Tombo de siderúrgicas puxa quarta baixa seguida da Bolsa


Ibovespa recuou 2%, em meio a forte queda nas ações da Usiminas e CSN; baixa nos papéis de bancos também contribui para resultado da Bovespa

Por Claudia Violante
 Foto: Yara Nardi/Reuters

Texto atualizado às 18h10

SÃO PAULO - Pelo quarto pregão consecutivo, a Bolsa terminou em baixa, puxada pela queda nos papéis de siderúrgicas nesta quarta-feira. A queda ações foi generalizada no pregão, com destaque para o tombo de mais de 15% de Usiminas e CSN, muito embora o recuo na casa dos 3% nos bancos tenha também tido força para manter o índice o dia todo com perdas consideráveis. Nesse cenário, o Ibovespa recuou 2%, fechando na mínima, aos 45.340,11 pontos, o menor nível desde os 44.544,85 pontos de 25 de agosto.

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Nestes quatro pregões no vermelho, a Bovespa caiu 6,61%. Na máxima desta quarta-feira, marcou 46.480 pontos (+0,47%). No mês, acumula retração de 2,76% e, no ano, de 9,33%. O giro financeiro totalizou R$ 7,084 bilhões. 

Nos ajustes finais do pregão regular, o Ibovespa foi para as mínimas e aí ficou. Profissionais comentaram que notícias relacionadas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, podem ter disparado ordens de vendas. Isso foi visto também no índice futuro, que ampliou a queda pela mesma justificativa. Cunha definiu prazos e regras para conduzir um eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A manifestação é uma resposta à questão de ordem apresentada na semana passada na Câmara por partidos de oposição que querem afastar a petista.

Pelo quarto pregão consecutivo, oIbovespa terminou em baixa Foto: Estadão
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Apesar de não trazer de fato novidades, a notícia envolvendo Cunha pode ter exacerbado o já arisco mercado em meio às dificuldades de ajuste fiscal e governabilidade de Dilma. A Bovespa, durante o dia, foi o mercado menos "afetado" pela questão da votação dos vetos da presidente nesta terça-feira pelo Congresso. Os parlamentares mantiveram 26 dos 32 vetos, o que foi visto positivamente de início, mas os que não foram apreciados, na sequência, trouxeram preocupações para os agentes. Além de ter que reunir novamente votos favoráveis, o governo, caso perca, terá novo rombo nas contas. O rombo atual, por sinal, ainda não foi coberto, já que a grande maioria das medidas precisa de aprovação do Congresso. 

Nos EUA, as bolsas norte-americanas terminaram em queda, pressionadas pelo recuo do petróleo e por PMIs fracos, na China e na Alemanha, além de algumas notícias pontuais. O Dow Jones recuou 0,31%, aos 16.279,89 pontos, o S&P terminou em baixa de 0,20%, aos 1.938,76 pontos, e o Nasdaq fechou com desvalorização de 0,08%, aos 4.752,74 pontos. 

O recuo do petróleo afetou as ações da Petrobras que, no entanto, não estiveram entre as maiores baixas do dia. A ação ON recuou 1,20% e a PN, 2,44%. O destaque de baixa foi Usiminas, com -20,31%, e Usiminas, com -15,09%. Ainda nas siderúrgicas, Gerdau PN caiu 4,08% e Metalúrgica Gerdau PN, 4,56%. 

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No setor financeiro, Bradesco PN caiu 4,14%, Itaú Unibanco PN, 4,33%, BB ON, 3,81%, todos na mínima, e Santander Unit, 5,58%.

 Foto: Yara Nardi/Reuters

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SÃO PAULO - Pelo quarto pregão consecutivo, a Bolsa terminou em baixa, puxada pela queda nos papéis de siderúrgicas nesta quarta-feira. A queda ações foi generalizada no pregão, com destaque para o tombo de mais de 15% de Usiminas e CSN, muito embora o recuo na casa dos 3% nos bancos tenha também tido força para manter o índice o dia todo com perdas consideráveis. Nesse cenário, o Ibovespa recuou 2%, fechando na mínima, aos 45.340,11 pontos, o menor nível desde os 44.544,85 pontos de 25 de agosto.

Nestes quatro pregões no vermelho, a Bovespa caiu 6,61%. Na máxima desta quarta-feira, marcou 46.480 pontos (+0,47%). No mês, acumula retração de 2,76% e, no ano, de 9,33%. O giro financeiro totalizou R$ 7,084 bilhões. 

