Mercados internacionais fecham sem sinal único com melhora no rendimento de títulos públicos


Bolsas da Ásia, Europa e Nova York temem que melhora no rendimento dos títulos públicos afastem os investidores dos mercados de risco

Por Redação
Atualização:

Os principais índices do mercado internacional fecharam sem sentid0 único nesta segunda-feira, 22. Na Ásia, o temor é o de que o banco central chinês (PBoC) volte a apertar sua política monetária, embora tenha deixado seus juros básicos inalterados pelo décimo mês consecutivo no fim de semana. Na Europa e em Nova York, investidores ficaram atentos ao movimento de rendimento dos títulos públicos.

No fim de semana, o PBoC manteve seus juros de referência para empréstimos de curto e longo prazos em 3,85% e 4,65%, respectivamente, níveis em que se encontram desde abril do ano passado. Há especulação, porém, de que o BC chinês poderá elevar as taxas nos próximos meses à medida que a segunda maior economia do mundo continua se recuperando dos impactos da pandemia de covid-19

Já nos Estados Unidos, o aumento das expectativas para a inflação americana levou a uma inclinação na curva de juros dos Treasuries (títulos da dívida pública dos EUA). Os rendimentos dos títulos soberanos no mundo entraram em um movimento de alta nos últimos dias, com os da T-note de 10 anos alcançando seu maior valor em um ano hoje.

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Mercado de ações da Coreia do Sul Foto: Ahn Young-joon/AP

O cenário também é positivo na Europa. A evolução da campanha de vacinação contra o coronavírus e a implementação de medidas de estímulos fiscais têm favorecido a recuperação econômica, em uma tendência que se converte em pressões inflacionárias e alta nos rendimentos longos dos títulos públicos. Nesta manhã, o retorno do Gilt do Reino Unido de 10 anos atingiu maior valor em 11 meses, seguindo recordes semelhantes dos papéis de FrançaAlemanha.

O gerente de portfólio da PineBridge Investments, Hani Redha explica que o cenário tende a penalizar os mercados acionários. "Quanto você está disposto a pagar pelas ações? Se você está obtendo um rendimento muito baixo dos títulos, deveria estar disposto a pagar um valor mais alto pelas ações. Mas isso começa a mudar quando os rendimentos dos títulos sobem", explica.

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"Estamos preocupados com o aumento dos rendimentos dos EUA, que podem se tornar mais desestabilizadores para ativos de risco se continuarem a subir acentuadamente", explicou o analista de câmbio Lee Hardman, do MUFG.

Bolsas da Ásia

As Bolsas chinesas de Xangai e Shenzhen caíram 1,45% e 2,11% cada, enquanto a de Hong Kong cedeu 1,06%. A de Seul caiu 0,90%. Por outro lado, a Bolsa de Tóquio subiu 0,46%, favorecida por ações de aviação e de transporte marítimo, e a de Taiwan subiu 0,42%. Na Oceania, a Bolsa australiana seguiu a tendência majoritária e caiu 0,19% em Sydney

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Bolsas da Europa 

Na Europa, também predominou o sinal negativo, com a chance da alta nos títulos públicos afetar os mercados de risco. O índice pan-europeu Stoxx 600, que concentra as principais empresas da região, caiu 0,44%, enquanto a Bolsa de Londres cedeu 0,18%. Paris teve queda de 0,11% e Frankfurt recuou 0,31%.

Milão, Madri e Lisboa tiveram baixas de 0,55%, 0,48% e 0,91% cada.

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Bolsas de Nova York

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Petróleo 

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Os contratos futuros de petróleo registraram forte avanço nesta segunda-feira, com diversos drivers impulsionando a commodity energética durante a sessão. O foco do mercado se volta à perspectiva de recuperação econômica nos Estados Unidos com a aprovação de uma nova rodada de estímulo fiscal, além da situação da produção americana do óleo após a nevasca que parou as atividades de petroleiras no Texas. Um dólar fraco ante concorrentes também contribui para a alta dos preços do petróleo, já que a commodity fica mais barata a investidores que negociam em outras divisas.

