Bolsa sobe 1,55% e dólar cai 1% com exterior e julgamento do impeachment


Incertezas sobre alta dos juros nos Estados Unidos e espera por fim do processo contra a presidente afastada Dilma Rousseff embalaram os negócios

Por Lucas Hirata e Paula Dias

A Bolsa abriu a semana em alta e encerrou o pregão desta segunda-feira, 29, com ganhos de 1,55%, aos 58.610,39 pontos. Já o dólar comercial à vista encerrou a sessão em baixa de 1,03%, cotado a R$ 3,2345, não muito distante da mínima do dia registrada à tarde, de R$ 3,2312 (-1,14%). De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de operações somou apenas US$ 486,442 milhões. 

Os movimentos foram embalados pelo exterior, com a Bovespa acompanhando Wall Street e a moeda americana reagindo a incertezas sobre a alta dos juros nos Estados Unidos. Além disso, investidores também aguardam o desfecho do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, que foi hoje ao Senado para apresentar sua defesa.

Investidores aguardam desfecho do processo de impeachment Foto: Dario Oliveira|Estadão
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Agentes financeiros já discutem o cenário econômico sem Dilma, no qual deve aumentar a pressão sobre o governo de Michel Temer nos esforços para o ajuste de contas públicas. Também se mostrou debate recorrente o futuro da política monetária dos EUA, que levou o dólar ao maior nível em agosto na sexta-feira, em meio a sinais de aperto iminente e acentuado nos EUA. 

Diante das dúvidas sobre o Federal Reserve (banco central norte-americano), cresceu a expectativa em torno do relatório de empregos dos Estados Unidos (payroll), que será divulgado na sexta-feira. Vale ressaltar que, além do payroll e da conclusão do julgamento de Dilma, a agenda da semana também deve ser pesada por causa da disputa para a formação da taxa Ptax mensal, na quarta-feira, mesmo dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil anuncia decisão de juros. 

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Logo, a expectativa dos operadores é de elevada volatilidade para os próximos dias, que preveem ainda a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, também na quarta-feira.

Mercado de ações. As bolsas americanas dedicaram o início da semana a uma recuperação de perdas recentes, amparadas por dados positivos divulgados pela manhã. Os gastos com consumo avançaram 0,3% em julho ante junho e a renda pessoal teve alta de 0,4% na mesma comparação. Os dois indicadores ficaram dentro da previsão dos analistas, mas foram bem recebidos. O índice de produção manufatureira medido pelo Federal Reserve de Dallas, por sua vez, subiu a 4,5 em agosto, de 0,4 em julho.

Segundo Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença Corretora, os grupos de ações que mais subiram no Brasil coincidem com as maiores altas nos EUA. Isso porque, explica, o mercado acompanha a correlação entre papéis. Assim, as ações do setor financeiro dos EUA, que avançaram diante dos sinais de aquecimento econômico e possibilidade de alta de juros no país, acabaram por favorecer também os papéis de bancos no Brasil. "As altas mais significativas aqui foram de ações que acompanharam seus pares no exterior", disse.

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O mesmo aconteceu com Vale Petrobrás, que também se destacaram no pregão de hoje. No caso dos papéis da Petrobrás, a alta se sustentou mesmo diante da queda expressiva dos preços do petróleo. O cenário político foi secundário e pouco influenciou os negócios, segundo a maioria dos analistas. Alguns, no entanto, citaram como positivo o fato de a defesa de Dilma Rousseff não ter trazido novidade que gerasse qualquer ruído ou temor de mudança de rumos no processo de afastamento. 

Entre as ações do setor financeiro, as maiores valorizações ficaram com Banco do Brasil ON (+4,02%), Bradesco ON (+2,68%), Santander Brasil unit (+2,26%) e Itaú Unibanco PN (+1,76%). Petrobrás ON e PN terminaram o dia com ganhos de 1,54% e 2,55%, respectivamente. Já Vale ON e PNA subiram 2,20% e 2,39%. Na contramão do mercado, lideraram as baixas do dia os papéis de Usiminas PNA (-4,19%), Multiplan ON (-1,39%) e Pão de Açúcar PN (-0,69%). O volume de negócios na Bolsa totalizou R$ 5,31 bilhões, abaixo da média diária de agosto, de R$ 7,445 bilhões.

