Mercado vê Selic estável em 14,25% até o fim de 2015


Com base no cenário econômico e nas sinalizações do BC, analistas não apostam em nova alta para a taxa de juros este ano; decisão do Copom será anunciada nesta quarta-feira

Por Denise Abarca e Mário Braga

A ideia de manutenção da Selic no atual patamar de 14,25% está consolidada no mercado financeiro, com poucas instituições considerando uma nova elevação da taxa básica. A decisão da reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central será anunciada nesta quarta-feira, 2. 

Segundo pesquisa do AE Projeções, serviço de informações da Agência Estado, 58 entre 61 casas consultadas apostam em estabilidade do juro, enquanto três esperam um aumento de 0,25 ponto porcentual. O que é consenso entre todos os participantes é que o Copom não vai mais mexer na taxa nas duas reuniões que ainda restam este ano - em outubro e novembro. Seja qual for a decisão, a taxa fechará 2015 naquele patamar.

Decisão do Copom será anunciada nesta quarta-feira, 2 Foto: Andre Dusek/Estadão
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À frente dos argumentos da maioria está a sinalização da autoridade monetária dada por meio de documentos e discursos de seus membros - mais especificamente, a partir da divulgação do comunicado da reunião de julho. No texto, o Copom, após revelar a decisão de subir a Selic em 0,50 ponto, afirmava entender "que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016". A ata da reunião seguiu na mesma linha, fortalecendo a sensação de que o ciclo de aumento da taxa havia sido encerrado.

A comunicação do Comitê, somada ainda à deterioração da atividade, continuou prevalecendo ante a piora das estimativas para a inflação em 2015 e 2016 no Boletim Focus e também em relação à escalada do dólar. Os economistas acreditam que a recessão funcionará como um freio ao repasse do câmbio para os preços.

No entanto, se ganhar ritmo ainda mais rápido, a depreciação cambial pode postergar um eventual início do ciclo de queda dos juros. Por ora, o mercado majoritariamente trabalha com a ideia de que o próximo movimento do Copom será de corte da taxa, em função da fraqueza da economia. Contudo, a impressão de gestores e analistas em Nova York que estiveram com o diretor de Assuntos Internacionais do BC, Tony Volpon, na semana passada, é de que não há nenhuma hipótese de o BC reduzir os juros no curto prazo. A percepção é de que está mais propício a subir a taxa caso a inflação registre desvios significativos de alta em relação ao que espera.

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Entendemos que até março ficará claro que a profundidade da recessão já terá feito seu trabalho, LCA Consultores

O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, aguarda Selic estável em 14,25% até o primeiro trimestre de 2016, "a depender do câmbio". "É a variável-chave. Se passar muito de R$ 3,70, R$ 3,75 na média dos próximos cinco meses, aí não dá para começar a cortar (o juro) a partir de abril. A Selic ficaria então mais tempo no atual patamar", disse. Por outro lado, ele descarta que o próximo ciclo seja de alta, pois com a atividade mais fraca a inflação vai cair. "O problema são as expectativas", completou.

Fato é que até pelo menos o final do ano a política monetária deve entrar num modo stand by. Em relatório, a LCA Consultores observa que daqui em diante, após o Copom sacramentar semana que vem o encerramento do ciclo, as apostas girarão em torno da extensão do período de estabilidade. "Entendemos que até março ficará claro que a profundidade da recessão já terá feito seu trabalho de garantir a convergência da inflação e terá início, então, uma cautelosa queda da Selic", afirmaram.

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Para o economista-chefe da Garde Asset, Daniel Weeks, que prevê manutenção da Selic pelo menos até o fim do ano, o BC deveria continuar subindo a taxa em setembro, se o objetivo "for mesmo fazer a inflação convergir". "O atual patamar elevado do câmbio parece que não está incomodando. Dada a piora do fiscal, o BC deveria ser mais cauteloso, mas não está aguentando as dores do ajuste. A pressão da piora da atividade deve preponderar", avaliou.

Se der 0,25 ponto agora é um jeito de reafirmar os objetivos de ancoragem das expectativas, André Perfeito, Gradual Investimentos

Na corrente minoritária, o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, é um dos poucos a verem uma derradeira elevação da Selic, em 0,25 ponto. Perfeito destaca que as expectativas inflacionárias estão “um pouco desancoradas”, que houve uma deterioração do cenário desde a última reunião do Copom, com depreciação do real, rebaixamento do rating do Brasil pela Moody’s e agravamento da crise política. Além disso, o economista afirma que, tradicionalmente, a autoridade monetária abre e encerra os ciclos de aperto com altas de 0,25 ponto porcentual. “Se der 0,25 ponto agora é um jeito de reafirmar os objetivos de ancoragem das expectativas, além de ser um custo pequeno para conseguir um objetivo maior”, avaliou.

