Metalúrgicos da Volvo entram em greve em Curitiba


Paralisação é deflagrada após a montadora anunciar que vai desativar a produção de caminhões no turno da tarde do complexo industrial em Curitiba, no Paraná

Por Igor Gadelha

Atualizado às 18h52

Os cerca de mil metalúrgicos do segundo turno do complexo industrial da Volvo em Curitiba (PR) entraram em greve nesta sexta-feira, por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, a adesão foi "automática", pois os "trabalhadores nem apareceram na fábrica à tarde". Eles se juntam aos 1,5 mil funcionários do turno da manhã, que já haviam parado, após assembleia.

A paralisação foi deflagrada um dia após a montadora anunciar que vai encerrar o segundo turno da produção de caminhões a partir de segunda-feira, 11. A medida, segundo a empresa, deve resultar num excedente de 600 trabalhadores na unidade. Segundo o sindicato, a empresa divulgou na tarde de quinta-feira comunicado interno "ameaçando" iniciar as demissões de trabalhadores na segunda-feira.

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Com o anúncio, os trabalhadores da manhã se reuniram em assembleia, aprovaram a greve e voltaram para casa. Durante a tarde, funcionários do segundo turno fizeram outra assembleia e também decidiram cruzar os braços. Na segunda-feira, estão previstas novas assembleias.

No Complexo Industrial em Curitiba, a Volvo possui cinco fábricas, onde produz caminhões, ônibus, motores, cabines de caminhões e caixas de câmbio Foto: Reprodução

Os trabalhadores exigem que a empresa "cumpra o compromisso" que teria assumido esta semana com o Ministério Público, de construir junto com o sindicato alternativas para preservar os empregos. Na última proposta apresentada, a empresa propôs manter, até dezembro deste ano, os 600 empregos que se tornaram excedentes, mas com redução em 50% da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), para R$ 15 mil, e reajuste salarial apenas pela inflação, sem ganho real.

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O sindicato alega que a maioria dos trabalhadores rejeitou a proposta. "Estamos abertos a negociação, (...) porém, a empresa tenta, de forma oportunista, atrelar a preservação de emprego a flexibilização de direitos e salários. O que não aceitamos. Garantir emprego com flexibilização é mesmo coisa que obrigar o trabalhador a comprar seu emprego, o que é inaceitável", diz o presidente do sindicato, Sérgio Butka, em nota. A entidade defende que a empresa busque "outras saídas", como um Plano de Demissão Voluntária (PDV).

Paralisação foi deflagrada um dia após a Volvo anunciar que vai encerrar o segundo turno da produção de caminhões a partir de segunda-feira, 11

Votação. Em nota, a Volvo acusou o sindicato de nunca ter colocado a proposta em votação. "A empresa espera que o sindicato dos metalúrgicos apresente a proposta aos funcionários. A entidade conduziu assembleia hoje pela manhã e não colocou a proposta em votação", diz. A montadora ressaltou que mantém o que foi proposto, e que as medidas são uma maneira para evitar demissões na fábrica, em decorrência da acentuada queda nas vendas e da baixa atividade econômica.

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No Complexo Industrial em Curitiba, a Volvo possui cinco fábricas, onde produz caminhões, ônibus, motores, cabines de caminhões e caixas de câmbio. Segundo a empresa, a fábrica possui cerca de 4,2 mil funcionários. Desse total, aproximadamente 1,5 mil metalúrgicos foram afastados, por bancos de horas, de 24 de abril a 5 de maio, para adequar produção à baixa demanda do mercado.

Atualizado às 18h52

Os cerca de mil metalúrgicos do segundo turno do complexo industrial da Volvo em Curitiba (PR) entraram em greve nesta sexta-feira, por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, a adesão foi "automática", pois os "trabalhadores nem apareceram na fábrica à tarde". Eles se juntam aos 1,5 mil funcionários do turno da manhã, que já haviam parado, após assembleia.

A paralisação foi deflagrada um dia após a montadora anunciar que vai encerrar o segundo turno da produção de caminhões a partir de segunda-feira, 11. A medida, segundo a empresa, deve resultar num excedente de 600 trabalhadores na unidade. Segundo o sindicato, a empresa divulgou na tarde de quinta-feira comunicado interno "ameaçando" iniciar as demissões de trabalhadores na segunda-feira.