Nos ajustes finais do pregão regular, o Ibovespa foi para as mínimas e aí ficou. Profissionais comentaram que notícias relacionadas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, podem ter disparado ordens de vendas. Isso foi visto também no índice futuro, que ampliou a queda pela mesma justificativa. Cunha definiu prazos e regras para conduzir um eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A manifestação é uma resposta à questão de ordem apresentada na semana passada na Câmara por partidos de oposição que querem afastar a petista.

Pelo quarto pregão consecutivo, oIbovespa terminou em baixa Foto: Estadão

Apesar de não trazer de fato novidades, a notícia envolvendo Cunha pode ter exacerbado o já arisco mercado em meio às dificuldades de ajuste fiscal e governabilidade de Dilma. A Bovespa, durante o dia, foi o mercado menos "afetado" pela questão da votação dos vetos da presidente nesta terça-feira pelo Congresso. Os parlamentares mantiveram 26 dos 32 vetos, o que foi visto positivamente de início, mas os que não foram apreciados, na sequência, trouxeram preocupações para os agentes. Além de ter que reunir novamente votos favoráveis, o governo, caso perca, terá novo rombo nas contas. O rombo atual, por sinal, ainda não foi coberto, já que a grande maioria das medidas precisa de aprovação do Congresso. 

Nos EUA, as bolsas norte-americanas terminaram em queda, pressionadas pelo recuo do petróleo e por PMIs fracos, na China e na Alemanha, além de algumas notícias pontuais. O Dow Jones recuou 0,31%, aos 16.279,89 pontos, o S&P terminou em baixa de 0,20%, aos 1.938,76 pontos, e o Nasdaq fechou com desvalorização de 0,08%, aos 4.752,74 pontos. 

O recuo do petróleo afetou as ações da Petrobras que, no entanto, não estiveram entre as maiores baixas do dia. A ação ON recuou 1,20% e a PN, 2,44%. O destaque de baixa foi Usiminas, com -20,31%, e Usiminas, com -15,09%. Ainda nas siderúrgicas, Gerdau PN caiu 4,08% e Metalúrgica Gerdau PN, 4,56%. 

No setor financeiro, Bradesco PN caiu 4,14%, Itaú Unibanco PN, 4,33%, BB ON, 3,81%, todos na mínima, e Santander Unit, 5,58%.

 Foto: Yara Nardi/Reuters

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SÃO PAULO - Pelo quarto pregão consecutivo, a Bolsa terminou em baixa, puxada pela queda nos papéis de siderúrgicas nesta quarta-feira. A queda ações foi generalizada no pregão, com destaque para o tombo de mais de 15% de Usiminas e CSN, muito embora o recuo na casa dos 3% nos bancos tenha também tido força para manter o índice o dia todo com perdas consideráveis. Nesse cenário, o Ibovespa recuou 2%, fechando na mínima, aos 45.340,11 pontos, o menor nível desde os 44.544,85 pontos de 25 de agosto.

Nestes quatro pregões no vermelho, a Bovespa caiu 6,61%. Na máxima desta quarta-feira, marcou 46.480 pontos (+0,47%). No mês, acumula retração de 2,76% e, no ano, de 9,33%. O giro financeiro totalizou R$ 7,084 bilhões. 

Nos ajustes finais do pregão regular, o Ibovespa foi para as mínimas e aí ficou. Profissionais comentaram que notícias relacionadas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, podem ter disparado ordens de vendas. Isso foi visto também no índice futuro, que ampliou a queda pela mesma justificativa. Cunha definiu prazos e regras para conduzir um eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A manifestação é uma resposta à questão de ordem apresentada na semana passada na Câmara por partidos de oposição que querem afastar a petista.

Pelo quarto pregão consecutivo, oIbovespa terminou em baixa Foto: Estadão

Apesar de não trazer de fato novidades, a notícia envolvendo Cunha pode ter exacerbado o já arisco mercado em meio às dificuldades de ajuste fiscal e governabilidade de Dilma. A Bovespa, durante o dia, foi o mercado menos "afetado" pela questão da votação dos vetos da presidente nesta terça-feira pelo Congresso. Os parlamentares mantiveram 26 dos 32 vetos, o que foi visto positivamente de início, mas os que não foram apreciados, na sequência, trouxeram preocupações para os agentes. Além de ter que reunir novamente votos favoráveis, o governo, caso perca, terá novo rombo nas contas. O rombo atual, por sinal, ainda não foi coberto, já que a grande maioria das medidas precisa de aprovação do Congresso. 

