Mercados encontram estabilidade


O otimismo dos mercados, ao que tudo indica, acabou. O ciclo de forte recuperação iniciado em meados de outubro esgotou-se, e as variações nas cotações na última semana foram mínimas. Sem novos choques, a recuperação agora deve ser bem mais lenta.

Por Agencia Estado

Nessa semana, os mercados parecem ter encerrado o período de euforia que se instalou em meados de outubro. Nessa época, os investidores despertaram para os bons resultados das contas públicas e das contas externas. Percebeu-se o limite da influência dos vários choques sofridos em 2001 na economia, e as perspectivas otimistas, ainda que moderadas, para 2002 deram o tom dos negócios. Porém, há alguns dias, as cotações parecem ter encontrado seu ponto de equilíbrio, e as variações têm sido muito pequenas. O desempenho das ações depende fundamentalmente do crescimento econômico, que - prevê-se - será de no máximo 3% no ano que vem, e das taxas de juros, que não devem cair tanto, nem tão cedo. É que, dadas as pressões inflacionárias, causadas especialmente por preços controlados, a meta de inflação ficou bastante apertada. Assim, esses mercados devem apresentar recuperação, mas não no ritmo das últimas semanas, principalmente se a recessão mundial se estender além do previsto. Porém, a sucessão presidencial pode dar alguns sustos e trazer instabilidade. O câmbio pode vir a oscilar um pouco mais. Houve forte entrada de dólares no mês de novembro, e se esse movimento não se sustentar, o ponto de equilíbrio pode ficar mais elevado que o atual, em torno de R$ 2,37. Especialmente porque o governo decidiu encerrar as vendas diárias de US$ 50 milhões diários e tentar enxugar os títulos cambiais de curto prazo, que, na prática, funcionavam quase como substitutos do dólar. Para controlar as altas especulativas da moeda norte-americana, o governo emitiu muitos papéis cambiais com vencimento antes das eleições presidenciais, que era o que o mercado queria. Porém, a forte concentração dos vencimentos é um fator de preocupação, pois será necessário trocar um grande volume desses títulos por outros em um período curto. O risco de que esses leilões acabem influenciados por fatores pontuais, como tensão momentânea devido a eventos políticos em meio a embates na campanha eleitoral é considerável. Por isso, o Banco Central tenta antecipar a rolagem desses papéis. Hoje será feita a primeira experiência, voluntária, de troca de papéis com vencimento em fevereiro, março e abril por outros para 2005 e 2006, já no segundo e terceiro anos do próximo mandato presidencial, o que inspira maior confiança. Cenário internacional pode afetar a estabilidade O cenário externo é o maior fator de instabilidade. A recessão internacional, prevista para acabar na metade de 2002, vem surpreendendo. Estados Unidos e Japão estão em recessão e os indicadores têm se mostrado piores do que as expectativas dos analistas e a Europa também enfrenta forte desaceleração econômica. Essa conjuntura limita as possibilidades de recuperação do Brasil. E, dependendo do grau de turbulência enfrentado pela Argentina, o contágio dos mercados brasileiros pode retornar. Os analistas não vêem perspectiva de recuperação econômica dentro do atual regime cambial, e a crise política está se agravando, mas o governo deu várias demonstrações de que pode prolongar a agonia além do esperado. Assim, ninguém diz quando, mas todos concordam que em algum momento, haverá um colapso financeiro. As últimas medidas de restrição aos saques bancários e remessas ao exterior representaram um golpe duro na conversibilidade, e estão aprofundando a recessão, portanto, reduzindo ainda mais a arrecadação fiscal, o que exigirá novos cortes. A crise econômica acaba gerando muito descontentamento, e, por tabela, crise política. A greve geral de ontem e as discussões no Congresso sobre o orçamento de 2002 revelam a gravidade da situação. A oposição tem aproveitado a fraqueza do presidente Fernando de la Rúa e do ministro da Economia, Domingo Cavallo para ocupar espaços. Os peronistas já controlam a Câmara e o Senado - por tabela, a Vice-Presidência, que está vaga - e suas ações enfraquecem ainda mais o governo. Somando-se todas as dificuldades, a qualquer momento pode ser anunciado um amplo pacote de reforma econômica, com desvalorização do peso e/ou dolarização. Também não estão descartadas a queda de Cavallo ou mesmo a renúncia do presidente. Quanto maior o caos, pior para os mercados brasileiros. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