Com o anúncio, os trabalhadores da manhã se reuniram em assembleia, aprovaram a greve e voltaram para casa. Durante a tarde, funcionários do segundo turno fizeram outra assembleia e também decidiram cruzar os braços. Na segunda-feira, estão previstas novas assembleias.

No Complexo Industrial em Curitiba, a Volvo possui cinco fábricas, onde produz caminhões, ônibus, motores, cabines de caminhões e caixas de câmbio Foto: Reprodução

Os trabalhadores exigem que a empresa "cumpra o compromisso" que teria assumido esta semana com o Ministério Público, de construir junto com o sindicato alternativas para preservar os empregos. Na última proposta apresentada, a empresa propôs manter, até dezembro deste ano, os 600 empregos que se tornaram excedentes, mas com redução em 50% da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), para R$ 15 mil, e reajuste salarial apenas pela inflação, sem ganho real.

O sindicato alega que a maioria dos trabalhadores rejeitou a proposta. "Estamos abertos a negociação, (...) porém, a empresa tenta, de forma oportunista, atrelar a preservação de emprego a flexibilização de direitos e salários. O que não aceitamos. Garantir emprego com flexibilização é mesmo coisa que obrigar o trabalhador a comprar seu emprego, o que é inaceitável", diz o presidente do sindicato, Sérgio Butka, em nota. A entidade defende que a empresa busque "outras saídas", como um Plano de Demissão Voluntária (PDV).

Paralisação foi deflagrada um dia após a Volvo anunciar que vai encerrar o segundo turno da produção de caminhões a partir de segunda-feira, 11

Votação. Em nota, a Volvo acusou o sindicato de nunca ter colocado a proposta em votação. "A empresa espera que o sindicato dos metalúrgicos apresente a proposta aos funcionários. A entidade conduziu assembleia hoje pela manhã e não colocou a proposta em votação", diz. A montadora ressaltou que mantém o que foi proposto, e que as medidas são uma maneira para evitar demissões na fábrica, em decorrência da acentuada queda nas vendas e da baixa atividade econômica.

No Complexo Industrial em Curitiba, a Volvo possui cinco fábricas, onde produz caminhões, ônibus, motores, cabines de caminhões e caixas de câmbio. Segundo a empresa, a fábrica possui cerca de 4,2 mil funcionários. Desse total, aproximadamente 1,5 mil metalúrgicos foram afastados, por bancos de horas, de 24 de abril a 5 de maio, para adequar produção à baixa demanda do mercado.

Atualizado às 18h52

Os cerca de mil metalúrgicos do segundo turno do complexo industrial da Volvo em Curitiba (PR) entraram em greve nesta sexta-feira, por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, a adesão foi "automática", pois os "trabalhadores nem apareceram na fábrica à tarde". Eles se juntam aos 1,5 mil funcionários do turno da manhã, que já haviam parado, após assembleia.

A paralisação foi deflagrada um dia após a montadora anunciar que vai encerrar o segundo turno da produção de caminhões a partir de segunda-feira, 11. A medida, segundo a empresa, deve resultar num excedente de 600 trabalhadores na unidade. Segundo o sindicato, a empresa divulgou na tarde de quinta-feira comunicado interno "ameaçando" iniciar as demissões de trabalhadores na segunda-feira.

Com o anúncio, os trabalhadores da manhã se reuniram em assembleia, aprovaram a greve e voltaram para casa. Durante a tarde, funcionários do segundo turno fizeram outra assembleia e também decidiram cruzar os braços. Na segunda-feira, estão previstas novas assembleias.

No Complexo Industrial em Curitiba, a Volvo possui cinco fábricas, onde produz caminhões, ônibus, motores, cabines de caminhões e caixas de câmbio Foto: Reprodução

Os trabalhadores exigem que a empresa "cumpra o compromisso" que teria assumido esta semana com o Ministério Público, de construir junto com o sindicato alternativas para preservar os empregos. Na última proposta apresentada, a empresa propôs manter, até dezembro deste ano, os 600 empregos que se tornaram excedentes, mas com redução em 50% da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), para R$ 15 mil, e reajuste salarial apenas pela inflação, sem ganho real.

O sindicato alega que a maioria dos trabalhadores rejeitou a proposta. "Estamos abertos a negociação, (...) porém, a empresa tenta, de forma oportunista, atrelar a preservação de emprego a flexibilização de direitos e salários. O que não aceitamos. Garantir emprego com flexibilização é mesmo coisa que obrigar o trabalhador a comprar seu emprego, o que é inaceitável", diz o presidente do sindicato, Sérgio Butka, em nota. A entidade defende que a empresa busque "outras saídas", como um Plano de Demissão Voluntária (PDV).