Nos EUA, as bolsas norte-americanas terminaram em queda, pressionadas pelo recuo do petróleo e por PMIs fracos, na China e na Alemanha, além de algumas notícias pontuais. O Dow Jones recuou 0,31%, aos 16.279,89 pontos, o S&P terminou em baixa de 0,20%, aos 1.938,76 pontos, e o Nasdaq fechou com desvalorização de 0,08%, aos 4.752,74 pontos. 

O recuo do petróleo afetou as ações da Petrobras que, no entanto, não estiveram entre as maiores baixas do dia. A ação ON recuou 1,20% e a PN, 2,44%. O destaque de baixa foi Usiminas, com -20,31%, e Usiminas, com -15,09%. Ainda nas siderúrgicas, Gerdau PN caiu 4,08% e Metalúrgica Gerdau PN, 4,56%. 

No setor financeiro, Bradesco PN caiu 4,14%, Itaú Unibanco PN, 4,33%, BB ON, 3,81%, todos na mínima, e Santander Unit, 5,58%.

 Foto: Yara Nardi/Reuters

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SÃO PAULO - Pelo quarto pregão consecutivo, a Bolsa terminou em baixa, puxada pela queda nos papéis de siderúrgicas nesta quarta-feira. A queda ações foi generalizada no pregão, com destaque para o tombo de mais de 15% de Usiminas e CSN, muito embora o recuo na casa dos 3% nos bancos tenha também tido força para manter o índice o dia todo com perdas consideráveis. Nesse cenário, o Ibovespa recuou 2%, fechando na mínima, aos 45.340,11 pontos, o menor nível desde os 44.544,85 pontos de 25 de agosto.

Nestes quatro pregões no vermelho, a Bovespa caiu 6,61%. Na máxima desta quarta-feira, marcou 46.480 pontos (+0,47%). No mês, acumula retração de 2,76% e, no ano, de 9,33%. O giro financeiro totalizou R$ 7,084 bilhões. 

Nos ajustes finais do pregão regular, o Ibovespa foi para as mínimas e aí ficou. Profissionais comentaram que notícias relacionadas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, podem ter disparado ordens de vendas. Isso foi visto também no índice futuro, que ampliou a queda pela mesma justificativa. Cunha definiu prazos e regras para conduzir um eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A manifestação é uma resposta à questão de ordem apresentada na semana passada na Câmara por partidos de oposição que querem afastar a petista.

Pelo quarto pregão consecutivo, oIbovespa terminou em baixa Foto: Estadão

Apesar de não trazer de fato novidades, a notícia envolvendo Cunha pode ter exacerbado o já arisco mercado em meio às dificuldades de ajuste fiscal e governabilidade de Dilma. A Bovespa, durante o dia, foi o mercado menos "afetado" pela questão da votação dos vetos da presidente nesta terça-feira pelo Congresso. Os parlamentares mantiveram 26 dos 32 vetos, o que foi visto positivamente de início, mas os que não foram apreciados, na sequência, trouxeram preocupações para os agentes. Além de ter que reunir novamente votos favoráveis, o governo, caso perca, terá novo rombo nas contas. O rombo atual, por sinal, ainda não foi coberto, já que a grande maioria das medidas precisa de aprovação do Congresso. 

Nos EUA, as bolsas norte-americanas terminaram em queda, pressionadas pelo recuo do petróleo e por PMIs fracos, na China e na Alemanha, além de algumas notícias pontuais. O Dow Jones recuou 0,31%, aos 16.279,89 pontos, o S&P terminou em baixa de 0,20%, aos 1.938,76 pontos, e o Nasdaq fechou com desvalorização de 0,08%, aos 4.752,74 pontos. 

O recuo do petróleo afetou as ações da Petrobras que, no entanto, não estiveram entre as maiores baixas do dia. A ação ON recuou 1,20% e a PN, 2,44%. O destaque de baixa foi Usiminas, com -20,31%, e Usiminas, com -15,09%. Ainda nas siderúrgicas, Gerdau PN caiu 4,08% e Metalúrgica Gerdau PN, 4,56%. 

No setor financeiro, Bradesco PN caiu 4,14%, Itaú Unibanco PN, 4,33%, BB ON, 3,81%, todos na mínima, e Santander Unit, 5,58%.

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