobre as projeções de preços: a greve dos caminhoneiros, que provocou desabastecimento em todo o País, com influência sobre os preços e a atividade.Juros. O relatório Focus mostrou ainda que o mercado financeiro espera que a Selic (a taxa básica da economia), atualmente em 6,50% ao ano, permaneça neste patamar até junho de 2019, quando o BC daria início a um novo ciclo de alta dos juros. A projeção é de que a Selic suba de 6,50% para 6,75% em junho do próximo ano. Depois disso, a taxa passaria para 7,00% em julho, 7,25% em agosto, 7,50% em setembro, 7,75% em outubro e 8,00% em novembro de 2019.

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