A Bolsa abriu a semana em alta e encerrou o pregão desta segunda-feira, 29, com ganhos de 1,55%, aos 58.610,39 pontos. Já o dólar comercial à vista encerrou a sessão em baixa de 1,03%, cotado a R$ 3,2345, não muito distante da mínima do dia registrada à tarde, de R$ 3,2312 (-1,14%). De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de operações somou apenas US$ 486,442 milhões. 

Os movimentos foram embalados pelo exterior, com a Bovespa acompanhando Wall Street e a moeda americana reagindo a incertezas sobre a alta dos juros nos Estados Unidos. Além disso, investidores também aguardam o desfecho do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, que foi hoje ao Senado para apresentar sua defesa.

Investidores aguardam desfecho do processo de impeachment Foto: Dario Oliveira|Estadão

 

Agentes financeiros já discutem o cenário econômico sem Dilma, no qual deve aumentar a pressão sobre o governo de Michel Temer nos esforços para o ajuste de contas públicas. Também se mostrou debate recorrente o futuro da política monetária dos EUA, que levou o dólar ao maior nível em agosto na sexta-feira, em meio a sinais de aperto iminente e acentuado nos EUA. 

Diante das dúvidas sobre o Federal Reserve (banco central norte-americano), cresceu a expectativa em torno do relatório de empregos dos Estados Unidos (payroll), que será divulgado na sexta-feira. Vale ressaltar que, além do payroll e da conclusão do julgamento de Dilma, a agenda da semana também deve ser pesada por causa da disputa para a formação da taxa Ptax mensal, na quarta-feira, mesmo dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil anuncia decisão de juros. 

Logo, a expectativa dos operadores é de elevada volatilidade para os próximos dias, que preveem ainda a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, também na quarta-feira.

Mercado de ações. As bolsas americanas dedicaram o início da semana a uma recuperação de perdas recentes, amparadas por dados positivos divulgados pela manhã. Os gastos com consumo avançaram 0,3% em julho ante junho e a renda pessoal teve alta de 0,4% na mesma comparação. Os dois indicadores ficaram dentro da previsão dos analistas, mas foram bem recebidos. O índice de produção manufatureira medido pelo Federal Reserve de Dallas, por sua vez, subiu a 4,5 em agosto, de 0,4 em julho.

Segundo Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença Corretora, os grupos de ações que mais subiram no Brasil coincidem com as maiores altas nos EUA. Isso porque, explica, o mercado acompanha a correlação entre papéis. Assim, as ações do setor financeiro dos EUA, que avançaram diante dos sinais de aquecimento econômico e possibilidade de alta de juros no país, acabaram por favorecer também os papéis de bancos no Brasil. "As altas mais significativas aqui foram de ações que acompanharam seus pares no exterior", disse.

O mesmo aconteceu com Vale Petrobrás, que também se destacaram no pregão de hoje. No caso dos papéis da Petrobrás, a alta se sustentou mesmo diante da queda expressiva dos preços do petróleo. O cenário político foi secundário e pouco influenciou os negócios, segundo a maioria dos analistas. Alguns, no entanto, citaram como positivo o fato de a defesa de Dilma Rousseff não ter trazido novidade que gerasse qualquer ruído ou temor de mudança de rumos no processo de afastamento. 

Entre as ações do setor financeiro, as maiores valorizações ficaram com Banco do Brasil ON (+4,02%), Bradesco ON (+2,68%), Santander Brasil unit (+2,26%) e Itaú Unibanco PN (+1,76%). Petrobrás ON e PN terminaram o dia com ganhos de 1,54% e 2,55%, respectivamente. Já Vale ON e PNA subiram 2,20% e 2,39%. Na contramão do mercado, lideraram as baixas do dia os papéis de Usiminas PNA (-4,19%), Multiplan ON (-1,39%) e Pão de Açúcar PN (-0,69%). O volume de negócios na Bolsa totalizou R$ 5,31 bilhões, abaixo da média diária de agosto, de R$ 7,445 bilhões.

