Volatilidade deve dar o tom da Bovespa até final do ano


Por Agencia Estado

Volatilidade deve ser o nome do jogo na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesses últimos meses do ano, o que deverá exigir muito sangue-frio dos investidores. A maioria dos analistas acha que a Bolsa tem espaço para voltar a testar as máximas do ano - de 41.979 pontos no fechamento e de 42.061 pontos durante um pregão, registrado de maio. Mas isso se o cenário de "pouso suave" (desaquecimento gradual, ao invés de acelerado) da economia nos EUA se confirmar. Por enquanto, o que não faltam são dúvidas quanto ao ritmo de desaceleração da maior economia do mundo. O grande temor dos investidores é de um "pouso forçado" da economia norte-americana. "O mundo econômico está vivendo o dilema desaceleração ou recessão", afirma o estrategista de bolsa da área private do banco BNP Paribas, Eduardo Miziara. Em relação ao cenário doméstico, os analistas são unânimes em ressaltar a melhora dos fundamentos da economia brasileira. Desta vez, o Brasil está na contramão, do lado positivo da economia, com a inflação sob controle e a economia em crescimento. "Estou otimista com o Brasil e menos otimista com o crescimento do mundo", diz o diretor de bolsa do Banco Votorantim, Pedro Thomazoni. "Para quem pensa em longo prazo, o mundo é saudável em termos de crescimento. Mas para quem pensa a curto prazo, é preciso ponderar as interrogações", afirma Miziara, do BNP Paribas. Dentro do ambiente esperado de volatilidade, alguns setores devem apresentar bom desempenho e outros tendem a amplificar períodos de baixa. O risco dos países emergentes depende do crescimento da economia mundial, que, por sua vez, exerce influência direta nos preços das commodities, em especial mineração e siderurgia. Os países ricos, como EUA e China, são os principais compradores dessas commodities. O setor representa mais de 30% do Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) que contempla as 56 ações mais negociadas, ante uma fatia de apenas 7,9% em 2000. "Em termos de fluxo financeiro, o cenário externo é fundamental para a Bolsa", afirma o responsável pela área de análise de investimentos da Ágora Senior, Marco Melo. Se o Ibovespa conseguisse superar a média diária mensal de negócios de R$ 3 bilhões, reconquistaria fácil os 42 mil pontos, na opinião de Melo. Porém, enquanto perdurarem as incertezas quanto ao tamanho da desaceleração da economia nos EUA, os investidores estrangeiros vão continuar receosos de investir em ações brasileiras. "Eles (os estrangeiros) ainda têm dúvidas se vale a pena trocar a segurança dos títulos do Tesouro norte-americano (Treasuries), o grande captador de recursos do mundo, pelos ativos de países emergentes. Os Treasuries continuam sendo o porto seguro do mundo", diz o executivo da Ágora. Após um começo de ano de forte liquidez, em que subiu sustentada pelas compras de investidores estrangeiros, a Bolsa viu minguar esses recursos de junho para cá, quando o saldo de capital externo acumulado no ano passou a ficar negativo. Agosto terminou com saída líquida de capital estrangeiro de R$ 1,2 bilhão. No acumulado do ano, o déficit soma R$ 2,4 bilhões. Setores mais recomendados pelos gestores: Petróleo - As ações da Petrobras tendem a se beneficiar do preço elevado do petróleo no mercado internacional e com o crescimento doméstico. Além disso, nos próximos dois a três anos, a empresa deverá se tornar uma exportadora líquida de petróleo. Bancos - Este é um setor que já mostrou que sabe operar em qualquer circunstância, vide o histórico dos últimos 15 anos. Com a expansão da atividade e a perspectiva de crescimento da economia brasileira, as operações devem contribuir para lucros maiores. Mineração e siderurgia - O País é muito competitivo nesses setores. Destaque é Vale do Rio Doce, que tem se beneficiado da alta dos preços do minério de ferro. No curto prazo, o papel pode sofrer oscilações pelas incertezas que cercam a economia norte-americana, mas a longo prazo Vale é vista como uma boa oportunidade de ganho. Já as siderúrgicas se beneficiam do crescimento econômico doméstico e mundial. Comércio de bens duráveis - Como a perspectiva é de aumento do crédito e crescimento da renda da população brasileira, alguns gestores indicam papéis representativos do setor varejo, como Lojas Americanas, Pão de Açúcar e Natura.