A ideia de manutenção da Selic no atual patamar de 14,25% está consolidada no mercado financeiro, com poucas instituições considerando uma nova elevação da taxa básica. A decisão da reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central será anunciada nesta quarta-feira, 2. 

Segundo pesquisa do AE Projeções, serviço de informações da Agência Estado, 58 entre 61 casas consultadas apostam em estabilidade do juro, enquanto três esperam um aumento de 0,25 ponto porcentual. O que é consenso entre todos os participantes é que o Copom não vai mais mexer na taxa nas duas reuniões que ainda restam este ano - em outubro e novembro. Seja qual for a decisão, a taxa fechará 2015 naquele patamar.

Decisão do Copom será anunciada nesta quarta-feira, 2 Foto: Andre Dusek/Estadão

À frente dos argumentos da maioria está a sinalização da autoridade monetária dada por meio de documentos e discursos de seus membros - mais especificamente, a partir da divulgação do comunicado da reunião de julho. No texto, o Copom, após revelar a decisão de subir a Selic em 0,50 ponto, afirmava entender "que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016". A ata da reunião seguiu na mesma linha, fortalecendo a sensação de que o ciclo de aumento da taxa havia sido encerrado.

A comunicação do Comitê, somada ainda à deterioração da atividade, continuou prevalecendo ante a piora das estimativas para a inflação em 2015 e 2016 no Boletim Focus e também em relação à escalada do dólar. Os economistas acreditam que a recessão funcionará como um freio ao repasse do câmbio para os preços.

No entanto, se ganhar ritmo ainda mais rápido, a depreciação cambial pode postergar um eventual início do ciclo de queda dos juros. Por ora, o mercado majoritariamente trabalha com a ideia de que o próximo movimento do Copom será de corte da taxa, em função da fraqueza da economia. Contudo, a impressão de gestores e analistas em Nova York que estiveram com o diretor de Assuntos Internacionais do BC, Tony Volpon, na semana passada, é de que não há nenhuma hipótese de o BC reduzir os juros no curto prazo. A percepção é de que está mais propício a subir a taxa caso a inflação registre desvios significativos de alta em relação ao que espera.

Entendemos que até março ficará claro que a profundidade da recessão já terá feito seu trabalho, LCA Consultores

O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, aguarda Selic estável em 14,25% até o primeiro trimestre de 2016, "a depender do câmbio". "É a variável-chave. Se passar muito de R$ 3,70, R$ 3,75 na média dos próximos cinco meses, aí não dá para começar a cortar (o juro) a partir de abril. A Selic ficaria então mais tempo no atual patamar", disse. Por outro lado, ele descarta que o próximo ciclo seja de alta, pois com a atividade mais fraca a inflação vai cair. "O problema são as expectativas", completou.

Fato é que até pelo menos o final do ano a política monetária deve entrar num modo stand by. Em relatório, a LCA Consultores observa que daqui em diante, após o Copom sacramentar semana que vem o encerramento do ciclo, as apostas girarão em torno da extensão do período de estabilidade. "Entendemos que até março ficará claro que a profundidade da recessão já terá feito seu trabalho de garantir a convergência da inflação e terá início, então, uma cautelosa queda da Selic", afirmaram.

Para o economista-chefe da Garde Asset, Daniel Weeks, que prevê manutenção da Selic pelo menos até o fim do ano, o BC deveria continuar subindo a taxa em setembro, se o objetivo "for mesmo fazer a inflação convergir". "O atual patamar elevado do câmbio parece que não está incomodando. Dada a piora do fiscal, o BC deveria ser mais cauteloso, mas não está aguentando as dores do ajuste. A pressão da piora da atividade deve preponderar", avaliou.

Se der 0,25 ponto agora é um jeito de reafirmar os objetivos de ancoragem das expectativas, André Perfeito, Gradual Investimentos

Na corrente minoritária, o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, é um dos poucos a verem uma derradeira elevação da Selic, em 0,25 ponto. Perfeito destaca que as expectativas inflacionárias estão “um pouco desancoradas”, que houve uma deterioração do cenário desde a última reunião do Copom, com depreciação do real, rebaixamento do rating do Brasil pela Moody’s e agravamento da crise política. Além disso, o economista afirma que, tradicionalmente, a autoridade monetária abre e encerra os ciclos de aperto com altas de 0,25 ponto porcentual. “Se der 0,25 ponto agora é um jeito de reafirmar os objetivos de ancoragem das expectativas, além de ser um custo pequeno para conseguir um objetivo maior”, avaliou.

