Bolsa sobe 4% e dólar cai 1,6% às vésperas da votação do impeachment


Alta do preço do petróleo no mercado internacional também trouxe otimismo e as ações da Petrobrás avançaram mais de 6%; moeda americana fechou a R$ 3,46

Por Paula Dias e Fabrício de Castro
 Foto: Paulo Whitaker/Reuters

O cenário internacional favorável aos mercados emergentes e a retomada do otimismo dos investidores com o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff foram a combinação que levou a Bovespa a fechar em alta de 4,08% nesta terça-feira, aos 53.070,90 pontos, nível máximo registrado no dia. Nesta véspera da sessão de votação do impedimento no Senado, o dólar operou em baixa em toda a sessão e terminou cotado a R$ 3,4686, em queda de 1,60%.

Passado o ruído na segunda-feira, 9, trazido pela possibilidade de anulação do processo de impeachment na Câmara, investidores se apegaram à percepção de que Dilma Rousseff está muito perto de ser afastada. A cotação máxima do dólar no dia, de R$ 3,5060 (-0,54%), foi registrada na abertura, às 9h04. Naquele momento, investidores já vendiam moeda no mercado futuro - o mais líquido - em razão do impeachment. O fato de a anulação das sessões do processo na Câmara, anunciada ontem pelo presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), ter sido cancelada era citado como principal motivo para o movimento.

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A Bolsa abriu em alta, também repercutindo revogação do ato de Maranhão. Um movimento de recuperação das perdas de ontem foi iniciado e ganhou fôlego extra a partir da melhora do apetite por risco no mercado internacional, estimulado principalmente pela alta expressiva dos preços do petróleo. As ações da Petrobrás foram destaque de alta durante todo o dia e contagiaram outros papéis. Ao final do pregão, Petrobrás ON subiu 6,46% e Petrobrás PN avançou 7,70%. As ações da Vale não ficaram muito atrás e marcaram valorização de 4,20% (ON) e 6,32% (PNA), mesmo com a queda dos preços do minério de ferro.

Segundo profissionais do mercado, a leitura foi que o 'Episódio Maranhão' foi a última cartada do governo para tentar barrar o processo. Com isso, o mercado praticamente ignorou a notícia de que a Advocacia-Geral da União entraria com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o processo de impeachment.

Apesar do alívio com a reversão da decisão de Maranhão, as ordens de compra se intensificaram no período da tarde, quando o Ibovespa renovou sucessivas máximas. As ações do setor bancário estiveram entre os maiores destaques e contribuíram em grande parte para a alta do dia. Todas elas terminaram o dia nas máximas. Itaú Unibanco PN, ação de maior peso na composição do Ibovespa, fechou em alta de 6,28%, cotada a R$ 32,51. Bradesco PN subiu 4,31% e Banco do Brasil ON, 5,93%.

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 Foto: Paulo Whitaker/Reuters

O cenário internacional favorável aos mercados emergentes e a retomada do otimismo dos investidores com o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff foram a combinação que levou a Bovespa a fechar em alta de 4,08% nesta terça-feira, aos 53.070,90 pontos, nível máximo registrado no dia. Nesta véspera da sessão de votação do impedimento no Senado, o dólar operou em baixa em toda a sessão e terminou cotado a R$ 3,4686, em queda de 1,60%.

Passado o ruído na segunda-feira, 9, trazido pela possibilidade de anulação do processo de impeachment na Câmara, investidores se apegaram à percepção de que Dilma Rousseff está muito perto de ser afastada. A cotação máxima do dólar no dia, de R$ 3,5060 (-0,54%), foi registrada na abertura, às 9h04. Naquele momento, investidores já vendiam moeda no mercado futuro - o mais líquido - em razão do impeachment. O fato de a anulação das sessões do processo na Câmara, anunciada ontem pelo presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), ter sido cancelada era citado como principal motivo para o movimento.

A Bolsa abriu em alta, também repercutindo revogação do ato de Maranhão. Um movimento de recuperação das perdas de ontem foi iniciado e ganhou fôlego extra a partir da melhora do apetite por risco no mercado internacional, estimulado principalmente pela alta expressiva dos preços do petróleo. As ações da Petrobrás foram destaque de alta durante todo o dia e contagiaram outros papéis. Ao final do pregão, Petrobrás ON subiu 6,46% e Petrobrás PN avançou 7,70%. As ações da Vale não ficaram muito atrás e marcaram valorização de 4,20% (ON) e 6,32% (PNA), mesmo com a queda dos preços do minério de ferro.

Segundo profissionais do mercado, a leitura foi que o 'Episódio Maranhão' foi a última cartada do governo para tentar barrar o processo. Com isso, o mercado praticamente ignorou a notícia de que a Advocacia-Geral da União entraria com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o processo de impeachment.

Apesar do alívio com a reversão da decisão de Maranhão, as ordens de compra se intensificaram no período da tarde, quando o Ibovespa renovou sucessivas máximas. As ações do setor bancário estiveram entre os maiores destaques e contribuíram em grande parte para a alta do dia. Todas elas terminaram o dia nas máximas. Itaú Unibanco PN, ação de maior peso na composição do Ibovespa, fechou em alta de 6,28%, cotada a R$ 32,51. Bradesco PN subiu 4,31% e Banco do Brasil ON, 5,93%.