Volatilidade deve ser o nome do jogo na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesses últimos meses do ano, o que deverá exigir muito sangue-frio dos investidores. A maioria dos analistas acha que a Bolsa tem espaço para voltar a testar as máximas do ano - de 41.979 pontos no fechamento e de 42.061 pontos durante um pregão, registrado de maio. Mas isso se o cenário de "pouso suave" (desaquecimento gradual, ao invés de acelerado) da economia nos EUA se confirmar. Por enquanto, o que não faltam são dúvidas quanto ao ritmo de desaceleração da maior economia do mundo. O grande temor dos investidores é de um "pouso forçado" da economia norte-americana. "O mundo econômico está vivendo o dilema desaceleração ou recessão", afirma o estrategista de bolsa da área private do banco BNP Paribas, Eduardo Miziara. Em relação ao cenário doméstico, os analistas são unânimes em ressaltar a melhora dos fundamentos da economia brasileira. Desta vez, o Brasil está na contramão, do lado positivo da economia, com a inflação sob controle e a economia em crescimento. "Estou otimista com o Brasil e menos otimista com o crescimento do mundo", diz o diretor de bolsa do Banco Votorantim, Pedro Thomazoni. "Para quem pensa em longo prazo, o mundo é saudável em termos de crescimento. Mas para quem pensa a curto prazo, é preciso ponderar as interrogações", afirma Miziara, do BNP Paribas. Dentro do ambiente esperado de volatilidade, alguns setores devem apresentar bom desempenho e outros tendem a amplificar períodos de baixa. O risco dos países emergentes depende do crescimento da economia mundial, que, por sua vez, exerce influência direta nos preços das commodities, em especial mineração e siderurgia. Os países ricos, como EUA e China, são os principais compradores dessas commodities. O setor representa mais de 30% do Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) que contempla as 56 ações mais negociadas, ante uma fatia de apenas 7,9% em 2000. "Em termos de fluxo financeiro, o cenário externo é fundamental para a Bolsa", afirma o responsável pela área de análise de investimentos da Ágora Senior, Marco Melo. Se o Ibovespa conseguisse superar a média diária mensal de negócios de R$ 3 bilhões, reconquistaria fácil os 42 mil pontos, na opinião de Melo. Porém, enquanto perdurarem as incertezas quanto ao tamanho da desaceleração da economia nos EUA, os investidores estrangeiros vão continuar receosos de investir em ações brasileiras. "Eles (os estrangeiros) ainda têm dúvidas se vale a pena trocar a segurança dos títulos do Tesouro norte-americano (Treasuries), o grande captador de recursos do mundo, pelos ativos de países emergentes. Os Treasuries continuam sendo o porto seguro do mundo", diz o executivo da Ágora. Após um começo de ano de forte liquidez, em que subiu sustentada pelas compras de investidores estrangeiros, a Bolsa viu minguar esses recursos de junho para cá, quando o saldo de capital externo acumulado no ano passou a ficar negativo. Agosto terminou com saída líquida de capital estrangeiro de R$ 1,2 bilhão. No acumulado do ano, o déficit soma R$ 2,4 bilhões. Setores mais recomendados pelos gestores: Petróleo - As ações da Petrobras tendem a se beneficiar do preço elevado do petróleo no mercado internacional e com o crescimento doméstico. Além disso, nos próximos dois a três anos, a empresa deverá se tornar uma exportadora líquida de petróleo. Bancos - Este é um setor que já mostrou que sabe operar em qualquer circunstância, vide o histórico dos últimos 15 anos. Com a expansão da atividade e a perspectiva de crescimento da economia brasileira, as operações devem contribuir para lucros maiores. Mineração e siderurgia - O País é muito competitivo nesses setores. Destaque é Vale do Rio Doce, que tem se beneficiado da alta dos preços do minério de ferro. No curto prazo, o papel pode sofrer oscilações pelas incertezas que cercam a economia norte-americana, mas a longo prazo Vale é vista como uma boa oportunidade de ganho. Já as siderúrgicas se beneficiam do crescimento econômico doméstico e mundial. Comércio de bens duráveis - Como a perspectiva é de aumento do crédito e crescimento da renda da população brasileira, alguns gestores indicam papéis representativos do setor varejo, como Lojas Americanas, Pão de Açúcar e Natura.

