Brasil tinha 266 mil milionários em 2021 e deve chegar a 572 mil em 2026, diz relatório


Desigualdade de riqueza é alta em toda a América Latina, mas o Brasil destoa com índices ainda maiores, aponta estudo do Credit Suisse

Por Aramis Merki II

O Brasil tinha 266 mil milionários em dólar no ano passado, de acordo com o Global Wealth Report 2022, relatório do Credit Suisse sobre a riqueza global. A projeção do estudo é que em 2026, o País tenha 572 mil indivíduos com mais de US$ 1 milhão. A alta de mais de 100% também será vista na China, Índia e Hong Kong.

No mundo todo haverá mais de 87,5 milhões de pessoas milionárias em 2026, 40% a mais do que os 62,5 milhões registrados em 2021. “Países de renda média crescerão mais rápido que países desenvolvidos e vão diminuir a distância com o mundo desenvolvido”, aponta Anthony Shorrocks, economista e autor do relatório.

O estudo mostra que a riqueza global agregada totalizou US$ 463,6 trilhões em 2021, um aumento de 9,8% se corrigido pelo valor atual do dólar. Sem a correção pelo câmbio, o crescimento foi de 12,7%, a maior taxa anual já registrada.

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A América do Norte respondeu por pouco mais da metade do aumento global, enquanto a China somou cerca de um quarto. Já África, Europa, Índia e América Latina juntas representaram apenas 11,1% do crescimento da riqueza global. “Esse valor baixo reflete a desvalorização generalizada [das moedas locais] em relação ao dólar americano nessas regiões”, afirma o relatório do Credit.

De acordo com Nannette Hechler-Fayd’herbe, diretora global de economia e pesquisa do Credit Suisse, a reversão dos ganhos excepcionais de riqueza de 2021 é provável em 2022 e 2023, já que vários países enfrentam um crescimento mais lento ou mesmo uma recessão. Mas apesar dessa perspectiva de arrefecimento, as projeções são de crescimento da riqueza global nos próximos anos.

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A previsão é que a riqueza por adulto ultrapasse os US$ 100 mil em 2024. Em 2021, o número ficou em US$ 87,5 mil.

Relatório do Credit Suisse afirma que Brasil tinha 266 mil milionários em 2021 e projeta que número deve chegar a 572 mil em 2026 Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

Desigualdade

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A desigualdade de riqueza é alta em toda a América Latina, mas o Brasil destoa com índices ainda maiores, aponta o estudo. O Coeficiente de Gini do País foi de 89,2 em 2021, acima dos 84,5 em 2000 e um dos mais altos do mundo. O 1% mais rico entre os brasileiros possui 49,3% da riqueza total do País.

Em comparação com outros países da região, o Chile teve 79,4 pontos no Coeficiente de Gini em 2021 e o México, 80,4. Já a participação do 1% mais rico da população ficou em 30,2% em cada um desses dois países, em 2021.

O Brasil tinha 266 mil milionários em dólar no ano passado, de acordo com o Global Wealth Report 2022, relatório do Credit Suisse sobre a riqueza global. A projeção do estudo é que em 2026, o País tenha 572 mil indivíduos com mais de US$ 1 milhão. A alta de mais de 100% também será vista na China, Índia e Hong Kong.

No mundo todo haverá mais de 87,5 milhões de pessoas milionárias em 2026, 40% a mais do que os 62,5 milhões registrados em 2021. “Países de renda média crescerão mais rápido que países desenvolvidos e vão diminuir a distância com o mundo desenvolvido”, aponta Anthony Shorrocks, economista e autor do relatório.

O estudo mostra que a riqueza global agregada totalizou US$ 463,6 trilhões em 2021, um aumento de 9,8% se corrigido pelo valor atual do dólar. Sem a correção pelo câmbio, o crescimento foi de 12,7%, a maior taxa anual já registrada.

A América do Norte respondeu por pouco mais da metade do aumento global, enquanto a China somou cerca de um quarto. Já África, Europa, Índia e América Latina juntas representaram apenas 11,1% do crescimento da riqueza global. “Esse valor baixo reflete a desvalorização generalizada [das moedas locais] em relação ao dólar americano nessas regiões”, afirma o relatório do Credit.

De acordo com Nannette Hechler-Fayd’herbe, diretora global de economia e pesquisa do Credit Suisse, a reversão dos ganhos excepcionais de riqueza de 2021 é provável em 2022 e 2023, já que vários países enfrentam um crescimento mais lento ou mesmo uma recessão. Mas apesar dessa perspectiva de arrefecimento, as projeções são de crescimento da riqueza global nos próximos anos.

A previsão é que a riqueza por adulto ultrapasse os US$ 100 mil em 2024. Em 2021, o número ficou em US$ 87,5 mil.

Relatório do Credit Suisse afirma que Brasil tinha 266 mil milionários em 2021 e projeta que número deve chegar a 572 mil em 2026 Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

Desigualdade

A desigualdade de riqueza é alta em toda a América Latina, mas o Brasil destoa com índices ainda maiores, aponta o estudo. O Coeficiente de Gini do País foi de 89,2 em 2021, acima dos 84,5 em 2000 e um dos mais altos do mundo. O 1% mais rico entre os brasileiros possui 49,3% da riqueza total do País.