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 Foto: Paulo Whitaker/Reuters

O cenário internacional favorável aos mercados emergentes e a retomada do otimismo dos investidores com o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff foram a combinação que levou a Bovespa a fechar em alta de 4,08% nesta terça-feira, aos 53.070,90 pontos, nível máximo registrado no dia. Nesta véspera da sessão de votação do impedimento no Senado, o dólar operou em baixa em toda a sessão e terminou cotado a R$ 3,4686, em queda de 1,60%.

Passado o ruído na segunda-feira, 9, trazido pela possibilidade de anulação do processo de impeachment na Câmara, investidores se apegaram à percepção de que Dilma Rousseff está muito perto de ser afastada. A cotação máxima do dólar no dia, de R$ 3,5060 (-0,54%), foi registrada na abertura, às 9h04. Naquele momento, investidores já vendiam moeda no mercado futuro - o mais líquido - em razão do impeachment. O fato de a anulação das sessões do processo na Câmara, anunciada ontem pelo presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), ter sido cancelada era citado como principal motivo para o movimento.

A Bolsa abriu em alta, também repercutindo revogação do ato de Maranhão. Um movimento de recuperação das perdas de ontem foi iniciado e ganhou fôlego extra a partir da melhora do apetite por risco no mercado internacional, estimulado principalmente pela alta expressiva dos preços do petróleo. As ações da Petrobrás foram destaque de alta durante todo o dia e contagiaram outros papéis. Ao final do pregão, Petrobrás ON subiu 6,46% e Petrobrás PN avançou 7,70%. As ações da Vale não ficaram muito atrás e marcaram valorização de 4,20% (ON) e 6,32% (PNA), mesmo com a queda dos preços do minério de ferro.

Segundo profissionais do mercado, a leitura foi que o 'Episódio Maranhão' foi a última cartada do governo para tentar barrar o processo. Com isso, o mercado praticamente ignorou a notícia de que a Advocacia-Geral da União entraria com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o processo de impeachment.

Apesar do alívio com a reversão da decisão de Maranhão, as ordens de compra se intensificaram no período da tarde, quando o Ibovespa renovou sucessivas máximas. As ações do setor bancário estiveram entre os maiores destaques e contribuíram em grande parte para a alta do dia. Todas elas terminaram o dia nas máximas. Itaú Unibanco PN, ação de maior peso na composição do Ibovespa, fechou em alta de 6,28%, cotada a R$ 32,51. Bradesco PN subiu 4,31% e Banco do Brasil ON, 5,93%.

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 Foto: Paulo Whitaker/Reuters

O cenário internacional favorável aos mercados emergentes e a retomada do otimismo dos investidores com o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff foram a combinação que levou a Bovespa a fechar em alta de 4,08% nesta terça-feira, aos 53.070,90 pontos, nível máximo registrado no dia. Nesta véspera da sessão de votação do impedimento no Senado, o dólar operou em baixa em toda a sessão e terminou cotado a R$ 3,4686, em queda de 1,60%.

Passado o ruído na segunda-feira, 9, trazido pela possibilidade de anulação do processo de impeachment na Câmara, investidores se apegaram à percepção de que Dilma Rousseff está muito perto de ser afastada. A cotação máxima do dólar no dia, de R$ 3,5060 (-0,54%), foi registrada na abertura, às 9h04. Naquele momento, investidores já vendiam moeda no mercado futuro - o mais líquido - em razão do impeachment. O fato de a anulação das sessões do processo na Câmara, anunciada ontem pelo presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), ter sido cancelada era citado como principal motivo para o movimento.

A Bolsa abriu em alta, também repercutindo revogação do ato de Maranhão. Um movimento de recuperação das perdas de ontem foi iniciado e ganhou fôlego extra a partir da melhora do apetite por risco no mercado internacional, estimulado principalmente pela alta expressiva dos preços do petróleo. As ações da Petrobrás foram destaque de alta durante todo o dia e contagiaram outros papéis. Ao final do pregão, Petrobrás ON subiu 6,46% e Petrobrás PN avançou 7,70%. As ações da Vale não ficaram muito atrás e marcaram valorização de 4,20% (ON) e 6,32% (PNA), mesmo com a queda dos preços do minério de ferro.

Segundo profissionais do mercado, a leitura foi que o 'Episódio Maranhão' foi a última cartada do governo para tentar barrar o processo. Com isso, o mercado praticamente ignorou a notícia de que a Advocacia-Geral da União entraria com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o processo de impeachment.

Apesar do alívio com a reversão da decisão de Maranhão, as ordens de compra se intensificaram no período da tarde, quando o Ibovespa renovou sucessivas máximas. As ações do setor bancário estiveram entre os maiores destaques e contribuíram em grande parte para a alta do dia. Todas elas terminaram o dia nas máximas. Itaú Unibanco PN, ação de maior peso na composição do Ibovespa, fechou em alta de 6,28%, cotada a R$ 32,51. Bradesco PN subiu 4,31% e Banco do Brasil ON, 5,93%.

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