Paralisação foi deflagrada um dia após a Volvo anunciar que vai encerrar o segundo turno da produção de caminhões a partir de segunda-feira, 11

Votação. Em nota, a Volvo acusou o sindicato de nunca ter colocado a proposta em votação. "A empresa espera que o sindicato dos metalúrgicos apresente a proposta aos funcionários. A entidade conduziu assembleia hoje pela manhã e não colocou a proposta em votação", diz. A montadora ressaltou que mantém o que foi proposto, e que as medidas são uma maneira para evitar demissões na fábrica, em decorrência da acentuada queda nas vendas e da baixa atividade econômica.

No Complexo Industrial em Curitiba, a Volvo possui cinco fábricas, onde produz caminhões, ônibus, motores, cabines de caminhões e caixas de câmbio. Segundo a empresa, a fábrica possui cerca de 4,2 mil funcionários. Desse total, aproximadamente 1,5 mil metalúrgicos foram afastados, por bancos de horas, de 24 de abril a 5 de maio, para adequar produção à baixa demanda do mercado.

Atualizado às 18h52

Os cerca de mil metalúrgicos do segundo turno do complexo industrial da Volvo em Curitiba (PR) entraram em greve nesta sexta-feira, por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, a adesão foi "automática", pois os "trabalhadores nem apareceram na fábrica à tarde". Eles se juntam aos 1,5 mil funcionários do turno da manhã, que já haviam parado, após assembleia.

A paralisação foi deflagrada um dia após a montadora anunciar que vai encerrar o segundo turno da produção de caminhões a partir de segunda-feira, 11. A medida, segundo a empresa, deve resultar num excedente de 600 trabalhadores na unidade. Segundo o sindicato, a empresa divulgou na tarde de quinta-feira comunicado interno "ameaçando" iniciar as demissões de trabalhadores na segunda-feira.

Com o anúncio, os trabalhadores da manhã se reuniram em assembleia, aprovaram a greve e voltaram para casa. Durante a tarde, funcionários do segundo turno fizeram outra assembleia e também decidiram cruzar os braços. Na segunda-feira, estão previstas novas assembleias.

No Complexo Industrial em Curitiba, a Volvo possui cinco fábricas, onde produz caminhões, ônibus, motores, cabines de caminhões e caixas de câmbio Foto: Reprodução

Os trabalhadores exigem que a empresa "cumpra o compromisso" que teria assumido esta semana com o Ministério Público, de construir junto com o sindicato alternativas para preservar os empregos. Na última proposta apresentada, a empresa propôs manter, até dezembro deste ano, os 600 empregos que se tornaram excedentes, mas com redução em 50% da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), para R$ 15 mil, e reajuste salarial apenas pela inflação, sem ganho real.

O sindicato alega que a maioria dos trabalhadores rejeitou a proposta. "Estamos abertos a negociação, (...) porém, a empresa tenta, de forma oportunista, atrelar a preservação de emprego a flexibilização de direitos e salários. O que não aceitamos. Garantir emprego com flexibilização é mesmo coisa que obrigar o trabalhador a comprar seu emprego, o que é inaceitável", diz o presidente do sindicato, Sérgio Butka, em nota. A entidade defende que a empresa busque "outras saídas", como um Plano de Demissão Voluntária (PDV).

Paralisação foi deflagrada um dia após a Volvo anunciar que vai encerrar o segundo turno da produção de caminhões a partir de segunda-feira, 11

Votação. Em nota, a Volvo acusou o sindicato de nunca ter colocado a proposta em votação. "A empresa espera que o sindicato dos metalúrgicos apresente a proposta aos funcionários. A entidade conduziu assembleia hoje pela manhã e não colocou a proposta em votação", diz. A montadora ressaltou que mantém o que foi proposto, e que as medidas são uma maneira para evitar demissões na fábrica, em decorrência da acentuada queda nas vendas e da baixa atividade econômica.

No Complexo Industrial em Curitiba, a Volvo possui cinco fábricas, onde produz caminhões, ônibus, motores, cabines de caminhões e caixas de câmbio. Segundo a empresa, a fábrica possui cerca de 4,2 mil funcionários. Desse total, aproximadamente 1,5 mil metalúrgicos foram afastados, por bancos de horas, de 24 de abril a 5 de maio, para adequar produção à baixa demanda do mercado.

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