Dólar cai 0,46% no dia, após fim do IOF para derivativos


No mercado à vista, a cotação se manteve em terreno negativo ao longo da sessão e fechou a R$ 2,1420

Por Fabrício de Castro e da Agência Estado

O fim da cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em derivativos cambiais, anunciado na noite passada pelo governo, abriu espaço para a queda do dólar ante o real nesta quinta-feira, 13. A trajetória também foi favorecida pelo cenário no exterior, onde a moeda norte-americana recuava de forma consistente ante outras divisas com elevada correlação com commodities. Para profissionais do mercado, a queda do imposto permitirá que, quando a tendência global de valorização do dólar arrefecer, a cotação também ceda mais no Brasil. Nesta sessão, primeiro dia após a medida, o dólar fechou em queda de 0,46%, cotado a R$ 2,1420 no mercado à vista de balcão.

A moeda norte-americana permaneceu em território negativo durante todo o dia. Na máxima, às 9h51, marcou R$ 2,1520 (estável em relação ao fechamento anterior) e, na mínima, às 9h23, saiu a R$ 2,1340 (-0,84%). Perto das 16h50, a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro de US$ 2,621 bilhões. O dólar pronto da BM&F teve baixa de 0,16%, para R$ 2,1455, com 17 negócios. No mercado futuro, o dólar para julho era cotado a R$ 2,1395, em queda de 1,09%.

Com os mercados já fechados na véspera, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o fim da cobrança de 1% de IOF em posições vendidas líquidas em derivativos cambiais acima de US$ 10 milhões. A tributação, que vigorava desde julho de 2011, era classificada como "disfuncional" por diversos analistas, à medida que servia como uma trava para maiores posições vendidas (de aposta na queda do dólar) no mercado futuro. Sem a barreira, o dólar fica, em tese, mais livre para oscilar - principalmente para baixo, o que favorece o controle da inflação neste momento de pressão sobre os preços.

continua após a publicidade

"Mas o dólar hoje caiu muito em função do exterior, onde a moeda também cede", acrescentou um profissional da mesa de câmbio de um banco. "O IOF zero em derivativos é muito bom para o mercado, porque elimina amarras. Mas o fim do IOF vai sensibilizar bastante o preço quando a pressão diminuir lá fora", acrescentou, em referência ao movimento mais recente de alta global da moeda norte-americana, em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) possa reduzir seu programa de compra de bônus em um futuro próximo.

"Ótimo, agora eu posso vender (dólares no futuro). Mas este é o momento de vender? Acho que se o dólar enfraquecer (no exterior), teremos efeito da medida aqui", comentou outro profissional. O mercado espera a decisão da reunião de política monetária do Fed, na quarta-feira que vem, 19.  

Para Sidney Nehme, sócio da NGO Corretora, a medida do IOF era esperada. "O governo não tinha como não adotá-la", comentou. "Agora, a descida do dólar vai ser mais lenta. Acho que a moeda pode chegar até R$ 2,10 gradualmente - para abaixo disso, só se houver fluxo", estimou.

continua após a publicidade

No exterior, os dados favoráveis sobre pedidos de auxílio-desemprego e vendas no varejo nos EUA, divulgados pela manhã, conduziam o movimento de realização de ganhos recentes nos mercados de moedas. Às 16h48, o dólar caía 1,68% ante o dólar australiano, recuava 0,42% ante o canadense e tinha baixa de 1,52% ante o neozelandês.

O fim da cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em derivativos cambiais, anunciado na noite passada pelo governo, abriu espaço para a queda do dólar ante o real nesta quinta-feira, 13. A trajetória também foi favorecida pelo cenário no exterior, onde a moeda norte-americana recuava de forma consistente ante outras divisas com elevada correlação com commodities. Para profissionais do mercado, a queda do imposto permitirá que, quando a tendência global de valorização do dólar arrefecer, a cotação também ceda mais no Brasil. Nesta sessão, primeiro dia após a medida, o dólar fechou em queda de 0,46%, cotado a R$ 2,1420 no mercado à vista de balcão.

