Mesmo com pressão de Estados, Bolsonaro diz que vai enviar ao Congresso proposta para mudar ICMS


'Gasolina baixou na refinaria hoje e quanto acham que vai baixar na bomba? Zero. Estou fazendo papel de otário aqui', disse o presidente, reclamando do preço final dos combustíveis

Por Julia Lindner

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro reconheceu que os governadores devem dificultar a tramitação de projeto para mudar as regras do ICMS, mas que está disposto a enviá-lo ao Congresso mesmo assim. Ele afirmou que a proposta está pronta com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e que ainda mantém reuniões com o setor para ajustes. 

Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores na frente do Palácio da Alvorada. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil 3/2/2020

"Eu falei para ele (Bento) que sabemos que vai ter uma pressão enorme dos governadores e que os parlamentares os ouvem. Se o projeto vai para frente ou não, eu faço o que posso. Não posso viver só de vitórias e achar que o que estou fazendo está certo. Vai ter pressão lá no Parlamento. E o Parlamento existe para dizer sim ou não", disse Bolsonaro nesta quinta-feira, 6, ao deixar o Palácio da Alvorada.

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Ele voltou a defender a alteração da cobrança do ICMS que incide sobre a gasolina e o diesel. E citou que nesta quinta houve nova redução do preço do combustível na refinaria, mas que não acredita que terá impacto para os consumidores na bomba.

"Gasolina baixou na refinaria hoje e quanto acham que vai baixar na bomba? Zero. Estou fazendo papel de otário aqui", reclamou. "Não pode diminuir mais (o preço na refinaria), porque não chega para o consumidor. E se não chega estamos dando varada na água", reforçou. Em outro momento, ele afirmou que não interfere diretamente na Petrobrás.

O presidente afirmou que os parlamentares não devem se preocupar apenas com o desgaste juntos aos governadores e seus respectivos Estados, pois "é momento de todo mundo buscar solução". "O que eu quero não é diminuir o valor do ICMS, é que incida no preço da refinaria", disse.

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"Eu sei que os Estados estão em seríssima dificuldade, agora mais dificuldade que a do Estado é do o povo, que não aguenta mais pagar R$ 5,50 o litro da gasolina e o caminhoneiro pagar R$ 4,00 o litro do óleo diesel."

Ele também reclamou do valor do preço do botijão de gás e disse que é preciso acabar com o monopólio do setor. Segundo Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem sido cobrado após fazer promessa sobre o tema.

"É igual a história do gás, o gás ali também se for ver a composição do que... o valor do bujão de gás vai para cada consumidor é um absurdo", disse. "Adianta a gente explorar (gás natural) se chega aqui e tem monopólio? Temos que acabar com esse monopólio, pô, pressão tem de qualquer maneira. Cada vez que eu peito um problema desse eu acho um montão de inimigos."

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Desafio

Durante a entrevista, Bolsonaro chegou a retirar o "desafio" lançado aos governadores na quarta-feira, 5, quando disse que zeraria os impostos federais sobre os combustíveis, se os Estados fizessem o mesmo com o ICMS. Mas, minutos depois, o relançou.

"Não desafiei governadores ontem como foi publicado pela imprensa", disse Bolsonaro inicialmente. 

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Segundo ele, o "desafio" só foi lançado porque ele acreditou na pergunta de jornalistas sobre o fato de governadores terem cobrado o governo federal pela redução de impostos. Em seguida, diante da informação de que um grupo de 23 governadores assinou uma carta com a demanda, ele afirmou que o desafio estava mantido.

"Vocês (imprensa) falaram que os governadores queriam que eu baixasse os impostos federais, acreditando na informação de vocês eu falei que 'topo baixar os impostos federais se os governadores baixarem o ICMS'", disse. "Se eles falaram que queriam baixar impostos federais então pode ser desafio, pode ser." 

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro reconheceu que os governadores devem dificultar a tramitação de projeto para mudar as regras do ICMS, mas que está disposto a enviá-lo ao Congresso mesmo assim. Ele afirmou que a proposta está pronta com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e que ainda mantém reuniões com o setor para ajustes. 

Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores na frente do Palácio da Alvorada. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil 3/2/2020

"Eu falei para ele (Bento) que sabemos que vai ter uma pressão enorme dos governadores e que os parlamentares os ouvem. Se o projeto vai para frente ou não, eu faço o que posso. Não posso viver só de vitórias e achar que o que estou fazendo está certo. Vai ter pressão lá no Parlamento. E o Parlamento existe para dizer sim ou não", disse Bolsonaro nesta quinta-feira, 6, ao deixar o Palácio da Alvorada.

Ele voltou a defender a alteração da cobrança do ICMS que incide sobre a gasolina e o diesel. E citou que nesta quinta houve nova redução do preço do combustível na refinaria, mas que não acredita que terá impacto para os consumidores na bomba.