Volatilidade deve ser o nome do jogo na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesses últimos meses do ano, o que deverá exigir muito sangue-frio dos investidores. A maioria dos analistas acha que a Bolsa tem espaço para voltar a testar as máximas do ano - de 41.979 pontos no fechamento e de 42.061 pontos durante um pregão, registrado de maio. Mas isso se o cenário de "pouso suave" (desaquecimento gradual, ao invés de acelerado) da economia nos EUA se confirmar. Por enquanto, o que não faltam são dúvidas quanto ao ritmo de desaceleração da maior economia do mundo. O grande temor dos investidores é de um "pouso forçado" da economia norte-americana. "O mundo econômico está vivendo o dilema desaceleração ou recessão", afirma o estrategista de bolsa da área private do banco BNP Paribas, Eduardo Miziara. Em relação ao cenário doméstico, os analistas são unânimes em ressaltar a melhora dos fundamentos da economia brasileira. Desta vez, o Brasil está na contramão, do lado positivo da economia, com a inflação sob controle e a economia em crescimento. "Estou otimista com o Brasil e menos otimista com o crescimento do mundo", diz o diretor de bolsa do Banco Votorantim, Pedro Thomazoni. "Para quem pensa em longo prazo, o mundo é saudável em termos de crescimento. Mas para quem pensa a curto prazo, é preciso ponderar as interrogações", afirma Miziara, do BNP Paribas. Dentro do ambiente esperado de volatilidade, alguns setores devem apresentar bom desempenho e outros tendem a amplificar períodos de baixa. O risco dos países emergentes depende do crescimento da economia mundial, que, por sua vez, exerce influência direta nos preços das commodities, em especial mineração e siderurgia. Os países ricos, como EUA e China, são os principais compradores dessas commodities. O setor representa mais de 30% do Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) que contempla as 56 ações mais negociadas, ante uma fatia de apenas 7,9% em 2000. "Em termos de fluxo financeiro, o cenário externo é fundamental para a Bolsa", afirma o responsável pela área de análise de investimentos da Ágora Senior, Marco Melo. Se o Ibovespa conseguisse superar a média diária mensal de negócios de R$ 3 bilhões, reconquistaria fácil os 42 mil pontos, na opinião de Melo. Porém, enquanto perdurarem as incertezas quanto ao tamanho da desaceleração da economia nos EUA, os investidores estrangeiros vão continuar receosos de investir em ações brasileiras. "Eles (os estrangeiros) ainda têm dúvidas se vale a pena trocar a segurança dos títulos do Tesouro norte-americano (Treasuries), o grande captador de recursos do mundo, pelos ativos de países emergentes. Os Treasuries continuam sendo o porto seguro do mundo", diz o executivo da Ágora. Após um começo de ano de forte liquidez, em que subiu sustentada pelas compras de investidores estrangeiros, a Bolsa viu minguar esses recursos de junho para cá, quando o saldo de capital externo acumulado no ano passou a ficar negativo. Agosto terminou com saída líquida de capital estrangeiro de R$ 1,2 bilhão. No acumulado do ano, o déficit soma R$ 2,4 bilhões. Setores mais recomendados pelos gestores: Petróleo - As ações da Petrobras tendem a se beneficiar do preço elevado do petróleo no mercado internacional e com o crescimento doméstico. Além disso, nos próximos dois a três anos, a empresa deverá se tornar uma exportadora líquida de petróleo. Bancos - Este é um setor que já mostrou que sabe operar em qualquer circunstância, vide o histórico dos últimos 15 anos. Com a expansão da atividade e a perspectiva de crescimento da economia brasileira, as operações devem contribuir para lucros maiores. Mineração e siderurgia - O País é muito competitivo nesses setores. Destaque é Vale do Rio Doce, que tem se beneficiado da alta dos preços do minério de ferro. No curto prazo, o papel pode sofrer oscilações pelas incertezas que cercam a economia norte-americana, mas a longo prazo Vale é vista como uma boa oportunidade de ganho. Já as siderúrgicas se beneficiam do crescimento econômico doméstico e mundial. Comércio de bens duráveis - Como a perspectiva é de aumento do crédito e crescimento da renda da população brasileira, alguns gestores indicam papéis representativos do setor varejo, como Lojas Americanas, Pão de Açúcar e Natura.

