Mudança de empresas têxteis ameaça produção de algodão


Por Agencia Estado

A tendência de empresas do setor têxtil de transferir a base de produção para outros países, em especial a Argentina, preocupa os produtores de algodão. O temor é que o mercado interno da pluma seja prejudicado por excesso de oferta, caso a redução no consumo doméstico não seja compensada pelo aumento das exportações. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projeta que o mercado brasileiro deve consumir 743,5 mil toneladas de algodão em pluma na safra 2005/06. Descontadas as importações de 44,7 mil toneladas, o consumo das indústrias representa 83% de toda a produção nacional, estimada em 842,1 mil toneladas. "O mercado interno é fundamental para nós. Precisamos da garantia de uma demanda doméstica para produzirmos mais e atendermos às exportações", diz João Carlos Jacobsen, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O receio dos produtores é que um número cada vez maior de médias e grandes empresas decida transferir para outros países pelo menos parte do processamento de algodão. O anúncio mais recente foi feito pela gaúcha Dilly, fabricante de roupas e calçados esportivos. A empresa deve se instalar na província de Buenos Aires e investir US$ 2 milhões. Em março deste ano, a Santista Têxtil anunciou a fusão com a espanhola Tavex. Com fábricas no Brasil, na Argentina e no Chile, a Santista Têxtil vinha buscando um acesso mais barato ao mercado americano. Em outubro de 2005, a Coteminas anunciou sua fusão com a americana Springs. A empresa brasileira ficou com 50% do capital da nova companhia e a outra metade ficou com os sócios americanos, a família Close e o fundo de investimentos Heartland Industrial Partners. No levantamento do USDA, na safra 2006/07, a demanda das indústrias nacionais deve aumentar 1,2% para 752 mil toneladas. Descontadas as importações, apenas 67% da produção, estimada em 985 mil toneladas, será consumida pelas indústrias nacionais. Isso significa um aumento de estoque no mercado interno e, por conseqüência, preços menores aos produtores, já que a expectativa do USDA é de uma queda superior a 25% nas exportações, para 268 mil toneladas. Na média dos últimos sete anos, 77% do que se produz no Brasil fica no mercado interno. Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), considera natural e saudável que haja uma internacionalização das empresas, mas não da forma como está acontecendo com o setor. "As empresas estão cansadas das más condições oferecidas pelo Brasil. A criação de multinacionais ocorre não porque houve um esgotamento do mercado interno, mas pela falta de estrutura no Brasil", afirma.

A tendência de empresas do setor têxtil de transferir a base de produção para outros países, em especial a Argentina, preocupa os produtores de algodão. O temor é que o mercado interno da pluma seja prejudicado por excesso de oferta, caso a redução no consumo doméstico não seja compensada pelo aumento das exportações. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projeta que o mercado brasileiro deve consumir 743,5 mil toneladas de algodão em pluma na safra 2005/06. Descontadas as importações de 44,7 mil toneladas, o consumo das indústrias representa 83% de toda a produção nacional, estimada em 842,1 mil toneladas. "O mercado interno é fundamental para nós. Precisamos da garantia de uma demanda doméstica para produzirmos mais e atendermos às exportações", diz João Carlos Jacobsen, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O receio dos produtores é que um número cada vez maior de médias e grandes empresas decida transferir para outros países pelo menos parte do processamento de algodão. O anúncio mais recente foi feito pela gaúcha Dilly, fabricante de roupas e calçados esportivos. A empresa deve se instalar na província de Buenos Aires e investir US$ 2 milhões. Em março deste ano, a Santista Têxtil anunciou a fusão com a espanhola Tavex. Com fábricas no Brasil, na Argentina e no Chile, a Santista Têxtil vinha buscando um acesso mais barato ao mercado americano. Em outubro de 2005, a Coteminas anunciou sua fusão com a americana Springs. A empresa brasileira ficou com 50% do capital da nova companhia e a outra metade ficou com os sócios americanos, a família Close e o fundo de investimentos Heartland Industrial Partners. No levantamento do USDA, na safra 2006/07, a demanda das indústrias nacionais deve aumentar 1,2% para 752 mil toneladas. Descontadas as importações, apenas 67% da produção, estimada em 985 mil toneladas, será consumida pelas indústrias nacionais. Isso significa um aumento de estoque no mercado interno e, por conseqüência, preços menores aos produtores, já que a expectativa do USDA é de uma queda superior a 25% nas exportações, para 268 mil toneladas. Na média dos últimos sete anos, 77% do que se produz no Brasil fica no mercado interno. Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), considera natural e saudável que haja uma internacionalização das empresas, mas não da forma como está acontecendo com o setor. "As empresas estão cansadas das más condições oferecidas pelo Brasil. A criação de multinacionais ocorre não porque houve um esgotamento do mercado interno, mas pela falta de estrutura no Brasil", afirma.

