Indefinição fiscal e temor com inflação global puxam juros e dólar para cima; Bolsa termina em queda


Foco dos investidores está na falta de resolução da PEC dos precatórios e seu consequente reflexo inflacionário

Por Redação
Atualização:

A combinação de incerteza fiscal e inflação elevada no Brasil e no mundo, além de uma dose de cautela com o avanço da covid-19 na Europa, impôs mais um pregão negativo para os ativos brasileiros. Já o dólar encerrou esta quinta-feira, 18, em alta.

B3, a Bolsa de Valores de São Paulo Foto: Amanda Perobelli/ Reuters

Começando pelos fatores domésticos, as dúvidas sobre o tempo de tramitação e o resultado final da PEC dos precatórios no Senado, com possíveis mudanças no texto que devem devolvê-lo para a Câmara, deixam os investidores na defensiva. Afinal, quanto mais tempo esse assunto demora, maiores são as chances de uma solução fiscal alternativa pelo governo, ainda pior do que a proposta que adia o pagamento de precatórios.

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Sem clareza sobre o tema, o investidor busca proteção, o que significa fuga da Bolsa, compra de dólar e aumento de prêmios nos juros futuros. Neste último caso, aliás, as taxas curtas e intermediárias foram as que mais sofreram, diante da leitura de que a piora do risco fiscal exigirá uma política monetária mais agressiva por parte do Banco Central, sobretudo num ambiente de inflação resistente. 

Juros altos reduzem, naturalmente, a atratividade da renda variável, com setores mais dependentes do crédito, como varejo e construção, sofrendo mais. Assim, o Ibovespa engatou o quarto pregão consecutivo de perdas, ao cair 0,45%, aos 102.483,11 pontos – ainda no menor nível em pouco mais de um ano. 

Em um dia negativo para as moedas emergentes ante o dólar, o real também pagou a conta. A moeda norte-americana também teve a quarta sessão seguida de valorização ante a divisa nacional, ao ganhar 0,83%, a R$ 5,5699, perto das máximas do dia. 

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As preocupações com a inflação e o impacto que isso pode ter na estratégia de grandes bancos centrais, sobretudo do Fed, antecipando o aperto monetário nos países desenvolvidos, além de servir de pano de fundo para o dia de perdas nos ativos emergentes, também deixou os índices de ações em Wall Street sensíveis, com fechamento sem direção única.

A combinação de incerteza fiscal e inflação elevada no Brasil e no mundo, além de uma dose de cautela com o avanço da covid-19 na Europa, impôs mais um pregão negativo para os ativos brasileiros. Já o dólar encerrou esta quinta-feira, 18, em alta.

B3, a Bolsa de Valores de São Paulo Foto: Amanda Perobelli/ Reuters

Começando pelos fatores domésticos, as dúvidas sobre o tempo de tramitação e o resultado final da PEC dos precatórios no Senado, com possíveis mudanças no texto que devem devolvê-lo para a Câmara, deixam os investidores na defensiva. Afinal, quanto mais tempo esse assunto demora, maiores são as chances de uma solução fiscal alternativa pelo governo, ainda pior do que a proposta que adia o pagamento de precatórios.

Sem clareza sobre o tema, o investidor busca proteção, o que significa fuga da Bolsa, compra de dólar e aumento de prêmios nos juros futuros. Neste último caso, aliás, as taxas curtas e intermediárias foram as que mais sofreram, diante da leitura de que a piora do risco fiscal exigirá uma política monetária mais agressiva por parte do Banco Central, sobretudo num ambiente de inflação resistente. 

Juros altos reduzem, naturalmente, a atratividade da renda variável, com setores mais dependentes do crédito, como varejo e construção, sofrendo mais. Assim, o Ibovespa engatou o quarto pregão consecutivo de perdas, ao cair 0,45%, aos 102.483,11 pontos – ainda no menor nível em pouco mais de um ano. 

Em um dia negativo para as moedas emergentes ante o dólar, o real também pagou a conta. A moeda norte-americana também teve a quarta sessão seguida de valorização ante a divisa nacional, ao ganhar 0,83%, a R$ 5,5699, perto das máximas do dia. 

As preocupações com a inflação e o impacto que isso pode ter na estratégia de grandes bancos centrais, sobretudo do Fed, antecipando o aperto monetário nos países desenvolvidos, além de servir de pano de fundo para o dia de perdas nos ativos emergentes, também deixou os índices de ações em Wall Street sensíveis, com fechamento sem direção única.