A moeda norte-americana permaneceu em território negativo durante todo o dia. Na máxima, às 9h51, marcou R$ 2,1520 (estável em relação ao fechamento anterior) e, na mínima, às 9h23, saiu a R$ 2,1340 (-0,84%). Perto das 16h50, a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro de US$ 2,621 bilhões. O dólar pronto da BM&F teve baixa de 0,16%, para R$ 2,1455, com 17 negócios. No mercado futuro, o dólar para julho era cotado a R$ 2,1395, em queda de 1,09%.

Com os mercados já fechados na véspera, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o fim da cobrança de 1% de IOF em posições vendidas líquidas em derivativos cambiais acima de US$ 10 milhões. A tributação, que vigorava desde julho de 2011, era classificada como "disfuncional" por diversos analistas, à medida que servia como uma trava para maiores posições vendidas (de aposta na queda do dólar) no mercado futuro. Sem a barreira, o dólar fica, em tese, mais livre para oscilar - principalmente para baixo, o que favorece o controle da inflação neste momento de pressão sobre os preços.

"Mas o dólar hoje caiu muito em função do exterior, onde a moeda também cede", acrescentou um profissional da mesa de câmbio de um banco. "O IOF zero em derivativos é muito bom para o mercado, porque elimina amarras. Mas o fim do IOF vai sensibilizar bastante o preço quando a pressão diminuir lá fora", acrescentou, em referência ao movimento mais recente de alta global da moeda norte-americana, em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) possa reduzir seu programa de compra de bônus em um futuro próximo.

"Ótimo, agora eu posso vender (dólares no futuro). Mas este é o momento de vender? Acho que se o dólar enfraquecer (no exterior), teremos efeito da medida aqui", comentou outro profissional. O mercado espera a decisão da reunião de política monetária do Fed, na quarta-feira que vem, 19.  

Para Sidney Nehme, sócio da NGO Corretora, a medida do IOF era esperada. "O governo não tinha como não adotá-la", comentou. "Agora, a descida do dólar vai ser mais lenta. Acho que a moeda pode chegar até R$ 2,10 gradualmente - para abaixo disso, só se houver fluxo", estimou.

No exterior, os dados favoráveis sobre pedidos de auxílio-desemprego e vendas no varejo nos EUA, divulgados pela manhã, conduziam o movimento de realização de ganhos recentes nos mercados de moedas. Às 16h48, o dólar caía 1,68% ante o dólar australiano, recuava 0,42% ante o canadense e tinha baixa de 1,52% ante o neozelandês.

O fim da cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em derivativos cambiais, anunciado na noite passada pelo governo, abriu espaço para a queda do dólar ante o real nesta quinta-feira, 13. A trajetória também foi favorecida pelo cenário no exterior, onde a moeda norte-americana recuava de forma consistente ante outras divisas com elevada correlação com commodities. Para profissionais do mercado, a queda do imposto permitirá que, quando a tendência global de valorização do dólar arrefecer, a cotação também ceda mais no Brasil. Nesta sessão, primeiro dia após a medida, o dólar fechou em queda de 0,46%, cotado a R$ 2,1420 no mercado à vista de balcão.

A moeda norte-americana permaneceu em território negativo durante todo o dia. Na máxima, às 9h51, marcou R$ 2,1520 (estável em relação ao fechamento anterior) e, na mínima, às 9h23, saiu a R$ 2,1340 (-0,84%). Perto das 16h50, a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro de US$ 2,621 bilhões. O dólar pronto da BM&F teve baixa de 0,16%, para R$ 2,1455, com 17 negócios. No mercado futuro, o dólar para julho era cotado a R$ 2,1395, em queda de 1,09%.

Com os mercados já fechados na véspera, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o fim da cobrança de 1% de IOF em posições vendidas líquidas em derivativos cambiais acima de US$ 10 milhões. A tributação, que vigorava desde julho de 2011, era classificada como "disfuncional" por diversos analistas, à medida que servia como uma trava para maiores posições vendidas (de aposta na queda do dólar) no mercado futuro. Sem a barreira, o dólar fica, em tese, mais livre para oscilar - principalmente para baixo, o que favorece o controle da inflação neste momento de pressão sobre os preços.

"Mas o dólar hoje caiu muito em função do exterior, onde a moeda também cede", acrescentou um profissional da mesa de câmbio de um banco. "O IOF zero em derivativos é muito bom para o mercado, porque elimina amarras. Mas o fim do IOF vai sensibilizar bastante o preço quando a pressão diminuir lá fora", acrescentou, em referência ao movimento mais recente de alta global da moeda norte-americana, em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) possa reduzir seu programa de compra de bônus em um futuro próximo.