"Gasolina baixou na refinaria hoje e quanto acham que vai baixar na bomba? Zero. Estou fazendo papel de otário aqui", reclamou. "Não pode diminuir mais (o preço na refinaria), porque não chega para o consumidor. E se não chega estamos dando varada na água", reforçou. Em outro momento, ele afirmou que não interfere diretamente na Petrobrás.

O presidente afirmou que os parlamentares não devem se preocupar apenas com o desgaste juntos aos governadores e seus respectivos Estados, pois "é momento de todo mundo buscar solução". "O que eu quero não é diminuir o valor do ICMS, é que incida no preço da refinaria", disse.

"Eu sei que os Estados estão em seríssima dificuldade, agora mais dificuldade que a do Estado é do o povo, que não aguenta mais pagar R$ 5,50 o litro da gasolina e o caminhoneiro pagar R$ 4,00 o litro do óleo diesel."

Ele também reclamou do valor do preço do botijão de gás e disse que é preciso acabar com o monopólio do setor. Segundo Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem sido cobrado após fazer promessa sobre o tema.

"É igual a história do gás, o gás ali também se for ver a composição do que... o valor do bujão de gás vai para cada consumidor é um absurdo", disse. "Adianta a gente explorar (gás natural) se chega aqui e tem monopólio? Temos que acabar com esse monopólio, pô, pressão tem de qualquer maneira. Cada vez que eu peito um problema desse eu acho um montão de inimigos."

Desafio

Durante a entrevista, Bolsonaro chegou a retirar o "desafio" lançado aos governadores na quarta-feira, 5, quando disse que zeraria os impostos federais sobre os combustíveis, se os Estados fizessem o mesmo com o ICMS. Mas, minutos depois, o relançou.

"Não desafiei governadores ontem como foi publicado pela imprensa", disse Bolsonaro inicialmente. 

Segundo ele, o "desafio" só foi lançado porque ele acreditou na pergunta de jornalistas sobre o fato de governadores terem cobrado o governo federal pela redução de impostos. Em seguida, diante da informação de que um grupo de 23 governadores assinou uma carta com a demanda, ele afirmou que o desafio estava mantido.

"Vocês (imprensa) falaram que os governadores queriam que eu baixasse os impostos federais, acreditando na informação de vocês eu falei que 'topo baixar os impostos federais se os governadores baixarem o ICMS'", disse. "Se eles falaram que queriam baixar impostos federais então pode ser desafio, pode ser." 

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro reconheceu que os governadores devem dificultar a tramitação de projeto para mudar as regras do ICMS, mas que está disposto a enviá-lo ao Congresso mesmo assim. Ele afirmou que a proposta está pronta com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e que ainda mantém reuniões com o setor para ajustes. 

Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores na frente do Palácio da Alvorada. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil 3/2/2020

"Eu falei para ele (Bento) que sabemos que vai ter uma pressão enorme dos governadores e que os parlamentares os ouvem. Se o projeto vai para frente ou não, eu faço o que posso. Não posso viver só de vitórias e achar que o que estou fazendo está certo. Vai ter pressão lá no Parlamento. E o Parlamento existe para dizer sim ou não", disse Bolsonaro nesta quinta-feira, 6, ao deixar o Palácio da Alvorada.

Ele voltou a defender a alteração da cobrança do ICMS que incide sobre a gasolina e o diesel. E citou que nesta quinta houve nova redução do preço do combustível na refinaria, mas que não acredita que terá impacto para os consumidores na bomba.

"Gasolina baixou na refinaria hoje e quanto acham que vai baixar na bomba? Zero. Estou fazendo papel de otário aqui", reclamou. "Não pode diminuir mais (o preço na refinaria), porque não chega para o consumidor. E se não chega estamos dando varada na água", reforçou. Em outro momento, ele afirmou que não interfere diretamente na Petrobrás.

O presidente afirmou que os parlamentares não devem se preocupar apenas com o desgaste juntos aos governadores e seus respectivos Estados, pois "é momento de todo mundo buscar solução". "O que eu quero não é diminuir o valor do ICMS, é que incida no preço da refinaria", disse.

"Eu sei que os Estados estão em seríssima dificuldade, agora mais dificuldade que a do Estado é do o povo, que não aguenta mais pagar R$ 5,50 o litro da gasolina e o caminhoneiro pagar R$ 4,00 o litro do óleo diesel."

Ele também reclamou do valor do preço do botijão de gás e disse que é preciso acabar com o monopólio do setor. Segundo Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem sido cobrado após fazer promessa sobre o tema.

