S&P reduz perspectiva do rating da dívida do Japão para negativa


Standard & Poor's citou o risco de um rebaixamento se o forte terremoto que atingiu o país no mês passado levar a uma substancial deterioração de sua situação fiscal

Por Hélio Barboza e da Agência Estado

A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) cortou sua perspectiva para o rating de longo prazo da dívida soberana do Japão de estável para negativa, citando o risco de um rebaixamento se o forte terremoto que atingiu o país no mês passado levar a uma substancial deterioração de sua situação fiscal.

Em 27 de janeiro, antes da catástrofe, a S&P já havia rebaixado o rating da dívida japonesa de AA para AA-, diante da aparente incapacidade do governo em obter aprovação do parlamento a seus planos de longo prazo para controlar o enorme déficit orçamentário, equivalente a cerca de metade do gasto anual para o ano fiscal corrente.

Num comunicado, a agência disse que estimou os custos de reconstrução em decorrência do terremoto seguido de tsunami e desastre nuclear entre 20 trilhões e 50 trilhões de ienes, com o total provavelmente chegando a cerca de 30 trilhões de ienes. O governo estimou o dano total do terremoto e do tsunami de 16 trilhões a 25 trilhões de ienes.

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Na ausência de medidas para ampliar a receita, o banco central e os governos locais do Japão deverão suportar a maior parte deste custo, o que elevaria o déficit fiscal do país acima das estimativas anteriores da S&P num porcentual cumulativo de 3,7% até 2013, disse a agência. Contudo, essas projeções são incertas, particularmente diante da situação em andamento na usina nuclear de Daiichi, afirmou a S&P. Segundo a agência, será crucial a capacidade da liderança política do Japão de atingir um consenso político sobre a consolidação fiscal.

"Embora não esperemos que os desastres prejudiquem materialmente o potencial de crescimento de médio prazo do país - e não esperamos que a taxa de juros efetiva e real do governo suba significativamente - vemos que a dívida líquida geral do governo atingirá 145% do PIB no ano fiscal de 2013 (que termina em março de 2014), comparada à nossa estimativa prévia de 137% do PIB", comunicou a S&P. "Revisamos a projeção do rating de longo prazo sobre o Japão para negativa, a fim de refletir o potencial de rebaixamento se a deterioração fiscal exceder materialmente essas estimativas, na ausência de maior consolidação fiscal."

A Moody's também atribuiu uma perspectiva negativa para seu rating da dívida japonesa, que é Aa2 - uma nota acima do atribuído pela S&P. Esse movimento, em 22 de fevereiro, também antecedeu a catástrofe. A Fitch, terceira grande agência de classificação de risco, mantém um rating AA- sobre a dívida do Japão em moeda local, com perspectiva estável. Na semana passada, a Fitch disse que, embora os recentes desastres não levem por si só a um rebaixamento do rating, o Japão precisa de uma plano confiável de redução do orçamento para evitar uma ação negativa. As informações são da Dow Jones.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) cortou sua perspectiva para o rating de longo prazo da dívida soberana do Japão de estável para negativa, citando o risco de um rebaixamento se o forte terremoto que atingiu o país no mês passado levar a uma substancial deterioração de sua situação fiscal.

Em 27 de janeiro, antes da catástrofe, a S&P já havia rebaixado o rating da dívida japonesa de AA para AA-, diante da aparente incapacidade do governo em obter aprovação do parlamento a seus planos de longo prazo para controlar o enorme déficit orçamentário, equivalente a cerca de metade do gasto anual para o ano fiscal corrente.

Num comunicado, a agência disse que estimou os custos de reconstrução em decorrência do terremoto seguido de tsunami e desastre nuclear entre 20 trilhões e 50 trilhões de ienes, com o total provavelmente chegando a cerca de 30 trilhões de ienes. O governo estimou o dano total do terremoto e do tsunami de 16 trilhões a 25 trilhões de ienes.

Na ausência de medidas para ampliar a receita, o banco central e os governos locais do Japão deverão suportar a maior parte deste custo, o que elevaria o déficit fiscal do país acima das estimativas anteriores da S&P num porcentual cumulativo de 3,7% até 2013, disse a agência. Contudo, essas projeções são incertas, particularmente diante da situação em andamento na usina nuclear de Daiichi, afirmou a S&P. Segundo a agência, será crucial a capacidade da liderança política do Japão de atingir um consenso político sobre a consolidação fiscal.

"Embora não esperemos que os desastres prejudiquem materialmente o potencial de crescimento de médio prazo do país - e não esperamos que a taxa de juros efetiva e real do governo suba significativamente - vemos que a dívida líquida geral do governo atingirá 145% do PIB no ano fiscal de 2013 (que termina em março de 2014), comparada à nossa estimativa prévia de 137% do PIB", comunicou a S&P. "Revisamos a projeção do rating de longo prazo sobre o Japão para negativa, a fim de refletir o potencial de rebaixamento se a deterioração fiscal exceder materialmente essas estimativas, na ausência de maior consolidação fiscal."

A Moody's também atribuiu uma perspectiva negativa para seu rating da dívida japonesa, que é Aa2 - uma nota acima do atribuído pela S&P. Esse movimento, em 22 de fevereiro, também antecedeu a catástrofe. A Fitch, terceira grande agência de classificação de risco, mantém um rating AA- sobre a dívida do Japão em moeda local, com perspectiva estável. Na semana passada, a Fitch disse que, embora os recentes desastres não levem por si só a um rebaixamento do rating, o Japão precisa de uma plano confiável de redução do orçamento para evitar uma ação negativa. As informações são da Dow Jones.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) cortou sua perspectiva para o rating de longo prazo da dívida soberana do Japão de estável para negativa, citando o risco de um rebaixamento se o forte terremoto que atingiu o país no mês passado levar a uma substancial deterioração de sua situação fiscal.