A tendência de empresas do setor têxtil de transferir a base de produção para outros países, em especial a Argentina, preocupa os produtores de algodão. O temor é que o mercado interno da pluma seja prejudicado por excesso de oferta, caso a redução no consumo doméstico não seja compensada pelo aumento das exportações. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projeta que o mercado brasileiro deve consumir 743,5 mil toneladas de algodão em pluma na safra 2005/06. Descontadas as importações de 44,7 mil toneladas, o consumo das indústrias representa 83% de toda a produção nacional, estimada em 842,1 mil toneladas. "O mercado interno é fundamental para nós. Precisamos da garantia de uma demanda doméstica para produzirmos mais e atendermos às exportações", diz João Carlos Jacobsen, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O receio dos produtores é que um número cada vez maior de médias e grandes empresas decida transferir para outros países pelo menos parte do processamento de algodão. O anúncio mais recente foi feito pela gaúcha Dilly, fabricante de roupas e calçados esportivos. A empresa deve se instalar na província de Buenos Aires e investir US$ 2 milhões. Em março deste ano, a Santista Têxtil anunciou a fusão com a espanhola Tavex. Com fábricas no Brasil, na Argentina e no Chile, a Santista Têxtil vinha buscando um acesso mais barato ao mercado americano. Em outubro de 2005, a Coteminas anunciou sua fusão com a americana Springs. A empresa brasileira ficou com 50% do capital da nova companhia e a outra metade ficou com os sócios americanos, a família Close e o fundo de investimentos Heartland Industrial Partners. No levantamento do USDA, na safra 2006/07, a demanda das indústrias nacionais deve aumentar 1,2% para 752 mil toneladas. Descontadas as importações, apenas 67% da produção, estimada em 985 mil toneladas, será consumida pelas indústrias nacionais. Isso significa um aumento de estoque no mercado interno e, por conseqüência, preços menores aos produtores, já que a expectativa do USDA é de uma queda superior a 25% nas exportações, para 268 mil toneladas. Na média dos últimos sete anos, 77% do que se produz no Brasil fica no mercado interno. Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), considera natural e saudável que haja uma internacionalização das empresas, mas não da forma como está acontecendo com o setor. "As empresas estão cansadas das más condições oferecidas pelo Brasil. A criação de multinacionais ocorre não porque houve um esgotamento do mercado interno, mas pela falta de estrutura no Brasil", afirma.

A tendência de empresas do setor têxtil de transferir a base de produção para outros países, em especial a Argentina, preocupa os produtores de algodão. O temor é que o mercado interno da pluma seja prejudicado por excesso de oferta, caso a redução no consumo doméstico não seja compensada pelo aumento das exportações. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projeta que o mercado brasileiro deve consumir 743,5 mil toneladas de algodão em pluma na safra 2005/06. Descontadas as importações de 44,7 mil toneladas, o consumo das indústrias representa 83% de toda a produção nacional, estimada em 842,1 mil toneladas. "O mercado interno é fundamental para nós. Precisamos da garantia de uma demanda doméstica para produzirmos mais e atendermos às exportações", diz João Carlos Jacobsen, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). O receio dos produtores é que um número cada vez maior de médias e grandes empresas decida transferir para outros países pelo menos parte do processamento de algodão. O anúncio mais recente foi feito pela gaúcha Dilly, fabricante de roupas e calçados esportivos. A empresa deve se instalar na província de Buenos Aires e investir US$ 2 milhões. Em março deste ano, a Santista Têxtil anunciou a fusão com a espanhola Tavex. Com fábricas no Brasil, na Argentina e no Chile, a Santista Têxtil vinha buscando um acesso mais barato ao mercado americano. Em outubro de 2005, a Coteminas anunciou sua fusão com a americana Springs. A empresa brasileira ficou com 50% do capital da nova companhia e a outra metade ficou com os sócios americanos, a família Close e o fundo de investimentos Heartland Industrial Partners. No levantamento do USDA, na safra 2006/07, a demanda das indústrias nacionais deve aumentar 1,2% para 752 mil toneladas. Descontadas as importações, apenas 67% da produção, estimada em 985 mil toneladas, será consumida pelas indústrias nacionais. Isso significa um aumento de estoque no mercado interno e, por conseqüência, preços menores aos produtores, já que a expectativa do USDA é de uma queda superior a 25% nas exportações, para 268 mil toneladas. Na média dos últimos sete anos, 77% do que se produz no Brasil fica no mercado interno. Fernando Pimentel, diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), considera natural e saudável que haja uma internacionalização das empresas, mas não da forma como está acontecendo com o setor. "As empresas estão cansadas das más condições oferecidas pelo Brasil. A criação de multinacionais ocorre não porque houve um esgotamento do mercado interno, mas pela falta de estrutura no Brasil", afirma.

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