A combinação de incerteza fiscal e inflação elevada no Brasil e no mundo, além de uma dose de cautela com o avanço da covid-19 na Europa, impôs mais um pregão negativo para os ativos brasileiros. Já o dólar encerrou esta quinta-feira, 18, em alta.

B3, a Bolsa de Valores de São Paulo Foto: Amanda Perobelli/ Reuters

Começando pelos fatores domésticos, as dúvidas sobre o tempo de tramitação e o resultado final da PEC dos precatórios no Senado, com possíveis mudanças no texto que devem devolvê-lo para a Câmara, deixam os investidores na defensiva. Afinal, quanto mais tempo esse assunto demora, maiores são as chances de uma solução fiscal alternativa pelo governo, ainda pior do que a proposta que adia o pagamento de precatórios.

Sem clareza sobre o tema, o investidor busca proteção, o que significa fuga da Bolsa, compra de dólar e aumento de prêmios nos juros futuros. Neste último caso, aliás, as taxas curtas e intermediárias foram as que mais sofreram, diante da leitura de que a piora do risco fiscal exigirá uma política monetária mais agressiva por parte do Banco Central, sobretudo num ambiente de inflação resistente. 

Juros altos reduzem, naturalmente, a atratividade da renda variável, com setores mais dependentes do crédito, como varejo e construção, sofrendo mais. Assim, o Ibovespa engatou o quarto pregão consecutivo de perdas, ao cair 0,45%, aos 102.483,11 pontos – ainda no menor nível em pouco mais de um ano. 

Em um dia negativo para as moedas emergentes ante o dólar, o real também pagou a conta. A moeda norte-americana também teve a quarta sessão seguida de valorização ante a divisa nacional, ao ganhar 0,83%, a R$ 5,5699, perto das máximas do dia. 

As preocupações com a inflação e o impacto que isso pode ter na estratégia de grandes bancos centrais, sobretudo do Fed, antecipando o aperto monetário nos países desenvolvidos, além de servir de pano de fundo para o dia de perdas nos ativos emergentes, também deixou os índices de ações em Wall Street sensíveis, com fechamento sem direção única.

A combinação de incerteza fiscal e inflação elevada no Brasil e no mundo, além de uma dose de cautela com o avanço da covid-19 na Europa, impôs mais um pregão negativo para os ativos brasileiros. Já o dólar encerrou esta quinta-feira, 18, em alta.

B3, a Bolsa de Valores de São Paulo Foto: Amanda Perobelli/ Reuters

Começando pelos fatores domésticos, as dúvidas sobre o tempo de tramitação e o resultado final da PEC dos precatórios no Senado, com possíveis mudanças no texto que devem devolvê-lo para a Câmara, deixam os investidores na defensiva. Afinal, quanto mais tempo esse assunto demora, maiores são as chances de uma solução fiscal alternativa pelo governo, ainda pior do que a proposta que adia o pagamento de precatórios.

Sem clareza sobre o tema, o investidor busca proteção, o que significa fuga da Bolsa, compra de dólar e aumento de prêmios nos juros futuros. Neste último caso, aliás, as taxas curtas e intermediárias foram as que mais sofreram, diante da leitura de que a piora do risco fiscal exigirá uma política monetária mais agressiva por parte do Banco Central, sobretudo num ambiente de inflação resistente. 

Juros altos reduzem, naturalmente, a atratividade da renda variável, com setores mais dependentes do crédito, como varejo e construção, sofrendo mais. Assim, o Ibovespa engatou o quarto pregão consecutivo de perdas, ao cair 0,45%, aos 102.483,11 pontos – ainda no menor nível em pouco mais de um ano. 

Em um dia negativo para as moedas emergentes ante o dólar, o real também pagou a conta. A moeda norte-americana também teve a quarta sessão seguida de valorização ante a divisa nacional, ao ganhar 0,83%, a R$ 5,5699, perto das máximas do dia. 

As preocupações com a inflação e o impacto que isso pode ter na estratégia de grandes bancos centrais, sobretudo do Fed, antecipando o aperto monetário nos países desenvolvidos, além de servir de pano de fundo para o dia de perdas nos ativos emergentes, também deixou os índices de ações em Wall Street sensíveis, com fechamento sem direção única.

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