Em comparação com outros países da região, o Chile teve 79,4 pontos no Coeficiente de Gini em 2021 e o México, 80,4. Já a participação do 1% mais rico da população ficou em 30,2% em cada um desses dois países, em 2021.

O Brasil tinha 266 mil milionários em dólar no ano passado, de acordo com o Global Wealth Report 2022, relatório do Credit Suisse sobre a riqueza global. A projeção do estudo é que em 2026, o País tenha 572 mil indivíduos com mais de US$ 1 milhão. A alta de mais de 100% também será vista na China, Índia e Hong Kong.

No mundo todo haverá mais de 87,5 milhões de pessoas milionárias em 2026, 40% a mais do que os 62,5 milhões registrados em 2021. “Países de renda média crescerão mais rápido que países desenvolvidos e vão diminuir a distância com o mundo desenvolvido”, aponta Anthony Shorrocks, economista e autor do relatório.

O estudo mostra que a riqueza global agregada totalizou US$ 463,6 trilhões em 2021, um aumento de 9,8% se corrigido pelo valor atual do dólar. Sem a correção pelo câmbio, o crescimento foi de 12,7%, a maior taxa anual já registrada.

A América do Norte respondeu por pouco mais da metade do aumento global, enquanto a China somou cerca de um quarto. Já África, Europa, Índia e América Latina juntas representaram apenas 11,1% do crescimento da riqueza global. “Esse valor baixo reflete a desvalorização generalizada [das moedas locais] em relação ao dólar americano nessas regiões”, afirma o relatório do Credit.

De acordo com Nannette Hechler-Fayd’herbe, diretora global de economia e pesquisa do Credit Suisse, a reversão dos ganhos excepcionais de riqueza de 2021 é provável em 2022 e 2023, já que vários países enfrentam um crescimento mais lento ou mesmo uma recessão. Mas apesar dessa perspectiva de arrefecimento, as projeções são de crescimento da riqueza global nos próximos anos.

A previsão é que a riqueza por adulto ultrapasse os US$ 100 mil em 2024. Em 2021, o número ficou em US$ 87,5 mil.

Relatório do Credit Suisse afirma que Brasil tinha 266 mil milionários em 2021 e projeta que número deve chegar a 572 mil em 2026 Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

Desigualdade

A desigualdade de riqueza é alta em toda a América Latina, mas o Brasil destoa com índices ainda maiores, aponta o estudo. O Coeficiente de Gini do País foi de 89,2 em 2021, acima dos 84,5 em 2000 e um dos mais altos do mundo. O 1% mais rico entre os brasileiros possui 49,3% da riqueza total do País.

Em comparação com outros países da região, o Chile teve 79,4 pontos no Coeficiente de Gini em 2021 e o México, 80,4. Já a participação do 1% mais rico da população ficou em 30,2% em cada um desses dois países, em 2021.

O Brasil tinha 266 mil milionários em dólar no ano passado, de acordo com o Global Wealth Report 2022, relatório do Credit Suisse sobre a riqueza global. A projeção do estudo é que em 2026, o País tenha 572 mil indivíduos com mais de US$ 1 milhão. A alta de mais de 100% também será vista na China, Índia e Hong Kong.

No mundo todo haverá mais de 87,5 milhões de pessoas milionárias em 2026, 40% a mais do que os 62,5 milhões registrados em 2021. “Países de renda média crescerão mais rápido que países desenvolvidos e vão diminuir a distância com o mundo desenvolvido”, aponta Anthony Shorrocks, economista e autor do relatório.

O estudo mostra que a riqueza global agregada totalizou US$ 463,6 trilhões em 2021, um aumento de 9,8% se corrigido pelo valor atual do dólar. Sem a correção pelo câmbio, o crescimento foi de 12,7%, a maior taxa anual já registrada.

A América do Norte respondeu por pouco mais da metade do aumento global, enquanto a China somou cerca de um quarto. Já África, Europa, Índia e América Latina juntas representaram apenas 11,1% do crescimento da riqueza global. “Esse valor baixo reflete a desvalorização generalizada [das moedas locais] em relação ao dólar americano nessas regiões”, afirma o relatório do Credit.

De acordo com Nannette Hechler-Fayd’herbe, diretora global de economia e pesquisa do Credit Suisse, a reversão dos ganhos excepcionais de riqueza de 2021 é provável em 2022 e 2023, já que vários países enfrentam um crescimento mais lento ou mesmo uma recessão. Mas apesar dessa perspectiva de arrefecimento, as projeções são de crescimento da riqueza global nos próximos anos.

A previsão é que a riqueza por adulto ultrapasse os US$ 100 mil em 2024. Em 2021, o número ficou em US$ 87,5 mil.

Relatório do Credit Suisse afirma que Brasil tinha 266 mil milionários em 2021 e projeta que número deve chegar a 572 mil em 2026 Foto: Arnd Wiegmann/Reuters

Desigualdade

A desigualdade de riqueza é alta em toda a América Latina, mas o Brasil destoa com índices ainda maiores, aponta o estudo. O Coeficiente de Gini do País foi de 89,2 em 2021, acima dos 84,5 em 2000 e um dos mais altos do mundo. O 1% mais rico entre os brasileiros possui 49,3% da riqueza total do País.

Em comparação com outros países da região, o Chile teve 79,4 pontos no Coeficiente de Gini em 2021 e o México, 80,4. Já a participação do 1% mais rico da população ficou em 30,2% em cada um desses dois países, em 2021.

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