Volatilidade deve ser o nome do jogo na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesses últimos meses do ano, o que deverá exigir muito sangue-frio dos investidores. A maioria dos analistas acha que a Bolsa tem espaço para voltar a testar as máximas do ano - de 41.979 pontos no fechamento e de 42.061 pontos durante um pregão, registrado de maio. Mas isso se o cenário de "pouso suave" (desaquecimento gradual, ao invés de acelerado) da economia nos EUA se confirmar. Por enquanto, o que não faltam são dúvidas quanto ao ritmo de desaceleração da maior economia do mundo. O grande temor dos investidores é de um "pouso forçado" da economia norte-americana. "O mundo econômico está vivendo o dilema desaceleração ou recessão", afirma o estrategista de bolsa da área private do banco BNP Paribas, Eduardo Miziara. Em relação ao cenário doméstico, os analistas são unânimes em ressaltar a melhora dos fundamentos da economia brasileira. Desta vez, o Brasil está na contramão, do lado positivo da economia, com a inflação sob controle e a economia em crescimento. "Estou otimista com o Brasil e menos otimista com o crescimento do mundo", diz o diretor de bolsa do Banco Votorantim, Pedro Thomazoni. "Para quem pensa em longo prazo, o mundo é saudável em termos de crescimento. Mas para quem pensa a curto prazo, é preciso ponderar as interrogações", afirma Miziara, do BNP Paribas. Dentro do ambiente esperado de volatilidade, alguns setores devem apresentar bom desempenho e outros tendem a amplificar períodos de baixa. O risco dos países emergentes depende do crescimento da economia mundial, que, por sua vez, exerce influência direta nos preços das commodities, em especial mineração e siderurgia. Os países ricos, como EUA e China, são os principais compradores dessas commodities. O setor representa mais de 30% do Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) que contempla as 56 ações mais negociadas, ante uma fatia de apenas 7,9% em 2000. "Em termos de fluxo financeiro, o cenário externo é fundamental para a Bolsa", afirma o responsável pela área de análise de investimentos da Ágora Senior, Marco Melo. Se o Ibovespa conseguisse superar a média diária mensal de negócios de R$ 3 bilhões, reconquistaria fácil os 42 mil pontos, na opinião de Melo. Porém, enquanto perdurarem as incertezas quanto ao tamanho da desaceleração da economia nos EUA, os investidores estrangeiros vão continuar receosos de investir em ações brasileiras. "Eles (os estrangeiros) ainda têm dúvidas se vale a pena trocar a segurança dos títulos do Tesouro norte-americano (Treasuries), o grande captador de recursos do mundo, pelos ativos de países emergentes. Os Treasuries continuam sendo o porto seguro do mundo", diz o executivo da Ágora. Após um começo de ano de forte liquidez, em que subiu sustentada pelas compras de investidores estrangeiros, a Bolsa viu minguar esses recursos de junho para cá, quando o saldo de capital externo acumulado no ano passou a ficar negativo. Agosto terminou com saída líquida de capital estrangeiro de R$ 1,2 bilhão. No acumulado do ano, o déficit soma R$ 2,4 bilhões. Setores mais recomendados pelos gestores: Petróleo - As ações da Petrobras tendem a se beneficiar do preço elevado do petróleo no mercado internacional e com o crescimento doméstico. Além disso, nos próximos dois a três anos, a empresa deverá se tornar uma exportadora líquida de petróleo. Bancos - Este é um setor que já mostrou que sabe operar em qualquer circunstância, vide o histórico dos últimos 15 anos. Com a expansão da atividade e a perspectiva de crescimento da economia brasileira, as operações devem contribuir para lucros maiores. Mineração e siderurgia - O País é muito competitivo nesses setores. Destaque é Vale do Rio Doce, que tem se beneficiado da alta dos preços do minério de ferro. No curto prazo, o papel pode sofrer oscilações pelas incertezas que cercam a economia norte-americana, mas a longo prazo Vale é vista como uma boa oportunidade de ganho. Já as siderúrgicas se beneficiam do crescimento econômico doméstico e mundial. Comércio de bens duráveis - Como a perspectiva é de aumento do crédito e crescimento da renda da população brasileira, alguns gestores indicam papéis representativos do setor varejo, como Lojas Americanas, Pão de Açúcar e Natura.

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