Nessa semana, os mercados parecem ter encerrado o período de euforia que se instalou em meados de outubro. Nessa época, os investidores despertaram para os bons resultados das contas públicas e das contas externas. Percebeu-se o limite da influência dos vários choques sofridos em 2001 na economia, e as perspectivas otimistas, ainda que moderadas, para 2002 deram o tom dos negócios. Porém, há alguns dias, as cotações parecem ter encontrado seu ponto de equilíbrio, e as variações têm sido muito pequenas. O desempenho das ações depende fundamentalmente do crescimento econômico, que - prevê-se - será de no máximo 3% no ano que vem, e das taxas de juros, que não devem cair tanto, nem tão cedo. É que, dadas as pressões inflacionárias, causadas especialmente por preços controlados, a meta de inflação ficou bastante apertada. Assim, esses mercados devem apresentar recuperação, mas não no ritmo das últimas semanas, principalmente se a recessão mundial se estender além do previsto. Porém, a sucessão presidencial pode dar alguns sustos e trazer instabilidade. O câmbio pode vir a oscilar um pouco mais. Houve forte entrada de dólares no mês de novembro, e se esse movimento não se sustentar, o ponto de equilíbrio pode ficar mais elevado que o atual, em torno de R$ 2,37. Especialmente porque o governo decidiu encerrar as vendas diárias de US$ 50 milhões diários e tentar enxugar os títulos cambiais de curto prazo, que, na prática, funcionavam quase como substitutos do dólar. Para controlar as altas especulativas da moeda norte-americana, o governo emitiu muitos papéis cambiais com vencimento antes das eleições presidenciais, que era o que o mercado queria. Porém, a forte concentração dos vencimentos é um fator de preocupação, pois será necessário trocar um grande volume desses títulos por outros em um período curto. O risco de que esses leilões acabem influenciados por fatores pontuais, como tensão momentânea devido a eventos políticos em meio a embates na campanha eleitoral é considerável. Por isso, o Banco Central tenta antecipar a rolagem desses papéis. Hoje será feita a primeira experiência, voluntária, de troca de papéis com vencimento em fevereiro, março e abril por outros para 2005 e 2006, já no segundo e terceiro anos do próximo mandato presidencial, o que inspira maior confiança. Cenário internacional pode afetar a estabilidade O cenário externo é o maior fator de instabilidade. A recessão internacional, prevista para acabar na metade de 2002, vem surpreendendo. Estados Unidos e Japão estão em recessão e os indicadores têm se mostrado piores do que as expectativas dos analistas e a Europa também enfrenta forte desaceleração econômica. Essa conjuntura limita as possibilidades de recuperação do Brasil. E, dependendo do grau de turbulência enfrentado pela Argentina, o contágio dos mercados brasileiros pode retornar. Os analistas não vêem perspectiva de recuperação econômica dentro do atual regime cambial, e a crise política está se agravando, mas o governo deu várias demonstrações de que pode prolongar a agonia além do esperado. Assim, ninguém diz quando, mas todos concordam que em algum momento, haverá um colapso financeiro. As últimas medidas de restrição aos saques bancários e remessas ao exterior representaram um golpe duro na conversibilidade, e estão aprofundando a recessão, portanto, reduzindo ainda mais a arrecadação fiscal, o que exigirá novos cortes. A crise econômica acaba gerando muito descontentamento, e, por tabela, crise política. A greve geral de ontem e as discussões no Congresso sobre o orçamento de 2002 revelam a gravidade da situação. A oposição tem aproveitado a fraqueza do presidente Fernando de la Rúa e do ministro da Economia, Domingo Cavallo para ocupar espaços. Os peronistas já controlam a Câmara e o Senado - por tabela, a Vice-Presidência, que está vaga - e suas ações enfraquecem ainda mais o governo. Somando-se todas as dificuldades, a qualquer momento pode ser anunciado um amplo pacote de reforma econômica, com desvalorização do peso e/ou dolarização. Também não estão descartadas a queda de Cavallo ou mesmo a renúncia do presidente. Quanto maior o caos, pior para os mercados brasileiros. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