A Bolsa abriu a semana em alta e encerrou o pregão desta segunda-feira, 29, com ganhos de 1,55%, aos 58.610,39 pontos. Já o dólar comercial à vista encerrou a sessão em baixa de 1,03%, cotado a R$ 3,2345, não muito distante da mínima do dia registrada à tarde, de R$ 3,2312 (-1,14%). De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de operações somou apenas US$ 486,442 milhões. 

Os movimentos foram embalados pelo exterior, com a Bovespa acompanhando Wall Street e a moeda americana reagindo a incertezas sobre a alta dos juros nos Estados Unidos. Além disso, investidores também aguardam o desfecho do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, que foi hoje ao Senado para apresentar sua defesa.

Investidores aguardam desfecho do processo de impeachment Foto: Dario Oliveira|Estadão

 

Agentes financeiros já discutem o cenário econômico sem Dilma, no qual deve aumentar a pressão sobre o governo de Michel Temer nos esforços para o ajuste de contas públicas. Também se mostrou debate recorrente o futuro da política monetária dos EUA, que levou o dólar ao maior nível em agosto na sexta-feira, em meio a sinais de aperto iminente e acentuado nos EUA. 

Diante das dúvidas sobre o Federal Reserve (banco central norte-americano), cresceu a expectativa em torno do relatório de empregos dos Estados Unidos (payroll), que será divulgado na sexta-feira. Vale ressaltar que, além do payroll e da conclusão do julgamento de Dilma, a agenda da semana também deve ser pesada por causa da disputa para a formação da taxa Ptax mensal, na quarta-feira, mesmo dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil anuncia decisão de juros. 

Logo, a expectativa dos operadores é de elevada volatilidade para os próximos dias, que preveem ainda a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, também na quarta-feira.

Mercado de ações. As bolsas americanas dedicaram o início da semana a uma recuperação de perdas recentes, amparadas por dados positivos divulgados pela manhã. Os gastos com consumo avançaram 0,3% em julho ante junho e a renda pessoal teve alta de 0,4% na mesma comparação. Os dois indicadores ficaram dentro da previsão dos analistas, mas foram bem recebidos. O índice de produção manufatureira medido pelo Federal Reserve de Dallas, por sua vez, subiu a 4,5 em agosto, de 0,4 em julho.

Segundo Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença Corretora, os grupos de ações que mais subiram no Brasil coincidem com as maiores altas nos EUA. Isso porque, explica, o mercado acompanha a correlação entre papéis. Assim, as ações do setor financeiro dos EUA, que avançaram diante dos sinais de aquecimento econômico e possibilidade de alta de juros no país, acabaram por favorecer também os papéis de bancos no Brasil. "As altas mais significativas aqui foram de ações que acompanharam seus pares no exterior", disse.

O mesmo aconteceu com Vale Petrobrás, que também se destacaram no pregão de hoje. No caso dos papéis da Petrobrás, a alta se sustentou mesmo diante da queda expressiva dos preços do petróleo. O cenário político foi secundário e pouco influenciou os negócios, segundo a maioria dos analistas. Alguns, no entanto, citaram como positivo o fato de a defesa de Dilma Rousseff não ter trazido novidade que gerasse qualquer ruído ou temor de mudança de rumos no processo de afastamento. 

Entre as ações do setor financeiro, as maiores valorizações ficaram com Banco do Brasil ON (+4,02%), Bradesco ON (+2,68%), Santander Brasil unit (+2,26%) e Itaú Unibanco PN (+1,76%). Petrobrás ON e PN terminaram o dia com ganhos de 1,54% e 2,55%, respectivamente. Já Vale ON e PNA subiram 2,20% e 2,39%. Na contramão do mercado, lideraram as baixas do dia os papéis de Usiminas PNA (-4,19%), Multiplan ON (-1,39%) e Pão de Açúcar PN (-0,69%). O volume de negócios na Bolsa totalizou R$ 5,31 bilhões, abaixo da média diária de agosto, de R$ 7,445 bilhões.

