Juros engatam alta firme em linha com dólar


Avanço da moeda dos EUA interfere nas expectativas, pois está relacionado à possibilidade de redução dos estímulos pelo Federal Reserve (Fed) por causa dos sinais de recuperação da economia norte-americana

Por Marcio Rodrigues e da Agência Estado

Depois de passar a manhã sem direção clara, as taxas futuras de juros, sobretudo longas, engataram alta firme no meio da tarde desta terça-feira e seguiram nessa direção até o fim do dia. O movimento deu-se concomitantemente à mudança de rumo do dólar, que operou em baixa durante boa parte do dia e depois passou a renovar máximas.Mais do que um efeito sobre a política monetária de curto prazo, o avanço do dólar interfere diretamente nas expectativas, pois está relacionado à possibilidade de redução dos estímulos por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), por causa dos sinais de recuperação da economia dos EUA. Tal cenário pode dificultar ainda mais a tarefa do Banco Central (BC) do Brasil em ancorar as expectativas, o que explica o avanço mais consistente das taxas longas.Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (210.810 contratos) marcava 7,48%, de 7,46% no ajuste anterior. O DI com vencimento em janeiro de 2014 (361.930 contratos) apontava 7,96%, de 7,93% nesta terça-feira, 13. O juro com vencimento em janeiro de 2015 (435.580 contratos) indicava 8,41%, de 8,34% na véspera. Entre os longos, o contrato com vencimento em janeiro de 2017 (266.745 contratos) marcava 9,11%, ante 8,97% nesta terça-feira, e o DI para janeiro de 2021 (15.485 contratos) estava na máxima de 9,79%, de 9,62% no ajuste anterior.Um operador destacou que o avanço firme das taxas mais longas reflete a piora de expectativas para a inflação que pode ocorrer com a recuperação norte-americana diante de uma política monetária gradualista. "Como o mercado segue acreditando que o BC não deve apertar o ritmo de alta da Selic, há uma adição de prêmios nos vencimentos mais longos", disse a fonte. O dólar no mercado à vista de balcão terminou com alta de 0,30%, a R$ 2,0160.No exterior, os indicadores não foram uniformes, mas os positivos pesaram mais do que os negativos. O índice Zew de expectativas da Alemanha subiu para 36,4 em maio, de 36,3 em abril, mas menos que a expectativa de alta para 39,5. O índice de condições atuais caiu para 8,9 em maio, de 9,2 em abril. Por outro lado, a produção industrial da zona do euro cresceu 1,0% em março ante fevereiro, superando a previsão de alta de 0,4% e no maior avanço mensal desde julho de 2011. Nos EUA, o presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, defendeu, novamente, que a instituição financeira comece a reduzir o programa de compra de bônus a partir da próxima reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

Depois de passar a manhã sem direção clara, as taxas futuras de juros, sobretudo longas, engataram alta firme no meio da tarde desta terça-feira e seguiram nessa direção até o fim do dia. O movimento deu-se concomitantemente à mudança de rumo do dólar, que operou em baixa durante boa parte do dia e depois passou a renovar máximas.Mais do que um efeito sobre a política monetária de curto prazo, o avanço do dólar interfere diretamente nas expectativas, pois está relacionado à possibilidade de redução dos estímulos por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), por causa dos sinais de recuperação da economia dos EUA. Tal cenário pode dificultar ainda mais a tarefa do Banco Central (BC) do Brasil em ancorar as expectativas, o que explica o avanço mais consistente das taxas longas.Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (210.810 contratos) marcava 7,48%, de 7,46% no ajuste anterior. O DI com vencimento em janeiro de 2014 (361.930 contratos) apontava 7,96%, de 7,93% nesta terça-feira, 13. O juro com vencimento em janeiro de 2015 (435.580 contratos) indicava 8,41%, de 8,34% na véspera. Entre os longos, o contrato com vencimento em janeiro de 2017 (266.745 contratos) marcava 9,11%, ante 8,97% nesta terça-feira, e o DI para janeiro de 2021 (15.485 contratos) estava na máxima de 9,79%, de 9,62% no ajuste anterior.Um operador destacou que o avanço firme das taxas mais longas reflete a piora de expectativas para a inflação que pode ocorrer com a recuperação norte-americana diante de uma política monetária gradualista. "Como o mercado segue acreditando que o BC não deve apertar o ritmo de alta da Selic, há uma adição de prêmios nos vencimentos mais longos", disse a fonte. O dólar no mercado à vista de balcão terminou com alta de 0,30%, a R$ 2,0160.No exterior, os indicadores não foram uniformes, mas os positivos pesaram mais do que os negativos. O índice Zew de expectativas da Alemanha subiu para 36,4 em maio, de 36,3 em abril, mas menos que a expectativa de alta para 39,5. O índice de condições atuais caiu para 8,9 em maio, de 9,2 em abril. Por outro lado, a produção industrial da zona do euro cresceu 1,0% em março ante fevereiro, superando a previsão de alta de 0,4% e no maior avanço mensal desde julho de 2011. Nos EUA, o presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, defendeu, novamente, que a instituição financeira comece a reduzir o programa de compra de bônus a partir da próxima reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