Em resposta, o petróleo WTI para abril disparou 4,12% e encerrou a sessão cotado a US$ 61,70 o barril. O Brent com entrega para o mesmo mês fechou em alta de 3,70%, a US$ 65,24 o barril. Com isso, as ações de petroleiras dispararam em Nova York. Chevron subiu 3,41% e ExxonMobil teve alta de 3,69%. /MAIARA SANTIAGO, MATHEUS ANDRADE E ANDRÉ MARINHO

Os principais índices do mercado internacional fecharam sem sentid0 único nesta segunda-feira, 22. Na Ásia, o temor é o de que o banco central chinês (PBoC) volte a apertar sua política monetária, embora tenha deixado seus juros básicos inalterados pelo décimo mês consecutivo no fim de semana. Na Europa e em Nova York, investidores ficaram atentos ao movimento de rendimento dos títulos públicos.

No fim de semana, o PBoC manteve seus juros de referência para empréstimos de curto e longo prazos em 3,85% e 4,65%, respectivamente, níveis em que se encontram desde abril do ano passado. Há especulação, porém, de que o BC chinês poderá elevar as taxas nos próximos meses à medida que a segunda maior economia do mundo continua se recuperando dos impactos da pandemia de covid-19

Já nos Estados Unidos, o aumento das expectativas para a inflação americana levou a uma inclinação na curva de juros dos Treasuries (títulos da dívida pública dos EUA). Os rendimentos dos títulos soberanos no mundo entraram em um movimento de alta nos últimos dias, com os da T-note de 10 anos alcançando seu maior valor em um ano hoje.

Mercado de ações da Coreia do Sul Foto: Ahn Young-joon/AP

O cenário também é positivo na Europa. A evolução da campanha de vacinação contra o coronavírus e a implementação de medidas de estímulos fiscais têm favorecido a recuperação econômica, em uma tendência que se converte em pressões inflacionárias e alta nos rendimentos longos dos títulos públicos. Nesta manhã, o retorno do Gilt do Reino Unido de 10 anos atingiu maior valor em 11 meses, seguindo recordes semelhantes dos papéis de FrançaAlemanha.

O gerente de portfólio da PineBridge Investments, Hani Redha explica que o cenário tende a penalizar os mercados acionários. "Quanto você está disposto a pagar pelas ações? Se você está obtendo um rendimento muito baixo dos títulos, deveria estar disposto a pagar um valor mais alto pelas ações. Mas isso começa a mudar quando os rendimentos dos títulos sobem", explica.

"Estamos preocupados com o aumento dos rendimentos dos EUA, que podem se tornar mais desestabilizadores para ativos de risco se continuarem a subir acentuadamente", explicou o analista de câmbio Lee Hardman, do MUFG.

Bolsas da Ásia

As Bolsas chinesas de Xangai e Shenzhen caíram 1,45% e 2,11% cada, enquanto a de Hong Kong cedeu 1,06%. A de Seul caiu 0,90%. Por outro lado, a Bolsa de Tóquio subiu 0,46%, favorecida por ações de aviação e de transporte marítimo, e a de Taiwan subiu 0,42%. Na Oceania, a Bolsa australiana seguiu a tendência majoritária e caiu 0,19% em Sydney

Bolsas da Europa 

Na Europa, também predominou o sinal negativo, com a chance da alta nos títulos públicos afetar os mercados de risco. O índice pan-europeu Stoxx 600, que concentra as principais empresas da região, caiu 0,44%, enquanto a Bolsa de Londres cedeu 0,18%. Paris teve queda de 0,11% e Frankfurt recuou 0,31%.

Milão, Madri e Lisboa tiveram baixas de 0,55%, 0,48% e 0,91% cada.

Bolsas de Nova York

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Petróleo 

Os contratos futuros de petróleo registraram forte avanço nesta segunda-feira, com diversos drivers impulsionando a commodity energética durante a sessão. O foco do mercado se volta à perspectiva de recuperação econômica nos Estados Unidos com a aprovação de uma nova rodada de estímulo fiscal, além da situação da produção americana do óleo após a nevasca que parou as atividades de petroleiras no Texas. Um dólar fraco ante concorrentes também contribui para a alta dos preços do petróleo, já que a commodity fica mais barata a investidores que negociam em outras divisas.