"É igual a história do gás, o gás ali também se for ver a composição do que... o valor do bujão de gás vai para cada consumidor é um absurdo", disse. "Adianta a gente explorar (gás natural) se chega aqui e tem monopólio? Temos que acabar com esse monopólio, pô, pressão tem de qualquer maneira. Cada vez que eu peito um problema desse eu acho um montão de inimigos."

Desafio

Durante a entrevista, Bolsonaro chegou a retirar o "desafio" lançado aos governadores na quarta-feira, 5, quando disse que zeraria os impostos federais sobre os combustíveis, se os Estados fizessem o mesmo com o ICMS. Mas, minutos depois, o relançou.

"Não desafiei governadores ontem como foi publicado pela imprensa", disse Bolsonaro inicialmente. 

Segundo ele, o "desafio" só foi lançado porque ele acreditou na pergunta de jornalistas sobre o fato de governadores terem cobrado o governo federal pela redução de impostos. Em seguida, diante da informação de que um grupo de 23 governadores assinou uma carta com a demanda, ele afirmou que o desafio estava mantido.

"Vocês (imprensa) falaram que os governadores queriam que eu baixasse os impostos federais, acreditando na informação de vocês eu falei que 'topo baixar os impostos federais se os governadores baixarem o ICMS'", disse. "Se eles falaram que queriam baixar impostos federais então pode ser desafio, pode ser." 

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro reconheceu que os governadores devem dificultar a tramitação de projeto para mudar as regras do ICMS, mas que está disposto a enviá-lo ao Congresso mesmo assim. Ele afirmou que a proposta está pronta com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e que ainda mantém reuniões com o setor para ajustes. 

Jair Bolsonaro cumprimenta apoiadores na frente do Palácio da Alvorada. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil 3/2/2020

"Eu falei para ele (Bento) que sabemos que vai ter uma pressão enorme dos governadores e que os parlamentares os ouvem. Se o projeto vai para frente ou não, eu faço o que posso. Não posso viver só de vitórias e achar que o que estou fazendo está certo. Vai ter pressão lá no Parlamento. E o Parlamento existe para dizer sim ou não", disse Bolsonaro nesta quinta-feira, 6, ao deixar o Palácio da Alvorada.

Ele voltou a defender a alteração da cobrança do ICMS que incide sobre a gasolina e o diesel. E citou que nesta quinta houve nova redução do preço do combustível na refinaria, mas que não acredita que terá impacto para os consumidores na bomba.

"Gasolina baixou na refinaria hoje e quanto acham que vai baixar na bomba? Zero. Estou fazendo papel de otário aqui", reclamou. "Não pode diminuir mais (o preço na refinaria), porque não chega para o consumidor. E se não chega estamos dando varada na água", reforçou. Em outro momento, ele afirmou que não interfere diretamente na Petrobrás.

O presidente afirmou que os parlamentares não devem se preocupar apenas com o desgaste juntos aos governadores e seus respectivos Estados, pois "é momento de todo mundo buscar solução". "O que eu quero não é diminuir o valor do ICMS, é que incida no preço da refinaria", disse.

"Eu sei que os Estados estão em seríssima dificuldade, agora mais dificuldade que a do Estado é do o povo, que não aguenta mais pagar R$ 5,50 o litro da gasolina e o caminhoneiro pagar R$ 4,00 o litro do óleo diesel."

Ele também reclamou do valor do preço do botijão de gás e disse que é preciso acabar com o monopólio do setor. Segundo Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem sido cobrado após fazer promessa sobre o tema.

"É igual a história do gás, o gás ali também se for ver a composição do que... o valor do bujão de gás vai para cada consumidor é um absurdo", disse. "Adianta a gente explorar (gás natural) se chega aqui e tem monopólio? Temos que acabar com esse monopólio, pô, pressão tem de qualquer maneira. Cada vez que eu peito um problema desse eu acho um montão de inimigos."

Desafio

Durante a entrevista, Bolsonaro chegou a retirar o "desafio" lançado aos governadores na quarta-feira, 5, quando disse que zeraria os impostos federais sobre os combustíveis, se os Estados fizessem o mesmo com o ICMS. Mas, minutos depois, o relançou.

"Não desafiei governadores ontem como foi publicado pela imprensa", disse Bolsonaro inicialmente. 

Segundo ele, o "desafio" só foi lançado porque ele acreditou na pergunta de jornalistas sobre o fato de governadores terem cobrado o governo federal pela redução de impostos. Em seguida, diante da informação de que um grupo de 23 governadores assinou uma carta com a demanda, ele afirmou que o desafio estava mantido.

"Vocês (imprensa) falaram que os governadores queriam que eu baixasse os impostos federais, acreditando na informação de vocês eu falei que 'topo baixar os impostos federais se os governadores baixarem o ICMS'", disse. "Se eles falaram que queriam baixar impostos federais então pode ser desafio, pode ser." 

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