Depois de passar a manhã sem direção clara, as taxas futuras de juros, sobretudo longas, engataram alta firme no meio da tarde desta terça-feira e seguiram nessa direção até o fim do dia. O movimento deu-se concomitantemente à mudança de rumo do dólar, que operou em baixa durante boa parte do dia e depois passou a renovar máximas.Mais do que um efeito sobre a política monetária de curto prazo, o avanço do dólar interfere diretamente nas expectativas, pois está relacionado à possibilidade de redução dos estímulos por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), por causa dos sinais de recuperação da economia dos EUA. Tal cenário pode dificultar ainda mais a tarefa do Banco Central (BC) do Brasil em ancorar as expectativas, o que explica o avanço mais consistente das taxas longas.Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (210.810 contratos) marcava 7,48%, de 7,46% no ajuste anterior. O DI com vencimento em janeiro de 2014 (361.930 contratos) apontava 7,96%, de 7,93% nesta terça-feira, 13. O juro com vencimento em janeiro de 2015 (435.580 contratos) indicava 8,41%, de 8,34% na véspera. Entre os longos, o contrato com vencimento em janeiro de 2017 (266.745 contratos) marcava 9,11%, ante 8,97% nesta terça-feira, e o DI para janeiro de 2021 (15.485 contratos) estava na máxima de 9,79%, de 9,62% no ajuste anterior.Um operador destacou que o avanço firme das taxas mais longas reflete a piora de expectativas para a inflação que pode ocorrer com a recuperação norte-americana diante de uma política monetária gradualista. "Como o mercado segue acreditando que o BC não deve apertar o ritmo de alta da Selic, há uma adição de prêmios nos vencimentos mais longos", disse a fonte. O dólar no mercado à vista de balcão terminou com alta de 0,30%, a R$ 2,0160.No exterior, os indicadores não foram uniformes, mas os positivos pesaram mais do que os negativos. O índice Zew de expectativas da Alemanha subiu para 36,4 em maio, de 36,3 em abril, mas menos que a expectativa de alta para 39,5. O índice de condições atuais caiu para 8,9 em maio, de 9,2 em abril. Por outro lado, a produção industrial da zona do euro cresceu 1,0% em março ante fevereiro, superando a previsão de alta de 0,4% e no maior avanço mensal desde julho de 2011. Nos EUA, o presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, defendeu, novamente, que a instituição financeira comece a reduzir o programa de compra de bônus a partir da próxima reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

Depois de passar a manhã sem direção clara, as taxas futuras de juros, sobretudo longas, engataram alta firme no meio da tarde desta terça-feira e seguiram nessa direção até o fim do dia. O movimento deu-se concomitantemente à mudança de rumo do dólar, que operou em baixa durante boa parte do dia e depois passou a renovar máximas.Mais do que um efeito sobre a política monetária de curto prazo, o avanço do dólar interfere diretamente nas expectativas, pois está relacionado à possibilidade de redução dos estímulos por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), por causa dos sinais de recuperação da economia dos EUA. Tal cenário pode dificultar ainda mais a tarefa do Banco Central (BC) do Brasil em ancorar as expectativas, o que explica o avanço mais consistente das taxas longas.Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (210.810 contratos) marcava 7,48%, de 7,46% no ajuste anterior. O DI com vencimento em janeiro de 2014 (361.930 contratos) apontava 7,96%, de 7,93% nesta terça-feira, 13. O juro com vencimento em janeiro de 2015 (435.580 contratos) indicava 8,41%, de 8,34% na véspera. Entre os longos, o contrato com vencimento em janeiro de 2017 (266.745 contratos) marcava 9,11%, ante 8,97% nesta terça-feira, e o DI para janeiro de 2021 (15.485 contratos) estava na máxima de 9,79%, de 9,62% no ajuste anterior.Um operador destacou que o avanço firme das taxas mais longas reflete a piora de expectativas para a inflação que pode ocorrer com a recuperação norte-americana diante de uma política monetária gradualista. "Como o mercado segue acreditando que o BC não deve apertar o ritmo de alta da Selic, há uma adição de prêmios nos vencimentos mais longos", disse a fonte. O dólar no mercado à vista de balcão terminou com alta de 0,30%, a R$ 2,0160.No exterior, os indicadores não foram uniformes, mas os positivos pesaram mais do que os negativos. O índice Zew de expectativas da Alemanha subiu para 36,4 em maio, de 36,3 em abril, mas menos que a expectativa de alta para 39,5. O índice de condições atuais caiu para 8,9 em maio, de 9,2 em abril. Por outro lado, a produção industrial da zona do euro cresceu 1,0% em março ante fevereiro, superando a previsão de alta de 0,4% e no maior avanço mensal desde julho de 2011. Nos EUA, o presidente do Fed da Filadélfia, Charles Plosser, defendeu, novamente, que a instituição financeira comece a reduzir o programa de compra de bônus a partir da próxima reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

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