"Ótimo, agora eu posso vender (dólares no futuro). Mas este é o momento de vender? Acho que se o dólar enfraquecer (no exterior), teremos efeito da medida aqui", comentou outro profissional. O mercado espera a decisão da reunião de política monetária do Fed, na quarta-feira que vem, 19.  

Para Sidney Nehme, sócio da NGO Corretora, a medida do IOF era esperada. "O governo não tinha como não adotá-la", comentou. "Agora, a descida do dólar vai ser mais lenta. Acho que a moeda pode chegar até R$ 2,10 gradualmente - para abaixo disso, só se houver fluxo", estimou.

No exterior, os dados favoráveis sobre pedidos de auxílio-desemprego e vendas no varejo nos EUA, divulgados pela manhã, conduziam o movimento de realização de ganhos recentes nos mercados de moedas. Às 16h48, o dólar caía 1,68% ante o dólar australiano, recuava 0,42% ante o canadense e tinha baixa de 1,52% ante o neozelandês.

O fim da cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em derivativos cambiais, anunciado na noite passada pelo governo, abriu espaço para a queda do dólar ante o real nesta quinta-feira, 13. A trajetória também foi favorecida pelo cenário no exterior, onde a moeda norte-americana recuava de forma consistente ante outras divisas com elevada correlação com commodities. Para profissionais do mercado, a queda do imposto permitirá que, quando a tendência global de valorização do dólar arrefecer, a cotação também ceda mais no Brasil. Nesta sessão, primeiro dia após a medida, o dólar fechou em queda de 0,46%, cotado a R$ 2,1420 no mercado à vista de balcão.

A moeda norte-americana permaneceu em território negativo durante todo o dia. Na máxima, às 9h51, marcou R$ 2,1520 (estável em relação ao fechamento anterior) e, na mínima, às 9h23, saiu a R$ 2,1340 (-0,84%). Perto das 16h50, a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro de US$ 2,621 bilhões. O dólar pronto da BM&F teve baixa de 0,16%, para R$ 2,1455, com 17 negócios. No mercado futuro, o dólar para julho era cotado a R$ 2,1395, em queda de 1,09%.

Com os mercados já fechados na véspera, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o fim da cobrança de 1% de IOF em posições vendidas líquidas em derivativos cambiais acima de US$ 10 milhões. A tributação, que vigorava desde julho de 2011, era classificada como "disfuncional" por diversos analistas, à medida que servia como uma trava para maiores posições vendidas (de aposta na queda do dólar) no mercado futuro. Sem a barreira, o dólar fica, em tese, mais livre para oscilar - principalmente para baixo, o que favorece o controle da inflação neste momento de pressão sobre os preços.

"Mas o dólar hoje caiu muito em função do exterior, onde a moeda também cede", acrescentou um profissional da mesa de câmbio de um banco. "O IOF zero em derivativos é muito bom para o mercado, porque elimina amarras. Mas o fim do IOF vai sensibilizar bastante o preço quando a pressão diminuir lá fora", acrescentou, em referência ao movimento mais recente de alta global da moeda norte-americana, em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) possa reduzir seu programa de compra de bônus em um futuro próximo.

"Ótimo, agora eu posso vender (dólares no futuro). Mas este é o momento de vender? Acho que se o dólar enfraquecer (no exterior), teremos efeito da medida aqui", comentou outro profissional. O mercado espera a decisão da reunião de política monetária do Fed, na quarta-feira que vem, 19.  

Para Sidney Nehme, sócio da NGO Corretora, a medida do IOF era esperada. "O governo não tinha como não adotá-la", comentou. "Agora, a descida do dólar vai ser mais lenta. Acho que a moeda pode chegar até R$ 2,10 gradualmente - para abaixo disso, só se houver fluxo", estimou.

No exterior, os dados favoráveis sobre pedidos de auxílio-desemprego e vendas no varejo nos EUA, divulgados pela manhã, conduziam o movimento de realização de ganhos recentes nos mercados de moedas. Às 16h48, o dólar caía 1,68% ante o dólar australiano, recuava 0,42% ante o canadense e tinha baixa de 1,52% ante o neozelandês.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.