Dólar fecha em alta de 0,44%, aos R$ 3,87


Mercado de câmbio ainda reage à perda do grau de investimento do Brasil pela S&P; alta foi influenciada saída de fundos estrangeiros do País

Por Fabrício de Castro, Renata Pedini, Silvana Rocha e  Karla Spotorno

Atualizado às 17h

SÃO PAULO - O dólar até ensaiou uma realização de lucros (venda de moeda) no Brasil no início do dia, com investidores vendendo moeda após os avanços recentes. Mas a percepção ruim em relação à economia e à política colocaram a divisa novamente em trajetória de alta ante o real. 

No fim, o dólar à vista de balcão indicou valorização de 0,44%, aos R$ 3,87. Na mínima do dia, vista às 9h39, marcou R$ 3,82 (queda de 1,09%) e, na máxima, às 11h57, atingiu R$ 3,89. Apesar da oscilação de 1,91% da mínima para a máxima, que indica alta volatilidade, o dia foi marcado por certa calmaria, inclusive com giro mais contido, principalmente durante a tarde. 

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Logo cedo, investidores realizaram parte dos lucros mais recentes, o que justificou o viés negativo para a moeda americana. Depois, predominaram as avaliações ruins sobre o Brasil. Ainda mais porque, durante a sessão de hoje, sugiram notícias de que o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, poderia ser substituído - informação negada posteriormente pelo Palácio do Planalto. E que a Polícia Federal pediu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja ouvido no âmbito da investigação da Lava Jato.

Segundo o diretor da Correparti, Jefferson Rugik, o mercado de câmbio volta a estressar com compras por fundos estrangeiros que, por estatuto, precisam deixar o País após a perda do grau de investimento da S&P. Segundo ele, há também apreensão com a possibilidade de uma segunda agência de risco retirar o grau de investimento do País (Fitch ou Moody´s), o que poderia desencadear um movimento mais forte de saída de recursos de fundos estrangeiros, pressionando mais o dólar. 

Além disso, há uma questão técnica: com o dólar nos R$ 3,82, como visto na mínima de hoje, é natural que surjam compradores de moeda no mercado, justamente porque poucos veem espaço para cotações muito baixas.

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Bolsa. A Bovespa até chegou a subir pontualmente durante a sessão, mas o viés principal do dia foi de baixa. O corte da nota de crédito de várias empresas brasileiras, anunciado pela Standard & Poor's, penalizou as ações de companhias importantes para o Ibovespa, como Petrobrás e bancos. Além disso, permaneceram a percepção ruim sobre o Brasil e a cautela antes o fim de semana. Com isso, a Bolsa fechou em queda de 0,22%, aos 46.400,50 pontos.

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Entenda em um minuto qual o impacto do aumento da moeda americana na economia do Brasil

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SÃO PAULO - O dólar até ensaiou uma realização de lucros (venda de moeda) no Brasil no início do dia, com investidores vendendo moeda após os avanços recentes. Mas a percepção ruim em relação à economia e à política colocaram a divisa novamente em trajetória de alta ante o real. 

No fim, o dólar à vista de balcão indicou valorização de 0,44%, aos R$ 3,87. Na mínima do dia, vista às 9h39, marcou R$ 3,82 (queda de 1,09%) e, na máxima, às 11h57, atingiu R$ 3,89. Apesar da oscilação de 1,91% da mínima para a máxima, que indica alta volatilidade, o dia foi marcado por certa calmaria, inclusive com giro mais contido, principalmente durante a tarde. 

Logo cedo, investidores realizaram parte dos lucros mais recentes, o que justificou o viés negativo para a moeda americana. Depois, predominaram as avaliações ruins sobre o Brasil. Ainda mais porque, durante a sessão de hoje, sugiram notícias de que o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, poderia ser substituído - informação negada posteriormente pelo Palácio do Planalto. E que a Polícia Federal pediu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja ouvido no âmbito da investigação da Lava Jato.

Segundo o diretor da Correparti, Jefferson Rugik, o mercado de câmbio volta a estressar com compras por fundos estrangeiros que, por estatuto, precisam deixar o País após a perda do grau de investimento da S&P. Segundo ele, há também apreensão com a possibilidade de uma segunda agência de risco retirar o grau de investimento do País (Fitch ou Moody´s), o que poderia desencadear um movimento mais forte de saída de recursos de fundos estrangeiros, pressionando mais o dólar. 

Além disso, há uma questão técnica: com o dólar nos R$ 3,82, como visto na mínima de hoje, é natural que surjam compradores de moeda no mercado, justamente porque poucos veem espaço para cotações muito baixas.