Em resposta, o petróleo WTI para abril disparou 4,12% e encerrou a sessão cotado a US$ 61,70 o barril. O Brent com entrega para o mesmo mês fechou em alta de 3,70%, a US$ 65,24 o barril. Com isso, as ações de petroleiras dispararam em Nova York. Chevron subiu 3,41% e ExxonMobil teve alta de 3,69%. /MAIARA SANTIAGO, MATHEUS ANDRADE E ANDRÉ MARINHO

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No fim de semana, o PBoC manteve seus juros de referência para empréstimos de curto e longo prazos em 3,85% e 4,65%, respectivamente, níveis em que se encontram desde abril do ano passado. Há especulação, porém, de que o BC chinês poderá elevar as taxas nos próximos meses à medida que a segunda maior economia do mundo continua se recuperando dos impactos da pandemia de covid-19

Já nos Estados Unidos, o aumento das expectativas para a inflação americana levou a uma inclinação na curva de juros dos Treasuries (títulos da dívida pública dos EUA). Os rendimentos dos títulos soberanos no mundo entraram em um movimento de alta nos últimos dias, com os da T-note de 10 anos alcançando seu maior valor em um ano hoje.

Mercado de ações da Coreia do Sul Foto: Ahn Young-joon/AP

O cenário também é positivo na Europa. A evolução da campanha de vacinação contra o coronavírus e a implementação de medidas de estímulos fiscais têm favorecido a recuperação econômica, em uma tendência que se converte em pressões inflacionárias e alta nos rendimentos longos dos títulos públicos. Nesta manhã, o retorno do Gilt do Reino Unido de 10 anos atingiu maior valor em 11 meses, seguindo recordes semelhantes dos papéis de FrançaAlemanha.

O gerente de portfólio da PineBridge Investments, Hani Redha explica que o cenário tende a penalizar os mercados acionários. "Quanto você está disposto a pagar pelas ações? Se você está obtendo um rendimento muito baixo dos títulos, deveria estar disposto a pagar um valor mais alto pelas ações. Mas isso começa a mudar quando os rendimentos dos títulos sobem", explica.

"Estamos preocupados com o aumento dos rendimentos dos EUA, que podem se tornar mais desestabilizadores para ativos de risco se continuarem a subir acentuadamente", explicou o analista de câmbio Lee Hardman, do MUFG.

Bolsas da Ásia

As Bolsas chinesas de Xangai e Shenzhen caíram 1,45% e 2,11% cada, enquanto a de Hong Kong cedeu 1,06%. A de Seul caiu 0,90%. Por outro lado, a Bolsa de Tóquio subiu 0,46%, favorecida por ações de aviação e de transporte marítimo, e a de Taiwan subiu 0,42%. Na Oceania, a Bolsa australiana seguiu a tendência majoritária e caiu 0,19% em Sydney

Bolsas da Europa 

Na Europa, também predominou o sinal negativo, com a chance da alta nos títulos públicos afetar os mercados de risco. O índice pan-europeu Stoxx 600, que concentra as principais empresas da região, caiu 0,44%, enquanto a Bolsa de Londres cedeu 0,18%. Paris teve queda de 0,11% e Frankfurt recuou 0,31%.

Milão, Madri e Lisboa tiveram baixas de 0,55%, 0,48% e 0,91% cada.

Bolsas de Nova York

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Mercado de ações da Coreia do Sul Foto: Ahn Young-joon/AP

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Bolsas da Ásia

As Bolsas chinesas de Xangai e Shenzhen caíram 1,45% e 2,11% cada, enquanto a de Hong Kong cedeu 1,06%. A de Seul caiu 0,90%. Por outro lado, a Bolsa de Tóquio subiu 0,46%, favorecida por ações de aviação e de transporte marítimo, e a de Taiwan subiu 0,42%. Na Oceania, a Bolsa australiana seguiu a tendência majoritária e caiu 0,19% em Sydney

Bolsas da Europa 

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Bolsas de Nova York

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