A ideia de manutenção da Selic no atual patamar de 14,25% está consolidada no mercado financeiro, com poucas instituições considerando uma nova elevação da taxa básica. A decisão da reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central será anunciada nesta quarta-feira, 2. 

Segundo pesquisa do AE Projeções, serviço de informações da Agência Estado, 58 entre 61 casas consultadas apostam em estabilidade do juro, enquanto três esperam um aumento de 0,25 ponto porcentual. O que é consenso entre todos os participantes é que o Copom não vai mais mexer na taxa nas duas reuniões que ainda restam este ano - em outubro e novembro. Seja qual for a decisão, a taxa fechará 2015 naquele patamar.

Decisão do Copom será anunciada nesta quarta-feira, 2 Foto: Andre Dusek/Estadão

À frente dos argumentos da maioria está a sinalização da autoridade monetária dada por meio de documentos e discursos de seus membros - mais especificamente, a partir da divulgação do comunicado da reunião de julho. No texto, o Copom, após revelar a decisão de subir a Selic em 0,50 ponto, afirmava entender "que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016". A ata da reunião seguiu na mesma linha, fortalecendo a sensação de que o ciclo de aumento da taxa havia sido encerrado.

A comunicação do Comitê, somada ainda à deterioração da atividade, continuou prevalecendo ante a piora das estimativas para a inflação em 2015 e 2016 no Boletim Focus e também em relação à escalada do dólar. Os economistas acreditam que a recessão funcionará como um freio ao repasse do câmbio para os preços.

No entanto, se ganhar ritmo ainda mais rápido, a depreciação cambial pode postergar um eventual início do ciclo de queda dos juros. Por ora, o mercado majoritariamente trabalha com a ideia de que o próximo movimento do Copom será de corte da taxa, em função da fraqueza da economia. Contudo, a impressão de gestores e analistas em Nova York que estiveram com o diretor de Assuntos Internacionais do BC, Tony Volpon, na semana passada, é de que não há nenhuma hipótese de o BC reduzir os juros no curto prazo. A percepção é de que está mais propício a subir a taxa caso a inflação registre desvios significativos de alta em relação ao que espera.

Entendemos que até março ficará claro que a profundidade da recessão já terá feito seu trabalho, LCA Consultores

O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, aguarda Selic estável em 14,25% até o primeiro trimestre de 2016, "a depender do câmbio". "É a variável-chave. Se passar muito de R$ 3,70, R$ 3,75 na média dos próximos cinco meses, aí não dá para começar a cortar (o juro) a partir de abril. A Selic ficaria então mais tempo no atual patamar", disse. Por outro lado, ele descarta que o próximo ciclo seja de alta, pois com a atividade mais fraca a inflação vai cair. "O problema são as expectativas", completou.

Fato é que até pelo menos o final do ano a política monetária deve entrar num modo stand by. Em relatório, a LCA Consultores observa que daqui em diante, após o Copom sacramentar semana que vem o encerramento do ciclo, as apostas girarão em torno da extensão do período de estabilidade. "Entendemos que até março ficará claro que a profundidade da recessão já terá feito seu trabalho de garantir a convergência da inflação e terá início, então, uma cautelosa queda da Selic", afirmaram.

Para o economista-chefe da Garde Asset, Daniel Weeks, que prevê manutenção da Selic pelo menos até o fim do ano, o BC deveria continuar subindo a taxa em setembro, se o objetivo "for mesmo fazer a inflação convergir". "O atual patamar elevado do câmbio parece que não está incomodando. Dada a piora do fiscal, o BC deveria ser mais cauteloso, mas não está aguentando as dores do ajuste. A pressão da piora da atividade deve preponderar", avaliou.

Se der 0,25 ponto agora é um jeito de reafirmar os objetivos de ancoragem das expectativas, André Perfeito, Gradual Investimentos

Na corrente minoritária, o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, é um dos poucos a verem uma derradeira elevação da Selic, em 0,25 ponto. Perfeito destaca que as expectativas inflacionárias estão “um pouco desancoradas”, que houve uma deterioração do cenário desde a última reunião do Copom, com depreciação do real, rebaixamento do rating do Brasil pela Moody’s e agravamento da crise política. Além disso, o economista afirma que, tradicionalmente, a autoridade monetária abre e encerra os ciclos de aperto com altas de 0,25 ponto porcentual. “Se der 0,25 ponto agora é um jeito de reafirmar os objetivos de ancoragem das expectativas, além de ser um custo pequeno para conseguir um objetivo maior”, avaliou.