Nessa semana, os mercados parecem ter encerrado o período de euforia que se instalou em meados de outubro. Nessa época, os investidores despertaram para os bons resultados das contas públicas e das contas externas. Percebeu-se o limite da influência dos vários choques sofridos em 2001 na economia, e as perspectivas otimistas, ainda que moderadas, para 2002 deram o tom dos negócios. Porém, há alguns dias, as cotações parecem ter encontrado seu ponto de equilíbrio, e as variações têm sido muito pequenas. O desempenho das ações depende fundamentalmente do crescimento econômico, que - prevê-se - será de no máximo 3% no ano que vem, e das taxas de juros, que não devem cair tanto, nem tão cedo. É que, dadas as pressões inflacionárias, causadas especialmente por preços controlados, a meta de inflação ficou bastante apertada. Assim, esses mercados devem apresentar recuperação, mas não no ritmo das últimas semanas, principalmente se a recessão mundial se estender além do previsto. Porém, a sucessão presidencial pode dar alguns sustos e trazer instabilidade. O câmbio pode vir a oscilar um pouco mais. Houve forte entrada de dólares no mês de novembro, e se esse movimento não se sustentar, o ponto de equilíbrio pode ficar mais elevado que o atual, em torno de R$ 2,37. Especialmente porque o governo decidiu encerrar as vendas diárias de US$ 50 milhões diários e tentar enxugar os títulos cambiais de curto prazo, que, na prática, funcionavam quase como substitutos do dólar. Para controlar as altas especulativas da moeda norte-americana, o governo emitiu muitos papéis cambiais com vencimento antes das eleições presidenciais, que era o que o mercado queria. Porém, a forte concentração dos vencimentos é um fator de preocupação, pois será necessário trocar um grande volume desses títulos por outros em um período curto. O risco de que esses leilões acabem influenciados por fatores pontuais, como tensão momentânea devido a eventos políticos em meio a embates na campanha eleitoral é considerável. Por isso, o Banco Central tenta antecipar a rolagem desses papéis. Hoje será feita a primeira experiência, voluntária, de troca de papéis com vencimento em fevereiro, março e abril por outros para 2005 e 2006, já no segundo e terceiro anos do próximo mandato presidencial, o que inspira maior confiança. Cenário internacional pode afetar a estabilidade O cenário externo é o maior fator de instabilidade. A recessão internacional, prevista para acabar na metade de 2002, vem surpreendendo. Estados Unidos e Japão estão em recessão e os indicadores têm se mostrado piores do que as expectativas dos analistas e a Europa também enfrenta forte desaceleração econômica. Essa conjuntura limita as possibilidades de recuperação do Brasil. E, dependendo do grau de turbulência enfrentado pela Argentina, o contágio dos mercados brasileiros pode retornar. Os analistas não vêem perspectiva de recuperação econômica dentro do atual regime cambial, e a crise política está se agravando, mas o governo deu várias demonstrações de que pode prolongar a agonia além do esperado. Assim, ninguém diz quando, mas todos concordam que em algum momento, haverá um colapso financeiro. As últimas medidas de restrição aos saques bancários e remessas ao exterior representaram um golpe duro na conversibilidade, e estão aprofundando a recessão, portanto, reduzindo ainda mais a arrecadação fiscal, o que exigirá novos cortes. A crise econômica acaba gerando muito descontentamento, e, por tabela, crise política. A greve geral de ontem e as discussões no Congresso sobre o orçamento de 2002 revelam a gravidade da situação. A oposição tem aproveitado a fraqueza do presidente Fernando de la Rúa e do ministro da Economia, Domingo Cavallo para ocupar espaços. Os peronistas já controlam a Câmara e o Senado - por tabela, a Vice-Presidência, que está vaga - e suas ações enfraquecem ainda mais o governo. Somando-se todas as dificuldades, a qualquer momento pode ser anunciado um amplo pacote de reforma econômica, com desvalorização do peso e/ou dolarização. Também não estão descartadas a queda de Cavallo ou mesmo a renúncia do presidente. Quanto maior o caos, pior para os mercados brasileiros. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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