A Bolsa abriu a semana em alta e encerrou o pregão desta segunda-feira, 29, com ganhos de 1,55%, aos 58.610,39 pontos. Já o dólar comercial à vista encerrou a sessão em baixa de 1,03%, cotado a R$ 3,2345, não muito distante da mínima do dia registrada à tarde, de R$ 3,2312 (-1,14%). De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de operações somou apenas US$ 486,442 milhões. 

Os movimentos foram embalados pelo exterior, com a Bovespa acompanhando Wall Street e a moeda americana reagindo a incertezas sobre a alta dos juros nos Estados Unidos. Além disso, investidores também aguardam o desfecho do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, que foi hoje ao Senado para apresentar sua defesa.

Investidores aguardam desfecho do processo de impeachment Foto: Dario Oliveira|Estadão

 

Agentes financeiros já discutem o cenário econômico sem Dilma, no qual deve aumentar a pressão sobre o governo de Michel Temer nos esforços para o ajuste de contas públicas. Também se mostrou debate recorrente o futuro da política monetária dos EUA, que levou o dólar ao maior nível em agosto na sexta-feira, em meio a sinais de aperto iminente e acentuado nos EUA. 

Diante das dúvidas sobre o Federal Reserve (banco central norte-americano), cresceu a expectativa em torno do relatório de empregos dos Estados Unidos (payroll), que será divulgado na sexta-feira. Vale ressaltar que, além do payroll e da conclusão do julgamento de Dilma, a agenda da semana também deve ser pesada por causa da disputa para a formação da taxa Ptax mensal, na quarta-feira, mesmo dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil anuncia decisão de juros. 

Logo, a expectativa dos operadores é de elevada volatilidade para os próximos dias, que preveem ainda a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, também na quarta-feira.

Mercado de ações. As bolsas americanas dedicaram o início da semana a uma recuperação de perdas recentes, amparadas por dados positivos divulgados pela manhã. Os gastos com consumo avançaram 0,3% em julho ante junho e a renda pessoal teve alta de 0,4% na mesma comparação. Os dois indicadores ficaram dentro da previsão dos analistas, mas foram bem recebidos. O índice de produção manufatureira medido pelo Federal Reserve de Dallas, por sua vez, subiu a 4,5 em agosto, de 0,4 em julho.

Segundo Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença Corretora, os grupos de ações que mais subiram no Brasil coincidem com as maiores altas nos EUA. Isso porque, explica, o mercado acompanha a correlação entre papéis. Assim, as ações do setor financeiro dos EUA, que avançaram diante dos sinais de aquecimento econômico e possibilidade de alta de juros no país, acabaram por favorecer também os papéis de bancos no Brasil. "As altas mais significativas aqui foram de ações que acompanharam seus pares no exterior", disse.

O mesmo aconteceu com Vale Petrobrás, que também se destacaram no pregão de hoje. No caso dos papéis da Petrobrás, a alta se sustentou mesmo diante da queda expressiva dos preços do petróleo. O cenário político foi secundário e pouco influenciou os negócios, segundo a maioria dos analistas. Alguns, no entanto, citaram como positivo o fato de a defesa de Dilma Rousseff não ter trazido novidade que gerasse qualquer ruído ou temor de mudança de rumos no processo de afastamento. 

Entre as ações do setor financeiro, as maiores valorizações ficaram com Banco do Brasil ON (+4,02%), Bradesco ON (+2,68%), Santander Brasil unit (+2,26%) e Itaú Unibanco PN (+1,76%). Petrobrás ON e PN terminaram o dia com ganhos de 1,54% e 2,55%, respectivamente. Já Vale ON e PNA subiram 2,20% e 2,39%. Na contramão do mercado, lideraram as baixas do dia os papéis de Usiminas PNA (-4,19%), Multiplan ON (-1,39%) e Pão de Açúcar PN (-0,69%). O volume de negócios na Bolsa totalizou R$ 5,31 bilhões, abaixo da média diária de agosto, de R$ 7,445 bilhões.

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