A ideia de manutenção da Selic no atual patamar de 14,25% está consolidada no mercado financeiro, com poucas instituições considerando uma nova elevação da taxa básica. A decisão da reunião de setembro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central será anunciada nesta quarta-feira, 2. 

Segundo pesquisa do AE Projeções, serviço de informações da Agência Estado, 58 entre 61 casas consultadas apostam em estabilidade do juro, enquanto três esperam um aumento de 0,25 ponto porcentual. O que é consenso entre todos os participantes é que o Copom não vai mais mexer na taxa nas duas reuniões que ainda restam este ano - em outubro e novembro. Seja qual for a decisão, a taxa fechará 2015 naquele patamar.

Decisão do Copom será anunciada nesta quarta-feira, 2 Foto: Andre Dusek/Estadão

À frente dos argumentos da maioria está a sinalização da autoridade monetária dada por meio de documentos e discursos de seus membros - mais especificamente, a partir da divulgação do comunicado da reunião de julho. No texto, o Copom, após revelar a decisão de subir a Selic em 0,50 ponto, afirmava entender "que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016". A ata da reunião seguiu na mesma linha, fortalecendo a sensação de que o ciclo de aumento da taxa havia sido encerrado.

A comunicação do Comitê, somada ainda à deterioração da atividade, continuou prevalecendo ante a piora das estimativas para a inflação em 2015 e 2016 no Boletim Focus e também em relação à escalada do dólar. Os economistas acreditam que a recessão funcionará como um freio ao repasse do câmbio para os preços.

No entanto, se ganhar ritmo ainda mais rápido, a depreciação cambial pode postergar um eventual início do ciclo de queda dos juros. Por ora, o mercado majoritariamente trabalha com a ideia de que o próximo movimento do Copom será de corte da taxa, em função da fraqueza da economia. Contudo, a impressão de gestores e analistas em Nova York que estiveram com o diretor de Assuntos Internacionais do BC, Tony Volpon, na semana passada, é de que não há nenhuma hipótese de o BC reduzir os juros no curto prazo. A percepção é de que está mais propício a subir a taxa caso a inflação registre desvios significativos de alta em relação ao que espera.

Entendemos que até março ficará claro que a profundidade da recessão já terá feito seu trabalho, LCA Consultores

O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, aguarda Selic estável em 14,25% até o primeiro trimestre de 2016, "a depender do câmbio". "É a variável-chave. Se passar muito de R$ 3,70, R$ 3,75 na média dos próximos cinco meses, aí não dá para começar a cortar (o juro) a partir de abril. A Selic ficaria então mais tempo no atual patamar", disse. Por outro lado, ele descarta que o próximo ciclo seja de alta, pois com a atividade mais fraca a inflação vai cair. "O problema são as expectativas", completou.

Fato é que até pelo menos o final do ano a política monetária deve entrar num modo stand by. Em relatório, a LCA Consultores observa que daqui em diante, após o Copom sacramentar semana que vem o encerramento do ciclo, as apostas girarão em torno da extensão do período de estabilidade. "Entendemos que até março ficará claro que a profundidade da recessão já terá feito seu trabalho de garantir a convergência da inflação e terá início, então, uma cautelosa queda da Selic", afirmaram.

Para o economista-chefe da Garde Asset, Daniel Weeks, que prevê manutenção da Selic pelo menos até o fim do ano, o BC deveria continuar subindo a taxa em setembro, se o objetivo "for mesmo fazer a inflação convergir". "O atual patamar elevado do câmbio parece que não está incomodando. Dada a piora do fiscal, o BC deveria ser mais cauteloso, mas não está aguentando as dores do ajuste. A pressão da piora da atividade deve preponderar", avaliou.

Se der 0,25 ponto agora é um jeito de reafirmar os objetivos de ancoragem das expectativas, André Perfeito, Gradual Investimentos

Na corrente minoritária, o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, é um dos poucos a verem uma derradeira elevação da Selic, em 0,25 ponto. Perfeito destaca que as expectativas inflacionárias estão “um pouco desancoradas”, que houve uma deterioração do cenário desde a última reunião do Copom, com depreciação do real, rebaixamento do rating do Brasil pela Moody’s e agravamento da crise política. Além disso, o economista afirma que, tradicionalmente, a autoridade monetária abre e encerra os ciclos de aperto com altas de 0,25 ponto porcentual. “Se der 0,25 ponto agora é um jeito de reafirmar os objetivos de ancoragem das expectativas, além de ser um custo pequeno para conseguir um objetivo maior”, avaliou.

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