Bolsa. A Bovespa até chegou a subir pontualmente durante a sessão, mas o viés principal do dia foi de baixa. O corte da nota de crédito de várias empresas brasileiras, anunciado pela Standard & Poor's, penalizou as ações de companhias importantes para o Ibovespa, como Petrobrás e bancos. Além disso, permaneceram a percepção ruim sobre o Brasil e a cautela antes o fim de semana. Com isso, a Bolsa fechou em queda de 0,22%, aos 46.400,50 pontos.

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SÃO PAULO - O dólar até ensaiou uma realização de lucros (venda de moeda) no Brasil no início do dia, com investidores vendendo moeda após os avanços recentes. Mas a percepção ruim em relação à economia e à política colocaram a divisa novamente em trajetória de alta ante o real. 

No fim, o dólar à vista de balcão indicou valorização de 0,44%, aos R$ 3,87. Na mínima do dia, vista às 9h39, marcou R$ 3,82 (queda de 1,09%) e, na máxima, às 11h57, atingiu R$ 3,89. Apesar da oscilação de 1,91% da mínima para a máxima, que indica alta volatilidade, o dia foi marcado por certa calmaria, inclusive com giro mais contido, principalmente durante a tarde. 

Logo cedo, investidores realizaram parte dos lucros mais recentes, o que justificou o viés negativo para a moeda americana. Depois, predominaram as avaliações ruins sobre o Brasil. Ainda mais porque, durante a sessão de hoje, sugiram notícias de que o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, poderia ser substituído - informação negada posteriormente pelo Palácio do Planalto. E que a Polícia Federal pediu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja ouvido no âmbito da investigação da Lava Jato.

Segundo o diretor da Correparti, Jefferson Rugik, o mercado de câmbio volta a estressar com compras por fundos estrangeiros que, por estatuto, precisam deixar o País após a perda do grau de investimento da S&P. Segundo ele, há também apreensão com a possibilidade de uma segunda agência de risco retirar o grau de investimento do País (Fitch ou Moody´s), o que poderia desencadear um movimento mais forte de saída de recursos de fundos estrangeiros, pressionando mais o dólar. 

Além disso, há uma questão técnica: com o dólar nos R$ 3,82, como visto na mínima de hoje, é natural que surjam compradores de moeda no mercado, justamente porque poucos veem espaço para cotações muito baixas.

Bolsa. A Bovespa até chegou a subir pontualmente durante a sessão, mas o viés principal do dia foi de baixa. O corte da nota de crédito de várias empresas brasileiras, anunciado pela Standard & Poor's, penalizou as ações de companhias importantes para o Ibovespa, como Petrobrás e bancos. Além disso, permaneceram a percepção ruim sobre o Brasil e a cautela antes o fim de semana. Com isso, a Bolsa fechou em queda de 0,22%, aos 46.400,50 pontos.

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No fim, o dólar à vista de balcão indicou valorização de 0,44%, aos R$ 3,87. Na mínima do dia, vista às 9h39, marcou R$ 3,82 (queda de 1,09%) e, na máxima, às 11h57, atingiu R$ 3,89. Apesar da oscilação de 1,91% da mínima para a máxima, que indica alta volatilidade, o dia foi marcado por certa calmaria, inclusive com giro mais contido, principalmente durante a tarde. 

Logo cedo, investidores realizaram parte dos lucros mais recentes, o que justificou o viés negativo para a moeda americana. Depois, predominaram as avaliações ruins sobre o Brasil. Ainda mais porque, durante a sessão de hoje, sugiram notícias de que o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, poderia ser substituído - informação negada posteriormente pelo Palácio do Planalto. E que a Polícia Federal pediu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja ouvido no âmbito da investigação da Lava Jato.

Segundo o diretor da Correparti, Jefferson Rugik, o mercado de câmbio volta a estressar com compras por fundos estrangeiros que, por estatuto, precisam deixar o País após a perda do grau de investimento da S&P. Segundo ele, há também apreensão com a possibilidade de uma segunda agência de risco retirar o grau de investimento do País (Fitch ou Moody´s), o que poderia desencadear um movimento mais forte de saída de recursos de fundos estrangeiros, pressionando mais o dólar. 

Além disso, há uma questão técnica: com o dólar nos R$ 3,82, como visto na mínima de hoje, é natural que surjam compradores de moeda no mercado, justamente porque poucos veem espaço para cotações muito baixas.

Bolsa. A Bovespa até chegou a subir pontualmente durante a sessão, mas o viés principal do dia foi de baixa. O corte da nota de crédito de várias empresas brasileiras, anunciado pela Standard & Poor's, penalizou as ações de companhias importantes para o Ibovespa, como Petrobrás e bancos. Além disso, permaneceram a percepção ruim sobre o Brasil e a cautela antes o fim de semana. Com isso, a Bolsa fechou em queda de 0,22%, aos 46.400,50 pontos.

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