Em 27 de janeiro, antes da catástrofe, a S&P já havia rebaixado o rating da dívida japonesa de AA para AA-, diante da aparente incapacidade do governo em obter aprovação do parlamento a seus planos de longo prazo para controlar o enorme déficit orçamentário, equivalente a cerca de metade do gasto anual para o ano fiscal corrente.

Num comunicado, a agência disse que estimou os custos de reconstrução em decorrência do terremoto seguido de tsunami e desastre nuclear entre 20 trilhões e 50 trilhões de ienes, com o total provavelmente chegando a cerca de 30 trilhões de ienes. O governo estimou o dano total do terremoto e do tsunami de 16 trilhões a 25 trilhões de ienes.

Na ausência de medidas para ampliar a receita, o banco central e os governos locais do Japão deverão suportar a maior parte deste custo, o que elevaria o déficit fiscal do país acima das estimativas anteriores da S&P num porcentual cumulativo de 3,7% até 2013, disse a agência. Contudo, essas projeções são incertas, particularmente diante da situação em andamento na usina nuclear de Daiichi, afirmou a S&P. Segundo a agência, será crucial a capacidade da liderança política do Japão de atingir um consenso político sobre a consolidação fiscal.

"Embora não esperemos que os desastres prejudiquem materialmente o potencial de crescimento de médio prazo do país - e não esperamos que a taxa de juros efetiva e real do governo suba significativamente - vemos que a dívida líquida geral do governo atingirá 145% do PIB no ano fiscal de 2013 (que termina em março de 2014), comparada à nossa estimativa prévia de 137% do PIB", comunicou a S&P. "Revisamos a projeção do rating de longo prazo sobre o Japão para negativa, a fim de refletir o potencial de rebaixamento se a deterioração fiscal exceder materialmente essas estimativas, na ausência de maior consolidação fiscal."

A Moody's também atribuiu uma perspectiva negativa para seu rating da dívida japonesa, que é Aa2 - uma nota acima do atribuído pela S&P. Esse movimento, em 22 de fevereiro, também antecedeu a catástrofe. A Fitch, terceira grande agência de classificação de risco, mantém um rating AA- sobre a dívida do Japão em moeda local, com perspectiva estável. Na semana passada, a Fitch disse que, embora os recentes desastres não levem por si só a um rebaixamento do rating, o Japão precisa de uma plano confiável de redução do orçamento para evitar uma ação negativa. As informações são da Dow Jones.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) cortou sua perspectiva para o rating de longo prazo da dívida soberana do Japão de estável para negativa, citando o risco de um rebaixamento se o forte terremoto que atingiu o país no mês passado levar a uma substancial deterioração de sua situação fiscal.

Em 27 de janeiro, antes da catástrofe, a S&P já havia rebaixado o rating da dívida japonesa de AA para AA-, diante da aparente incapacidade do governo em obter aprovação do parlamento a seus planos de longo prazo para controlar o enorme déficit orçamentário, equivalente a cerca de metade do gasto anual para o ano fiscal corrente.

Num comunicado, a agência disse que estimou os custos de reconstrução em decorrência do terremoto seguido de tsunami e desastre nuclear entre 20 trilhões e 50 trilhões de ienes, com o total provavelmente chegando a cerca de 30 trilhões de ienes. O governo estimou o dano total do terremoto e do tsunami de 16 trilhões a 25 trilhões de ienes.

Na ausência de medidas para ampliar a receita, o banco central e os governos locais do Japão deverão suportar a maior parte deste custo, o que elevaria o déficit fiscal do país acima das estimativas anteriores da S&P num porcentual cumulativo de 3,7% até 2013, disse a agência. Contudo, essas projeções são incertas, particularmente diante da situação em andamento na usina nuclear de Daiichi, afirmou a S&P. Segundo a agência, será crucial a capacidade da liderança política do Japão de atingir um consenso político sobre a consolidação fiscal.

"Embora não esperemos que os desastres prejudiquem materialmente o potencial de crescimento de médio prazo do país - e não esperamos que a taxa de juros efetiva e real do governo suba significativamente - vemos que a dívida líquida geral do governo atingirá 145% do PIB no ano fiscal de 2013 (que termina em março de 2014), comparada à nossa estimativa prévia de 137% do PIB", comunicou a S&P. "Revisamos a projeção do rating de longo prazo sobre o Japão para negativa, a fim de refletir o potencial de rebaixamento se a deterioração fiscal exceder materialmente essas estimativas, na ausência de maior consolidação fiscal."

A Moody's também atribuiu uma perspectiva negativa para seu rating da dívida japonesa, que é Aa2 - uma nota acima do atribuído pela S&P. Esse movimento, em 22 de fevereiro, também antecedeu a catástrofe. A Fitch, terceira grande agência de classificação de risco, mantém um rating AA- sobre a dívida do Japão em moeda local, com perspectiva estável. Na semana passada, a Fitch disse que, embora os recentes desastres não levem por si só a um rebaixamento do rating, o Japão precisa de uma plano confiável de redução do orçamento para evitar uma ação negativa. As informações são da Dow Jones.

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